Exames


ACANTÓCITOS - Pesquisa

Sinônimos:

Método:
Esfregaço de sangue Total com EDTA

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: acantócitos são hemáceas (eritrócitos) espiculadas irregulares, encontradas em pacientes contendo uma deficiência congênita de beta-lipo-proteínas. Estes pacientes também apresentam graves perturbações neurológicas. Células semelhantes podem ser observadas em pacientes com grave disfunção hepato-celular.

Referência:
Negativa

ACANTHAMOEBA - Pesquisa

Sinônimos:

Método:
Microscopia , contraste de fase

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: diagnóstico da ceratite por Acanthamoeba (pesquisa em biópsia ou raspado de córnea), diagnóstico de contaminação de lentes de contato em raspado de olho ou conjuntival, na encefalite por Acanthamoeba (pesquisa no líquor ou biópsia cerebral). As infecções por Acanthamoeba spp. ocorrem em pacientes imunossuprimidos, estando normalmente associadas ao uso de piscinas, rios, lagos (é um organismo comum na natureza). O diagnóstico pode ser feito através de análise com contraste de fase em LCR. Os casos mais recentes de ceratite por Acanthamoeba foram associados ao uso de lentes de contato.

Referência:
Negativa

ACETILCOLINA - Anticorpo anti-receptor de Acetilcolina

Sinônimos:

Método:
ELISA

Prazo:
48 horas

Interpretação:
Uso: confirmação diagnóstica de Miastenia Gravis, monitoramento do tratamento com drogas imunossupressivas. A Miastenia Gravis é uma patologia degenerativa neuromuscular, ocorrendo em todas as idades, às vezes associada a timoma, lupus ou artrite reumatóide, entre outros. Sua sintomatologia está associada ao dano autoimune contra receptores de acetilcolina pós-sinápticos. Estes anticorpos estão primariamente associados à redução do número de receptores de acetilcolina viáveis, embora também possa se determinar atividade imune celular contra os mesmos. Não há correlação entre condição clínica e títulos de anticorpos contra receptores de acetilcolina. Os anticorpos estão presentes em 87% dos pacientes com MG generalizada, 63% com a doença em sua forma ocular, e 58% dos pacientes com MG em remissão. Interferentes: hemólise, lipemia, uso recente de radiocontrastantes, amostra plasmática, azatioprina, corticosteróides, clorambucil, corticotropina, ciclofosfamida, ciclosporina, mercaptopurina, timectomia prévia, terapia imunossupressiva, plasmaferese, hemodiálise, esclerose amiotrófica lateral.

Referência:
Valores de referência antigos: Negativo: <0,5 nmol/L Positivo: >0,5 nmol/L ATENÇÃO: Novos valores de referência e metodologia a partir de 03/09/12. Negativo: Inferior a 0,45 nmol/L Positivo: Maior ou igual a 0,45 nmol/L

ACETILCOLINESTERASE ERITROCITÁRIA

Sinônimos:

Método:
Colorimetrico c/ acetilcolina após hemolise em meio hipotonico

Prazo:
48 h

Interpretação:
Uso: diagnóstico e monitoramento de exposição e intoxicação por compostos organofosforados e carbamatos (utilizados em agricultura comercial); triagem pré-operatória de pacientes com sensibilidade a succilcolina (genética ou secundária à exposição de inseticidas); estudos familiares de anomalias moleculares das colinesterases. Ver Colinesterase Sérica. A colinesterase intraeritrocitária (também conhecida como colinestarase verdadeira) é irreversivelmente inibida pelos organofosforados e reversivelmente inibida pelos carbamatos. Embora a dosagem sérica (da pseudocolinesterase ou colinesterase sérica) seja mais útil no diagnóstico de intoxicações agudas por estes compostos, a colinesterase intraeritrocitária é mais sensível a processos crônicos. Valores aumentados: estados hemolíticos como talassemias, esferocitose, anemia falciforme ativa, outras hemoglobinopatias e anemias hemolíticas adquiridas. Valores diminuídos: toxicidade por organofosforados, hemoglobinúria paroxística noturna, em alguns casos de anemias megaloblásticas.

Referência:
AChE* : 2,77 a 5,57 U/mL * AChE = Acetilcolinesterase Eritrocitária Métodologia Desenvolvida e validada pelo Alvaro Centro de Análises e Pesquisas Clínicas.

ACETONA

Sinônimos:

Método:
Cromatografia Gasosa

Prazo:
72 horas

Interpretação:
Fontes de Intoxicação : Acetona é utilizada como dissolvente de esmalte e colas para plásticos. Ação tóxica : Congestão pulmoar, dispnéia, torpor e edema.

Referência:
até 1,0 mg/L ATENÇÃO: Os novos BEI(limite biológico de exposi- ção) 2011 para Acetona de acordo com a ACGIH são: Até 50,0 mg/L para exposição à acetona Até 40,0 mg/L para exposiçaõ ao 2-propanol(isopro- panol.

ACETONA PRÉ JORNADA

Sinônimos:

Método:
Cromatografia Gasosa

Prazo:
72 horas

Interpretação:
Fontes de Intoxicação : Acetona é utilizada como dissolvente de esmalte e colas para plásticos. Ação tóxica : Congestão pulmoar, dispnéia, torpor e edema.

Referência:
até 1,0 mg/L ATENÇÃO: Os novos BEI(limite biológico de exposi- ção) 2011 para Acetona de acordo com a ACGIH são: Até 50,0 mg/L para exposição à acetona Até 40,0 mg/L para exposiçaõ ao 2-propanol(isopro- panol.

