Exames


CA 125 II

Sinônimos:
CA-OV, neoplasias de ovário e endométrio

Método:
Eletroquimioluminescência (ECLIA)

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: monitoramento de câncer ginecológico; avaliação de processos metastáticos de origem desconhecida. O CA 125 é um antígeno oncofetal com alto PM, correspondendo a glicoproteínas produzidas pelas células epiteliais ovarianas. Cerca de 1% da população geral e 6% dos indivíduos com patologias benignas podem apresentar discretas elevações de CA 125. Por outro lado, cerca de 80% dos pacientes com carcinoma ovariano apresentam elevações nos níveis séricos de CA 125, que parecem correlacionar com a extensão do tumor e prognóstico da doença. Mais de 50% dos casos de carcinoma ovariano são de origem epitelial. Seus níveis também podem se encontrar elevados em neoplasias ginecológicas não-malignas, e metástases de mama, cólon, pâncreas e pulmão. Seu principal uso se associa ao monitoramento de resposta ao tratamento de carcinoma ovariano. Níveis que não normalizam são indicativos de focos residuais. Aumento de níveis após tratamento ou cirurgia quase sempre representam recidiva do tumor. Contudo, alguns casos de recidiva ou presença de massa residual não elevam os níveis de CA 125. Adicionalmente, níveis elevados de CA 125 em períodos pós-cirúrgicos podem ser associados a sinal de menor prognóstico. A concentração sérica do CA 125 é superior a 35 U/mL em aproximadamente 80% das mulheres com carcinoma do ovário, 26% das mulheres com tumores benignos de ovário e em 66% de pacientes em condições não-neoplásicas, inclusive o primeiro trimestre da gravidez, fase folicular do ciclo menstrual, endometrioses, miomas uterinos, salpingites agudas, tuberculose pélvico-peritoneal, cirrose hepática, pancreatites e inflamações do peritônio, do pericárdio e da pleura.

Referência:
Até 32,0 U/mL Obs:Ac murino CA 125 c/ especificidade p/ Ac M11. Consideração : Este resultado não deve ser interpretado isolada - mente.

CA 125 II - LIQUIDOS

Sinônimos:
CA-OV, neoplasias de ovário e endométrio

Método:
Eletroquimioluminescência (ECLIA)

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: monitoramento de câncer ginecológico; avaliação de processos metastáticos de origem desconhecida. O CA 125 é um antígeno oncofetal com alto PM, correspondendo a glicoproteínas produzidas pelas células epiteliais ovarianas. Cerca de 1% da população geral e 6% dos indivíduos com patologias benignas podem apresentar discretas elevações de CA 125. Por outro lado, cerca de 80% dos pacientes com carcinoma ovariano apresentam elevações nos níveis séricos de CA 125, que parecem correlacionar com a extensão do tumor e prognóstico da doença. Mais de 50% dos casos de carcinoma ovariano são de origem epitelial. Seus níveis também podem se encontrar elevados em neoplasias ginecológicas não-malignas, e metástases de mama, cólon, pâncreas e pulmão. Seu principal uso se associa ao monitoramento de resposta ao tratamento de carcinoma ovariano. Níveis que não normalizam são indicativos de focos residuais. Aumento de níveis após tratamento ou cirurgia quase sempre representam recidiva do tumor. Contudo, alguns casos de recidiva ou presença de massa residual não elevam os níveis de CA 125. Adicionalmente, níveis elevados de CA 125 em períodos pós-cirúrgicos podem ser associados a sinal de menor prognóstico. A concentração sérica do CA 125 é superior a 35 U/mL em aproximadamente 80% das mulheres com carcinoma do ovário, 26% das mulheres com tumores benignos de ovário e em 66% de pacientes em condições não-neoplásicas, inclusive o primeiro trimestre da gravidez, fase folicular do ciclo menstrual, endometrioses, miomas uterinos, salpingites agudas, tuberculose pélvico-peritoneal, cirrose hepática, pancreatites e inflamações do peritônio, do pericárdio e da pleura.

Referência:
Esta dosagem não é citada para o referido material de acordo com recomendações do fabricante. Valores de referência não são fornecidos ficando a avaliação do resultado a critério médico.

CA 15-3

Sinônimos:
Br 15-3, cancêr de Mama

Método:
Eletroquimioluminescência (ECLIA)

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: monitoramento de recidiva sistêmica de carcinoma de mama após diagnóstico e terapia inicial. O CA 15-3 é uma glicoproteína de alto peso molecular, presente no epitélio mamário, conhecida como episialina. Sua determinação apresenta resultados elevados em pacientes com câncer metastático em mama, pâncreas, pulmão, colo-retal e fígado. Cerca de 20-35% dos pacientes com carcinoma de mama estágios I e II apresentam CA 15-3 elevado, tornando-o a determinação mais útil em pacientes com a doença em estados mais avançados. Seu uso apresenta limitações como teste de triagem para câncer de mama, devido à baixa sensibilidade. Sua capacidade de monitoramento terapêutico é também reduzida, porque níveis em declínio nem sempre são associados à melhora clínica ou histopatológica. Contudo, apresenta maior sensibilidade para a detecção de recidivas do que qualquer outro marcador.

Referência:
0,0 a 30,0 U/mL Consideração : Este resultado não deve ser interpretado isolada - mente.

CA 19-9

Sinônimos:
CA GI, cancêr de colo-retal e neoplasias pancreas

Método:
Eletroquimioluminescência (ECLIA)

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: monitoramento de neoplasias de pâncreas e câncer colo-retal. Valores aumentados: carcinoma pancreático (72 a 100%), carcinoma hepatocelular (67%), carcinoma gástrico (62%), carcinoma coloretal (19%) e patologias não neoplásicas (pancreatite - 96%).

Referência:
0,0 a 33,0 U/mL Consideração : Este resultado não deve ser interpretado isolada - mente. Limite de detecção: 0,6 U/mL

CA 19-9 - LIQUIDOS

Sinônimos:
CA GI, cancêr de colo-retal e neoplasias pancreas

Método:
Eletroquimioluminescência (ECLIA)

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: monitoramento de neoplasias de pâncreas e câncer colo-retal. Valores aumentados: carcinoma pancreático (72 a 100%), carcinoma hepatocelular (67%), carcinoma gástrico (62%), carcinoma coloretal (19%) e patologias não neoplásicas (pancreatite - 96%).

Referência:
Esta dosagem não é citada para o referido material de acordo com recomendações do fabricante. Valores de referência não são fornecidos ficando a avaliação do resultado a critério médico.

CA 72-4

Sinônimos:
câncer gástrico, mama, pulmões e ovários

Método:
Eletroquimioluminescência (ECLIA)

Prazo:
24 h

Interpretação:
Uso: marcador sérico para câncer gástrico, mama, pulmões e ovários. CA 72-4 ou TAG72 é encontrado em concentrações elevadas nos pacientes com carcinoma gástrico ou câncer de ovário tipo mucinoso. Principal uso ; monitorar o tratamento e predizer o retorno de malignidade gastrointestinal.Para o câncer gástrico, este marcador é mais sensível que o CEA ou CA 19-9 e tem uma especificidade maior para diferenciar circunstancias malignas de benignas. Usado conjuntamente com CA 125 no carcinoma ovariano mucinoso.Níveis elevados podem ser encontrados nos pacientes com carcinoma colo retal e do pâncreas , mama e pulmão. Níveis elevados são raramente econtrados em processos benignos e inflamatórios. Combinado com o CA 19-9 e ou CA 125 , aumenta muito a sensibilidade do teste .

Referência:
0,0 a 6,0 U/mL Consideração : Este resultado não dever ser interpretado isolada- mente.

CA50

Sinônimos:

Método:
ELISA

Prazo:
48 h

Interpretação:
Uso: monitoramento de neoplasias de pâncreas e intestino grosso.

Referência:
0,0 a 24,0 U/mL Consideração : Este resultado não deve ser interpretado isolada - mente.

CALCITONINA

Sinônimos:
CT, Tirocalcitonina

Método:
Quimioluminescência

Prazo:
24 horas

Interpretação:
Uso: diagnóstico e monitoramento de carcinoma medular de tireóide A calcitonina é um polipeptídio de 32 aminoácidos produzido pelas células C ou parafoliculares da tireóide. A secreção de calcitonina é estimulada fisiologicamente pelo cálcio. Seus efeitos são a redução da reabsorção óssea osteoclástica. Sua determinação é indicada para o diagnóstico e acompanhamento de pacientes com carcinoma medular da tireóide, patologia cuja maioria dos casos produz níveis muito elevados de calcitonina. Assim, pacientes com nódulo em tireóide e com antecedentes familiares são indicados para dosagens de calcitonina, de modo a instituir tratamento precoce. Testes basais normais com forte suspeita clínica ou de pacientes com familiares afetados pela doença devem ser testados com estímulo de cálcio e/ou pentagastrina.

Referência:
Homem : Até 18,2 pg/mL Mulher : Até 11,5 pg/mL Limite Mínimo de Detecção do método: 2,0 pg/mL

CALPROTECTINA

Sinônimos:

Método:
ELISA

Prazo:
48h

Interpretação:
Calprotectina (CP) é uma proteína anti-microbiana liberada pelos neutrófilos polimorfonucleares no intestino frente a uma exposição da muscosa à uma inflamação. Quando ligada ao cálcio, pode resistir à degradação por enzimas leucocitárias e bacterianas. Está presente nas fezes em concentração mais alta comparada aos seus níveis de plasma (aproximadamente cerca de 6 vezes). Os valores da calprotectina fecal têm correlação proporcional ao grau de inflamação da mucosa intestinal, sendo este portanto, um marcador sensível e específico para detectar inflamação intestinal. A associação dos dois marcadores fecais não aumenta a possibilidade de detecção da atividade inflamatória; portanto podem ser usados isoladamente. Valores aumentados: diversos processos inflamatórios intestinais localizados tanto no intestino delgado quanto no cólon (infecções gastro-intestinais, cancêr de colo-retal); pacientes tratados recentemente com anti-inflamatórios não-esteróides embora apresentem uma colonoscopia normal; cirrose hepática. Crianças saudáveis em seu primeiro ano de vida podem apresentar valores elevados, sem uma explicação clara sobre o assunto.

Referência:
Negativo: < 50,0 ug/g Indeterminado: 50,1 - 150,0 ug/g * Positivo: > 150,1 ug/g * Sugere-se repetição após 3 meses.

CAMPYLOBACTER - Pesquisa

Sinônimos:
Pesquisa de Campilobacter jejuni

Método:
Microscopia

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: diagnóstico de enterocolite aguda Ocorre em qualquer faixa etária, principalmente no verão.

Referência:
Negativa

CANDIDA - Anticorpos IgG

Sinônimos:
Anticorpos anti-candida albicans

Método:
Imunosensaio enzimatico

Prazo:
48h

Interpretação:
USO : No diagnóstico da candidíase sistêmica ou visceral.

Referência:
Não Reagente : < 5 U/mL Inconclusivo: 5 a 7 U/mL Reagente : > 7 U/mL

CANDIDA - Anticorpos IgM

Sinônimos:
Anticorpos anti-candida albicans

Método:
Imunosensaio enzimatico

Prazo:
48h

Interpretação:

Referência:
Não Reagente : < 20 U/mL Inconclusivo : 20 a 25 U/mL Reagente : > 25 U/mL

Capacidade de Ligaçao do Ferro

Sinônimos:
CTLF

Método:
Colorimétrico

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: avaliação e diagnóstico de anemias crônicas por deficiência de ferro.

Referência:
228,0 a 428,0 ug/dL

CAPACIDADE LATENTE DE LIGAÇÃO DO FERRO

Sinônimos:
CLLF

Método:
Goodwin modificado

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: avaliação e diagnóstico de anemias crônicas por deficiência de ferro.

Referência:
110,0 a 370,0 ug/dL

CAPTURA HÍBRIDA PARA HPV ALTO E BAIXO RISCO

Sinônimos:
Sondas baixo e alto risco, papilomavirus

Método:
Captura Híbrida - (HC2 HPV DNA) - Digene

Prazo:
5 dias

Interpretação:
O Papiloma vírus Humano (HPV), comumente transmitido por via sexual, é responsável pelo surgimento de diversas doenças, como verrugas genitais, neoplasias cervical, vulvar, anal e de orofaringe. Estima-se que todo câncer cervical é derivado de uma infecção persistente do HPV. Com as técnicas moleculares, é possível monitorar o paciente de acordo com o risco oncogênico da infecção. Dentre as técnicas de hibridização molecular, a Captura Híbrida permite classificar os tipos de HPV em grupos de risco para o desenvolvimento de câncer cervical. O grupo A possui sondas para os tipos de HPV de baixo risco 6, 11, 42, 43 e 44 e o grupo B possui sondas para os de alto risco 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59 e 68. A associação dos tipos 16, 18, 31, 33 e 35 tem sido detectada em aproximadamente 70% dos casos de câncer do colo e, em 5% dos casos, nenhuma seqüência genômica de HPV é identificada.

Referência:
Detectado : > 3,0 RLU/CO Inconclusivo : Entre 1,0 e 3,0 RLU/CO Não Detectado : < 1,0 RLU/CO

CARBAMAZEPINA

Sinônimos:
Tegretol

Método:
Imunoenzimático Colorimétrico

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: monitoramento de adequação terapêutica, eficácia, possível toxicidade e acerto de dose para uso de carbamazepina. A carbamazepina é um dos mais populares agentes antiepiléticos em uso na atualidade, sendo utilizada em epilepsia, controle de dor neurogênica, neuralgia trigeminal e neuropatia diabética, além de uso documentado em distúrbio bipolar e outras doenças psiquiátricas e neurológicas. Em relação à toxicidade, existem sintomas associados à sua concentração (distúrbios de visão, ataxia, cefaléia, sonolência, zumbido, etc.). As concentrações plasmáticas atingem pico 6 horas após a ingestão. A droga induz as enzimas que a metabolizam (auto-indução). Seu metabolismo é hepático, e seu clearence aumenta com o tempo (de 25-40 horas no início para 15-25 horas em torno de 4 semanas). Sua ingestão pode causar leucopenia e discrasias medulares, além de hipersensibilidade, hiponatremia, osteomalacia e efeitos cardíacos. O efeito indutivo da droga interfere com a maioria das drogas de metabolismo hepático, fazendo com que deva haver adequação de dose de outros medicamentos quando em uso de carbamazepina. Valores aumentados: uso concomitante de drogas que inibam o sistema citocromo p450, como izoniazida, fluoxetina, propoxifeno, verapamil, danazol, cimetidina, eritromicina, lítio e ácido valpróico, entre outras. Valores diminuídos: uso concomitante de outros medicamentos que induzam o sistema citocromo p450, além da falta de cooperação do paciente em tomar, devido aos efeitos colaterais. Normalmente não há carbamazepina detectável no soro de pessoas que não fazem uso da droga.

Referência:
Concentração terapeutica eficaz : 4,0 a 10,0 ug/mL Concentração potencialmente tox.: > 15,0 ug/mL Metodologia antiga: Turbidimetria ATENÇÃO: Nova metodologia a partir de 22/02/2012.

CARBOXIHEMOGLOBINA

Sinônimos:
CARBOXI

Método:
Espectrofotométrico (Co-oxímetro)

Prazo:
48 horas

Interpretação:
-Uso: avaliação da possível exposição e/ou envenenamento pelo monóxido de carbono; diagnóstico diferencial de cefaléia, náusea, vômito, vertigem, coma, etc; avaliação da exposição ocupacional; avaliação da exposição ao monóxido de carbono em acidentes (incêndios, por exemplo). O monóxido de carbono é uma substância tóxica derivada da combustão de materiais orgânicos, entre outros. A exposição a este gás pode ocorrer de várias formas, como em ambientes fechados com tabagistas, motores, trânsito, incêndios, etc. A intoxicação por monóxido de carbono pode ser uma ameaça imediata à vida, e algumas vezes é necessário excluir a aspiração de fumaça na marcha de atendimento clínico a um doente grave. Em uma situação de envenenamento por monóxido de carbono, os níveis de carboxihemoglobina permitem o estabelecimento de prognóstico clínico: entre 10-20%, cefaléia e dispnéia; acima de 20%: confusão e irritabilidade; acima de 50%:inconsciência; acima de 70%: risco imediato de morte. Sua toxicidade se relaciona mais à inibição da respiração mitocondrial do que à interferência com o transporte de oxigênio sanguíneo.

Referência:
VR*: até 1,0 % para não fumantes. até 10% para fumantes IBMP**: até 3,5 % para não fumantes. *Valor de Referência para pacientes não expostos. **Índice Biológico Máximo Permitido (NR-7). Metodologia antiga: Espectrofotometria

CARDIOLIPINA - Anticorpos IgA

Sinônimos:
Antifosfolipideos

Método:
ELISA

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso: investigação de pacientes com achados clínicos de síndrome de anticorpo fosfolípide (tromboses recorrentes, perda fetal, trombocitopenia) primária ou secundária a lupus eritematoso sistêmico; diagnóstico diferencial de tromboses recorrentes; síndromes semelhantes a lupus; VDRL ou RPR falso-positivos; hemorragias. A presença de anticorpos anticardiolipina IgG ou IgM em títulos elevados (>100 gpL ou mpL para IgG ou IgM respectivamente) está fortemente associada a quadros de síndrome de anticorpo fosfolípide. Os anticorpos podem ser encontrados em títulos mais baixos (30-100 gpL ou mpL) em quadros pós-infecciosos virais ou mesmo bacterianos, após imunizações ou uso de medicamentos (nestes casos é mais freqüente o achado de IgM). Na maior parte dos casos, os títulos anti-cardiolipina correlacionam-se com positividade para anticoagulante lúpicos (um teste funcional), embora isto não seja de observação obrigatória. A positividade é relatada em até 60% dos casos de lupus eritematoso sistêmico, e em menor quantidade em outras entidades patológicas autoimunes. A positividade é também relatada em casos de abortos de repetição. Os títulos podem estar sujeitos a significativas flutuações com o tempo. Interferentes: medicamentos (cloropromazina, fenitoína, fansidar, quinidina, quinino, hidralazina, procainamida, fenotiazinas, interferon, cocaína); sífilis, infecções agudas, neoplasmas, SIDA, baixos títulos presentes em idosos a despeito de processos patológicos. Os anticorpos anticardiolipina estão presentes em até 5% de pessoas normais.

Referência:
Negativo : < 11,0 U/mL Inconclusivo : 11,1 a 12,9 U/mL Positivo : > 13,0 U/mL Anticorpos anti-cardiolipina IgA são ocasionalmen te detectados em SLE e em Pacientes SLE-LIKE. Estudos recentes indicam que valores altos de IgA são encontrados em Pacientes com complicações vas culares e trombocitopenia.

CARDIOLIPINA - Anticorpos IgG

Sinônimos:
Antifosfolipideos

Método:
FEIA - (Fluorometric Enzyme Immunoassay)

Prazo:
Após 24h

Interpretação:
Uso: investigação de pacientes com achados clínicos de síndrome de anticorpo fosfolípide (tromboses recorrentes, perda fetal, trombocitopenia) primária ou secundária a lupus eritematoso sistêmico; diagnóstico diferencial de tromboses recorrentes; síndromes semelhantes a lupus; VDRL ou RPR falso-positivos; hemorragias. A presença de anticorpos anticardiolipina IgG ou IgM em títulos elevados (>100 gpL ou mpL para IgG ou IgM respectivamente) está fortemente associada a quadros de síndrome de anticorpo fosfolípide. Os anticorpos podem ser encontrados em títulos mais baixos (30-100 gpL ou mpL) em quadros pós-infecciosos virais ou mesmo bacterianos, após imunizações ou uso de medicamentos (nestes casos é mais freqüente o achado de IgM). Na maior parte dos casos, os títulos anti-cardiolipina correlacionam-se com positividade para anticoagulante lúpicos (um teste funcional), embora isto não seja de observação obrigatória. A positividade é relatada em até 60% dos casos de lupus eritematoso sistêmico, e em menor quantidade em outras entidades patológicas autoimunes. A positividade é também relatada em casos de abortos de repetição. Os títulos podem estar sujeitos a significativas flutuações com o tempo. Interferentes: medicamentos (cloropromazina, fenitoína, fansidar, quinidina, quinino, hidralazina, procainamida, fenotiazinas, interferon, cocaína); sífilis, infecções agudas, neoplasmas, SIDA, baixos títulos presentes em idosos a despeito de processos patológicos. Os anticorpos anticardiolipina estão presentes em até 5% de pessoas normais.

Referência:
Negativo : Inferior a 10,00 GPL-U/mL Fracamente Positivo : 10,00 a 40,00 GPL-U/mL Positivo : Superior a 40,00 GPL-U/mL Obs.: 1 Unidade de GPL corresponde à atividade ligante de 1ug/mL do anticorpo IgG de cardiolipina o qual foi purificado a partir de um soro padrão por afinidade cromatográfica.

CARDIOLIPINA - Anticorpos IgG e IgM

Sinônimos:
Antifosfolipideos

Método:
FEIA - (Fluorometric Enzyme Immunoassay)

Prazo:
Após 24h

Interpretação:
Uso: investigação de pacientes com achados clínicos de síndrome de anticorpo fosfolípide (tromboses recorrentes, perda fetal, trombocitopenia) primária ou secundária a lupus eritematoso sistêmico; diagnóstico diferencial de tromboses recorrentes; síndromes semelhantes a lupus; VDRL ou RPR falso-positivos; hemorragias. A presença de anticorpos anticardiolipina IgG ou IgM em títulos elevados está fortemente associada a quadros de síndrome de anticorpo fosfolípide. Os anticorpos podem ser encontrados em títulos mais baixos (30-100 gpL ou mpL) em quadros pós-infecciosos virais ou mesmo bacterianos, após imunizações ou uso de medicamentos (nestes casos é mais freqüente o achado de IgM). Na maior parte dos casos, os títulos anti-cardiolipina correlacionam-se com positividade para anticoagulante lúpicos (um teste funcional), embora isto não seja de observação obrigatória. A positividade é relatada em até 60% dos casos de lupus eritematoso sistêmico, e em menor quantidade em outras entidades patológicas autoimunes. A positividade é também relatada em casos de abortos de repetição. Os títulos podem estar sujeitos a significativas flutuações com o tempo. Interferentes: medicamentos (cloropromazina, fenitoína, fansidar, quinidina, quinino, hidralazina, procainamida, fenotiazinas, interferon, cocaína); sífilis, infecções agudas, neoplasmas, SIDA, baixos títulos presentes em idosos a despeito de processos patológicos. Os anticorpos anticardiolipina estão presentes em até 5% de pessoas normais.