ACIDO CÍTRICO ( ESPERMA )

Sinônimos:
Acido cítrico no esperma

Método:
Colorimétrico

Prazo:
48 h

Interpretação:
Uso: avaliação da infertilidade masculina; avaliação da função espermática. A frutose e o ácido cítrico são compostos metabólicos essenciais para a função espermática. Suas dosagens avaliam a função da próstata e da vesícula seminal. A frutose é uma substância dependente de andrógenos, produzida nas vesículas seminais, e níveis diminuídos no esperma podem indicar ausência ou obstrução dos vasos deferentes ou vesículas seminais. O ácido cítrico é secretado pela próstata, e está ligado à capacidade de coagulação e liquefação seminal, além de potencializar atividade de enzimas como a hialuronidase. Níveis diminuídos podem estar associados a prostatites em geral.

Referência:
260,0 a 700,0 mg/dL

ACILCARNITINAS - Perfil Quantitativo

Sinônimos:

Método:
Espectrofotometria de massas em tandem

Prazo:
30 dias

Interpretação:

Referência:
R-NT R-NP L-NT (*) até 30 dias até 30 dias após 30 dias Carnitina Livre 10,39 a 48,18 8,88 a 39,87 12,11 a 46,86 Acilcarnitinas (C2): 14,06 a 62,04 8,01 a 50,03 9,80 a 37,90 (C3): 0,41 a 4,43 0,25 a 2,41 0,44 a 2,75 (C4): < 1,16 < 0,57 < 0,61 (C5): < 0,93 < 1,22 < 0,50 (C5:1): < 0,22 < 0,15 < 0,12 (C5:1): < 0,22 < 0,15 < 0,12 (C6): < 0,34 < 0,26 < 0,24 (C8): < 0,34 < 0,24 < 0,23 (C10): < 0,29 < 0,21 < 0,16 (C10:1): < 0,21 < 0,14 < 0,20 (C10:2): < 0,15 < 0,12 < 0,11 (C12): < 1,05 < 0,30 < 0,26 (C14): < 0,51 < 0,31 < 0,25 (C14:1): < 0,46 < 0,32 < 0,36 (C14:2): < 0,15 < 0,19 < 0,21 (C16): 0,23 a 4,78 0,28 a 3,41 0,21 a 1,63 (C16:1): < 0,45 < 0,32 < 0,17 (C16:2): < 0,21 < 0,08 < 0,10 (C18): 0,13 a 1,55 0,15 a 1,12 0,14 a 0,86 (C18:1):0,2

ACTH - HORMÔNIO ADRENOCORTICOTRÓFICO

Sinônimos:
Hormônio adrenocorticotrófico, corticotrofina

Método:
Quimioluminescência

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso: diagnóstico diferencial da síndrome de Cushing, síndrome do ACTH ectópico (ex. carcinoma de pulmão, tumor de ilhotas pancreáticas, tumores carcinóides, carcinoma medular de tireóide), doença de Addison, hipopituitarismo e tumores pituitários produtores de ACTH (ex. síndrome de Nelson); avaliação de função adrenal. Valores aumentados: doença de Addison, tumores produtores de ACT, stress, síndrome de Cushing hipofisária. Valores diminuídos: adenoma de glândulas supra-renais, carcinoma de células supra renais. Interferentes: corticosteróides, estrogênios, espironolactona, anfetaminas, álcool, lítio, gravidez, fase do ciclo menstrual, atividade física.

Referência:
Até 46,0 pg/mL Limite de detecção : 5,0 pg/mL Linearidade: 5 a 1250 pg/mL

ACTH - HORMÔNIO ADRENOCORTICOTRÓFICO - Curva

Sinônimos:
Hormônio adrenocorticotrófico, corticotrofina

Método:
Quimioluminescência

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso: diagnóstico diferencial da síndrome de Cushing, síndrome do ACTH ectópico (ex. carcinoma de pulmão, tumor de ilhotas pancreáticas, tumores carcinóides, carcinoma medular de tireóide), doença de Addison, hipopituitarismo e tumores pituitários produtores de ACTH (ex. síndrome de Nelson); avaliação de função adrenal. Valores aumentados: doença de Addison, tumores produtores de ACT, stress, síndrome de Cushing hipofisária. Valores diminuídos: adenoma de glândulas supra-renais, carcinoma de células supra renais. Interferentes: corticosteróides, estrogênios, espironolactona, anfetaminas, álcool, lítio, gravidez, fase do ciclo menstrual, atividade física.

Referência:
Basal : Até 46,0 pg/mL Limite de Detecção: 5 pg/mL Linearidade: 5 a 1250 pg/mL

ADENOSINA DEAMINASE - ADA

Sinônimos:
ADA

Método:
Colorimétrico (Giusti & Galanti)

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso: diferenciação diagnóstica da atividade celular imune em líquidos. Basicamente, o teste tem capacidade de responder se a resposta ocorrente é de natureza linfóide (valores aumentados) ou mielóide (valores diminuídos). Valores aumentados: soro (tuberculose, febre tifóide, mononucleose infecciosa, outras viroses sistêmicas, colagenoses, neoplasias hematológicas, SIDA); líquidos cavitários (líquor, líquido pleural, pericárdico, ascítico) (tuberculose, processos virais). Valores normais: líquidos cavitários (infecções bacterianas). Interferentes: vacinação recente.

Referência:
Soro: Até 40,0 U/L LCR :4,6 a 18,0 U/L Soro e Liquido pleural : Até 40,0 U/L Líquido Peritoneal: Até 33 U/L Líq. pleural, ascítico e pericárdio : Até 40,0 U/L Metodologia desenvolvida e validada pelo Alvaro Centro de Análises e Pesquisas Clínicas.

ADENOVÍRUS - Fezes

Sinônimos:

Método:
Imunocromatografia

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso: diagnóstico nas fezes de infecção por Adenovírus. Pelo menos 12 tipos têm sido associados a diferentes síndromes clínicas. Infecções assintomáticas podem dificultar a interpretação. Títulos aumentados: contato prévio com Adenovírus (sintomático ou não). Títulos diminuídos: imunodeficiências severas, contato muito recente.

Referência:
Não reagente

ADENOVÍRUS - Soro

Sinônimos:
Anticorpos anti-adenovírus

Método:
Enzimaimunoensaio

Prazo:
15 dias

Interpretação:
Uso: diagnóstico de infecção por Adenovírus. Pelo menos 12 tipos têm sido associados a diferentes síndromes clínicas. Infecções assintomáticas podem dificultar a interpretação. Títulos aumentados: contato prévio com Adenovírus (sintomático ou não). Títulos diminuídos: imunodeficiências severas, contato muito recente.

Referência:
Anticorpos IgG e IgM Negativo : índice < 0,90 Inconclusivo : índice 0,91 a 1,09 Positivo : índice > 1,10 Obs: a soroconversão é observada com o aumento de 2 a 3 vezes o título de anticorpos em um intervalo de 2 a 3 semanas.

ALANINA AMINOTRANSFERASE - GPT

Sinônimos:
ALT, transaminase pirúvica

Método:
Enzimático/ automatizado

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: determinação de dano celular do parênquima hepático; avaliação das hepatopatias. A GPT é encontrada predominantemente no fígado e em menores quantidades no rim, coração e músculo esquelético, sendo menos sensível que a GOT para a avaliação de hepatopatia alcoólica. Valores aumentados: necrose celular hepática de qualquer causa, choque severo, insuficiência cardíaca, anóxia aguda (ex: estado asmático), trauma extenso, hepatite infecciosa e tóxica, icterícia obstrutiva, obstrução biliar, cirrose, carcinoma hepático, miosite, miocardite, distrofia muscular, doenças hemolíticas, trauma muscular moderado, abuso crônico do álcool, filariose, queimaduras severas, pancreatite severa. Valores diminuídos: azotemia, diálise renal crônica, estados de deficiência de piridoxal fosfato. Interferentes: stress muscular +, salicilatos +, tetraciclinas +, isoniazida +, lipemia +, hemólise +, andrógenos +, etanol +, metotrexato +, esteróides anabolizantes +, fenobarbital +, quinidina +, ácido valpróico +, metildopa -, dopamina -.

Referência:
Homens : Até 41,0 U/L Mulheres : Até 31,0 U/L

ALBUMINA - Liquor

Sinônimos:

Método:
Nefelometria

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: A dosagem dos níveis de albumina no LCR são usados principalmente para avaliar a integridade da barreira hematoencefálica. O grau de permeabilidade pode ser avaliado dosando a albumina no LCR e soro ao mesmo tempo

Referência:
Até 35,0 mg/dL

ALBUMINA - Soro

Sinônimos:

Método:
Nefelometria

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: marcador de desordens do metabolismo protéico (nutricional, síntese reduzida, perda aumentada); avaliação de status nutricional; pressão oncótica sanguínea; doença renal com proteinúria; outras doenças crônicas. A determinação de albumina nos líquidos cavitários oferece vantagens sobre a determinação da proteína total no diagnóstico diferencial entre transudatos e exsudatos. Valores aumentados: desidratação (verificar aumento do hematócrito). Valores diminuídos: ingestão inadequada (desnutrição ou diarréias crônicas); absorção entérica diminuída (síndromes malabsortivas); aumento da demanda corpórea (hipertireoidismo, gravidez); síntese prejudicada [cirrose, outras doenças hepáticas (ex. alcoolismo), processo inflamatório crônico, analbuminemia hereditária]; aumento de catabolismo (neoplasias, infecções, traumas, inflamações); perda [edema, ascites, queimaduras, nefroses, síndrome nefrótica, enteropatias com perda protéica (ex. doença de Crohn, colite ulcerativa, úlcera péptica)]; diluição (uso de líquidos IV sem albumina, SIADH, hidratação rápida; diabetes psicogênica); deficiência congênita. A hipoalbuminemia está associada a maiores períodos de internação. Interferentes: infusão albumina IV +, infusão fluidos sem albumina -, contraceptivos orais -, garroteamento excessivo +, diferença postural. Limitações: especialmente em populações de hemodialisados e pacientes com insuficiência renal crônica, os valores obtidos por diferentes métodos não são correlacionados.

Referência:
3,4 a 5,20 g/dL

ALBUMINA PLASMÁTICA

Sinônimos:

Método:
Colorimétrico

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: marcador de desordens do metabolismo protéico (nutricional, síntese reduzida, perda aumentada); avaliação de status nutricional; pressão oncótica sanguínea; doença renal com proteinúria; outras doenças crônicas. A determinação de albumina nos líquidos cavitários oferece vantagens sobre a determinação da proteína total no diagnóstico diferencial entre transudatos e exsudatos. Valores aumentados: desidratação (verificar aumento do hematócrito). Valores diminuídos: ingestão inadequada (desnutrição ou diarréias crônicas); absorção entérica diminuída (síndromes malabsortivas); aumento da demanda corpórea (hipertireoidismo, gravidez); síntese prejudicada [cirrose, outras doenças hepáticas (ex. alcoolismo), processo inflamatório crônico, analbuminemia hereditária]; aumento de catabolismo (neoplasias, infecções, traumas, inflamações); perda [edema, ascites, queimaduras, nefroses, síndrome nefrótica, enteropatias com perda protéica (ex. doença de Crohn, colite ulcerativa, úlcera péptica)]; diluição (uso de líquidos IV sem albumina, SIADH, hidratação rápida; diabetes psicogênica); deficiência congênita. A hipoalbuminemia está associada a maiores períodos de internação. Interferentes: infusão albumina IV +, infusão fluidos sem albumina -, contraceptivos orais -, garroteamento excessivo +, diferença postural. Limitações: especialmente em populações de hemodialisados e pacientes com insuficiência renal crônica, os valores obtidos por diferentes métodos não são correlacionados.