Referência:
IgG : Negativo : Inferior a 10,00 GPL-U/mL Fracamente Positivo : 10,00 a 40,00 GPL-U/mL Positivo : Superior a 40,00 GPL-U/mL IgM : Negativo : Inferior a 10,00 MPL-U/mL Fracamente Positivo : 10,00 a 40,00 MPL-U/mL Positivo : Superior a 40,00 MPL-U/mL Obs.: 1 Unidade de MPL/GPL corresponde à atividade ligante de 1ug/mL do anticorpo IgM/IgG de cardio - lipina o qual foi purificado a partir de um soro padrão por afinidade cromatográfica.

CARDIOLIPINA - Anticorpos IgM

Sinônimos:
Antifosfolipideos

Método:
FEIA - (Fluorometric Enzyme Immunoassay)

Prazo:
Após 24h

Interpretação:
Uso: investigação de pacientes com achados clínicos de síndrome de anticorpo fosfolípide (tromboses recorrentes, perda fetal, trombocitopenia) primária ou secundária a lupus eritematoso sistêmico; diagnóstico diferencial de tromboses recorrentes; síndromes semelhantes a lupus; VDRL ou RPR falso-positivos; hemorragias. A presença de anticorpos anticardiolipina IgG ou IgM em títulos elevados (>100 gpL ou mpL para IgG ou IgM respectivamente) está fortemente associada a quadros de síndrome de anticorpo fosfolípide. Os anticorpos podem ser encontrados em títulos mais baixos (30-100 gpL ou mpL) em quadros pós-infecciosos virais ou mesmo bacterianos, após imunizações ou uso de medicamentos (nestes casos é mais freqüente o achado de IgM). Na maior parte dos casos, os títulos anti-cardiolipina correlacionam-se com positividade para anticoagulante lúpicos (um teste funcional), embora isto não seja de observação obrigatória. A positividade é relatada em até 60% dos casos de lupus eritematoso sistêmico, e em menor quantidade em outras entidades patológicas autoimunes. A positividade é também relatada em casos de abortos de repetição. Os títulos podem estar sujeitos a significativas flutuações com o tempo. Interferentes: medicamentos (cloropromazina, fenitoína, fansidar, quinidina, quinino, hidralazina, procainamida, fenotiazinas, interferon, cocaína); sífilis, infecções agudas, neoplasmas, SIDA, baixos títulos presentes em idosos a despeito de processos patológicos. Os anticorpos anticardiolipina estão presentes em até 5% de pessoas normais.

Referência:
Negativo : Inferior a 10,00 MPL-U/mL Fracamente Positivo : 10,00 a 40,00 MPL-U/mL Positivo : Superior a 40,00 MPL-U/mL Obs.: 1 Unidade de MPL corresponde à atividade ligante de 1ug/mL do anticorpo IgM de cardiolipina o qual foi purificado a partir de um soro padrão por afinidade cromatográfica.

CARGA VIRAL DE CITOMEGALOVIRUS

Sinônimos:
CMV - Quantitativo

Método:
PCR em Tempo Real - Sistema Taqman

Prazo:
15 dias

Interpretação:
A infecção pelo citomegalovírus (CMV) é uma das infecções oportunistas mais comuns depois de transplantes de órgãos e nos estágios finais da infecção pelo HIV. Indivíduos sem replicação viral podem apresentar níveis de DNA de CMV detectáveis mesmo não estando em vigência de um quadro de replicação viral. Em geral nestes casos o valor de carga viral é baixo. Ainda não existe na literatura um cut-off definido para identificar os indivíduos com replicação ativa. Quanto maior a carga viral, maior a chance do individuo estar com a infecção ativa. O aumento da carga viral sugere replicação ativa.

Referência:
Não detectado Unidades: Resultado - Cópias CMV/10¨6 células Log - log Cópias CMV/10¨6 células Limite de detecção - 1 cópia CMV / ___ células

CARGA VIRAL DE CITOMEGALOVIRUS - SANGUE TOTAL

Sinônimos:
CMV; Citomegalovírus Quantitativo

Método:
PCR em Tempo Real - Sistema Taqman

Prazo:
15 dias

Interpretação:
A infecção pelo citomegalovírus (CMV) é uma das infecções oportunistas mais comuns depois de transplantes de órgãos e nos estágios finais da infecção pelo HIV. Indivíduos sem replicação viral podem apresentar níveis de DNA de CMV detectáveis mesmo não estando em vigência de um quadro de replicação viral. Em geral nestes casos o valor de carga viral é baixo. O aumento da carga viral sugere replicação ativa. O número de partículas virais de CMV contidas em cada tubo de amostra é normalizado e calculado em relação a quantidades de DNA existente nesta amostra. O cálculo da quantidade de CMV é expresso por 1 cópia de CMV/ celularidade da amostra. A celularidade da amostra é determinada pela reação de Albumina (ALB) que também é utilizada como controle interno das amostras de sangue total

Referência:
Não detectado Unidades: Resultado sangue - Cópias CMV/10¨6 células Log sangue - log Cópias CMV/10¨6 células Limite de detecção sangue - 1 cópia CMV/__células Resultado plasma - Cópias DNA-CMV/mL Log plasma - log DNA-CMV/mL Limite de detecção plasma - Cópias DNA-CMV/mL

CARGA VIRAL DE EPSTEIN BARR

Sinônimos:
EBV - Quantitativo

Método:
PCR em Tempo Real - Sistema Taqman

Prazo:
15 dias

Interpretação:
O vírus Epstein Barr (EBV) é um DNA-vírus pertencente à subfamília gama, gênero Lymphocryptovirus do Herpes vírus. Ocorre de forma cosmopolita, e a maioria das pessoas torna-se infectada pelo EBV por toda a vida (traço característico a quase todos os herpesvírus). A técnica PCR é um dos métodos mais sensíveis e específicos para a detecção desse agente infeccioso e está indicada em casos suspeitos de síndrome de fadiga crônica e após transplantes. A avaliação da carga viral EBV pela monitorização do DNA viral em análises clínicas consecutivas fornece um indicador fiável da progressão da doença em pacientes com doenças linfoproliferativas pós-transplante (PTLD). Este parâmetro pode ser utilizado no diagnóstico precoce e monitoramento da terapia.

Referência:
Não Detectado

CARGA VIRAL DE HBV

Sinônimos:
Hepatite B, quantificação por PCR, quantitativo

Método:
PCR em Tempo Real - Abbott Real Time PCR

Prazo:
5 dias

Interpretação:
A presença do DNA do vírus da Hepatite B, avaliada pela técnica de PCR é o indicador mais sensível da replicação viral. O exame auxilia na terapia antiviral ou imunomoduladora, bem como no monitoramento terapêutico. A quantificação da carga viral é importante no acompanhamento de pacientes submetidos ao tratamento antiviral, permitindo avaliar precocemente sua resposta. Previamente ao tratamento, a determinação da carga viral pode ser utilizada como prognóstico de resposta ao tratamento. Pacientes submetidos a tratamento com Lamivudina devem ter sua resposta monitorada pela pesquisa quantitativa do DNA viral, pois nestes casos o uso do AgHBe é muito questionável.

Referência:
Não Detectado

CARGA VIRAL DE HCV

Sinônimos:
Hepatite C, quantificação por PCR, quantitativo

Método:
PCR em Tempo Real - Abbott Real Time PCR

Prazo:
5 dias

Interpretação:
O vírus da hepatite C (HCV) é responsável pela maior parte das hepatites pós-transfusionais, antes classificadas como não-A, não-B. A determinação quantitativa do HCV-RNA não deve ser utilizada para o diagnóstico de hepatite C. A sua principal utilidade é no acompanhamento de pacientes em tratamento, uma vez que o objetivo é a negativação da carga viral. A quantificação fornece informação prognóstica, pois indivíduos com carga viral alta, têm menor chance de responder ao tratamento. Apesar deste resultado ser utilizado como fator preditivo de resposta à terapêutica, não deve ser utilizado para selecionar candidatos ao tratamento. Portanto, na prática diária devemos utilizar a detecção qualitativa do HCV-RNA para confirmação da infecção e definição de resposta ao tratamento, reservando a quantificação do HCV-RNA para avaliação pré-tratamento.

Referência:
Não Detectado

CARGA VIRAL DE HDV

Sinônimos:
Hepatite D; delta

Método:
PCR em Tempo Real

Prazo:
3 dias

Interpretação:
Trata-se de um vírus RNA defectivo, sem envelope próprio, cuja principal característica é utilizar o envelope do vírus da hepatite viral crônica B, tornando viável a sua sobrevivência e replicação. O vírus se dissemina por via parenteral e sexual, podendo ser transmitido ao mesmo tempo em que se transmite o vírus da hepatite viral crônica B, ou ainda, comumente, superinfectar portadores do VHB. A principal consequência clinica da infecção aguda pelo VHD em portadores do VHB é a tendência a forma fulminante da doença, visto que o individuo já pode ter algum comprometimento da reserva funcional hepática e, quando superinfectado, descondensará a sua doença. O paciente cronicamente infectado pelo VHD tenderá a evoluir mais gravemente, com desenvolvimento mais acelerado de cirrose hepática. Recomenda-se que os pacientes portadores de HBsAg em áreas endêmicas, assim como aqueles que tenham historia de viagens ou residência prévia nestas regiões sejam rastreados para o anti-HDV IgG ou total. Caso reagente, a confirmação pode ser feita pela reação em cadeia da polimerase (PCR) que detecta o RNA do virus da hepatite D.

Referência:
Não Detectado

CARGA VIRAL DE HIV

Sinônimos:
HIV PESQUISA CLINICA

Método:
RT- PCR (Abbott Real Time HIV-1)

Prazo:
5 dias úteis

Interpretação:
A carga viral do HIV-1 representa o número de partículas virais em circulação e é consequentemente uma medida do tamanho da população viral e de sua taxa de replicação. A medida da carga viral é hoje a ferramenta mais poderosa para o acompanhamento laboratorial de indivíduos infectados. Há estreita correlação entre níveis de carga viral e prognóstico. Níveis muito reduzidos ou ausentes estão associados a boa evolução e maior tempo para desenvolvimento de AIDS. A medição quantitativa dos níveis de HIV em sangue periférico contribui significativamente para a compreensão da patogênese da infecção pelo HIV sendo um parâmetro essencial no prognóstico e tratamento de indivíduos infectados pelo HIV. As decisões relativas ao início ou alterações na terapêutica anti-retroviral são tomadas com base na monitorização dos níveis do RNA do HIV, contagem plasmática de células TCD4 e do estado clínico do doente. O objetivo da terapêutica antiretroviral é reduzir a presença do vírus HIV no plasma até níveis que não sejam detectados pelos testes de carga viral.

Referência:
Não Detectado

CARGA VIRAL E GENOTIPAGEM DE HBV

Sinônimos:
Hepatite B, quantificação

Método:
PCR em Tempo Real - Abbott Real Time PCR / PCR e Sequenciamento

Prazo:
5 dias

Interpretação:
O vírus da Hepatite B é um dos principais agentes etiológicos das hepatites agudas e crônicas e está também relacionado ao desenvolvimento de cirrose e carcinoma hepático. Embora existam diversos marcadores sorológicos extremamente úteis, em muitas situações é importante a detecção do DNA viral e a quantificação da carga viral. Alguns mutantes do VHB podem apresentar modificações importantes no AgHBs e no AgHBe, fazendo com que não sejam mais detectados por métodos imunológicos. Nestes casos, apenas a detecção do DNA pode identificar a presença da partícula viral circulante. Além da carga viral, este teste determina o genótipo viral, que podem estar associado a gravidade da doença e resposta ao tratamento.

Referência:
Não Detectado

CARGA VIRAL E GENOTIPAGEM DE HCV

Sinônimos:
Hepatite C, quantificação, genótipo

Método:
PCR em Tempo Real - Abbott Real Time PCR

Prazo:
5 dias

Interpretação:
A hepatite C é causada pelo HCV que é o agente etiológico da maioria das hepatites transfusionais, antigamente denominadas de Hepatites Não-A e Não-B. É um vírus com envelope lipídio, que contém RNA em seu genoma e é constituído por uma simples cadeia de leitura com duas regiões não codificantes. A quantificação fornece informação prognóstica, pois indivíduos com carga viral alta, têm menor chance de responder ao tratamento. Os genótipos estão correlacionados a diferenças geográficas, à evolução clínica, ao prognóstico e à resposta terapêutica ao Interferon nas infecções crônicas. Além dos vários genótipos, o vírus C é muito mutante e existem poucas evidências de que a infecção pelo HCV confira imunidade à reinfecção por cepas homólogas.

Referência:
Não Detectado A genotipagem do HCV é usada no prognóstico e indicação do tratamento. Pacientes infectados com genótipos 1 e 4 com carga viral elevada necessitam de tratamento mais prolongado do que outros genótipos.(seg. Conferência Internacional de Consenso - fevereiro de 1999.)

CARIÓTIPO - PAREAMENTO CROMOSSÔMICO - DOENÇAS HEMATOLÓGICAS

Sinônimos:
Estudo cromossômico

Método:
cultura celular de curta duração sem agente mitógeno

Prazo:
45 dias

Interpretação:
Usos: Diagnóstico, prognóstico, classificação, monitoração do tratamento ou detecção de doença residual em neoplasias malignas do sistema hematopoiético.

Referência:

CARIÓTIPO BANDA G

Sinônimos:
Estudo cromossômico

Método:
cultura temporária de linfócitos

Prazo:
45 dias

Interpretação:
Uso: anomalia cromossômica conhecida ou suspeita; anomalias congênitas múltiplas (malformações) e/ou retardo do crescimento mental; distúrbio da diferenciação sexual (genitália ambígua externa ou interna, meninas com amenorréia primária, meninos com desenvolvimento púbere retardado); retardo mental familiar nos homens; abortos múltiplos; infertilidade. O cariótipo é um exame genético onde se realiza o estudo da constituição cromossômica das células de um indivíduo. Nesta análise, os cromossomos são identificados de acordo com determinadas características (tamanho, posição do centrômero, características de coloração - banda G), permitindo a verificação numérica e estrutural dos mesmos. Valores de referência: 46,XY (homem) e 46,XX (mulher).

Referência:
Homens : 46, XY Mulheres : 46, XX Resultado descrito segundo normas da ISCN 2009: An International System of Human Cytogenetic Nomenclature, Shaffer LG, Slovak ML, Campbell LJ (eds); S Karger, Basel, 2009. Referências Bibliográficas: Heim, S, et al. Cancer Cytogenetics, 3 ed. Witey Blackwell, United Kingdom, 2009. Schinzel, Albert. Catalogue of Unbalanced Chromosome Aberrations in Man 2 rev. and expanda ed. Berlim: Walter de Gruyter, 2001. Bach, M.J., et al. The AGT Cytogenetics Laboratory Manual. 3ed. Lippincott Williams & Wilkins United States, 1997. Este Laboratório é participante do controle externo do Reino Unido (UK) - Inglaterra, United Kingdom National External Quality

CARNITINA LIVRE

Sinônimos:

Método:
Enzimatico

Prazo:
25 dias

Interpretação:

Referência:
Valor de Referência Antigos: Valor de Referência: 6,50 a 12,00 mcg/mL ATENÇÃO: Novo valor de referência e unidade a partir de 24/08/12. 35,0 a 83,0 nmol/mL

CAROTENO

Sinônimos:
Caroteno

Método:
Colorimétrico (Van Elkelen)

Prazo:
20 dias

Interpretação:
São pigmentos orgânicos pertencentes ao grupo dos carotenoides responsáveis pelas cores amarela, vermelha, verde e alaranjada de vegetais, algas, fungos, da gema do ovo e da manteiga. Trata-se de substâncias essenciais para a manutenção da vida e impossível de serem sintetizadas por organismos vivos, sendo necessário, então, adquiri-lo através da alimentação.

Referência:
Adultos: 50,0 s 250,0 ug/dL Crianças: 40,0 s 130,0 ug/dL Metodologia desenvolvida e validada pelo laborató- rio de acordo com a RDC 302 de 13/10/2005, Art. 5.5.5.1.

CATECOLAMINAS

Sinônimos:

Método:
Cromatografia Líquida de Alto Desempenho (HPLC)

Prazo:
7 dias

Interpretação:
Uso: diagnóstico e avaliação de feocromocitoma; diagnóstico de tumores produtores de catecolaminas; diagnóstico de hipotensão postural. As catecolaminas são sintetizadas nas células cromafins do sistema nervoso simpático (epinefrina pela medula adrenal e norepinefrina e dopamina pela medula adrenal e neurônios simpáticos pós-ganglionares). Circulam no plasma em formas livres e ligadas a proteínas (albumina, globulinas e lipoproteínas). As catecolaminas plasmáticas exibem considerável grau de variabilidade fisiológica (stress, por exemplo). Conseqüentemente, as amostras devem ser obtidas de pacientes em posição supina e algum tempo após a venipuntura. As dosagens plasmáticas podem ser realizadas após estimulação. Em pacientes com hipertensão paroxística, a sensibilidade do teste pode ser aumentada iniciando a coleta após o episódio. O padrão de catecolaminas difere segundo a forma de tumor: feocromocitomas geralmente produzem norepinefrina e epinefrina; paragangliomas secretam norepinefrina e neuroblastomas também produzem dopamina. As metanefrinas urinárias são consideradas o melhor teste de triagem para feocromocitoma. Os níveis de catecolaminas e metanefrinas podem ser interpretados em relação à concentração de creatinina da amostra. As catecolaminas são excretadas na urina na forma intacta ou como metabólitos (metanefrinas e ácido vanilmandélico). Valores aumentados: feocromocitoma, ganglioneuromas, neuroblastomas, stress severo, hipoglicemia, certos medicamentos (metildopa, isoproterenol, nitratos, minoxidil, hidralazina), tabagismo, consumo de café. Valores diminuídos: hipotensão postural, síndrome Shy-Drager e disautonomia familiar.

Referência:
80,0 a 500,0 ug/24 horas

CATECOLAMINAS LIVRES

Sinônimos:
Epinefrina. Norepinefrina e dopamina urinaria

Método:
Cromatografia Líquida de Alto Desempenho (HPLC)

Prazo:
7 dias

Interpretação:
Ver Catecolaminas.

Referência:
Noradrenalina: até 97 ug/24 h Adrenalina: até 27 ug/24 h Dopamina: até 500 ug/24 h

CATECOLAMINAS PLASMATICAS

Sinônimos:
Epinefrina, Norepinefrina e dopamina plasmáticas

Método:
Cromatografia Líquida de Alto Desempenho (HPLC)

Prazo:
15 dias

Interpretação:
Ver Catecolaminas.

Referência:
Novos valores de referência a partir de 29/07/2010 Norepinefrina : até 420,0 pg/mL Epinefrina : até 84,0 pg/mL Dopamina : até 85,0 pg/mL

CAXUMBA - Anticorpos IgG e IgM

Sinônimos:
Anticorpos anti - vírus da Caxumba ou Parotidite

Método:
Imunofluorescência

Prazo:
24 h

Interpretação:
Uso: diagnóstico de caxumba; avaliação de imunidade. A caxumba é uma patologia aguda, geralmente autolimitada, contagiosa, de curta duração. A principal característica clínica é o desenvolvimento de parotidite uni ou bilateral, sendo possível o envolvimento secundário de testículos, ovários, sistema nervoso central, ouvido, pâncreas e outros órgãos. Seu período de incubação é de cerca de 18-21 dias, e a disseminação se realiza por fômites contaminados a partir do trato respiratório. Cerca de 25-50% das infecções são subclínicas. A imunidade conferida após a infecção é duradoura pela vida toda, contudo, reinfecções subclínicas podem ocorrer. A imunidade proveniente da vacinação com vírus atenuado permite o desenvolvimento de títulos de anticorpos em quantidade menor do que com a vacinação natural infecciosa. O teste de IgG é mais bem utilizado no estabelecimento de imunidade à caxumba. A soroconversão de IgG entre soros de fase aguda e convalescente pode ser um sinal fortemente indicativo do diagnóstico de episódio de caxumba. O aparecimento de resposta IgM ocorre cerca de 7-14 dias após o início da doença. Enquanto altos níveis de IgM são fortemente sugestivos de infecção atual ou recente, baixos níveis de IgM podem permanecer por mais de 12 meses após a infecção ou imunização.

Referência:
IgM IgG Não reagente : Ausencia de Anticorpos Reagente: Anticorpos IgG (Infecção pregressa) Reagente: Anticorpos IgM (Infecção aguda/recente)

CÁDMIO SANGUINEO

Sinônimos:

Método:
Espectrofotometria de Absorção Atômica

Prazo:
Após 7 dias

Interpretação:
Uso: monitoração biológica da exposição ao cádmio; diagnóstico de intoxicação por cádmio. O cádmio acumula-se a nível tecidual, principalmente nos rins e fígado. No sangue, está presente principalmente nos eritrócitos (>95%). Indivíduos fumantes possuem níveis de cádmio mais elevados no sangue do que os não-fumantes. A exposição aguda pela inalação resulta em sintomas respiratórios agudos (edema pulmonar, pneumonia intersticial proliferativa, colapso cardíaco). A ingestão crônica resulta em osteomalacia grave e disfunção renal semelhante a Fanconi.