Referência:
3,4 a 5,20 g/dL

ALDOLASE

Sinônimos:

Método:
Enzimático

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso: avaliação dos processos de depleção muscular. Valores aumentados: distrofia muscular de Duchenne, dermatomiosites, polimiosites, triquinoses, rabdomiólise, hepatites agudas e outras doenças hepáticas agudas, infarto do miocárdio, câncer de próstata, pancreatite hemorrágica. A aldolase é proporcional à redução da massa muscular, mas sua elevação no soro não é específica de doença muscular. Valores normais: atrofias musculares neurogênicas. Valores diminuídos: perda de massa muscular. Interferentes: injeções intramusculares +, inseticidas organofosforados +, hemólise +, fenotiazidas -.

Referência:
1,0 a 7,6 U/L

ALDOSTERONA

Sinônimos:
Mineralocorticóide

Método:
Radioimunoensaio

Prazo:
Após 48 horas

Interpretação:
Uso: avaliação de quadros hipertensivos onde se suspeita de hiperaldosteronismo; documentação do hiperaldosteronismo na investigação de hipertensão renovascular; diagnóstico de hiperplasia adrenal, hipoaldosteronismo e síndrome de perda salina. Valores aumentados: hipertensão, hiperaldosteronismo primário, câncer do córtex adrenal, hiperatividade de glândulas adrenais, insuficiência cardíaca congestiva, cirrose, terceiro trimestre de gravidez, hiperaldosteronismo secundário a renina aumentada (ex. terapia diurética, estenose arterial renal). Valores diminuídos: hipoaldosteronismo, doença de Addison, toxemia da gravidez, perda salina. Interferentes: diuréticos, anti-hipertensivos, corticóides, preparação inadequada para a coleta.

Referência:
Adultos: Deitado - 1,0 a 10,5 ng/dL Em pé - 3,4 a 27,3 ng/dL Crianças: No nascimento - 30,0 a 190,0 ng/dL De 1 mês a 2 anos - 2,0 a 110,0 ng/dL De 3 a 16 anos - 1,2 a 34,0 ng/dL ATENÇÃO: Novos valores de referência e metodologia 25/02/13. Metodologia antiga: ELISA Valores de referência antigos: Aldosterona: 2,5 a 31,5 ng/dL (sem restrição de ingestão de sal, em repouso).

ALDOSTERONA - Curva

Sinônimos:
Mineralocorticóide

Método:
Radioimunoensaio

Prazo:
Após 48 horas

Interpretação:
Uso: avaliação de quadros hipertensivos onde se suspeita de hiperaldosteronismo; documentação do hiperaldosteronismo na investigação de hipertensão renovascular; diagnóstico de hiperplasia adrenal, hipoaldosteronismo e síndrome de perda salina. Valores aumentados: hipertensão, hiperaldosteronismo primário, câncer do córtex adrenal, hiperatividade de glândulas adrenais, insuficiência cardíaca congestiva, cirrose, terceiro trimestre de gravidez, hiperaldosteronismo secundário a renina aumentada (ex. terapia diurética, estenose arterial renal). Valores diminuídos: hipoaldosteronismo, doença de Addison, toxemia da gravidez, perda salina. Interferentes: diuréticos, anti-hipertensivos, corticóides, preparação inadequada para a coleta.

Referência:
Adultos: Deitado - 1,0 a 10,5 ng/dL Em pé - 3,4 a 27,3 ng/dL Crianças: No nascimento - 30,0 a 190,0 ng/dL De 1 mês a 2 anos - 2,0 a 110,0 ng/dL De 3 a 16 anos - 1,2 a 34,0 ng/dL ATENÇÃO: Novos valores de referência e metodologia 25/02/13. Metodologia antiga: ELISA Valores de referência antigos: Aldosterona: 2,5 a 31,5 ng/dL (sem restrição de ingestão de sal, em repouso).

ALDOSTERONA URINÁRIA - 24h

Sinônimos:
Mineralocorticóide

Método:
Radioimunoensaio

Prazo:
5 dias

Interpretação:
Uso: diagnóstico diferencial de hiperaldosteronismo. A aldosterona do córtex adrenal é um dos principais componentes reguladores da excreção de sódio e potássio. Sua produção é modulada pelo sistema renina-angiotensina em resposta a mudanças no balanço de sódio e fluxo sanguíneo renal. Valores aumentados: hiperaldosteronismo primário (com renina sérica baixa) e secundário (com renina sérica elevada), hiperplasia adrenal congênita, deficiência de aldosterona sintetase, hiperplasia adrenal, dieta hipersódica. Valores diminuídos: síndrome de Addison, hipoaldosteronismo hiporeninêmico por distúrbios renais, dieta hipossódica, síndrome de Barter (alcalose hipocalêmica congênita).

Referência:
Dieta normossódica: 2,1 a 18 ug/24hr ATENÇÃO: Novos valores de referência e metodologia 25/02/13. Metodologia antiga: ELISA Valores de referência antigos: Dieta normossódica: 5 a 19 ug/24hr

ALFA - 2 MACROGLOBULINA

Sinônimos:

Método:
Nefelometria

Prazo:
24horas

Interpretação:
Uso : pode ser usada como marcador de permeabilidade do soro e fluídos.A alfa 2 macroglobulina é uma globulina de alto espectro com ação inibidora de endoprotease. Valores elevados podem indicar stress ou coagulaçao intravascular disseminada (CID) . Está aumentada também na gravidez, diabetes, cirrose hepática, infarto cerebral e terapèutica estrogênica. Valores dimimuídos pode ser encontrados em sindrome nefrótico , doenças hepáticas , diabetes, mieloma múltiplo, pré eclampsia e doença pulmonar.

Referência:
mulher : 175 a 420 mg/dL homem : 150 a 350 mg/dL

ALFA 1 ANTITRIPSINA

Sinônimos:
ALFATRIP

Método:
Nefelometria

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: detecção de deficiências hereditárias na produção de alfa 1 antitripsina (A1AT), possíveis fatores para doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e doença hepática; diagnóstico de cirrose hepática e hepatite crônica ativa; investigação de enfisema, hepatite neonatal, cirrose juvenil, paniculite; marcador de fase aguda. Valores aumentados: gravidez normal, doenças pulmonares crônicas, edema angioneurótico hereditário, doenças gástricas, doenças hepáticas, doenças reumáticas, como marcador de fase aguda em processos inflamatórios inespecíficos com injúria tecidual, necrose, inflamação ou infecção. Valores diminuídos: perda protéica severa, deficiência de A1AT (um dos mais freqüentes erros inatos do metabolismo, levando a desenvolvimento de enfisema de juvenil), hepatopatia colestática em bebês, cirrose familiar infantil, enfisema familiar, DPOC, cirrose hepática, hepatoma. Interferentes: contraceptivos orais.

Referência:
103,0 a 202,0 mg/dL

ALFA 1 ANTITRIPSINA - Fezes

Sinônimos:

Método:
Nefelometria

Prazo:
4 dias

Interpretação:
Uso: Marcador da presença de proteínas plasmáticas no trato gastrointestinal Útil no diagnóstico de perda protéica intestinal , estando elevada na doença inflamatória intestinal, doença celíaca, Síndrome de Menetrier, linfomas do tubo digestivo, linfangectasia intestinal. Na presença de lesão da mucosa intestinal com perda de proteínas plasmáticas, a alfa 1 antitripsina fecal se eleva.

Referência:
Até 0,30 mg/g fezes

ALFA 1 GLICOPROTEÍNA ÁCIDA

Sinônimos:
ALFAGLIC soromucóide, mucoproteína

Método:
Imunoturbidimetria

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: monitoramento de processos inflamatórios em geral. A alfa 1 glicoproteína ácida é um marcador de fase aguda, sendo também o principal componente da mucoproteína de Winzler. Embora o fígado seja apontado como local exclusivo de síntese, alguns tumores podem produzir esta proteína. Esta dosagem tem sido solicitada em substituição à dosagem de mucoproteínas por apresentar melhor correlação clínica e constituir marcador de maior fidelidade e reprodutibilidade. Valores aumentados: atividade inflamatória de origem infecciosa, autoimune, neoplásica. Valores diminuídos: desnutrição, hepatopatias graves, gravidez, enteropatia com perda protéica.

Referência:
41,0 a 121,0 mg/dL

ALFA FETOPROTEÍNA

Sinônimos:
AFP

Método:
Eletroquimioluminescência

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: diagnóstico e monitoramento de carcinoma hepatocelular e tumores de células germinais; avaliação de risco para defeitos no tubo neural e outros defeitos no útero; distinção entre hepatite neonatal e atresia biliar neonatal. Valores aumentados: carcinoma hepatocelular (concentrações iniciais muito altas sugerem pior prognóstico, falha em diminuição de níveis após cirurgia indica metástase ou má ressecção, mudanças podem ocorrer com o resultado de quimioterapia), ataxia, teleangiectasia, tumores de células germinais, tirosinemia hereditária, persistência hereditária de AFP, metástases hepáticas de carcinoma de estômago e pâncreas, hepatite neonatal, carcinoma embrional, teratocarcinoma, coriocarcinoma, outras doenças hepáticas (em menores concentrações), defeitos do tubo neural em gestações. Valores normais: atresia biliar neonatal. Valores diminuídos: gravidez com trissomia de 21.

Referência:
Inferior a 13,7 ng/mL Gestantes (ng/mL)valor médio Até 15a sem.: 32,4 Até 16a sem. : 36,3 Até 17a sem.: 42,3 Até 18a sem. : 48,5 Até 19a sem.: 56,1 Até 20a sem. : 64,8 Valores de referência em recém-nascidos não estão parametrizados, entretanto concentrações ao redor 100.000 ng/mL tem sido detectadas em recém-nascido normais, e esses valores decrescem rapidamente nos primeiros 6 meses de vida, atingindo níveis normais dos adultos por volta dos 10 a 12 meses. Metodologia antiga: Quimioluminescência

ALFA FETOPROTEÍNA - Liquor

Sinônimos:
AFP

Método:
Quimioluminescência

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: útil na investigação da presença de tumores produtores de alfa-fetoproteinas no sistema nervoso central

Referência:
Indetectável

ALFA-GALACTOSIDASE A, plasma

Sinônimos:
Doença de Fabry, alfagalactosidase

Método:
Ensaio Enzimático

Prazo:
45 dias

Interpretação:
Exame útil no diagnóstico da doença de Fabry. A alfagalactosidase é uma enzima presente nos lisossomos, que atua no catabolismo de glicoesfingolípides. A deficiência desta enzima causa a doença de Fabry, que se carcteriza por deposição de globotriasilceramida no lisossomo de células endoteliais. É uma doença geneticamente determinada, de herança recessiva ligada ao X, o que faz com que indivíduos do sexo masculino sejam mais gravemente acometidos. Do ponto de vista clínico, a doença de Fabry se manifesta na infância e adolescência com intensas dores espontâneas em extremidades, ectasias vasculares (angioqueratomas) na pele e mucosas, hipoidrose e opacificação de córnea e cristalino. Anteriormente, surgem sinais de comprometimento da função renal (hipoestenúria e proteinúria), com evolução para hipertensão arterial e insuficiência renal. Recentemente, foi introduzido tratamento da doença de Fabry por meio de reposição enzimática.