Referência:
Não fumantes: 0,3 a 1,2 ug/L Fumantes: 0,6 a 3,9 ug/L

CÁLCIO

Sinônimos:
Calcemia

Método:
Colorimétrico/automatizado

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: avaliação de coma; investigação de pancreatites e outros problemas gastrointestinais; nefrolitíase; polidipsia; poliúria; azotemia; adenomatose endócrina múltipla; doenças malignas ou granulomatosas. O cálcio é o quinto elemento mineral mais abundante do organismo. Mais de 99% do cálcio corporal está contido na parte óssea. O restante está principalmente distribuído nos espaços extracelulares do organismo (o que explica certos mecanismos de bombeamento imediato de cálcio do espaço extra para o intracelular). Sua presença no soro está fisiologicamente distribuída: cerca de 45% circula na forma iônica livre, 40% ligado a proteínas (especialmente albumina), e 15% ligado a ânions diversos (bicarbonato, citrato, fosfato e lactato). Em virtude da possibilidade de alterações imediatas e significativas das concentrações destes ligantes, em algumas situações é preferido o uso da dosagem de cálcio ionizado. A regulação dos níveis de cálcio corporal é regida pela ação simultânea de três hormônios: PTH, vitamina D e calcitonina, agindo em equilíbrio osteoclástico/osteoblástico, absorção e excreção do elemento. Valores aumentados: neoplasias malignas (com ou sem envolvimento ósseo), hiperparatireoidismo primário e terciário, sarcoidose, intoxicação com vitamina D, síndrome do leite-álcali, doença de Paget, tireotoxicose, acromegalia, e necrose tubular renal (fase diurética). Acidoses aumentam a disponibilização de formas ionizadas, com aumento dos efeitos do cálcio. Garroteamento prolongado na coleta, bem como alguns medicamentos (como antiácidos alcalinos, diuréticos, estrogênios e progesterona, entre outros), podem elevar as dosagens de cálcio. Valores diminuídos: hipoalbuminemia (associada ou não a hipoparatireoidismo), rabdomiólise, pseudohipoparatireoidismo, deficiência de vitamina D, insuficiência renal crônica, deficiência de magnésio, terapia anticonvulsivante prolongada, pancreatite aguda, transfusão sanguínea, alcoolismo e uso de medicamentos (diuréticos, estrogênios, fluoretos, glicose, insulina, laxantes, sais de magnésio, metilcilina e fosfatos). Bibliografia Bringhurst FR. Calcium and phosphate distribution, turnover, and metabolic actions. In DeGroot LJ, editor. Endocrinology. 3rd ed. Philadelphia:Williams & Wilkins, 1995

Referência:
8,5 a 10,5 mg/dL

CÁLCIO IONIZADO

Sinônimos:
Cálcio iônico, Ca ionizável

Método:
Calculado

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: dosagem do cálcio plasmático bioativo. A dosagem do cálcio ionizado representa a concentração do cálcio livre e biologicamente ativo no soro. O cálcio circula em quantidades quase iguais na forma livre e ligada a proteínas (a albumina conta com cerca de 70% das proteínas que ligam o cálcio em condições normais). Uma porção de íons cálcio não ligados à proteína liga-se a ânions como bicarbonato, fosfato e citrato. Na presença de concentrações de albumina anormais, a dosagem de cálcio ionizado fornece dados mais adequados sobre o status de cálcio, permitindo melhor avaliação de estados hipo e hipercalcêmicos. Ver Cálcio.

Referência:
1,15 a 1,32 mmol/L

CÁLCIO IONIZADO - Eletrodo íon Seletivo

Sinônimos:
Cálcio iônico, Ca ionizável

Método:
Eletrodo íon seletivo

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: dosagem do cálcio plasmático bioativo. A dosagem do cálcio ionizado representa a concentração do cálcio livre e biologicamente ativo no soro. O cálcio circula em quantidades quase iguais na forma livre e ligada a proteínas (a albumina conta com cerca de 70% das proteínas que ligam o cálcio em condições normais). Uma porção de íons cálcio não ligados à proteína liga-se a ânions como bicarbonato, fosfato e citrato. Na presença de concentrações de albumina anormais, a dosagem de cálcio ionizado fornece dados mais adequados sobre o status de cálcio, permitindo melhor avaliação de estados hipo e hipercalcêmicos. Ver Cálcio.

Referência:
1,15 a 1,32 mmol/L

CÁLCIO URINÁRIO

Sinônimos:
Calciúria

Método:
Colorimétrico/automatizado

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: avaliação de coma; investigação de pancreatites e outros problemas gastrointestinais; nefrolitíase; polidipsia; poliúria; azotemia; adenomatose endócrina múltipla; doenças malignas ou granulomatosas. O cálcio é o quinto elemento mineral mais abundante do organismo. Mais de 99% do cálcio corporal está contido na parte óssea. O restante está principalmente distribuído nos espaços extracelulares do organismo (o que explica certos mecanismos de bombeamento imediato de cálcio do espaço extra para o intracelular). Sua presença no soro está fisiologicamente distribuída: cerca de 45% circula na forma iônica livre, 40% ligado a proteínas (especialmente albumina), e 15% ligado a ânions diversos (bicarbonato, citrato, fosfato e lactato). Em virtude da possibilidade de alterações imediatas e significativas das concentrações destes ligantes, em algumas situações é preferido o uso da dosagem de cálcio ionizado. A regulação dos níveis de cálcio corporal é regida pela ação simultânea de três hormônios: PTH, vitamina D e calcitonina, agindo em equilíbrio osteoclástico/osteoblástico, absorção e excreção do elemento. Valores aumentados: neoplasias malignas (com ou sem envolvimento ósseo), hiperparatireoidismo primário e terciário, sarcoidose, intoxicação com vitamina D, síndrome do leite-álcali, doença de Paget, tireotoxicose, acromegalia, e necrose tubular renal (fase diurética). Acidoses aumentam a disponibilização de formas ionizadas, com aumento dos efeitos do cálcio. Garroteamento prolongado na coleta, bem como alguns medicamentos (como antiácidos alcalinos, diuréticos, estrogênios e progesterona, entre outros), podem elevar as dosagens de cálcio. Valores diminuídos: hipoalbuminemia (associada ou não a hipoparatireoidismo), rabdomiólise, pseudohipoparatireoidismo, deficiência de vitamina D, insuficiência renal crônica, deficiência de magnésio, terapia anticonvulsivante prolongada, pancreatite aguda, transfusão sanguínea, alcoolismo e uso de medicamentos (diuréticos, estrogênios, fluoretos, glicose, insulina, laxantes, sais de magnésio, metilcilina e fosfatos).

Referência:
Crianças Até 6 meses : inferior a 0,6 mg/mg Creatinina 7 a 12 meses : inferior a 0,8 mg/mg Creatinina Acima de 1 ano : inferior a 0,2 mg/mg Creatinina

CÁLCIO URINÁRIO - 24h

Sinônimos:
Calciúria

Método:
Colorimétrico/automatizado

Prazo:
24h

Interpretação:
Ver Cálcio Urinário

Referência:
42,0 a 353,0 mg/24h

CÁLCULO URINÁRIO - Análise

Sinônimos:
Calculo Renal , cálculo vesical

Método:
Colorimétrico

Prazo:
48 h

Interpretação:
Uso: diagnóstico diferencial de pacientes com litíase urinária. A formação de cálculos renais depende de uma série de fatores metabólicos, anatômicos, infecciosos, etc. A passagem de cálculos pelo trato urinário pode ser acompanhada de cólicas renais, existindo a possibilidade de comprometimento de função renal, nos casos em que ocorre obstrução por longos períodos. A análise da natureza do cálculo urinário permite ao clínico um ponto de partida na investigação da causa de litíases. Os cálculos mais comumente encontrados são os de oxalato de cálcio, fosfatos e ácido úrico, podendo haver casos de cálculos mistos.

Referência:
Ausente

CÁLCULO VESICULAR - Análise

Sinônimos:
Calculo de Vesícula

Método:
Cromatografia em Camada Delgada

Prazo:
15 dias

Interpretação:

Referência:
Ausente

CÉLULAS NATURAL KILLER - CD56+

Sinônimos:
Natural Killer, determinação do CD56+

Método:
Imunofenotipagem por Plataforma Única

Prazo:
48h

Interpretação:
Significado Clinico : Principal fenótipo expresso na maioria das células Natural Killer. Células que participam da resposta imune das infeccções entre outros processos. Também associados a fenomenos de abortos de repetição.

Referência:
CD56 (mm3) CD56 (%) 60 a 590 4,0 a 26,0

CÉLULAS NATURAL KILLER - CD56+

Sinônimos:
CD56 IMUNOFENOTIPAGEM, Natural Killer

Método:
Imunofenotipagem por Plataforma Única

Prazo:
10 dias

Interpretação:
USO:

Referência:
CD56 (mm3) CD56 (%) 60 a 590 4,0 a 26,0

CEA - ANTÍGENO CARCINOEMBRIOGÊNICO

Sinônimos:
CEA

Método:
Eletroquimioluminescência (ECLIA)

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: monitoramento de tratamento e recidiva de carcinoma coloretal; monitoramento de outros carcinomas de origem epitelial, como estômago, pâncreas e mama; avaliação de prognóstico. O CEA é uma glicoproteína oncofetal presente em tecidos embrionários e em alguns processos malignos de células epiteliais. Seus valores servem no monitoramento de recidiva de carcinoma de cólon após tratamento ou cirurgia. Valores que não retornam ao normal após cirurgia indicam ressecção incompleta. As concentrações séricas na ocasião do diagnóstico podem ser inversamente proporcionais ao prognóstico. Aumentos podem ser vistos em carcinoma de células gigantes da tireóide e em neuroblastoma. Valores extremamente elevados podem estar associados à metástase óssea e hepática. Doenças não malignas hepáticas podem induzir resultados elevados de CEA, assim como tabagismo, doença pulmonar crônica, pancreatite e insuficiência renal. O CEA não deve ser utilizado na qualidade de único teste diagnóstico, devido à sua relativa falta de especificidade.

Referência:
Até 9,0 ng/mL Os valores abaixo foram obtidos através de um estudo realizado em 3 Clinicas nos EUA. Não fumantes : 0,0 a 3,0 ng/mL (90,7%) : 3,1 a 5,0 ng/mL (7,0%) : 5,1 a 10,0 ng/mL (2,3%) Fumantes : 0,0 a 3,0 ng/mL (71,6%) : 3,1 a 5,0 ng/mL (14,9%) : 5,1 a 10,0 ng/mL (9,0%) : > 10 ng/mL (4,5%) Obs. Este estudo foi realizado em 153 individuos aparentemente com boa saúde (fumantes e não fu - mantes); 243 individuos com várias doenças não malignas; em um total de 1382 amostras (algumas coletadas durante monitorização em série) de 657 doentes com vários tipos de cancer. Obs 2. Considerar este limites apenas como dire trizes. Cada laboratório deve estabelecer os próprios valores de referência. Consideração : Este resultado não deve ser interpretado isolada - mente.

CEA - ANTÍGENO CARCINOEMBRIOGÊNICO- LIQUIDOS

Sinônimos:
CEA

Método:
Eletroquimioluminescência (ECLIA)

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: monitoramento de tratamento e recidiva de carcinoma coloretal; monitoramento de outros carcinomas de origem epitelial, como estômago, pâncreas e mama; avaliação de prognóstico. O CEA é uma glicoproteína oncofetal presente em tecidos embrionários e em alguns processos malignos de células epiteliais. Seus valores servem no monitoramento de recidiva de carcinoma de cólon após tratamento ou cirurgia. Valores que não retornam ao normal após cirurgia indicam ressecção incompleta. As concentrações séricas na ocasião do diagnóstico podem ser inversamente proporcionais ao prognóstico. Aumentos podem ser vistos em carcinoma de células gigantes da tireóide e em neuroblastoma. Valores extremamente elevados podem estar associados à metástase óssea e hepática. Doenças não malignas hepáticas podem induzir resultados elevados de CEA, assim como tabagismo, doença pulmonar crônica, pancreatite e insuficiência renal. O CEA não deve ser utilizado na qualidade de único teste diagnóstico, devido à sua relativa falta de especificidade.

Referência:
Esta dosagem não é citada para o referido material de acordo com recomendações do fabricante. Valores de referência não são fornecidos ficando a avaliação do resultado a critério médico.

CERULOPLASMINA

Sinônimos:
Cobre-ocidase, ferro-oxidase

Método:
Nefelometria

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: diagnóstico de doença de Wilson; avaliação da presença da síndrome de Menkes; avaliação de hepatite crônica ativa, cirrose e outras doenças hepáticas. A ceruloplasmina é uma glicoproteína contendora de cobre, com atividades enzimáticas. Produzida no fígado, contém cerca de 90% do cobre sérico total, apresentando comportamento de proteína de fase aguda tardia. A principal aplicação do uso da ceruloplasmina é o diagnóstico da doença de Wilson (degeneração hepatolenticular), uma doença autossômica recessiva, onde as concentrações de ceruloplasmina plasmática são tipicamente reduzidas, e o cobre não ligado e urinário estão aumentados. Embora a causa exata da doença de Wilson não seja conhecida, especula-se a ausência de uma enzima ou proteína carreadora capaz de incorporar o cobre nas proteínas. O cobre é, então, depositado nos rins, fígado e cérebro. A menos que se institua tratamento quelante, a doença é progressiva e fatal. Valores aumentados: doenças inflamatórias e neoplásicas (a ceruloplasmina é uma proteína de fase aguda lenta), gravidez, uso de estrogênios e intoxicação com cobre. Valores diminuídos: doença de Wilson, síndrome de Menkes, síndrome nefrótica, má nutrição, estados malabsortivos, doença hepática avançada.

Referência:
Adultos : 21,0 a 53,0 mg/dL Crianças de 1 a 9 anos : 30,0 a 70,0 mg/dL

CETONÚRIA

Sinônimos:
Corpos cetônicos na urina

Método:
Químico

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: detecção de quadros de acidose metabólica e cetoacidoses. Exame integrante da avaliação dos erros inatos do metabolismo. A cetonúria pode ocorrer em crianças em quadros febris, estados tóxicos ou desidratação por vômito ou diarréia. Algumas condições genéticas associadas a cetonúria incluem a deficiência de propionil CoA carboxilase, doenças de estoque de glicogênio e acidúria metilmalônica. Em adultos, o jejum de mais de 16-18 horas pode induzir a cetonúria, sendo que indivíduos idosos estão mais sujeitos a esta condição. A gravidez pode estar associada a cetonúria sem achados patológicos. Diabéticos com presença de cetonúria são considerados em episódio de cetoacidose. Alguns medicamentos podem causar reações positivas para cetonas urinárias, como ácido ascórbico, levodopa, ácido valpróico, fenilcetonas, pyridium e n-acetilcisteína, entre outros.

Referência:
Negativo : Inferior a 5,0 mg/dL

CETONEMIA

Sinônimos:

Método:
Colorimétrico

Prazo:
15 dias

Interpretação:

Referência:
Negativa

CHAGAS - Anticorpos IgG (IF)

Sinônimos:

Método:
Imunoensaio Quimioluminescente de Micropartículas (CMIA)/Imunofluorescencia Indireta

Prazo:
APÓS 48 HORAS

Interpretação:
Diagnóstico de infecção por Trypanosoma cruzi ou Doença de Chagas. Exame útil no diagnóstico da doença de Chagas ou para se verificar se um indivíduo foi infectado pelo Tripanossoma cruzi, o agente etiológico. Até o presente momento, não existe um teste que seja altamente específico e sensível para confirmar o diagnóstico. Por esta razão, mais de um teste é recomendável e valoriza-se, para fins diagnósticos, quando a pesquisa de anticorpos específicos é positiva em todos os testes utilizados. Quando a reação é positiva somente em um dos métodos, a valorização do resultado dependerá dos antecedentes epidemiológicos, exame físico e exames complementares como eletrocardiograma e RX. Em regiões endêmicas de leishmaniose, o resultado tem que ser avaliado com cuidado, pois há ocorrência de reações cruzadas entre antígenos dos dois parasitas.

Referência:
Triagem CMIA: Não Reagente - Ausência de anticorpos Reagente - Presença de anticorpos Confirmatória Imunofluorescência (IFI): Reagente - > ou = 1/40, indica a presença de anti- corpos IgG, significa uma infestação pregressa ou atual, observar IgM. Metodologia desenvolvida e validada pelo Alvaro Centro de Análise e Pesquisas Clínicas. O algoritmo para Sorologia de Chagas foi alterado a partir de 19/06/2012. Todas as amostras serão triadas pelo método Imunoensaio Quimioluminescente de Micropartículas (CMIA), ensaio totalmente auto- matizado, apresenta uma sensibilidade 99,85% e es- pecificidade 99,99%. O CMIA substitui os métodos de hemaglutinação passiva e Enzimaimunoensaio(IgG). Resultados Indeterminados/Reagentes serão confirmados pela técnica de Imunofluorescência Indireta (IgG). ATENÇÃO: - CMIA: Inconclusivo com IFI (IgG): Não Reagente Resultados discordantes entre o teste Imunoensaio Quimioluminescente de Micropartículas e Imunofluo- rescência Indireta podem representar reação falso- positiva ou

CHAGAS - Anticorpos IgG (IF) - Neonatal

Sinônimos:

Método:
Imunofluorescência indireta

Prazo:
48h

Interpretação:
Ver Chagas - Anticorpos IgG (Elisa).

Referência:
Não reagente

CHAGAS - Anticorpos IgM (IF)

Sinônimos:

Método:
Imunofluorescência indireta

Prazo:
48 horas

Interpretação:
Uso: no diagnóstico da doença de Chagas (fase aguda).

Referência:
Não reagente Metodologia desenvolvida e validada pelo Alvaro Centro de Análises e Pesquisas Clínicas.

CHLAMYDIA PSITTACI - Anticorpos IgG

Sinônimos:

Método:
Imunofluorescência Indireta

Prazo:
15 dias úteis

Interpretação:

Referência:
Ausência de imunidade : < 1/64 Imunidade adquirida : 1/64 a 1/512 Imunidade recente : > 1/512 Obs. Para se fazer um diagnóstico de soro conver- são, é conveniente verificar se há um aumento de 2 a 3 vezes os titulos de anticorpos, em um inter valo de tempo de 3 a 4 semanas.

CHLAMYDIA PNEUMONIAE

Sinônimos:

Método:
ELISA

Prazo:
48h

Interpretação:
Uso: diagnóstico de C. pneumoniae. A Chlamydia pneumoniae, agente etiológico de infecções do trato respiratório médio e inferior, é considerada um microorganismo "atípico" porque provoca quadros cuja apresentação clínica é, em geral, menos grave que as infecções pelo Streptococcus pneumoniae ou o Haemophilus influenzae. Os estudos sugerem que a C. pneumoniae é responsável por cerca de 6 a 10 por cento dos casos de pneumonia que necessitam de internação, principalmente em pacientes imuno-comprometidos.

Referência:
Não Reagente: < 0,9 Inconclusivo: 0,9 - 1,1 Reagente: > 1,1

CHLAMYDIA PNEUMONIAE - Anticorpos IgG e IgM

Sinônimos:

Método:
ELISA

Prazo:
48h

Interpretação:
Uso: diagnóstico de C. pneumoniae. A Chlamydia pneumoniae, agente etiológico de infecções do trato respiratório médio e inferior, é considerada um microorganismo "atípico" porque provoca quadros cuja apresentação clínica é, em geral, menos grave que as infecções pelo Streptococcus pneumoniae ou o Haemophilus influenzae. Os estudos sugerem que a C. pneumoniae é responsável por cerca de 6 a 10 por cento dos casos de pneumonia que necessitam de internação, principalmente em pacientes imuno-comprometidos.

Referência:
Não Reagente: < 0,9 Inconclusivo: 0,9 - 1,1 Reagente: > 1,1

CHLAMYDIA PNEUMONIAE - Anticorpos IgM

Sinônimos:

Método:
ELISA

Prazo:
48h

Interpretação:
Uso: diagnóstico de C. pneumoniae. A Chlamydia pneumoniae, agente etiológico de infecções do trato respiratório médio e inferior, é considerada um microorganismo "atípico" porque provoca quadros cuja apresentação clínica é, em geral, menos grave que as infecções pelo Streptococcus pneumoniae ou o Haemophilus influenzae. Os estudos sugerem que a C. pneumoniae é responsável por cerca de 6 a 10 por cento dos casos de pneumonia que necessitam de internação, principalmente em pacientes imuno-comprometidos.

Referência:
Não Reagente: < 0,9 Inconclusivo: 0,9 - 1,1 Reagente: > 1,1

CHLAMYDIA TRACHOMATIS (IF) - Pesquisa

Sinônimos:

Método:
Imunofluorescência direta

Prazo:
48 horas

Interpretação:
Uso : Detecção de infecção em conjuntiva, uretra, reto e endocervix. Visualização direta da Chlamydia por coloração com anticorpos marcados, usando estes anticorpos o teste permite a sensibilidade de 80 a 90% com especificidade de 98 a 99%, quando comparado com a cultura.

Referência:
Negativo : ausência de corpos elementares de C.t. Positivo : presença de corpos elementares de C.t.