Referência:
ALFA-GALACTOSIDASE A: 4,0 a 22,0 nmol/h/mL Beta-glicuronidase*: 30 a 300 nmol/h/mL * Enzima de referência: a medida da atividade da enzima Beta-glicuronidase foi realizada para avaliação da integridade da amostra do paciente.

ALFA-IDURONIDASE, plasma

Sinônimos:
Mucopolissacaridose tipo I, Mucolipidose

Método:
Ensaio Enzimático

Prazo:
45 dias

Interpretação:
A determinação da atividade da alfa-L-iduronidase é útil para se confirmar o diagnóstico das doenças de Hurler (MPS I H) e Scheie (MPS I S), nas quais se observa acúmulo dos glicosaminoglicanos (mucopolissacárides) heparan e dermatan-sulfato, no tecido conjuntivo e no cérebro. Há também aumento da excreção de dermatan e heparan sulfato. Estas doenças, assim como todas as demais mucopolissacaridoses, são geneticamente determinadas. As manifestações clínicas principais são deformidades ósseas, limitação da movimentação de articulações, involução neuropsíquica, opacificação de córnea e alteração das características faciais. A forma mais grave e de início precoce da deficiência de alfa-L-iduronato é conhecida como doença de Hurler e a mais leve como doença de Scheie. Recentemente, foi introduzido um tratamento de reposição enzimática que tem contribuído para redução dos sintomas na doença de Hurler.

Referência:
6,8 a 14,0 nmol/h/ml

ALUMÍNIO PÓS DESFERAL

Sinônimos:
Alumínio sanguíneo apos desferal

Método:
Espectrometria de Absorção Atômica com Corretor Zeeman

Prazo:
7 dias

Interpretação:
Uso: monitoramento de toxicidade do alumínio em pacientes sob risco. O alumínio é um dos elementos de maior prevalência na crosta terrestre. As formas de contaminação mais importantes são a ingestão e a entrada via parenteral. Níveis mínimos apresentam pouca associação com morbidade. Os grupos de indivíduos mais expostos a risco de contaminação com alumínio são: crianças usuárias de alimentação parenteral; pacientes queimados que recebem administração de albumina intravenosa, especialmente com insuficiência renal concomitante; pacientes adultos e pediátricos com insuficiência renal crônica, que acumulam alumínio de medicamentos; pacientes dialisados; indivíduos com exposição industrial. A população de dialisados parece ser a mais associada aos riscos tóxicos do elemento, com comprometimentos ósseos e neurológicos. Os pacientes renais crônicos em hemodiálise podem desenvolver encefalopatias e osteodistrofias por presença de níveis séricos elevados de alumínio. A presença de níveis de alumínio acima de 10 ng/mL no líquido de diálise está relacionada a depósito desta substância nos tecidos.

Referência:
Inferior a 10,0 ug/L Metodologia desenvolvida e validada pelo laborató- rio de acordo com RDC 302 de 13/10/2005, Art. 5.5. 5.1. Metodologia antiga: Espectrometria de Absorção Atômica com Forno de Grafite Valor de referência antigo: Até 10,0 ug/L para pacientes normais. Até 14,0 ug/L para pacientes expostos. ATENÇÃO: Novos valores de referência e metodologia a partir de 04/02/13.

ALUMÍNIO URINÁRIO

Sinônimos:

Método:
Espectrofotometria de Absorção Atômica com Corretor Zeeman

Prazo:
7 dias

Interpretação:
Uso: monitoramento de toxicidade do alumínio em pacientes sob risco. O alumínio é um dos elementos de maior prevalência na crosta terrestre. As formas de contaminação mais importantes são a ingestão e a entrada via parenteral. Níveis mínimos apresentam pouca associação com morbidade. Os grupos de indivíduos mais expostos a risco de contaminação com alumínio são: crianças usuárias de alimentação parenteral; pacientes queimados que recebem administração de albumina intravenosa, especialmente com insuficiência renal concomitante; pacientes adultos e pediátricos com insuficiência renal crônica, que acumulam alumínio de medicamentos; pacientes dialisados; indivíduos com exposição industrial. A população de dialisados parece ser a mais associada aos riscos tóxicos do elemento, com comprometimentos ósseos e neurológicos. Os pacientes renais crônicos em hemodiálise podem desenvolver encefalopatias e osteodistrofias por presença de níveis séricos elevados de alumínio. A presença de níveis de alumínio acima de 10 ng/mL no líquido de diálise está relacionada a depósito desta substância nos tecidos.

Referência:
Novos valores de referência a partir 23/05/12. Até 30,0 ug/L Valor de referência antigo: Até 32,0 ug/L Metodologia antiga: ICP-MS ATENÇÃO: Nova metodologia a partir de 13/06/12.

ALUMÍNIO URINÁRIO PRÉ JORNADA

Sinônimos:

Método:
Espectrofotometria de Absorção Atômica com Corretor Zeeman

Prazo:
7 dias

Interpretação:
Uso: monitoramento de toxicidade do alumínio em pacientes sob risco. O alumínio é um dos elementos de maior prevalência na crosta terrestre. As formas de contaminação mais importantes são a ingestão e a entrada via parenteral. Níveis mínimos apresentam pouca associação com morbidade. Os grupos de indivíduos mais expostos a risco de contaminação com alumínio são: crianças usuárias de alimentação parenteral; pacientes queimados que recebem administração de albumina intravenosa, especialmente com insuficiência renal concomitante; pacientes adultos e pediátricos com insuficiência renal crônica, que acumulam alumínio de medicamentos; pacientes dialisados; indivíduos com exposição industrial. A população de dialisados parece ser a mais associada aos riscos tóxicos do elemento, com comprometimentos ósseos e neurológicos. Os pacientes renais crônicos em hemodiálise podem desenvolver encefalopatias e osteodistrofias por presença de níveis séricos elevados de alumínio. A presença de níveis de alumínio acima de 10 ng/mL no líquido de diálise está relacionada a depósito desta substância nos tecidos.

Referência:
Novos valores de referência a partir 23/05/12. Até 30,0 ug/L Valor de referência antigo: Até 32,0 ug/L Metodologia antiga: ICP-MS ATENÇÃO: Nova metodologia a partir de 13/06/12.

AMEBIASE - Sorologia

Sinônimos:

Método:
Imunofluorescencia Indireta

Prazo:
20 dias

Interpretação:

Referência:
Valores de referência e metodologia antigos: Negativo: < 1/100 Titulos significativos : = ou > 1/100 Metodologia: Imunofluorescência Indireta ATENÇÃO: Nova metodologia e valores de referência a partir de 25/09/12. Negativo: Título 1/40 Indeterminado: Título 1/80 - 1/160 Positivo: Título igual ou superior a 1/320

AMICACINA - Dosagem

Sinônimos:

Método:
Imunoensaio de fluorescência polarizada (FPIA)

Prazo:
15 dias

Interpretação:

Referência:
Pico : 15,0 a 25,0 mg/L (1 hora apos medicamento) Manutenção : < 5,0 mg/L (1 hora antes da proxima dose)

AMILASE PANCREÁTICA

Sinônimos:

Método:
Cinético colorimétrico

Prazo:
15 dias

Interpretação:
Uso: diagnóstico de pancreatites. Valores aumentados: pancreatites agudas (início 3-6 horas, pico 20-30 horas, duração 48-96 horas), obstrução pancreática, trauma pancreático, câncer pancreático, obstrução biliar, infarto do miocárdio, perfuração intestinal, peritonite, gravidez ectópica, cetoacidose diabética, alguns tumores pulmonares ou ovarianos, queimaduras, insuficiência renal (por falha no clearence). Valores diminuídos: pancreatite crônica, cirrose, câncer pancreático em estágio avançado, cirrose e toxemia da gravidez. Valores normais: parotidites, embora a amilase total esteja elevada. Interferentes: ácido aminosalicílico +, asparaginase +, azatioprina +, colinérgicos +, opiáceos +, corticosteróides +, furosemida +, contraceptivos orais +, rifampicina +, tiazídicos +, álcool +, recentes cirurgias próximas ao pâncreas +, úlcera perfurada +, macroamilasemia +, barbituratos -, arsênico -.

Referência:
8,0 a 53,0 U/L

AMILASE TOTAL

Sinônimos:
Amilasemia

Método:
Enzimático/ automatizado

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: diagnóstico de pancreatites, parotidites e macroamilasemia. Valores aumentados: pancreatites agudas (início 3-6 horas, pico 20-30 horas, duração 48-96 horas), obstrução pancreática, trauma pancreático, câncer pancreático, obstrução biliar, infarto do miocárdio, perfuração intestinal, peritonite, gravidez ectópica, cetoacidose diabética, alguns tumores pulmonares ou ovarianos, queimaduras, insuficiência renal (por falha no clearence), parotidites infecciosas e não infecciosas, obstrução de glândulas salivares, calculose salivar. Valores diminuídos: pancreatite crônica, cirrose, câncer pancreático em estágio avançado, cirrose e toxemia da gravidez. Interferentes: ácido aminosalicílico +, asparaginase +, azatioprina +, colinérgicos +, opiáceos +, corticosteróides +, furosemida +, contraceptivos orais +, rifampicina +, tiazídicos +, álcool +, recentes cirurgias próximas ao pâncreas +, úlcera perfurada +, macroamilasemia +, barbituratos -, arsênico -, procedimento odontológico recente, contaminação da amostra com fomitos bucais do coletador, paciente ou técnico.

Referência:
Até 115,0 U/L

AMILASE URINÁRIA - 12h

Sinônimos:
Clearance de amilase

Método:
Enzimática

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: diagnóstico de macroamilasemia e pancreatites agudas e crônicas. Valores aumentados: sempre que houver hiperamilasemia, a amilase urinária estará aumentada, exceto em quadros de insuficiência renal e macroamilasemia. Interferentes: sangue na urina, menstruação, contaminação da urina, má conservação da amostra. Ver Amilase Total para mais interferentes.

Referência:

AMILASE URINÁRIA - 24h

Sinônimos:
Clearance de amilase

Método:
Enzimática

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: diagnóstico de macroamilasemia e pancreatites agudas e crônicas. Valores aumentados: sempre que houver hiperamilasemia, a amilase urinária estará aumentada, exceto em quadros de insuficiência renal e macroamilasemia. Interferentes: sangue na urina, menstruação, contaminação da urina, má conservação da amostra. Ver Amilase Total para mais interferentes.