CHLAMYDIA TRACHOMATIS- Anticorpos IgA (ELISA)

Sinônimos:

Método:
ELISA

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso: diagnóstico de processos infecciosos por Chlamydia trachomatis. As infecções por Chlamydia trachomatis estão entre as doenças sexualmente transmissíveis mais comuns do nosso meio. Sua prevalência é maior entre as mulheres sexualmente ativas. A maioria das clamidioses não causa sintomas. Se não tratadas, as infecções podem evoluir para doença inflamatória pélvica (um dos maiores fatores de infertilidade e gravidez ectópica da atualidade). As clamidioses podem ser transmitidas ao recém-nato (causando problemas oftalmológicos e/ou pneumonia). De todo modo, a infecção é tratável com o uso de antibióticos, embora algumas vezes ocorram recidivas. O diagnóstico da patologia é baseado na detecção do microorganismo, seus antígenos ou material genético coletado do trato urogenital baixo, ou mesmo amostras de urina (preferencialmente de primeiro jato). O uso de cultura para Chlamydia é pouco popularizado devido às dificuldades técnicas envolvidas, ao custo relativamente alto e à demora dos resultados. Desta forma, deve-se lançar mão de outros recursos, como a pesquisa de antígenos ou material genético e sorologia. Os testes de detecção de antígenos ou pesquisa por imunofluorescência direta estão associados a uma boa sensibilidade, porém sua especificidade é baixa, com conseqüente aparecimento de possíveis resultados falso-positivos, especialmente em populações de baixa prevalência. A pesquisa de C. trachomatis por biologia molecular tem-se mostrado o melhor método até o presente, por associar rapidez, custo acessível e boa sensibilidade e especificidade. A abordagem sorológica do paciente é ainda bastante utilizada. Atualmente se dispõe da pesquisa de anticorpos classe IgG, IgM e IgA específicos. A presença de IgM específica é indicativa de infecção aguda, mas sua ausência pode estar associada à infecção recidivante ou precoce. A pesquisa de IgA específica é importante, devido ao fato da estimativa de que sua presença só ocorra enquanto existe o estímulo antigênico, sendo portanto adequada para o seguimento terapêutico. A IgG documenta exposição anterior, sem possibilidade de datar ou fornecer outra informação. A interpretação deve considerar que é possível a reação cruzada com outras espécies de Chlamydia sp.

Referência:
Reagente : > ou = 1,10 Inconclusivo : 0,91 a 1,09 Não reagente : < ou = 0,90 Obs:Os testes imunoenzimáticos disponíveis não são espécie-específicos, e sim gênero-específicos, portanto testes complementares são necessários para verificar reações cruzadas (Black,1998). Recomenda-se a pesquisa direta da bactéria por : Reação em Cadeia Pela Polimerase PCR (Técnica Gold Standard).

CHLAMYDIA TRACHOMATIS- Anticorpos IgG (ELISA)

Sinônimos:

Método:
ELISA

Prazo:
24h

Interpretação:
Ver Chlamydia - Anticorpos IgA.

Referência:
Reagente : > ou = 1,10 Inconclusivo : 0,91 a 1,09 Não reagente : < ou = 0,90 Obs: Os testes imunoenzimáticos disponíveis não são espécie-específicos, e sim gênero específico , portanto testes complementares são necessários para verificar reações cruzadas(Black, 1998).Recomenda-se a pesquisa direta da bactéria: Reação em Cadeia Pela Polimerase PCR (Técnica Gold Standard).

CHLAMYDIA TRACHOMATIS- Anticorpos IgG (IFI)

Sinônimos:

Método:
Imunofluorescencia Indireta

Prazo:
24h

Interpretação:
Ver Chlamydia - Anticorpos IgA.

Referência:
Feminino : Até 1/32 Masculino : Até 1/8

CHLAMYDIA TRACHOMATIS- Anticorpos IgM (ELISA)

Sinônimos:

Método:
ELISA

Prazo:
24h

Interpretação:
Ver Chlamydia - Anticorpos IgA.

Referência:
Reagente : > ou = 1,10 Inconclusivo: 0,91 a 1,09 Não reagente: < ou = 0,90 OBS: os testes imunoenzimáticos disponíveis não são espécie-específicos, e sim gênero-específico, portanto testes complementares são necessários para verificar reações cruzadas(Black,1998). Recomenda-se a pesquisa direta da bactéria : Reação em Cadeia Pela Polimerase PCR (Técnica Gold Standard).

CHLAMYDIA TRACHOMATIS- Anticorpos IgM (IFI)

Sinônimos:

Método:
Imunofluorescencia Indireta

Prazo:
24h

Interpretação:
Ver Chlamydia - Anticorpos IgA.

Referência:
Não Reagente

CHUMBO SANGÜÍNEO

Sinônimos:

Método:
Espectrofotometria de Absorção com Forno de Grafite

Prazo:
7 dias

Interpretação:
Uso: avaliação de exposição e toxicidade por chumbo. O chumbo é um contaminante ambiental. Pode ocorrer em uma série de produtos, embora seu uso em tintas e combustíveis esteja diminuindo mundialmente. A exposição e a absorção do chumbo podem ocorrer por qualquer rota, contudo a ingestão parece ser a via mais importante. Adultos parecem ser mais tolerantes ao contato com chumbo do que crianças. A absorção intestinal é variada e sua excreção se dá primariamente por filtração renal. Há dois compartimentos principais onde o chumbo se deposita: o esqueleto e os tecidos conjuntivos. A interação com o esqueleto é íntima e sua meia vida pode atingir 20 anos, enquanto que nos tecidos conjuntivos a meia vida é de 120 dias. Considerando a taxa de clearence contra a taxa de absorção, pode-se admitir que o chumbo se acumula durante a vida. Acúmulo significativo pode ocorrer nos rins, medula óssea, eritrócitos e tecido nervoso periférico e central. A toxicidade do chumbo pode ocorrer na forma de uma série de sinais e sintomas, de modo inespecífico. A maioria das ações se dá a partir da ligação com proteínas corpóreas, alterando sua estrutura e função. Alterações comportamentais, gastrointestinais, nervosas, metabólicas, anêmicas, etc., são documentadas. As amostras devem ser cuidadosamente manipuladas para evitar a contaminação com chumbo. O uso de urina é também indicado, mas, devido aos processos metabólicos descritos, é mais indicado para a validação de processos de intoxicação aguda.

Referência:
VR*: até 40,00 ug/dL IBMP**: até 60,00 ug/dL *Valor de Referência para pacientes não expostos. **Índice Biológico Máximo Permitido (NR-7). Método desenvolvido in house pelo Alvaro Centro de Análises e Pesquisas Clínicas.

CIANETO-NITROPRUSSIATO - Cistina

Sinônimos:

Método:
Colorimétrico

Prazo:
45 dias

Interpretação:
O teste com nitroprussiato de cianeto é uma forma simples de se demonstrar a aumentada excreção dos compostos que contém sulfidril na urina. Como a Cistina e a S-sulfocisteina tambem dao um teste positivo, devem ser exluidos outros disturbios do metabolismo do enxofre, o que geralmente é simples de ser feito com base clinica. A diferença da deficiência de cistationina B-sintase de outras causas de homocistinuria, em geral pode ser obtida com a dosagem da metionina plasmatica, que tende a estar acentuadamente elevada. Resultados falso-positivos podem ocorrer em cetose grave. A Pesquisa para Homocistinuria/ Cistinuria na urina é um teste de triagem, e exames complementares sao necessários para afastar ou confirmar um diagnóstico.

Referência:
Negativo

CICLOSPORINA

Sinônimos:

Método:
Imunoenzimático Colorimétrico

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: monitoramento do nível sanguíneo da droga imunossupressora. A ciclosporina é um agente imunossupressor, derivado de um fungo (Tolypocladium inflatum gams). O mecanismo de ação do medicamento é desconhecido, parecendo relacionar-se com a inibição de algumas citocinas (especialmente a IL-2 - estimulante de populações linfocitárias). A ciclosporina é utilizada geralmente em conjunto com corticosteróides, para a manutenção de imunossupressão pós-transplante (tipicamente em casos de fígado, coração e rim). É possível a ocorrência de hipertensão, nefrotoxicidade, hepatotoxicidade, sangramentos, entre outros, quando os níveis excedem o indicado por muito tempo. O monitoramento dos níveis sanguíneos é necessário, porque a farmacocinética da ciclosporina é complexa e os níveis podem variar no mesmo paciente sem uma causa aparente, além do que existe uma faixa terapêutica estreita e níveis acima desta são tóxicos. Alguns medicamentos podem aumentar o potencial tóxico da ciclosporina: antibióticos aminoglicosídeos, cefalosporinas, sulfazotrim, anfotericina, aciclovir, cetoconazol e furosemida. Outros medicamentos podem aumentar seus níveis como: anfotericina, cimetidina, eritromicina, cetoconazol, andrógenos, contraceptivos orais, verapamil e nicardipina. Podem interagir reduzindo os níveis de ciclosporina sérica: fenobarbital, fenitoína, rifampicina, carbamazepina, sulfazotrim intravenoso e primidona.

Referência:
Intervalos terapeuticos: 100,0 a 200,0 ng/mL

CICLOSPORINA - Curva

Sinônimos:

Método:
Imunoenzimático

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: monitoramento do nível sanguíneo da droga imunossupressora. A ciclosporina é um agente imunossupressor, derivado de um fungo (Tolypocladium inflatum gams). O mecanismo de ação do medicamento é desconhecido, parecendo relacionar-se com a inibição de algumas citocinas (especialmente a IL-2 - estimulante de populações linfocitárias). A ciclosporina é utilizada geralmente em conjunto com corticosteróides, para a manutenção de imunossupressão pós-transplante (tipicamente em casos de fígado, coração e rim). É possível a ocorrência de hipertensão, nefrotoxicidade, hepatotoxicidade, sangramentos, entre outros, quando os níveis excedem o indicado por muito tempo. O monitoramento dos níveis sanguíneos é necessário, porque a farmacocinética da ciclosporina é complexa e os níveis podem variar no mesmo paciente sem uma causa aparente, além do que existe uma faixa terapêutica estreita e níveis acima desta são tóxicos. Alguns medicamentos podem aumentar o potencial tóxico da ciclosporina: antibióticos aminoglicosídeos, cefalosporinas, sulfazotrim, anfotericina, aciclovir, cetoconazol e furosemida. Outros medicamentos podem aumentar seus níveis como: anfotericina, cimetidina, eritromicina, cetoconazol, andrógenos, contraceptivos orais, verapamil e nicardipina. Podem interagir reduzindo os níveis de ciclosporina sérica: fenobarbital, fenitoína, rifampicina, carbamazepina, sulfazotrim intravenoso e primidona.

Referência:
Intervalos terapeuticos: 100,0 a 200,0 ng/mL

CISTATINA C

Sinônimos:

Método:
Nefelometria

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: A Cistatina C é uma proteína não glicosilada, de baixo peso molecular (13 Kda) produzida de forma contínua e estável por todas as células nucleadas. É filtrada livremente pelo glomérulo renal, sendo, a seguir, reabsorvida e catabolizada pelas células do túbulo proximal. Assim, sua concentração sérica dependerá quase que exclusivamente da capacidade de filtração glomerular. Ao contrário da uréia e creatinina, sua concentração independe da massa muscular, do sexo ou da alimentação. Vários estudos clínicos atestam a maior sensibilidade e especificidade da Cistatina C em comparação à creatinina sérica. Marcador ideal para o monitoramento da Taxa de Filtração Glomerular em crianças e adultos. Monitoramento em transplantes renais. Monitoramento de drogas nefrotóxicas. Doenças renais agudas e crônicas. Monitoramento de nefropatia diabética. Altamente sensível para a avaliação da taxa de filtração glomerular: Apenas uma amostra de sangue é necessária (não há necessidade de urina como no Clearence de Creatinina). Não é influenciada por: Massa muscular, superfície corporal e alimentação. Não é secretada pelos túbulos renais. Não apresenta interferências significativas com: cefalosporinas, aspirina, ciclosporina e bilirrubinas. Valores de referência idênticos para adultos e crianças. Não é necessária a colheita de urina de 24 horas.

Referência:
0,62 a 1,12 mg/L

CISTICERCOSE - Anticorpos IgG

Sinônimos:
Sorologia para cisticerco

Método:
ELISA

Prazo:
24 h

Interpretação:
Ver Cisticercose - Anticorpos IgG no LCR.

Referência:
Não Reagente: < 0,9 (índice) Inconclusivo: 0,9 - 1,1 (índice) Reagente : > ou igual a 1,2 (índice)

CISTICERCOSE - Anticorpos IgG no LCR

Sinônimos:
Cisticerco

Método:
ELISA

Prazo:
24 h

Interpretação:
Uso: diagnóstico de neurocisticercose. O complexo teníase-cisticercose constitui um importante problema da saúde pública em regiões de condições sanitárias deficientes. O homem, responsável pela manutenção do ciclo parasitário e único hospedeiro da forma adulta do parasita (Taenia solium), elimina ovos ou até mesmo proglotes inteiros nas fezes. O suíno, ingerindo ovos viáveis do parasita, irá propiciar condições ideais para que o embrião (hexacanto ou oncosfera) se desenvolva em seus tecidos até a forma larvária (Cysticercus cellulosae). O homem, ao se alimentar de carne suína contendo cisticercos viáveis, desenvolverá no intestino delgado o verme adulto. Devido ao polimorfismo das manifestações clínicas, muitas vezes comuns a outras doenças do sistema nervoso central, o diagnóstico clínico de neurocisticercose é dificultado. A tomografia computadorizada e a ressonância magnética fornecem informações que sugerem o diagnóstico com alta resolução. O diagnóstico baseado no exame do LCR constitui uma importante ferramenta auxiliar de diagnóstico e também de prognóstico da doença. O cisticerco, após seu desenvolvimento pleno no SNC, mantém mecanismo de evasão da resposta imune do hospedeiro. Mas, em um período estimado entre meses e superior a dez anos, a larva freqüentemente entra em degeneração, com conseqüente fibrose e calcificação. Após a calcificação do parasita, em muitos casos, já não apresenta LCR com alterações inflamatórias e nestes, as pesquisas de anticorpos são negativas. Quando o LCR apresenta número de leucócitos > 10/mm3 e proteína > 50 mg, usualmente são encontrados anticorpos anti Cysticercus cellulosae. Especificamente nos casos onde são detectados os anticorpos anti Cysticercus cellulosae, a terapêutica tem uma eficácia maior, tendo-se como viáveis os parasitas. Vários métodos já foram usados no imunodiagnóstico da neurocisticercose. Um número apreciável de avaliações comparativas tem indicado que o teste de ELISA apresenta maior eficiência diagnóstica.

Referência:
Não Reagente: < 0,9 (índice) Inconclusivo: 0,9 - 1,1 (índice) Reagente : > ou igual a 1,2 (índice)

CISTINA - Pesquisa

Sinônimos:
Cistinúria pesquisa

Método:
Colorimétrico (Brand)

Prazo:
12h

Interpretação:
Ver Cistina.

Referência:
Negativa Metodologia desenvolvida e validada pelo Alvaro Centro de Análises e Pesquisas Clínicas.

CISTINA - Quantitativa

Sinônimos:
Cistinúria quantitativa

Método:
Colorimétrico (Henry)

Prazo:
48 horas

Interpretação:
Uso: diagnóstico de cistinúria. A cistinúria e a homocistinúria são aminoacidopatias decorrentes de defeitos no sistema de transporte da cistina. Normalmente, os aminoácidos são livremente filtrados pelos glomérulos e então ativamente reabsorvidos nos túbulos renais. Na cistinúria, porém, há um aumento exagerado na concentração de cistina que desequilibra a reabsorção, facilitando o desenvolvimento de cálculos, devido a pouca solubilidade da cistina. Resultados falso positivos podem ocorrer com homocistinúria, e falso negativos podem ocorrer com o uso de penicilamina.

Referência:
20,0 a 100,0 mg/24h

CITOGRAMA

Sinônimos:
Citológico nasal

Método:
Microscopia - (Coloração Giemsa)

Prazo:
12h

Interpretação:

Referência:
Nos processos alergicos ocorre aumento de eosino- filos. Nos processos bacterianos e virais encontram-se aumento de neutrófilos.

CITOLOGIA - Raspado conjuntival

Sinônimos:

Método:
Microscopia (GIEMSA, GRAM, A. Orange)

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: diagnóstico das rinites. Em processos alérgicos ocorre um aumento significativo de eosinófilos e mastócitos.

Referência:
Ausente P/C : por campo microscopico (100 x)

Citologia de Escarro

Sinônimos:
Citológico de escarro

Método:
Microscopia (Coloração May - Grünwald´s)

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: diagnóstico diferencial de patologias pulmonares (neoplásicas, infecciosas, alérgicas, autoimunes). A citologia do escarro, embora não seja determinante diagnóstica única, é uma análise inicial na investigação de processos pulmonares. Para melhores resultados, é importante a obtenção de boa amostra, fresca, e não contaminada com saliva. Atualmente tem-se preferido amostras por lavagem bronco-alveolar. Neste procedimento, permite-se uma avaliação geral das células, em relação a alterações populacionais, morfológicas, etc. A presença de leucócitos polimorfonucleares sugere processos inflamatórios (especialmente infecciosos bacterianos), linfomononucleares sugerem processos inflamatórios de modo geral crônicos, e eosinófilos podem estar associados a processos alérgicos (e mais raramente parasitários). A presença de células com alterações morfológicas nucleares pode sugerir processos infecciosos virais ou mesmo neoplasias. Durante a microscopia, é possível o encontro de P. carinii ou mesmo fungos dimórficos e parasitas, o que pode auxiliar no diagnóstico.

Referência:

CITOLOGIA EM MEIO LIQUIDO

Sinônimos:

Método:
Microscopia

Prazo:
10 dias

Interpretação:

Referência:

CITOLOGIA HORMONAL SERIADA

Sinônimos:
Citologia hormonal seriada - minimo 3 coletas

Método:
Coloração pelo Método de Shorr

Prazo:
15 dias

Interpretação:

Referência:
Não aplicavel

CITOLOGIA ONCÓTICA DE LIQUIDOS

Sinônimos:

Método:
Coloração de Papanicolaou

Prazo:
10 dias

Interpretação:

Referência:

CITOMEGALOVÍRUS - Anticorpos IgG

Sinônimos:
Anticorpos anticitomegalovírus-IgG

Método:
Eletroquimioluminescência

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso: determinação de contato anterior com CMV antes de transplante de órgãos; diagnóstico de citomegalovirose; integrante de triagem TORCH em gestantes. O citomegalovírus (CMV), é um componente da família herpesvírus, subfamília beta herpesvírus, sendo distribuído de maneira cosmopolita. O hospedeiro normalmente torna-se lactantemente infectado depois da infecção primária. Uma infecção ativa resultante de um processo primário ou de reativação durante a gestação pode estar associada a infecções congênitas. O CMV é um dos causadores mais comuns de infecções congênitas, e também problema comum em receptores de órgãos e pacientes imunossuprimidos. A infecção intrauterina pelo CMV pode ocorrer a despeito do status da imunização materna, mas a presença de anticorpos IgG maternos confere proteção adicional contra danos neonatais. As seqüelas por infecções congênitas de CMV são mais freqüentes em processos primários durante a gravidez. A presença de IgM específica está geralmente associada a processos infecciosos primários ou recentes. Já a presença de IgG específica é praticamente distribuída na grande maioria da população, e somente títulos muito altos ou crescentes em tomadas consecutivas (na ausência de IgM), podem estabelecer um diagnóstico de processo ativo por CMV. A presença de fator reumatóide pode estar associada à presença de resultados falso-positivos para IgM específica.

Referência:
Reagente: Superior a 1,0 U/mL Inconclusivo: Entre 0,5 até 1,0 U/mL* Não Reagente: Inferior a 0,5 U/mL *Resultados inconclusivos deverão ser analisados novamente através da coleta de uma nova amostra após o período de duas semanas. Nova Metodologia:Eletroquimioluminescência (ECLIA)

CITOMEGALOVÍRUS - Anticorpos IgG - Líquor

Sinônimos:
Anticorpos anticitomegalovírus-IgG

Método:
Eletroquimioluminescência

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso: determinação de contato anterior com CMV antes de transplante de órgãos; diagnóstico de citomegalovirose; integrante de triagem TORCH em gestantes. O citomegalovírus (CMV), é um componente da família herpesvírus, subfamília beta herpesvírus, sendo distribuído de maneira cosmopolita. O hospedeiro normalmente torna-se lactantemente infectado depois da infecção primária. Uma infecção ativa resultante de um processo primário ou de reativação durante a gestação pode estar associada a infecções congênitas. O CMV é um dos causadores mais comuns de infecções congênitas, e também problema comum em receptores de órgãos e pacientes imunossuprimidos. A infecção intrauterina pelo CMV pode ocorrer a despeito do status da imunização materna, mas a presença de anticorpos IgG maternos confere proteção adicional contra danos neonatais. As seqüelas por infecções congênitas de CMV são mais freqüentes em processos primários durante a gravidez. A presença de IgM específica está geralmente associada a processos infecciosos primários ou recentes. Já a presença de IgG específica é praticamente distribuída na grande maioria da população, e somente títulos muito altos ou crescentes em tomadas consecutivas (na ausência de IgM), podem estabelecer um diagnóstico de processo ativo por CMV. A presença de fator reumatóide pode estar associada à presença de resultados falso-positivos para IgM específica.

Referência:
Não existe valor de referência preconizado para o teste em líquor. Valor de Referência do Ensaio: Não Reagente: < 0,5 Inconclusivo: 0,5 a 1,0 Reagente: > 1,0

CITOMEGALOVÍRUS - Anticorpos IgM

Sinônimos:
Anticorpos anticitomegalovírus - IgM

Método:
Eletroquimioluminescencia

Prazo:
24h

Interpretação:
Ver Citomegalovírus - Anticorpos IgG.

Referência:
Não Reagente: Inferior a 0,7 U/mL Inconclusivo: Entre 0,7 até 1,0 U/mL* Reagente: Superior a 1,0 U/mL *Resultados inconclusivos deverão ser analisados novamente através da coleta de uma nova amostra após o período de duas semanas. Nova Metodologia:Eletroquimioluminescência (ECLIA)

CITOMEGALOVÍRUS - Anticorpos IgM Liquor

Sinônimos:
Anticorpos anticitomegalovírus - IgM

Método:
Eletroquimioluminescência

Prazo:
24h

Interpretação:
Ver Citomegalovírus - Anticorpos IgG.

Referência:
Não existe valor de referência preconizado para o teste em líquor. Valor de Referência do Ensaio: Não Reagente: < 0,7 Inconclusivo: 0,7 - 1,0 Reagente: > 1,0

CITOMEGALOVÍRUS NEONATAL - Anticorpos IgM

Sinônimos:
Anticorpos anticitomegalovírus - IgM

Método:
Enzimaimunoensaio

Prazo:
4 dias

Interpretação:
Ver Citomegalovírus - Anticorpos IgG.

Referência:
Não reagente

CITOMEGALOVIRUS AVIDEZ - Anticorpos IgG

Sinônimos:
Avidez para Citomegalovirus

Método:
Quimioluminescência

Prazo:
48h

Interpretação:
Uso : diagnóstico de infecção por Citomegalovirus A infecção pelo citomegalovírus pode ocorrer nas 3 seguintes situações: Primo-infecção ( fase aguda), re-infecção e reativação, a interpretação do teste de avidez só deve ser aplicada nos casos de primo-infecção, pois nas outras 2 situações, a concentração de anticorpos apresentando diferentes afinidades, não permite a correta interpretação da porcentagem de avidez obtida. Em pacientes imunossuprimidos o teste ideal é a pesquisa do antígeno (PCR). Percentagens de avidez inferiores a 30% sugerem que a infecção tenha ocorrido há menos de 3 meses. Por essa razão, a interpretação do teste tem um maior valor quando realizado durante os 3 primeiros meses de gestação. O exame só tem validade quando realizado em soros que apresentarem reações positivas para os anticorpos IgG e IgM. Sua função é estimar a época aproximada em que ocorreu a infecção.

Referência:
< 20% : Baixa Avidez Entre 20 e 30% : Avidez Moderada > 30% : Alta Avidez (Avidez de anticorpos IgG anti Citomegalovirus)

Citoquímica para Ferro

Sinônimos:
Ferro - medula óssea

Método:
Mc Fadzeam modificado

Prazo:
24h

Interpretação:
Os glóbulos vermelhos ou hemácias são formados na medula óssea a partir de precursores eritróides, sendo que o ferro é elemento essencial das hemácias. O ferro está inserido na molécula de hemoglobina, que é responsável em transportar oxigênio aos tecidos. O ferro medular é útil no diagnóstico diferencial de anemias: anemias por deficiência de ferro das anemias em que há aumento do depósito de ferro (anemia sideroblástica, anemia refratária com sideroblastos em anel e anemia de doença crônica). O ferro medular também é de grande auxílio na investigação e diagnóstico de hemossiderose. Referências: - Dacie SJV, Lewis SM. Practical Haematology, 8th ed. Churchill Livingstone. Edinburgh, 1995. - Jacobs DS, et al. Laboratory Testes Handbook, Lexi-comp Inc, USA, 1996. Método: Consiste em demonstrar a presença de ferro através de reação citoquímica. O ferro da hemossiderina é liberado pelo ácido diluído. A combinação de ferro inorgânico com ferrocianteto de potássio em solução ácida forma ferrocianeto férrico de coloração azul da Prússia. Interpretação (PT-3330-CL): Quantificaçao subjetiva de ferro intersticial: - Ausente/diminuído: anemia ferropriva - Aumentado: anemia sideroblástica, síndrome mielodisplásica, anemias hemolíticas, anemia de doença crônica e hemossiderose.   Quantificação e padrão de distribuição de ferro no eritroblasto: a) Sideroblastos: Menor que 30%: anemia ferroriva Acima de 40%: anemias hemolíticas, anemia de doença crônica e hemossiderose. b) Sideroblastos em anel: presente - Anemia sideroblástica hereditária

Referência:
Ferro medular: Sideroblastos em anel: 0 % Sideroblastos: de 30 a 40 % Ferro intersticial: Escasso ou moderado

CITOSOL HEPÁTICO TIPO 1, AUTO-ANTICORPOS

Sinônimos:
Hepatite Auto-imune Tipo II; Anticorpos Anti-LC1

Método:
Imunofluorescência Indireta

Prazo:
15 dias

Interpretação:
- Trata-se de um teste útil no diagnóstico da hepatite auto-imune tipo II (HAI tipo II), em decorrência de o anticorpo anticitosol hepático (AACH-1) ser considerado um marcador dessa enfermidade, da mesma maneira que a presença do anticorpo antimicrossomal do fígado e rim (anti-LKM-1). - Em geral, os anticorpos anticitosol estão associados a anticorpos anti-LKM-1, mas, em 10% dos casos de HAI tipo II, somente a pesquisa para AACH-1 se mostra positiva. Como uma reação positiva pela técnica de imunofluorescência indireta não permite identificar o AACH-1 quando ele coexiste com o anti-LKM, a identificação do AACH-1 é feita pela técnica de imunodifusão dupla. Os anticorpos AACH-1 também podem ser raramente detectados em indivíduos infectados pelo vírus da hepatite C, mas geralmente em baixos títulos.

Referência:
Não Reagente Método desenvolvido e validado pela área de Análises Clínicas.

CITRATO

Sinônimos:
Citratúria, acido citrico

Método:
enzimática colorimétrica

Prazo:
48h

Interpretação:
Uso: Litíase urinária O citrato urinário inibe a formação de cristais, parecendo diminuir o potencial para a formação de pedras renais compostas por cálcio, especialmente oxalato de cálcio. Seus níveis podem ser diminuídos por várias razões, incluindo dieta rica em sódio, e estão associados à formação de litíase e hiperoxalúria. O uso de reposição de citrato tende a corrigir o problema.

Referência:
Novos valores de referência a partir 23/05/12. 300 a 900 mg/24 horas Valor de referência antigo: Ácido citrico 320,0 - 1240,0 mg/24 horas

CLEARENCE DE CREATININA

Sinônimos:
Depuração de Creatinina

Método:
Jaffé modificado

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso: avaliação da função renal; estimativa da taxa de filtração glomerular; seguimento de progressão de insuficiência renal. A creatinina é uma das melhores substâncias para a avaliação da taxa de filtração glomerular por várias razões: é uma substância endógena, sintetizada a uma taxa relativamente constante por cada indivíduo e é praticamente excretada por filtração glomerular (não há reabsorção tubular e existe uma secreção tubular apenas residual), podendo ser facilmente analisada. Assim, o clearence de creatinina é a prova mais popularizada para determinar a função renal. Seu resultado é determinado aritmeticamente relacionando a concentração de creatinina urinária total à concentração sérica em um período de 24 horas, considerando peso e volume corporal. A coleta é um ponto crítico neste procedimento. Valores confirmadamente diminuídos podem estar associados à degeneração da função renal. Seus resultados são mais sensíveis do que a dosagem de creatinina sérica na determinação precoce de insuficiência renal crônica: enquanto a creatinina sérica aumenta após a perda da função de 50% dos glomérulos, o clearence de creatinina altera-se após a disfunção de apenas 30% dos glomérulos. Interferentes: exercícios +, gestação +, medicamentos +, trimetropim -, cimetidina -, quinina -, procainamida -. Os valores diminuem naturalmente com a idade. A correta coleta de urina é fundamental para o estabelecimento de bons resultados.

Referência:
Clearence corrigido : 90,0 a 139,0 mL/min

CLEARENCE DE URÉIA

Sinônimos:

Método:
Enzimático (cálculo)

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso: avaliação da função renal. O clearence de uréia foi o primeiro teste de clearence executado. O composto é livremente filtrado pelos glomérulos e cerca de 40% sofre reabsorção tubular. Devido a esta reabsorção, seu uso como teste de clearence fica invalidado, sendo o clearence de creatinina o teste mais utilizado com esta finalidade.

Referência:
70,0 a 120,0 mL/min

CLOBAZAM

Sinônimos:

Método:
HPLC

Prazo:
25 dias

Interpretação:
- Esse exame é útil para o acompanhamento de indivíduos que fazem uso de clobazam, um benzodiazepínico empregado como ansiolítico e hipnótico e usado também no controle da epilepsia. A determinação do nível sérico de clobazam tem o objetivo de verificar se a medicação encontra-se em níveis terapêuticos ou tóxicos. Essa substância é mais bem tolerada que a maior parte dos outros benzodiazepínicos. Mesmo assim, a intoxicação se caracteriza por sonolência excessiva, tontura e desequilíbrio.

Referência:
Nível Terapêutico: 200,0 a 500,0 ng/mL

CLONAZEPAM - Dosagem

Sinônimos:

Método:
Cromatografia Liquida de Alta Performance - HPLC

Prazo:
20 dias

Interpretação:
Uso: monitoramento de níveis terapêuticos e toxicidade. O clonazepam é um derivado benzodiazepínico, utilizado como anticonvulsivante em alguns quadros epiléticos, incluindo a síndrome de Lennoz-Gastaut e a epilepsia acinética e mioclônica, entre outros. A eficácia terapêutica e a prevenção de superdosagens tóxicas dependem da dosagem periódica, ou pelo menos até o acerto da dose deste agente. Picos séricos ocorrem cerca de 2 horas após a administração oral. Sua meia vida sérica está em torno de 20-40 horas, sendo maior em pacientes idosos. Mais de 80% do clonazepam encontrado no soro está ligado a proteínas, e seu metabolismo é majoritariamente hepático, com excreção urinária. Pacientes em uso do medicamento que tenham hipofunção crônica renal ou hepática, bem como insuficiência cardíaca congestiva, podem apresentar níveis elevados de clonazepam sérico não esperados.

Referência:
Valores de referência antigos: Nível terapêutico : 20 a 60 ng/ml Nível tóxico : Superior a 70 ng/ml ATENÇÃO: Novo valor de referência a partir de 10/09/12. Nível terapêutico: 10,0 a 80,0 ng/ml

CLORO

Sinônimos:
Cloretos

Método:
Eletrodo seletivo/automatizado

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: avaliação de eletrólitos, balanço ácido-base e balanço hídrico. A hiponatremia e a alcalose metabólica estão associadas a hipocloremia. A hipernatremia e a acidose metabólica estão associadas a hipercloremia. O cálculo de ânion gap aumentado indica um acúmulo de outro ânion não cloreto, o que ocorre principalmente na acidose metabólica. Uma correta abordagem diagnóstica de acidose metabólica hiperclorêmica inclui a dosagem de potássio plasmático e pH urinário. Valores aumentados: administração de cloretos, acidose tubular renal e infusão salina excessiva. Valores diminuídos: super-hidratação, insuficiência cardíaca congestiva, SIADH, vômitos, acidose respiratória crônica, doença de Addison, queimaduras, nefrite perdedora de sais, alcalose metabólica e uso de diuréticos.

Referência:
90,0 a 106,0 mEq/L

CLORO URINÁRIO

Sinônimos:
Cloretos

Método:
Eletrodo seletivo/automatizado

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: avaliação da composição eletrolítica da urina em estudos de balanço ácido-base; avaliação da possibilidade de resposta a cloreto em casos de acidose metabólica; monitoramento do rigor de dieta hipossódica. Valores aumentados: alcalose não responsiva ao cloro (neoplasmas produtores de ACTH ou aldosterona, uso de corticosteróides). Valores diminuídos: alcalose responsiva ao cloro.

Referência:
170,0 a 250,0 mEq/L

CLORO URINÁRIO - Amostra isolada

Sinônimos:
Cloretos

Método:
Eletrodo seletivo/automatizado

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: avaliação da composição eletrolítica da urina em estudos de balanço ácido-base; avaliação da possibilidade de resposta a cloreto em casos de acidose metabólica; monitoramento do rigor de dieta hipossódica. Valores aumentados: alcalose não responsiva ao cloro (neoplasmas produtores de ACTH ou aldosterona, uso de corticosteróides). Valores diminuídos: alcalose responsiva ao cloro.

Referência:
170,0 a 250,0 mEq/L

CLOSTRIDIUM DIFFICILE - Pesquisa da Toxina A e B

Sinônimos:
Pesquisa da Toxina A do C. difficile

Método:
Imunocromatográfico

Prazo:
12h

Interpretação:
Interpretação: O Clostridium difficileé a maior causa de diarréia associada a antibioticoterapia e colitis pseudomembranosas. Ele é agora um dos patógens mais comuns detectados e uma importante causa de infecções nosocomiais. O organismo foi isolado de diversos habitats naturais, incluindo solo, feno, areia, esterco de vários mamíferos (vaca, burro, cavalo), e de cão, gato, roedores e fezes humanas. C. difficile produz no mínimo 3 potenciais fatores virulentos, do qual as Toxinas A e B sao suspeitos de serem os mais importantes da patogenia. A toxina A é uma enterotoxina que parece interferir com as células epiteliais do intestino levando a não funcionalidade enquanto a Toxina B é uma citotoxina que induz a um forte efeito citopático em culturas de tecido. Desque que nem todas nem todos os gêneros de Clostridium difficile produzem toxinas, e aproximadamente 2% de adultos sadios, bem como acima de 50% de crianças acima de 2 anos podem ser colonizadas com Clostridium difficile, a detecção de toxinas (A e B) em amostras de fezes de pacientes com diarréia é mais significante que a cultura dos patógenos.

Referência:
Negativa

COAGULOGRAMA III

Sinônimos:
contagem de palquetas, TS, TC, TP e TTPA

Método:
Automatizado, diversos

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: diagnóstico diferencial de discrasias sanguíneas; componente do exame pré-operatório. Esta prova de triagem para coagulopatias inclui: contagem de plaquetas, tempo de sangramento, tempo de coagulação, TAP e KPTT, sendo que a maioria dos desvios da coagulação sanguínea pode ser rastreada por esta prova (ponto de partida para o diagnóstico clínico de problemas da coagulação). Valores alterados geralmente são associados a defeitos pontuais no mecanismo normal de coagulação. Testes normais não excluem a presença de patologias da coagulação, primárias ou adquiridas.

Referência:
Tempo de Sangramento : 1 a 5 minutos Tempo de Coagulação : 4 a 10 minutos Tempo de Protombina : > 70% RNI : 2,0 a 3,0 Anticoagulação convencional Ratio : 0,80 a 1,25 Plaquetas : 100.000 a 424.000/mm3 RNI : 2,5 a 3,5 Coagulação intensiva

COBRE

Sinônimos:
Cupremia

Método:
Colorimetrico

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: diagnóstico de doença de Wilson, síndrome de Menkes ou intoxicação por cobre. O cobre é um elemento essencial na nutrição humana, componente de várias metaloenzimas. O cobre inorgânico é muito reativo e potente toxina celular. Sua absorção se dá no intestino e sua excreção é primariamente realizada na bile. No soro, encontra-se ligado à albumina, transcupreína, e principalmente ceruloplasmina, entre outras proteínas. A deficiência de cobre é associada a prematuridade fetal, má nutrição, má absorção, diarréia crônica, e hiperalimentação com alimentos deficientes de minerais, e é de relativamente rara ocorrência. Clinicamente, pode estar associada a neutropenia a anemia hipocrômica, além de problemas articulares, osteoporose, despigmentação dérmica, e anormalidades neurológicas. Alguns estudos associam a deficiência subclínica de cobre a maior risco de doença coronariana. A síndrome de Menkes é rara, herdada ligada ao X, tratando-se de uma deficiência de cobre associada a cabelos quebradiços, despigmentação dérmica, hipotermia, problemas neurológicos e alterações vasculares. Os pacientes apresentam baixos níveis de cobre sérico, hepático e cerebral, e ceruloplasmina. Os efeitos do acúmulo de cobre incluem náuseas, vômitos, dor epigástrica, diarréia, hemólise, necrose hepática, sangramentos gastrointestinais, hipotensão, taquicardia, problemas neurológicos e até morte. A toxicidade aguda ocorre por ingestão. Em pacientes com doença de Wilson, o acúmulo é crônico com apresentação clínica entre 6-40 anos, cujos efeitos incluem cirrose hepática, problemas neurológicos, alterações escleróticas e hemólise. A excreção urinária de cobre é aumentada, enquanto que a ceruloplasmina é diminuída, resultando em cobre sérico total diminuído. Outras condições associadas ao cobre urinário elevado são doença hepática colestática, proteinúria, alguns medicamentos, e amostras contaminadas. Valores aumentados: anemias (perniciosa, megaloblástica, ferropriva e aplástica); neoplasias; processos infecciosos agudos ou crônicos; cirrose biliar, doenças autoimunes, gravidez, uso de contraceptivos orais e outros medicamentos. Valores diminuídos: nefrose (perda de ceruloplasmina urinária), doença de Wilson, leucemia aguda, algumas anemias ferroprivas e uso de medicamentos (ACTH e corticosteróides entre outros).

Referência:
Criança < 6 meses : 20,00 a 70,00 ug/dL de 6 meses a 6 anos : 90,00 a 190,00 ug/dL de 6 anos a 12 anos : 80,00 a 160,00 ug/dL Homem : 70,00 a 140,00 ug/dL Homem acima de 60 anos: 85 a 170 ug/dl Mulher : 85,00 a 155,00 ug/dL Mulher acima de 60 anos: 85 a 190 ug/dl Grávidas: 118 a 302 ug/dL

COBRE URINÁRIO

Sinônimos:

Método:
ICP-MS

Prazo:
Após 7 dias

Interpretação:
Ver Cobre.

Referência:
Novo valor de referência a partir 23/05/12. até 50 mg/g creat. Valor de referência antigo: Cobre (alíquota): de 3,8 à 11,7 ug/L

COBRE URINÁRIO - 24h

Sinônimos:

Método:
ICP-MS

Prazo:
7 dias

Interpretação:
Uso: diagnóstico de doença de Wilson, síndrome de Menkes ou intoxicação por cobre. O cobre é um elemento essencial na nutrição humana, componente de várias metaloenzimas. O cobre inorgânico é muito reativo e potente toxina celular. Sua absorção se dá no intestino e sua excreção é primariamente realizada na bile. No soro, encontra-se ligado à albumina, transcupreína, e principalmente ceruloplasmina, entre outras proteínas. A deficiência de cobre é associada a prematuridade fetal, má nutrição, má absorção, diarréia crônica, e hiperalimentação com alimentos deficientes de minerais, e é de relativamente rara ocorrência. Clinicamente, pode estar associada a neutropenia a anemia hipocrômica, além de problemas articulares, osteoporose, despigmentação dérmica, e anormalidades neurológicas. Alguns estudos associam a deficiência subclínica de cobre a maior risco de doença coronariana. A síndrome de Menkes é rara, herdada ligada ao X, tratando-se de uma deficiência de cobre associada a cabelos quebradiços, despigmentação dérmica, hipotermia, problemas neurológicos e alterações vasculares. Os pacientes apresentam baixos níveis de cobre sérico, hepático e cerebral, e ceruloplasmina. Os efeitos do acúmulo de cobre incluem náuseas, vômitos, dor epigástrica, diarréia, hemólise, necrose hepática, sangramentos gastrointestinais, hipotensão, taquicardia, problemas neurológicos e até morte. A toxicidade aguda ocorre por ingestão. Em pacientes com doença de Wilson, o acúmulo é crônico com apresentação clínica entre 6-40 anos, cujos efeitos incluem cirrose hepática, problemas neurológicos, alterações escleróticas e hemólise. A excreção urinária de cobre é aumentada, enquanto que a ceruloplasmina é diminuída, resultando em cobre sérico total diminuído. Outras condições associadas ao cobre urinário elevado são doença hepática colestática, proteinúria, alguns medicamentos, e amostras contaminadas. Valores aumentados: anemias (perniciosa, megaloblástica, ferropriva e aplástica); neoplasias; processos infecciosos agudos ou crônicos; cirrose biliar, doenças autoimunes, gravidez, uso de contraceptivos orais e outros medicamentos. Valores diminuídos: nefrose (perda de ceruloplasmina urinária), doença de Wilson, leucemia aguda, algumas anemias ferroprivas e uso de medicamentos (ACTH e corticosteróides entre outros).

Referência:
Novo valor de referência a partir 23/05/12. 15,0 a 60,0 ug/24h Referência anterior: Cobre: de 3,0 a 50,0 ug/24 horas

COBRE URINÁRIO - Pré Jornada - Amostra Isolada

Sinônimos:

Método:
ICP-MS

Prazo:
Após 7 dias

Interpretação:
Ver Cobre.

Referência:
até 50 mg/g creatinina Metodologia desenvolvida e validada pelo laborató- rio de acordo com a RDC 302 de 13/10/2005, Art. 5.5.5.1.

COCAÍNA - PESQUISA BENZOILECGONINA

Sinônimos:
Merla, Crack

Método:
Imunoenzimático Colorimétrico

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: avaliação de intoxicação por cocaína. Sinônimos: Merla , Crack A cocaína é uma droga de abuso, ingerida sob várias formas, amplamente distribuída pelo mundo, e utilizada por todas as classes sociais. Funciona como um estimulante do sistema nervoso central. Os efeitos da droga iniciam poucos minutos depois do uso, e atingem pico em cerca de 15-30 minutos. Na forma pura, a cocaína tem uma meia vida de 1-2 horas, mas seu metabólito benzoilecognina apresenta meia vida de 7-9 horas, podendo ser detectado na urina a partir de 2-3 horas do uso até 3 a 5 dias. Existe considerável variabilidade em relação ao período em que se podem detectar os metabólitos da cocaína após o último contato com a droga. Fatores como peso, ingestão de líquidos, contumácia e uso de outras substâncias podem interferir, contribuindo para aumentar ou diminuir a capacidade de detecção. Em usuários da droga, é possível a detecção até 12 dias após o último uso.

Referência:
Positivo : > 300,0 ng/mL Negativo : < 300,0 ng/mL Pesquisa de benzylmethylecgnonine ATENÇÃO: Mudança na forma de liberação a partir do dia 27/02/12: Negativo

COENZIMA Q10 (UBIQUINOL)

Sinônimos:

Método:
Cromatografia Líquida de Alta Performance - HPLC

Prazo:
15 dias

Interpretação:
Uso: A coenzima Q10 é um co-fator lipossolúvel, presente nas vias metabólicas e essencial para a produção de energia e para o funcionamento adequado do sistema de oxidação mitocondrial. Quando essa enzima está insuficiente, a atividade de transferência de elétrons na mitocôndria diminui, resultando em redução na produção de energia. A presença de Q10 é proporcional à necessidade de energia dos tecidos. Por exemplo, o coração tem uma grande necessidade de energia e, portanto, de Q10 em suas células. Há estudos evidenciando que a suplementação oral de Q10 em pacientes com insuficiência cardíaca, cardiomiopatia e disfunção miocárdica melhora a função do músculo cardíaco. Por ser um potente antioxidante, semelhante às vitaminas C e E, essa coenzima contribui para a neutralização do excesso de radicais livres, prevenindo ou retardando a instalação de doenças degenerativas.

Referência:
0,4 a 1,0 umol/L

COFATOR RISTOCETINA / FATOR V. WILLEBRAND

Sinônimos:

Método:
Aglutinação de plaquetas sensibilizadados em presença de ristocetina A

Prazo:
48 horas

Interpretação:
Uso: diagnóstico da doença de von Willebrand (em conjunto com outros dados clínicos e laboratoriais). O fator de von Willebrand (vWf) consiste em um grupo de proteínas multiméricas de tamanho e conformação protéica variados, que podem estar circulantes no sangue na forma ativa ou inativa. Sua síntese ocorre em megacariócitos e células endoteliais, e sua função está relacionada ao carreamento do fator VIII e à formação de uma ponte entre o colágeno e as plaquetas (no processo de adesão plaquetária e disseminação das plaquetas na região subendotelial). Sua deficiência primária ou secundária ou mesmo funcional está associada a distúrbios de sangramento leves ou severos, dependente da origem. Os sintomas clínicos podem ser por vezes confundidos com o quadro de hemofilia, o que salienta a necessidade de um diagnóstico preciso. É possível quantificar o vWf por técnicas imunométricas ou indiretamente pela agregação plaquetária alterada com o uso de ristocetina.

Referência:
60% a 150% * Cofator ristocetina associado ao fator Von Willebrand. Observação : Valores menores que 40% são indicativos de doença de Von Willebrand, porém é necessário considerar variaveis pré-analiticas como provaveis interfe - rentes no resultado. Sugerimos a critério do Médi- co, confirmação em nova amostra.

COLESTEROL - HDL

Sinônimos:

Método:
Homogêneo sem precipitação

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: avaliação de risco cardíaco; diagnóstico e monitoramento de estados dislipidêmicos. Os HDL são as menores lipoproteínas encontradas no organismo humano. São sintetizados pelo fígado e intestino, sendo compostos por uma associação entre componentes lipídicos, fosfolipídicos e proteínas. As principais apoproteínas (fração protéica do HDL colesterol) são Apo-AI e Apo-AII, além de Apo-C e Apo-E. O HDL carrega cerca de 20-35% do colesterol plasmático total, sendo o responsável pelo transporte reverso do colesterol (dos tecidos ao fígado). Conhecido como "bom colesterol", é desejável que seus níveis sejam o mais elevados possíveis. Níveis reduzidos de HDL estão relacionados a um maior risco de desenvolvimento de doença cardíaca coronariana, como fator de risco independente, pois se associam fisiologicamente a uma menor deposição de lipídeos em placa ateromatosa. Assim valores de 55 mg/dL para homens e 45 mg/dL para mulheres são considerados ponto de corte para risco cardíaco: abaixo deste ponto há um risco estatístico crescente inversamente proporcional aos níveis, e acima, da mesma forma, há uma condição "protetiva" para doença cardíaca. Valores aumentados: manutenção periódica de exercícios físicos, uso moderado de álcool (em especial vinho e substâncias contendo antioxidantes), tratamento de insulina, terapia de reposição hormonal em mulheres, dislipidemias (hiperalfalipoproteinemia familiar, hipobetalipoproteinemia familiar), uso de certos medicamentos (lovastatina, simvastatina, pravastatina, atorvastatina e similares, etc). Valores diminuídos: stress, obesidade, sedentarismo, história familiar, tabagismo, diabetes mellitus, hipo e hipertireoidismo, doença hepática, nefrose, uremia, doenças crônicas e mieloproliferativas, dislipidemias (hipertrigliceridemia familiar, hipoalfalipoproteinemia familiar), doença de Tangier homozigota, deficiência familiar de LCAT, deficiência familiar de HDL e apolipoproteínas associadas, uso de certos medicamentos (esteróides, diuréticos tiazídicos, bloqueadores beta-adrenérgicos, probucol, neomicina, fenotiazinas, etc).

Referência:
02 a 10 anos: > ou = a 40,0 mg/dL 10 a 19 anos: > ou = a 35,0 mg/dL > 19 anos : > ou = a 40,0 mg/dL Seg.III Diretrizes Brasileiras sobre Dislipidemias (Sociedade Brasileira de Cardiologia 2001)

COLESTEROL - LDL

Sinônimos:
LDL - Col

Método:
Enzimático

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: avaliação de dislipidemias; avaliação de risco para doença coronariana. As lipoproteínas de baixa densidade (LDL - low density lipoproteins) são sintetizadas no fígado, sendo responsáveis pelo transporte do colesterol a partir do fígado para os tecidos periféricos. Valores aumentados: risco de doença cardíaca coronariana, hipercolesterolemia familiar, hiperlipidemia familiar combinada, diabetes mellitus, hipotireoidismo, síndrome nefrótica, insuficiência renal crônica, dieta hiperlipídica, gravidez, mieloma múltiplo, porfiria, anorexia nervosa, uso de medicamentos (esteróides anabolizantes, beta-bloqueadores anti-hipertensivos, progestina, carbamazepina, entre outros). Valores diminuídos: doença crônica, abetalipoproteinemia, uso de estrogênios.

Referência:
2 a 19 anos Desejável : < 110,0 mg/dL Limítrofe : 110,0 a 129,0 mg/dL Elevado : > 129,0 mg/dL > 19 anos Ótimo : < 100,0 mg/dL Desejável : 100,0 a 129,0 mg/dL Limítrofe : 130,0 a 159,0 mg/dL Alto : 160,0 a 189,0 mg/dL Muito alto : > 189,0 mg/dL Seg.III Diretrizes Brasileiras sobre dislipidemias (Sociedade Brasileira de Cardiologia 2001)

COLESTEROL - LDL - Dosagem enzimática/colorimétria

Sinônimos:
LDL - Col

Método:
Enzimático colorimétrico

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: avaliação de dislipidemias; avaliação de risco para doença coronariana. As lipoproteínas de baixa densidade (LDL - low density lipoproteins) são sintetizadas no fígado, sendo responsáveis pelo transporte do colesterol a partir do fígado para os tecidos periféricos. Valores aumentados: risco de doença cardíaca coronariana, hipercolesterolemia familiar, hiperlipidemia familiar combinada, diabetes mellitus, hipotireoidismo, síndrome nefrótica, insuficiência renal crônica, dieta hiperlipídica, gravidez, mieloma múltiplo, porfiria, anorexia nervosa, uso de medicamentos (esteróides anabolizantes, beta-bloqueadores anti-hipertensivos, progestina, carbamazepina, entre outros). Valores diminuídos: doença crônica, abetalipoproteinemia, uso de estrogênios.

Referência:
Ótimo : inferior a 100,0 mg/dL Sub-ótimo : 100,0 a 129,0 mg/dL Limítrofe : 130,0 a 159,0 mg/dL Elevado : 160,0 a 189,0 mg/dL Muito elevado: superior a 189,0 mg/dL

COLESTEROL - VLDL

Sinônimos:

Método:
Cálculo

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: avaliação de risco cardíaco. Extraído por cálculo dos triglicérides. Ver Triglicérides.

Referência:
10,0 a 50,0 mg/dL

COLESTEROL TOTAL

Sinônimos:
Colesterolemia

Método:
Enzimático/automatizado

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: Avaliação de risco de desenvolvimento de doença cardíaca coronariana (DCC); diagnóstico e monitoramento de tratamento de estados hiperlipidêmicos primários ou secundários; avaliação da função hepática. O colesterol é uma espécie de álcool encontrado quase exclusivamente em animais. Quase todas as células e tecidos contêm alguma quantidade de colesterol, que é utilizado na fabricação e reparo de membranas celulares, síntese de moléculas vitais como hormônios e vitaminas. No organismo pode ocorrer a partir de ingestão ou metabolismo interno por transformação de outras moléculas. A regulação dos estoques corpóreos depende de mecanismos metabólicos e ingestão. No corpo, cerca de 70% do colesterol está imobilizado em pools teciduais na pele, tecido adiposo e células musculares, entre outros, e o restante forma um contingente móvel circulante no sangue, entre fígado e tecidos. Na circulação sanguínea, normalmente cerca de dois terços do colesterol está esterificado, ligado a lipoproteínas (HDL, LDL, IDL, VLDL), e um terço na forma livre. Os níveis séricos desejáveis de colesterol situam-se abaixo de 200 mg/dL. Níveis entre 200 e 239 mg/dL são considerados intermediários, e níveis acima de 240 mg/dL em mais de uma ocasião são considerados hipercolesterolêmicos. Pacientes cujas dosagens de colesterol resultam superiores a 200 mg/dL devem receber assistência no sentido de tentar reduzir seus níveis, reduzindo o risco de doença cardíaca coronariana futura. Contudo, é digno de nota que os níveis de colesterol, apesar de representarem fator de risco independente para o desenvolvimento de DCC, não são o único fator de risco descritos para a doença: sexo, idade, tabagismo, história familiar, níveis baixos de colesterol HDL, obesidade e diabetes mellitus são outros possíveis fatores de risco associados. Indivíduos com idade mais avançada devem ser avaliados com critérios mais flexíveis. Valores aumentados: hipercolesterolemia idiopática, hiperlipoproteinemias, estados obstrutivos biliares, doença de von Gierke, hipotireoidismo (fator importante, especialmente em mulheres de meia idade em diante), nefrose, doença pancreática, gravidez, uso de medicamentos (esteróides, hormônios, diuréticos, etc), jejum muito prolongado que induza cetose. Valores diminuídos: dano hepático, hipertireoidismo, desnutrição, doenças mieloproliferativas, anemias crônicas, terapia com cortisona ou ACTH, hipobetalipoproteinemia, abetalipoproteinemia, doença de Tangier, processos inflamatórios crônicos e medicamentos (alopurinol, tetraciclina, eritromicina, isoniazida, inibidores da MAO, androgênios, cloropropramida, climifeno, fenformin, clofibrato, azatioprina, kanamicina, neomicina, estrogênios orais, colestiramina, agentes hipocolesterolemiantes como lovastatinas, simvastatinas, pravastatinas, atorvastatinas e similares). Interferentes: o uso de certos medicamentos e drogas, bem como a ingestão de bebidas alcoólicas pode estar associado ao encontro de valores alterados de colesterol total sérico. De modo ideal, a avaliação do colesterol total sérico deve ser realizada após pelo menos uma semana com dieta habitual mantida, sem o uso de bebidas alcoólicas ou exercícios. Em geral, recomenda-se que as coletas de determinações periódicas (ou check-ups) não sejam realizadas nas segundas ou terças-feiras.

Referência:
02 a 19 anos Desejável : < 170,0 mg/dL Limítrofe : 170,0 a 199,0 mgd/L Elevado : > 199,0 mg/dL > 19 anos Desejável : < 200,0 mg/dL Limítrofe : 200,0 a 239,0 mg/dL Elevado : > 239,0 mg/dL Seg.III Diretrizes Brasileiras sobre dislipidemias (Sociedade Brasileira de Cardiologia 2001)

COLINESTERASE

Sinônimos:
Pseudocolinesterase

Método:
Ensaio Colorimétrico

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: diagnóstico e monitoramento de exposição e intoxicação por compostos organofosforados e carbamatos, utilizados em agricultura comercial; triagem pré-operatória de pacientes com sensibilidade de succilcolina, genética ou secundária a exposição a inseticidas; estudos familiares de anomalia molecular das colinesterases. Existem dois tipos de colinesterase encontrados no sangue: a acetilcolinesterase (colinesterase "verdadeira", existente dentro dos eritrócitos) e a pseudocolinesterase (encontrada no plasma, uma glicoproteína produzida pelo fígado). Embora a constelação de sintomas relativos à intoxicação por organofosforados ou carbamatos seja devido à inibição da colinesterase verdadeira (com posterior acúmulo de acetilcolina, um neurotransmissor distribuído por quase todo o organismo), a pseudocolinesterase, ou colinesterase sérica é inibida paralelamente, constituindo um marcador de exposição. Pacientes expostos a estes inseticidas apresentam diminuições na colinesterase sérica, de modo que reduções de cerca de 40% são associadas a sintomas iniciais ou leves, e diminuições de cerca de 80% são associadas a efeitos neuromusculares. Devido à faixa referencial relativamente grande, eventualmente são possíveis diminuições de até 50% cujos valores ainda resultem normais, portanto é recomendável o estabelecimento de valores basais nos trabalhadores possivelmente expostos, de modo a fornecer dados referenciais quando necessário. Valores aumentados: carcinomatoses em tratamento quimioterápico, obesidade e diabetes. Valores diminuídos: variações genéticas (apesar de função normal, a atividade no vitro encontra-se reduzida, dificultando a interpretação dos resultados), triquinose, doenças hepáticas (especialmente hepatites e cirroses), desnutrição, gravidez, cirurgia recente, anemia, uso de medicamentos (neostigmina, quinina, fluoretos, cloreto de tetrametilamônio).

Referência:
5320,0 U/L a 12920,0 U/L

COMPLEMENTO C1Q

Sinônimos:
C1

Método:
Imunoensaio enzimático

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso: detecção de deficiência ou consumo de C1q; avaliação da via clássica do complemento. Nos imunocomplexos circulantes não são normalmente expressos no soro de indivíduos normais saudáveis, mas sim nos pacientes com algumas doenças autoimunes como artrite reumatóide (RA) e lupus eritematoso sistêmico (SLE). Estes imunocomplexos se depositam em diversos órgãos, como rins e articulações, levando à lesão tecidual crônica e são particularmente proeminentes durante a fase ativa da doença.

Referência:
Resultados Positivos = Maior ou igual a 35,0 ug/mL são considerados positivos para níveis significan- tes de COMPLEMENTO C1Q.

COMPLEMENTO C2 - Fração

Sinônimos:

Método:
Imunodifusão radial

Prazo:
96 h

Interpretação:
Uso: avaliação de deficiência congênita do complemento.

Referência:
De 12,0 a 28,0 mg/L

COMPLEMENTO C3

Sinônimos:
C3, Complemento beta 1 C3

Método:
Imunoturbidimetria

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso: detecção de deficiência congênita de C3; avaliação de patologias tipicamente consumidoras (ativadoras) de complemento. O C3 é sintetizado no fígado, correspondendo a cerca de 70% da quantidade de proteína total do sistema complemento. Seu papel é central no processo de ativação da parte comum para as vias clássica e alternada. Seus níveis são diminuídos quando há ativação por qualquer via. Níveis diminuídos de C3 acompanhados de níveis normais de C4 podem estar associados a glomerulonefrite aguda, glomerulonefrite membranoproliferativa, doença de complexos imunes, lupus eritematoso sistêmico ativo e deficiência congênita de C3. Níveis diminuídos de C3 acompanhados de níveis diminuídos de C4 podem estar associados a lupus eritematoso sistêmico ativo, doença do soro, hepatites autoimunes ou crônicas, endocardite infecciosa e doença de imunocomplexos. Níveis normais de C3 acompanhados de níveis reduzidos de C4 podem estar associados à doença de imunocomplexos, estados hipergamaglobulinêmicos, crioglobulinemia, angioedema hereditário e deficiência congênita de C4. O C4 é um componente utilizado somente na via clássica, não havendo alterações em ativação por via alternativa. Contudo, a maioria das patologias onde a dosagem de complemento pode oferecer dados úteis para avaliação é baseada na via clássica (ativação pela interação antígeno-anticorpo).

Referência:
Recém-Nascido : 58 a 108 mg/dL 3 meses : 67 a 124 mg/dL 4 à 6 meses : 74 a 124 mg/dL 7 à 9 meses : 78 a 144 mg/dL 10 à 12 meses : 80 a 150 mg/dL 1 a 10 anos : 80 a 150 mg/dL 11 a 19 anos : 85 a 160 mg/dL 20 anos : 82 a 160 mg/dL 30 anos : 84 a 160 mg/dL 40 à 70 anos : 90 a 170 mg/dL

COMPLEMENTO C3 - Liquidos corporais

Sinônimos:
C3, Complemento beta 1 C3

Método:
Nefelometria

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso: detecção de deficiência congênita de C3; avaliação de patologias tipicamente consumidoras (ativadoras) de complemento. O C3 é sintetizado no fígado, correspondendo a cerca de 70% da quantidade de proteína total do sistema complemento. Seu papel é central no processo de ativação da parte comum para as vias clássica e alternada. Seus níveis são diminuídos quando há ativação por qualquer via. Níveis diminuídos de C3 acompanhados de níveis normais de C4 podem estar associados a glomerulonefrite aguda, glomerulonefrite membranoproliferativa, doença de complexos imunes, lupus eritematoso sistêmico ativo e deficiência congênita de C3. Níveis diminuídos de C3 acompanhados de níveis diminuídos de C4 podem estar associados a lupus eritematoso sistêmico ativo, doença do soro, hepatites autoimunes ou crônicas, endocardite infecciosa e doença de imunocomplexos. Níveis normais de C3 acompanhados de níveis reduzidos de C4 podem estar associados à doença de imunocomplexos, estados hipergamaglobulinêmicos, crioglobulinemia, angioedema hereditário e deficiência congênita de C4. O C4 é um componente utilizado somente na via clássica, não havendo alterações em ativação por via alternativa. Contudo, a maioria das patologias onde a dosagem de complemento pode oferecer dados úteis para avaliação é baseada na via clássica (ativação pela interação antígeno-anticorpo).

Referência:
Esta dosagem não é citada para o referido material de acordo com recomendações do fabricante. Valores de referência não são fornecidos ficando a avaliação do resultado a critério médico.

COMPLEMENTO C4

Sinônimos:
C4

Método:
Imunoturbidimetria

Prazo:
24h

Interpretação:
Ver Complemento C3.

Referência:
12 a 36 mg/dL

COMPLEMENTO C4 - Liquidos corporais

Sinônimos:
C4

Método:
Nefelometria

Prazo:
24h

Interpretação:
Ver Complemento C3.

Referência:
Esta dosagem não é citada para o referido material de acordo com recomendações do fabricante. Valores de referência não são fornecidos ficando a avaliação do resultado a critério médico.

COMPLEMENTO TOTAL - CH50

Sinônimos:
CH 50 ou CH 100

Método:
Imunoensaio enzimático

Prazo:
48h

Interpretação:
Uso: avaliação da atividade do complemento em quadros formadores de imunocomplexos circulantes onde ocorre um consumo dos componentes do complemento. O sistema do complemento compreende 11 proteínas separadas que reagem em uma seqüência específica com complexos antígeno - anticorpo. Quando o anticorpo se liga ao antígeno forma-se uma estrutura chamada imunocomplexo. O resultado é um aumento da permeabilidade vascular, atração dos leucócitos polimorfonucleares e alterações nas membranas celulares que conduz para a lise e morte celular. O CH50 ou atividade do complemento (ELISA) reflete a interação seqüencial de todos os componentes da via clássica, mais a porção comum da cascata com a via alternativa. O sucesso terapêutico em doenças autoimunes é traduzido por níveis crescentes de CH50. Níveis decrescentes são associados a insucessos terapêuticos e podem ser indicadores de mau prognóstico (especialmente em glomerulonefrites autoimunes). Valores aumentados: leucemia, doença de Hodgkin, sarcoma, numerosas patologias que cursam com reações inflamatórias como resposta de fase aguda. Valores diminuídos: glomerulonefrites crônicas, artrite reumatóide, anemia hemolítica, lupus eritematoso sistêmico, glomerulonefrites agudas.

Referência:
Normal : 60 a 144 U CAE Baixo : < 60 U CAE Alto : > 145 U CAE U CAE : Atividade do complemento

COMPONENTE C5 COMPLEMENTO

Sinônimos:

Método:
Nefelometria

Prazo:
20 dias úteis

Interpretação:
C5 é uma (1-globulina com estrutura similar a C3 e C4). A ativação do complemento por qualquer via promove a clivagem de C5, produzindo C5a que é um potente anafilactóide e fator quimiotáxico, e C5b que possui características hidrófobas, ligando-se às superfícies lipídicas iniciando o complexo de ataque à membrana. A função de C5 pode ser medida usando-se hemácias de carneiro sensibilizadas. A deficiência congênita está associada a infecções de repetição (freqüentemente por Neisseria meningitidis) e sintomas de LES. A deficiência por consumo de complemento é devida a infecções bacterianas, trauma, queimaduras, doenças hepáticas, uremia ou terapia esteróide com altas doses

Referência:
Valor de Referência: 7 a 18 mg/dl

CONTROLE DE QUALIDADE DE ESTERILIZAÇÃO - Teste

Sinônimos:

Método:
Microbiológico

Prazo:
7 dias

Interpretação:
Uso: identificação da qualidade de esterilização dos materiais utilizados. O desenvolvimento de bactéria indica que o método usado para a esterilização não é adequado. Assim, deve-se solucionar o problema ou procurar um outro método de esterilização, desprezando os materiais esterilizados pelo método anterior.

Referência:
Negativa: ausência de crescimento bacteriano esterilização efetiva. Positiva: crescimento bacteriano - problemas com o equipamento - erro de técnica - material em excesso.

COOMBS DIRETO

Sinônimos:
Pesquisa de sensibilização eritrocitária

Método:
Gel Centrifugação

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: investigação de processos hemolíticos; detecção de anticorpos e complemento em superfície eritrocitária. Neste teste, é pesquisada a presença de anticorpos ou complemento aderidos à superfície de hemácias. Este exame é extremamente útil na determinação da presença de eritroblastose fetal em recém-natos de mães coombs indireto reagentes ou com incompatibilidade ABO + Rh. Seu resultado é interpretado segundo a intensidade de aglutinação, representado por cruzes, que o graduam em 1+, 2+, 3+ e 4+.

Referência:
Não reagente Pesquisa de anticorpos antieritrocitarios

COOMBS INDIRETO

Sinônimos:
COI

Método:
Gel Centrifugação

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: pesquisa de anticorpos contra proteínas de membrana de eritrócitos (em especial D), em exames pré-transfusionais ou pré-natais. Interpretação: este teste, geralmente realizado com eritrócitos O positivos, é utilizado para a detecção de anticorpos anti-D circulantes em mães Rh negativas sensibilizadas ou em pacientes receptores de transfusão sanguínea, utilizando o sangue do doador.

Referência:
Não reagente Pesquisa de Aglutininas Anti-Rh

COOMBS INDIRETO - Quantitativo

Sinônimos:
COI

Método:
Gel Centrifugação

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: pesquisa de anticorpos contra proteínas de membrana de eritrócitos (em especial D), em exames pré-transfusionais ou pré-natais. Interpretação: este teste, geralmente realizado com eritrócitos O positivos, é utilizado para a detecção de anticorpos anti-D circulantes em mães Rh negativas sensibilizadas ou em pacientes receptores de transfusão sanguínea, utilizando o sangue do doador.

Referência:
Não reagente Pesquisa de Aglutininas Anti-Rh

COPROPORFIRINA - Fezes

Sinônimos:

Método:
Colorimétrico

Prazo:
24 horas

Interpretação:

Referência:
Negativo

COPROPORFIRINA - Urina

Sinônimos:

Método:
Colorimétrico

Prazo:
24 horas

Interpretação:
Uso: diagnóstico de porfirias; diagnóstico de intoxicação por chumbo. As porfirinas são intermediários químicos da síntese da hemoglobina, mioglobina e outros pigmentos chamados citocromos. São analisadas para auxiliar no diagnóstico das porfirias, doenças que resultam de defeitos na síntese do heme (porfirinas mais ferro). O excesso destes intermediários metabólicos indica um bloqueio metabólico na síntese do heme. Várias porfirias são descritas e seu diagnóstico é realizado pela interpretação de dados clínicos e laboratoriais. Em intoxicação por chumbo os valores encontram-se aumentados. O uso de contraceptivos orais pode causar modestas elevações nas coproporfirinas. Algumas doenças também podem elevar as coproporfirinas, devido a porfirias secundárias, como em casos de insuficiência hepática.

Referência:
Negativo

CORPÚSCULOS DE DONOVAN - Pesquisa

Sinônimos:
Granuloma inguinal

Método:
GIEMSA

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: diagnóstico de donovanose (granuloma inguinal). A donovanose (granuloma inguinal) é uma doença sexualmente transmissível causada pelo Calymmatobacterium granulomatis, um bacilo gram-negativo encapsulado encontrado dentro dos vacúolos de células fagocíticas. Clinicamente, se apresenta pela erupção de úlceras genitais, linfadenopatia regional e formação de pseudobubões (inchaço regional). A presença destes corpúsculos e a conseqüente eficácia do teste como dado diagnóstico dependem da coleta e do manejo prévio do paciente (por exemplo, ausência de medicamentos até a coleta, etc.).

Referência:
Pesquisa de elementos intra e extra-celulares compativeis com corpúsculos de Donovan.

CORPÚSCULOS DE HEINZ, - Pesquisa

Sinônimos:

Método:
Azul de Crezil brilhante

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso: Caracterização de hemoglobinas instáveis, pacientes com deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD) e avaliação de anemia de etilogia obscura.

Referência:
Negativa

CORTISOL

Sinônimos:
Hidrocortisona

Método:
Eletroquimioluminescência

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso: avaliação da função adrenal. O cortisol é o principal hormônio glicocorticóide produzido pela córtex adrenal humana. Representa aproximadamente 80% dos 17-hidroxicorticosteróides do sangue, tendo uma ampla variedade de ações como efeitos antiinsulínicos no metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas (estimula o catabolismo de proteínas e gorduras, fornecendo substrato para a produção hepática de glicose), efeitos na regulação do balanço hidro-eletrolítico, estabilização das membranas lisossômicas e supressão das reações inflamatórias e alérgicas. Os níveis de cortisol são regulados através de um balanço com o ACTH e CRH da pituitária e hipotálamo, respectivamente. Níveis elevados de ACTH estimulam a córtex adrenal a liberar cortisol que, ao atingir determinados níveis, suprimem o ACTH num feedback negativo. Alguns fatores fora deste eixo metabólico podem interferir no processo, como febre, inflamações, dor, stress e hipoglicemia. O cortisol e o ACTH normalmente apresentam variações circadianas com picos no período da manhã, sendo os maiores níveis encontrados em torno de 08:00 da manhã e os menores mais tarde. Assim, é aconselhável colher amostra às 08:00 para diagnóstico de insuficiência adrenal e depois das 16:00 para diagnóstico de síndrome de Cushing. Valores aumentados: síndrome de Cushing, síndromes de hipersecreção ectópica de ACTH ou CRH, carcinoma ou adenoma adrenal, displasia ou hiperplasia adrenal micro ou macronodular, stress. Valores diminuídos podem ser encontrados em insuficiência adrenocortical (síndrome de Addison), síndrome adrenogenital e hipopituitarismo.

Referência:
Pela manhã : 5,5 a 30,0 ug/dL A tarde : 2,0 a 14,5 ug/dL A noite : 2,0 a 14,5 ug/dL Metodologia antiga: Quimioluminescência ATENÇÃO: Nova metodologia a partir de 20/06/12.

CORTISOL SALIVAR

Sinônimos:
Hidrocortisona

Método:
Eletroquimioluminescência

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso: avaliação da função adrenal. O cortisol é o principal hormônio glicocorticóide produzido pela córtex adrenal humana. Representa aproximadamente 80% dos 17-hidroxicorticosteróides do sangue, tendo uma ampla variedade de ações como efeitos antiinsulínicos no metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas (estimula o catabolismo de proteínas e gorduras, fornecendo substrato para a produção hepática de glicose), efeitos na regulação do balanço hidro-eletrolítico, estabilização das membranas lisossômicas e supressão das reações inflamatórias e alérgicas. Os níveis de cortisol são regulados através de um balanço com o ACTH e CRH da pituitária e hipotálamo, respectivamente. Níveis elevados de ACTH estimulam a córtex adrenal a liberar cortisol que, ao atingir determinados níveis, suprimem o ACTH num feedback negativo. Alguns fatores fora deste eixo metabólico podem interferir no processo, como febre, inflamações, dor, stress e hipoglicemia. O cortisol e o ACTH normalmente apresentam variações circadianas com picos no período da manhã, sendo os maiores níveis encontrados em torno de 08:00 da manhã e os menores mais tarde. Assim, é aconselhável colher amostra às 08:00 para diagnóstico de insuficiência adrenal e depois das 16:00 para diagnóstico de síndrome de Cushing. Valores aumentados: síndrome de Cushing, síndromes de hipersecreção ectópica de ACTH ou CRH, carcinoma ou adenoma adrenal, displasia ou hiperplasia adrenal micro ou macronodular, stress. Valores diminuídos podem ser encontrados em insuficiência adrenocortical (síndrome de Addison), síndrome adrenogenital e hipopituitarismo.

Referência:
Entre 7 e 9 horas : Inferior a 0,69 ug/dL Entre 16 e 17 horas: Inferior a 0,43 ug/dL Entre 23 e 24 horas: Inferior a 0,35 ug/dL Limite mínimo de detecção: Inferior a 0,018 ug/dL

CORTISOL URINÁRIO

Sinônimos:
Cortisol livre

Método:
Quimioluminescência

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso: diagnóstico de hiperfunção adrenal. Avaliação das condições de hipo e hiper função adrenal . Devido a alta sensibilidade e especificidade , o cortisol urinário tem sido usado como o primeiro teste na triagem para Sindrome de Cushing. O cortisol livre urinário é um teste excelente para o diagnóstico do syndrome de Cushing endogeo e para avaliar respostas aos testes da supressão da dexametazona. A excreção urinária de 24 horas de cortisol na urina é o índice mais direto e confiável de secreção cortical. Recomenda-se que o cortisol urinário deva ser dosado em 2 e (preferivelmente 3) amostras consecutivas de urina de 24 horas, colhidas com o paciente fora de internação.

Referência:
28,5 a 213,7 ug/24 h

CORTISONA

Sinônimos:
Composto E

Método:
Cromatografia Líquida/Espectrometria de massas em tandem (LC-MS/MS)

Prazo:
15 dias úteis

Interpretação:
- A dosagem de cortisona, desde que associada à dosagem de cortisol total, tem utilidade diagnóstico de pacientes com hipertensão e baixos níveis de renina, o que é causada por um excesso aparente de mineralocorticóide, decorrente da deficiência da enzima 11-beta-hidroxiesteróide desidrogenase tipo 2.

Referência:
Condições basais: Adultos: 800 a 3500 ng/dL Método desenvolvido e validado pela área de Análises Clínicas.

COTININA

Sinônimos:
Metabolito da nicotina

Método:
Quimioluminescência

Prazo:
15 dias

Interpretação:

Referência:
Cotinina (ng/mL): Não fumantes : Negativo < 500,0

COXSACKIE B1-6 ANTICORPOS IgA

Sinônimos:
Sorologia para Cossackie B

Método:
Imunofluorescência Indireta

Prazo:
20 dias

Interpretação:

Referência:
Negativo: Título 1/10

COXSACKIE B1-6 ANTICORPOS IgG

Sinônimos:
Sorologia para Cossackie B

Método:
Imunofluorescência Indireta

Prazo:
20 dias

Interpretação:

Referência:
Negativo: Título 1/40

COXSACKIE B1-6 ANTICORPOS IgM

Sinônimos:
Sorologia para Cossackie B

Método:
Imunofluorescência Indireta

Prazo:
20 dias

Interpretação:

Referência:
Negativo: Título 1/10

CREATINA FOSFOQUINASE - CK

Sinônimos:
CK, Creatinofosfoquinase, CPK

Método:
Cinético enzimático

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: marcador de lise celular para músculos cardíaco e esquelético. A CPK é uma enzima geralmente associada com a regeneração do ATP em sistemas contráteis ou de transporte. Sua função predominante ocorre nas células musculares, onde está envolvida no estoque de creatina fosfato (altamente energético). Cada ciclo de contração muscular resulta em uso de creatina fosfato, com produção de ATP. Isto resulta em níveis relativamente constantes de ATP muscular. A CPK é amplamente distribuída nos tecidos, com maiores atividades encontradas na musculatura esquelética, cardíaca e tecido cerebral. Outras fontes nas quais a CK está presente incluem bexiga, placenta, trato gastrointestinal, tireóide, útero, rins, pulmões, próstata, baço, fígado e pâncreas. Valores aumentados: infarto agudo do miocárdio, mixedema, distrofia muscular, stress muscular, polimiosite, dermatomiosite, miocardite, epilepsia, rabdomiólise, acidentes cérebro-vascular, injeções intramusculares, exercício extenuante, parto, após incisões cirúrgicas, hipertermia maligna, uso de cocaína, choque elétrico. Valores diminuídos: hipertireoidismo, neoplasia metastática, terapia com esteróides, doença hepática alcoólica, velhice e má nutrição (por massa muscular reduzida), artrite reumatóide, gravidez, uso de medicamentos (fenotiazina, prednisona, etanol), exposição a toxinas.

Referência:
Homens: 32,0 a 294,0 U/L Mulheres: 33,0 a 211,0 U/L ATENÇÃO: Novos valores de referência a partir de 18/03/13. Valores de referência antigos: Homens : 39,0 a 308,0 U/L Mulheres: 26,0 a 192,0 U/L

CREATINA QUINASE - MB (Massa)

Sinônimos:
CKMB, Creatinofosfoquinase MB Isoenzima,massa

Método:
Eletroquimioluminescência

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: diagnóstico de miocardiopatias, em especial o infarto agudo do miocárdio; monitoramento terapêutico. A CK é uma enzima primariamente muscular e cerebral, que existe em três frações diméricas: CK-MM, CK-BB e CK-MB. A isoenzima MB, com massa molecular de cerca de 87 kD, participa com cerca de 5-50% da atividade total de CK no miocárdio. É um dos marcadores de miocárdio mais importantes, com papel bem estabelecido na confirmação de infarto agudo do miocárdio e no monitoramento de terapia trombolítica. Em casos de infarto agudo do miocárdio, os valores séricos tipicamente sobem de 3-6 horas após o início dos sintomas, com picos entre 12-24 horas, e retorno a valores basais em carga de 24-48 horas. Embora antigamente se utilizasse a medição da atividade da CKMB após a inibição das demais isoenzimas, atualmente se determina a CKMB massa, por ensaio imunométrico. O uso de padrões seriados de CKMB é mais informativo do que uma única tomada. O uso de valores absolutos na interpretação pode ser fator de confusão para aqueles que utilizavam percentual de CKMB em relação à CK total. Atualmente, utiliza-se um index relativo de CK (IRCKMB=CKMB por unidades de CK *100). Valores superiores a 3.0 devem ser mais bem avaliados. Valores aumentados: após lesão muscular e outras patologias cardíacas, além dos casos de macro CK.

Referência:
Ate 5,0 ng/mL Sensibilidade do método: 0,3 ng/mL

CREATININA

Sinônimos:
Creatininemia

Método:
Jaffé sem desproteinização

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: avaliação da função renal. A creatinina é produzida nas células a partir do catabolismo da creatina (componente de alto conteúdo energético). O processo se dá em grande parte nas células musculares. A creatinina é então liberada ao plasma para ser posteriormente filtrada nos glomérulos e excretada na urina. Pequenas quantidades de creatinina são secretadas no túbulo proximal, e quantidades mínimas são reabsorvidas nos túbulos renais distais. O equilíbrio entre a produção de creatinina, a massa muscular do indivíduo e a função renal, determina as concentrações plasmáticas da creatinina sérica. Geralmente, a massa muscular e as produções de creatina e creatinina tendem a ser mais estáveis, fazendo desta determinação um bom indicador da função renal. Valores aumentados: diminuição da função renal (é necessária a perda da função renal em pelo menos 50% para que ocorra elevação dos níveis de creatinina), obstrução do trato urinário, diminuição do aporte sanguíneo renal, desidratação e choque, intoxicação com metanol, doenças musculares (rabdomiólise, gigantismo, acromegalia, etc.). Valores diminuídos: massa muscular diminuída, debilitação, gravidez. Interferentes: consumo de carne torrada em grandes quantidades, exercícios físicos intensos não habituais, uso de medicamentos nefrotóxicos ou que alterem a excreção da creatinina no nível glomerular (cefalosporinas, cimetidina, trimetropim, digoxina, aminoglicosídeos, ácido ascórbico, hidantoína, etc.).

Referência:
Adulto : 0,60 a 1,30 mg/dL Criança 0 a 1 semana: 0,60 a 1,30 mg/dL Criança 1 a 6 meses : 0,40 a 0,60 mg/dL Criança 1 a 18 anos : 0,40 a 0,90 mg/dL *Equação de Cockcroft-Gault1 para cálculo eRFG eRFG = Cálculo recomendado pela National Kidney eRFG Normal : > 60 mL/min/1.73 m² eRFG em Doença Renal Crônica: < 60 mL/min/1,73 m² Insuficiência Renal : < 15 mL/min/1,73 m² Education Program (NKDEP) e pela Sociedade Brasi- leira de Nefrologia (SBN) Atenção: Nova metodologia a partir do dia 16/01/12. Metodologia antiga: Cinético/automatizado

CREATININA URINÁRIA

Sinônimos:
Creatinina na urina

Método:
Jaffé sem desproteinização

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: diagnóstico de condições que reduzam a massa muscular. Valores aumentados: jejum prolongado, inanição, distrofia muscular, poliomielite, atrofia, poliomiosite, hipertireoidismo, miopatia induzida por corticosteróide.

Referência:
A concentração do analito em questão em uma amos- tra isolada de urina, pode variar de acordo com a dieta ou uso de medicações, não havendo valores de referência estabelecidos. A dosagem deste analito em urina de 24 horas poderá fornecer melhor corre- lação clinica-laboratorial. Fonte: NIH - Historical Reference Range Valores de referência antigos: Crianças 3 a 8 anos : 11,0 a 68,0 mg/dL 9 a 12 anos : 17,0 a 141,0 mg/dL 13 a 17 anos : 29,0 a 187,0 mg/dL Adultos 63,0 a 250,0 mg/dL ATENÇÃO: Novos valores de referência a partir de 26/11/12.

CREATININA URINÁRIA - 24h

Sinônimos:
Creatininúria

Método:
Jaffé sem desproteinização

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso: marcador de qualidade em coleta de urina de 24 horas. A determinação da quantidade de creatinina urinária em 24 horas é útil como acompanhante na determinação de outros analitos, no sentido de determinar a qualidade da coleta de 24 horas. Assim, pode-se calcular valores em mg creatinina/kg paciente/24 horas. Valores aumentados: amostra coletada em tempo maior. Valores diminuídos: amostras coletadas em tempos menores do que o indicado.

Referência:
Criancas 3 a 8 anos : 0,11 a 0,68 g/24h 9 a 12 anos : 0,17 a 1,41 g/24h 13 a 17 anos : 0,29 a 1,87 g/24h Adultos 0,63 a 2,50 g/24h Atenção: Nova metodologia a partir do dia 16/01/12. Metodologia antiga: Cinético/automatizado

CRIOAGLUTININAS - Pesquisa

Sinônimos:
Criohemolisina, aglutinina fria

Método:
Aglutinação

Prazo:
48h

Interpretação:
Uso: diagnóstico de pneumonia atípica primária. A pneumonia atípica primária é uma infecção das vias aéreas causada pelo Mycoplasma pneumoniae. Crioaglutininas são usualmente autoanticorpos IgM dirigidos contra o antígeno I da membrana eritrocitária. Estas aglutininas podem ser encontradas em altos títulos em soro de pacientes com pneumonia atípica primária. Outros casos que se associam à reatividade para crioaglutininas são: pneumonias produzidas por legionelas ou vírus, anemias hemolíticas autoimunes, hepatite e cirrose hepática. Esta determinação pode ser importante quando se vai infundir transfusão de componentes a frio.

Referência:
Positiva : = ou > 1/32 Negativa : < 1/32 Metodologia desenvolvida e validada pelo Alvaro Centro de Análises e Pesquisas Clínicas.

CRIOGLOBULINAS - Pesquisa

Sinônimos:

Método:
Precipitação

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso: investigação de sintomas relacionados ao frio; suspeita de doença por imunocomplexos. Crioglobulinas são proteínas que se precipitam reversivelmente a 0-4oC. Existem três tipos de crioglobulinas: tipo I (imunoglobulinas monoclonais - IgM, IgG, IgA e Bence Jones), tipo II (crioglobulinas mistas nas quais uma imunoglobulina monoclonal é complexada a uma imunoglobulina policlonal), e tipo III (proteínas policlonais - uma ou mais imunoglobulinas, em misturas de IgG e IgM). Crioglobulinas tipo I e II ocorrem em pacientes com gamopatias monoclonais. Os tipos II e III são imunocomplexos circulantes produzidos em resposta a vários antígenos (autólogos, virais e bacterianos). Os sintomas associados a crioglobulinemia são geralmente vasculares (púrpura, com tendência a sangramentos, urticária a frio, fenômeno de Raynaud, dor e cianose terminal). Valores aumentados: macroglobulinemia de Waldenström, mieloma, leucemia linfocítica crônica, LES, síndrome de Sjögren e doenças hepáticas (incluindo hepatite crônica, cirrose e hepatite C). Sua presença pode interferir nos testes de laboratório (falsas elevações nas contagens de leucócitos, alterações no complemento e alterações na viscosidade das amostras com conseqüente erro de pipetagem quando a amostra é resfriada).

Referência:
Negativa

CRISTAIS - Pesquisa

Sinônimos:
Pesquisa de cristais na urina / liq. sinovial

Método:
Microscopia

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: detecção da presença de alguns cristais relativamente anormais, que podem representar certos distúrbios, como doenças hepáticas, erros inatos do metabolismo ou lesão renal causada pela cristalização de metabólitos de drogas nos túbulos. É comum encontrar cristais na urina. Os cristais são formados pela precipitação dos sais da urina, submetidos a alterações de pH, temperatura ou concentração, o que afeta a sua solubilidade. Os cristais são extremamente abundantes em amostras refrigeradas e muitas vezes causam problemas porque mascaram outros componentes de maior significado clínico.

Referência:
Ausente

CROMATOGRAFIA DE AMINOÁCIDOS PLASMÁTICA QUALITATIVA

Sinônimos:

Método:
Cromatografia em papel

Prazo:
45 dias

Interpretação:
Os aminoácidos podem ser separados por cromatografia em papel devido a solubilidade que os diferentes tipos desta substância apresentam pela água de hidratação ao redor das fibras de celulose e pela fase orgânica móvel que flui através destas fibras. Sob um conjunto adequado de condições, então, cada molécula de uma mistura irá se deslocar a uma diferente velocidade sobre a fase estacionária e estará a uma distância específica do ponto de origem, quando cessar o fluxo de solvente.

Referência:
Padrão Normal Aminoácidos separados em bandas: Alanina, Glicina, Valina, Leucina, Isoleucina, Arginina, Histidina, Tirosina, Felilananina, Metionina e Lisina.

CROMATOGRAFIA DE AMINOÁCIDOS PLASMÁTICA QUANTITATIVA

Sinônimos:

Método:
Cromatografia Circular em Celulose

Prazo:
45 dias

Interpretação:

Referência:
GRUPO 1: Amônia e Cistina: GRUPO 2: Arginina, Histidina, Lisina, GRUPO 3: Glicina, Serina, Ácido Aspartico, GRUPO 4: Ácido Glutamico e Treonina: GRUPO 5: Prolina, Alanina, Tirosina, Triptofano, GRUPO 6: Valina, Metonina e Fenilalanina: GRUPO 7: Leucina e Isoleucina: 8 a 30 dias: 0,46 a 7,02 Ornitina e Asparagina: Citrulina, Asparagina e Glutamina: 8 a 30 dias: 10,99 a 19,99 GABA e Beta Alanina: 8 a 30 dias: 7,58 a 13,66 8 a 30 dias: 5,71 a 10,95 1 a 5 meses: 1,63 a 5,51 8 a 30 dias: 8,99 a 17,23 8 a 30 dias: 22,90 a 34,94 1 a 5 meses: 7,93 a 21,05 8 a 30 dias: 15,11 a 24,47 1 a 5 meses: 5,93 a 16,13 1 a 5 meses: 4,98 a 10,90 5 meses a 2 anos: 1,55 a 5,43 1 a 5 meses: 7,21 a 16,69 1 a 5 meses: 20,13 a 41,73 5 meses a 2 anos: 8,52 a 15,12 1 a 5 meses: 14,47 a 25,71 5 meses a 2 anos: 10,05 a 15,57 5 meses a 2 anos: 6,23 a 11,47 2 a 12 anos: 1,83 a 5,95 5 meses a 2 anos: 9,24 a 14,80 5 meses a 2 anos: 26,82 a 36,34 2 a 12 anos: 5,51 a 12,39

CROMATOGRAFIA DE AMINOÁCIDOS URINÁRIA QUALITATIVA

Sinônimos:
Aminoacidopatias (Fenilcetonúria, Tirosinemia,etc)

Método:
Cromatografia em papel

Prazo:
45 dias

Interpretação:
Os aminoácidos podem ser separados por cromatografia em papel devido a solubilidade que os diferentes tipos desta substância apresentam pela água de hidratação ao redor das fibras de celulose e pela fase orgânica móvel que flui através destas fibras. Sob um conjunto adequado de condições, então, cada molécula de uma mistura irá se deslocar a uma diferente velocidade sobre a fase estacionária e estará a uma distância específica do ponto de origem, quando cessar o fluxo de solvente.

Referência:
Padrão Normal Aminoácidos separados em bandas: Alanina, Glicina, Valina, Leucina, Isoleucina, Arginina, Histidina, Tirosina, Fenilalanina, Metionina, Lisina e Cistina.

CROMATOGRAFIA DE GLICÍDEOS QUALITATIVA, urina

Sinônimos:

Método:
Cromatografia em papel

Prazo:
45 dias

Interpretação:
A cromatografia de açúcares urinários é útil para identificar hidratos de carbono simples, como frutose, lactose, xilose, glicose e galactose. O exame costuma ser solicitado quando se detectam, na urina, substâncias redutoras que não sejam a glicose. Algumas delas podem ter sua excreção aumentada em condições como galactosemia, frutosemia e intolerância congênita à frutose. Convém lembrar, no entanto, que medicamentos como antibióticos podem conter substâncias redutoras não relacionadas com hidratos de carbono simples.

Referência:
Padrão Normal

CROMATOGRAFIA DE OLIGOSSACARÍDEOS QUALITATIVA, urina

Sinônimos:

Método:
Cromatografia em papel

Prazo:
45 dias

Interpretação:
As oligossacaridoses são um grupo de doenças de depósito lisossômicas caracterizadas por defeitos na degradação de glicoproteínas devido a deficiência de enzimas lisossomais específicas para cada desordem. A cromatografia em camada delgada, assim como outros testes de triagem, permite que se direcione a investigação bioquímica, tornando o diagnóstico mais rápido. Quando uma cromatografia está alterada, a amostra deve ser investigada por técnicas diagnósticas específicas, visando determinar, no tecido apropriado, a atividade da enzima que se suspeita deficiente.

Referência:
Padrão Normal

CROMATOGRAFIA DE SIALILOLIGOSSACARÍDEOS QUALITATIVA, urina

Sinônimos:

Método:
Cromatografia em papel

Prazo:
45 dias

Interpretação:
Pacientes normais podem excretar ácido siálico, mas neste caso em igual quantidade com sialillactose. Alguns pacientes com doença de estoque de acido siálico têm, ocasionalmente, excreção de ácido siálico em níveis normais, não sendo possível distinguir de perfis normais. A cromatografia em camada delgada é um teste de triagem simples. Fatores, como alimentação, medicamentos, dentre outros, podem interferir no resultado

Referência:
Padrão Normal

CROMATOGRAFIA DE SULFATÍDEOS, urina

Sinônimos:

Método:
Cromatografia em camada delgada

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: diagnóstico de infecções urinárias, litíases, diabetes, hepatites, insuficiência renal, etc. O exame de urina é um dos mais antigos testes laboratoriais descritos na história da medicina, fornecendo uma ampla variedade de informações úteis com relação às doenças que envolvem os rins e o trato urinário inferior. Pode ser usado para elucidação diagnóstica de distúrbios funcionais (fisiológicos) e estruturais (anatômicos) dos rins e trato urinário inferior, bem como para acompanhamento e obtenção de informações prognósticas. São vários os procedimentos envolvidos para a avaliação do exame urina: avaliação física, química, citológica e microbiológica.

Referência:
Padrão Normal

CROMO SÉRICO

Sinônimos:

Método:
Espectrofotometria de Absorção Atômica com Forno de Grafite

Prazo:
Após 7 dias

Interpretação:
Uso: avaliação de toxicidade por cromo. A exposição à pele pode provocar dermatite e ulceração. A ingestão resulta em vertigens, dor abdominal, vômitos, anúria, convulsões, choque ou coma. Valores diminuídos: gravidez, crianças diabéticas.

Referência:
até 5,0 ug/L

CROMO URINÁRIO

Sinônimos:
Cromo Hexavalente

Método:
ICP-MS

Prazo:
Após 7 dias

Interpretação:
Ver Cromo Sérico.

Referência:
VR*: até 5,00 ug/g de creatinina IBMP**: até 30,00 ug/g de creatinina *Valor de Referência para pacientes não expostos. **Índice Biológico Máximo Permitido Método desenvolvindo in house pelo Álvaro Centro de Análises e Pesquisas Clínicas. Medotologia antiga: Espectrometria de Absorção Atômica com Forno de Grafite. ATENÇÃO: Nova metodologia a partir de 02/01/12.

CROMOGRANINA A

Sinônimos:

Método:
Enzimaimunoensaio

Prazo:
30 dias

Interpretação:
- Cromogranina A, também chamada de secretogranina I se constitui num grupo de proteínas presentes em vários tecidos neuroendócrinos. É um marcador tumoral com utilidade em neoplasias endócrinas, tipo feocromocitoma, síndrome carcinóide, carcinoma medular da tiróide, adenoma hipofisário, carcinoma de células da ilhota do pâncreas e na neoplasia endócrina múltipla.

Referência:
< 100,0 ng/mL Valor de referência antigo: < 20,0 ng/mL ATENÇÃO: Novos valores de referência a partir de 21/12/12.

CRYPTOCOCCUS (EXOANTIGENOS) - Pesquisa

Sinônimos:
Cryptococcus neoformans - pesquisa de exoantígenos

Método:
Aglutinação - qualitativo

Prazo:
12h

Interpretação:
Ver Exoantígenos - Pesquisa no LCR.

Referência:
Não reagente

CRYPTOCOCCUS - Quantitativo

Sinônimos:
Cryptococcus - pesquisa de exoantig. criptocócicos

Método:
Aglutinação - quantitativo

Prazo:
12h

Interpretação:
Ver Cryptococcus - Pesquisa no LCR.

Referência:
Não reagente Pesquisa de antigenos soluveis de Cryptococcus neoformans

CRYPTOSPORIDIUM - Pesquisa

Sinônimos:
Pesquisa de Coccídio, protozoário

Método:
Ziehl - Neelsen Modificado

Prazo:
48h

Interpretação:
Uso: diagnóstico diferencial de diarréia crônica; diagnóstico de criptosporidiose. A criptosporidiose tem sido recentemente reconhecida como uma doença humana importante, primeiro, pelo desenvolvimento de condições técnicas que corroborem este dado, segundo pelo crescente contingente de indivíduos imunossuprimidos. O agente causal, Cryptosporidium parvum, é um parasita identificado em amostras de crianças e adultos em muitas partes do mundo, estando geralmente associado a diarréias crônicas em pacientes portadores de HIV. Em indivíduos imunocompetentes, o organismo pode causar uma gastroenterite autolimitada, com sintomas agudos de diarréia, dor abdominal, náuseas e vômitos. Este quadro varia desde situações subclínicas a episódios importantes. Em pacientes portadores de HIV, sua presença pode ser complicada, e a pesquisa de cistos nas fezes pode ser útil na instituição de terapêutica apropriada. As fezes são avaliadas microscopicamente após enriquecimento em meio hipertônico, e a presença de grandes quantidades (eventualmente acompanhadas de leucócitos) é indicativa de criptosporidiose.

Referência:
Negativa

CULTURA - Fezes

Sinônimos:
Coprocultura

Método:
Semeadura em meios específicos e aglutinação em lâmina.

Prazo:
4 dias

Interpretação:
Uso: diagnóstico de processos infecciosos de trato gastrointestinal por bactérias enteropatogênicas. Os quadros infecciosos do trato gastrointestinal podem ser causados por uma variedade de microorganismos virais, bacterianos, parasitários e fúngicos, e o quadro clínico associado é relativamente amplo. De todo modo, diarréia (crônica ou aguda), febre e vômitos parecem ser os mais freqüentes. Do ponto de vista clínico e epidemiológico, é possível levantar suspeitas mais ou menos específicas que, quando incluem agentes bacterianos, podem ser confirmadas por coprocultura para bactérias fecais. São pesquisados E. coli invasora, enteropatogênica, enterohemorrágica e enterotoxigênica, Salmonela spp, Shigella spp, Vibrio spp e Staphylococcus aureus, além de pesquisa de leucócitos.

Referência:
Cultura Negativa indica ausência de crescimento de bactérias patogênicas. Bacterias pesquisadas : Salmonella sp. Shigella sp. Escherichia coli - enteroinvasora e enterohemor- rágica. Para crianças menores que 1 ano de idade, também é realizada a pesquisa de Escherichia coli enteropatogênica (EPEC). invasoras e enterohemorrágicas.

CULTURA - Fungos

Sinônimos:

Método:
Identificação por técnicas manuais

Prazo:
18 dias

Interpretação:
Uso: diagnóstico de processos infecciosos causados por agentes fúngicos. Classicamente, se reconhecem três principais grupos de doenças causadas por fungos: micoses superficiais, micoses profundas e micoses subcutâneas. O diagnóstico de processos patológicos causados por fungos é baseado em achados laboratoriais (presença de agentes fúngicos) e clínicos (comprovação de que o agente causa a patologia e/ou de que o tratamento específico permite observar melhora clínica). Basicamente os fungos se dividem em leveduras, filamentos e fungos dimórficos. A cada órgão/localização anatômica/quadro clínico estão associados agentes mais comumente envolvidos. O laboratório procede a investigação cultural dos agentes de forma não específica, semeando-os em meios adequados a cada situação. Na maioria dos casos é possível o estabelecimento de gênero e espécie. Os resultados são, em geral, demorados e muitas vezes servem apenas como confirmação de um quadro em tratamento. Limitações: embora o exame cultural seja, de certa forma, mais sensível do que a pesquisa direta (o que explica os raros casos em que a cultura de fungos é positiva ao contrário da pesquisa de fungos), o inverso pode ocorrer, principalmente em casos onde o paciente comparece à coleta de materiais quando já utilizou preparados medicamentos antifúngicos (tópicos ou sistêmicos). Especialmente quando se trata de materiais de mucosas, é necessário cautela na análise dos resultados (de modo geral, Cândida não albicans é geralmente comensal).

Referência:
Cultura negativa

CULTURA - Identificação

Sinônimos:

Método:
Semeadura em meios específicos.

Prazo:
4 dias

Interpretação:
Uso: detecção de processos infecciosos. Com a exceção de contaminantes provenientes do ambiente ou da pele, todos os organismos isolados de feridas, exsudatos ou pus devem ser considerados significativos, esforçando-se para identificá-los. No entanto, a identificação nem sempre é necessária, particularmente em casos de flora mista. O isolamento de bactérias em cultura pura e/ou quantidade abundante é forte indício de infecção.

Referência:
Cultura negativa

CULTURA - Mycoplasma/Ureaplasma

Sinônimos:
Cultura de PPLO

Método:
Isolamento em meios de cultura UREE-Arginine LYO 2

Prazo:
7 dias

Interpretação:
Uso: diagnóstico das uretrites e vaginites. O Ureaplasma urealyticum e o Mycoplasma hominis são micoplasmas genitais. O Ureaplasma urealyticum é responsável por alguns casos de uretrites, vaginites e prostatites, sendo isolado em aproximadamente 60% das mulheres sem sintomatologia (vagina e cérvix). É significativo como agente responsável por uretrites ou vaginites, quando os títulos forem iguais ou maiores que 10.000 UTC (unidades transformadoras de cor).Uso: diagnóstico das uretrites e vaginites. As culturas são consideradas clinicamente significativas quando os resultados são iguais maiores que 1000 UTC (unidades transformadoras de cor).

Referência:
Negativa : Títulos menores 1.000 UTC Positiva : Títulos igual ou maior 1.000 UTC * UTC - Unidade Trocadora de Cor

CULTURA - Secreção anal

Sinônimos:

Método:
Semeadura em meios específicos.

Prazo:
72h

Interpretação:
Uso: detecção de processos infecciosos;

Referência:
Cultura negativa

CULTURA - Secreção axilar

Sinônimos:

Método:
Semeadura em meios específicos.

Prazo:
72h

Interpretação:
Uso: detecção de processos infecciosos;

Referência:
Cultura negativa

CULTURA - Secreção de orofaringe

Sinônimos:

Método:
Identificação por Técnicas Manuais e/ou Automatizadas.

Prazo:
72h

Interpretação:
Uso: detecção de processos infecciosos; avaliação da flora normal do local; diagnóstico das faringites; pesquisa de Streptococcus pyogenes. Beta Hemolitico do grupo A.

Referência:
Cultura negativa

CULTURA - Secreção nasal

Sinônimos:

Método:
Semeadura em meios específicos.

Prazo:
72h

Interpretação:
Uso: detecção de processos infecciosos;

Referência:
Cultura negativa

CULTURA - Streptococcus grupo B

Sinônimos:
Streptococcus agalactiae, Beta hemolítico

Método:
Semeadura em meios específicos.

Prazo:
72 horas

Interpretação:
Uso:

Referência:
Cultura negativa A cultura Negativa indica ausência de crescimento para Streptococcus agalactiae {grupo B}.

CULTURA - Ureaplasma

Sinônimos:
Cultura de PPLO

Método:
Isolamento em meios de cultura UREE-Arginine LYO 2

Prazo:
7 dias

Interpretação:
Uso: diagnóstico das uretrites e vaginites. O Ureaplasma urealyticum e o Mycoplasma hominis são micoplasmas genitais. O Ureaplasma urealyticum é responsável por alguns casos de uretrites, vaginites e prostatites, sendo isolado em aproximadamente 60% das mulheres sem sintomatologia (vagina e cérvix). É significativo como agente responsável por uretrites ou vaginites, quando os títulos forem iguais ou maiores que 10.000 UTC (unidades transformadoras de cor).Uso: diagnóstico das uretrites e vaginites. As culturas são consideradas clinicamente significativas quando os resultados são iguais maiores que 1000 UTC (unidades transformadoras de cor).

Referência:
Negativa : Títulos menores 1,000 UTC Positiva : Títulos igual ou maior 1,000 UTC * UTC - Unidade Trocadora de Cor

CULTURA - Urina Identificação

Sinônimos:

Método:
Semeadura em meios específicos.

Prazo:
4 dias

Interpretação:
Uso: diagnóstico das infecções do trato urinário. A presença de qualquer microorganismo é indicativa da presença de um processo infeccioso. A positividade em duas culturas contendo o mesmo organismo (com contagem >100.000 CFU/mL) representa 95% de chance de haver bacteriúria verdadeira. As infecções do trato urinário são significantemente mais elevadas em mulheres que utilizam diafragma - espermicida para evitar a gravidez (são provavelmente secundárias ao aumento do pH vaginal e também à elevada freqüência de colonização vaginal por E. coli).

Referência:
Cultura negativa ufc/mL : Unidades formadoras de colonias por mL

CULTURA COM ANTIBIOGRAMA

Sinônimos:

Método:
Semeadura em meios específicos.

Prazo:
4 dias

Interpretação:
Uso: diagnóstico de infecções bacterianas; estabelecimento de perfis de sensibilidade a antibióticos. A cultura para germes aeróbicos comuns pode ser realizada a partir de uma série de amostras e sua condução leva em consideração as características da amostra e da bacterioscopia inicial. Cada compartimento possui diferentes características de pH, flora normal, oxigenação, etc, o que faz com que os achados sejam valorizados de acordo com o contexto clínico laboratorial. O antibiograma é realizado para a bactéria isolada considerada potencialmente patogênica, segundo as normas do NCCLS.

Referência:

CULTURA DE CAMPYLOBACTER

Sinônimos:
Enterocolite aguda

Método:
Cultura em meio seletivo de Skirrow e incubação em microraerofilia a 42°C. Identificação por provas bioquímicas.

Prazo:
10 dias

Interpretação:
- Diagnóstico de processos infecciosos de trato gastrointestinal por bactérias enteropatogênica. O exame contribui para o diagnóstico das diarréias bacterianas, uma vez que pesquisa as espécies Campylobacter jejuni, C. coli e C. lari. As infecções causadas por esses patógenos ocorrem predominantemente no verão e acometem pessoas de qualquer faixa etária. O diagnóstico por cultura de fezes se torna mais fácil se a amostra for colhida durante o quadro agudo, antes da administração de antimicrobianos.

Referência:
Negativa

CULTURA DE URINA - CONTAGEM DE COLÔNIAS + TSA

Sinônimos:

Método:
Semeadura em meios específicos.

Prazo:
4 dias

Interpretação:
Uso: diagnóstico de infecção do trato urinário. A urina é um filtrado estéril do sangue. Na ausência de infecção do trato urinário, ela surge a partir dos rins e bexiga, livre de organismos. A bacteriúria significativa é normalmente caracterizada por contagens de colônias maiores que 1.000.000 ou mais unidades formadoras de colônias/mL. Contagens bacterianas baixas, obtidas em urinas aspiradas assepticamente de cateter, devem ser consideradas significativas, visto que estas não podem ser responsabilizadas por contaminação durante a coleta. Algumas espécies bacterianas, particularmente estafilococos coagulase positivo (S. aureus), crescem lentamente na urina, podendo apenas alcançar de 10.000 a 100.000 ufc/mL. Esta contagem é considerada "bacteriúria significativa" para estes microorganismos. Os resultados de culturas de urinas com densidade baixa (principalmente de crianças) devem ser analisados e sempre levados em consideração, mesmo com contagem de colônias menor que 1.000.000 ufc/mL.

Referência:
Valor de referência: Negativo

CULTURA MYCOPLASMA

Sinônimos:
Cultura de PPLO

Método:
Isolamento em meios de cultura UREE-Arginine LYO 2

Prazo:
7 dias

Interpretação:
Uso: diagnóstico das uretrites e vaginites. O Ureaplasma urealyticum e o Mycoplasma hominis são micoplasmas genitais. O Ureaplasma urealyticum é responsável por alguns casos de uretrites, vaginites e prostatites, sendo isolado em aproximadamente 60% das mulheres sem sintomatologia (vagina e cérvix). É significativo como agente responsável por uretrites ou vaginites, quando os títulos forem iguais ou maiores que 10.000 UTC (unidades transformadoras de cor).Uso: diagnóstico das uretrites e vaginites. As culturas são consideradas clinicamente significativas quando os resultados são iguais maiores que 1000 UTC (unidades transformadoras de cor).

Referência:
Negativa : Títulos menores 1.000 UTC Positiva : Títulos igual ou maior 1.000 UTC * UTC - Unidade Trocadora de Cor

CULTURA NEISSERIA

Sinônimos:

Método:
Identificação por Técnicas Manuais e/ou Automatizadas.

Prazo:
4 dias

Interpretação:
Uso: diagnóstico de uretrites ou vaginites por Neisseria gonorrhoeae.

Referência:
Cultura negativa

CURVA DE GLICOSE E INSULINA APÓS GLICOSE

Sinônimos:
Curva glicêmica com dosagem de insulina

Método:
Quimioluminescência e Enzimático

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso: avaliação dos níveis circulantes de insulina. Níveis elevados de insulina na presença de concentrações baixas de glicose podem ser indicativos de hiperinsulinismo patológico. Níveis elevados de glicose em pacientes em jejum, com concentrações de glicose normais ou elevadas, e resposta exagerada de insulina e glicose quando da administração exógena de glicose, são características de formas de intolerância à glicose, diabetes mellitus ou outras condições de resistência à insulina. Avaliação dos distúrbios do ouvido interno. Avaliação metabólico do paciente com labirintopatia.

Referência:
Glicemia basal entre 75,0 a 110,0 mg/dL e glicemia inferior a 140 aos 120 minutos. Insulinemia basal entre 2,6 a 24,9 uUI/mL Considerado patológico seg. Bittar R.: Glicemia < 55,0 mg em qualquer momento do exame. Glicemia entre 145 e 200 mg/dL na 2ª hora do exame Insulinemia de jejum > 50,0 uUI/mL Soma das insulinemias da 2ªe 3ª hora > 60,0 uUI/mL

CYFRA 21-1

Sinônimos:

Método:
Quimioluminescência

Prazo:
48h

Interpretação:
Uso:O limite de Cutoff é de 3,3 ng/ml. A especificidade, determinada num grupo de doentes com doenças pulmonares benignas (n = 526), é de 95%. É também possível encontrar concentrações nitidamente elevadas de CYFRA 21-1 em amostras de doentes com pneumonia aguda, tuberculose e doenças pulmonares intersticiais. Também se observam concentrações situadas acima do intervalo de referência nos casos de cirrose hepática e insuficiência renal. 1.Ebert W, Dienemann H, Fateh-Moghadam A, Scheulen M, Konietzko N, Schleich T, Bombardiere E. Cytokeratin 19 Fragment CYFRA 21-1 Compared with Carcinoembryonic Antigen, Squamous Cell Carcinoma Antigen and Neuron-Specific Enolase in Lung Cancer. Results of an International Multicentre Study.Eur J Clin Chem Clin Biochem1994;32(3):189 - 199

Referência:
O limite de Cutoff é de 3,30 ng/ml A especificidade, determinada num grupo de doentes com doenças pulmonares benignas (n = 526),é de 95%

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