Referência:
59,0 a 401,0 U/24h

AMILASE URINÁRIA - Amostra Isolada

Sinônimos:
Clearence de amilase

Método:
Enzimático

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: diagnóstico de macroamilasemia e pancreatites agudas e crônicas. Valores aumentados: sempre que houver hiperamilasemia, a amilase urinária estará aumentada, exceto em quadros de insuficiência renal e macroamilasemia. Interferentes: sangue na urina, menstruação, contaminação da urina, má conservação da amostra. Ver Amilase Total para mais interferentes.

Referência:
Até 1000,0 U/L

AMINOACIDOS - DETERMINAÇÃO QUANTITATIVA - Plasma

Sinônimos:

Método:
Cromatografia Líquida de Alta Performance

Prazo:
45 dias

Interpretação:
Uso: diagnóstico de defeitos na metabolização ou transporte de aminoácidos, além de defeitos do ciclo da uréia. Valores aumentados: diabetes mellitus com cetose, malabsorção, síndrome de Reye, falha renal aguda e crônica, eclampsia, aminoacidemias específicas, choque. Valores diminuídos: hiperfunção adrenocortical, Coréia de Huntington, síndrome nefrótica, artrite reumatóide, pancreatite aguda, glomerulonefrite, doença de Hartnup.

Referência:
(umol/L) Crianças Adultos Ác.aspártico: 4 a 20 11 a 54 Ác.glutâmico: 23 a 250 3 a 120 Serina : 79 a 206 61 a 206 Histidina : Glutamina : Treonina: 42 a 95 75 a 331 Alanina : 137 a 665 170 a 552 Tirosina : 31 a 141 31 a 96 Triptofano : 21 a 82 19 a 73 Metionina : até 39 11 a 43 Valina : 116 a 373 120 a 330 Fenilalanina : 26 a 91 34 a 120 Isoleucina : 25 a 120 34 a 121 Leucina : 56 a 222 69 a 201 Ornitina : 27 a 107 30 a 130 Lisina : 71 a 81 90 a 260 Prolina : Cistina : Hidroxiprolina : Asparagina : 18 a 99 26 a 86 Arginina: 23 a 150 23 a 150 Glicina: 110 a 319 81 a 490 Glutamina+Histidina: 510 a 933 451 a 880 Taurina: 35 a 270 35 a 250

AMINOACIDOS - DETERMINAÇÃO QUANTITATIVA- URINA

Sinônimos:

Método:
CROMATOGRAFIA LIQUIDA DE ALTA PERFORMANCE (HPLC)

Prazo:
45 dias

Interpretação:
Uso: diagnóstico de defeitos na metabolização ou transporte de aminoácidos, além de defeitos do ciclo da uréia. Valores aumentados: diabetes mellitus com cetose, malabsorção, síndrome de Reye, falha renal aguda e crônica, eclampsia, aminoacidemias específicas, choque. Valores diminuídos: hiperfunção adrenocortical, Coréia de Huntington, síndrome nefrótica, artrite reumatóide, pancreatite aguda, glomerulonefrite, doença de Hartnup.

Referência:
(umol/g Creat) Crianças Adultos Ác. aspártico : até 150 10 a 65 Ác. glutâmico : até 110 até 200 Serina : 995 a 1624 167 a 445 Histidina : Glutamina : Glicina : 575 a 3328 517 a 1345 Treonina: 150 a 758 113 a 319 Asparagina : - 80 a 525 Alanina : 246 a 1567 168 a 420 Tirosina : 210 a 558 99 a 185 Triptofano : até 147 até 147 Metionina : 65 a 266 20 a 60 Valina : 51 a 202 26 a 52 Fenilalanina : 58 a 268 39 a 81 Isoleucina : 59 a 157 40 a 135 Leucina : 51 a 145 24 a 42 Ornitina : até 80 até 60 Lisina : 283 a 1047 234 a 586 Cistina : Prolina : Hidroxiprolina : Arginina: até 104 10 a 60 Glutamina+Histidina:566 a 4173 750 a 2505

AMINOÁCIDOS - CROMATOGRAFIA (SCREENING)

Sinônimos:
Ácidos aminados

Método:
Cromatografia em Camada Delgada

Prazo:
5 dias

Interpretação:
Uso : Doença na qual o organismo não consegue digerir um aminoácido específico. O tratamento consiste em dietas específicas para cada tipo de aminoácido.

Referência:
Normal Aminoacidopatias investigadas: Cistinose, Citrulinemia, Fenilcetonúria, Hidroxiprolinemia, Hiperargininemia, Hiperfenilalaninemia, Hiperglicinemia, Hiperlisinemia, Hipermetioninemia, Hiperornitinemia, Hiperprolinemia, Hipervalinemia, Histidinemia, Homocistinúria, Tirosinemia, Xarope de Bordo Observação: Alterações transitórias eventuais podem ocorrer em recém-nascidos. Metodologia desenvolvida e validada pelo Alvaro Centro de Análises e Pesquisas Clínicas.

AMITRIPTILINA

Sinônimos:

Método:
Cromatografia Liquida de Alta Performance - HPLC

Prazo:
20 dias

Interpretação:

Referência:
Valores antigos: Niveis terapêuticos : 50,0 a 300,0 ng/mL Niveis toxicos : > 500,0 ng/mL ATENÇÃO: Novo valor de referência a partir de 24/09/12. Niveis terapêuticos : 95,0 a 250,0 ng/mL Níveis tóxicos: > 500,0 ng/mL

AMP - CICLICO

Sinônimos:
Adenosina Monofosfato Ciclico

Método:
Radioimunoensaio

Prazo:
20 dia úteis

Interpretação:
É usado no diagnóstico diferencial do hiperparatireoidismo, quando há aumento do cAMP sérico. O nível de cAMP na urina está aumentado no pseudohipoparatireoidismo tipo I, porém está normal no tipo II. O cAMP urinário é um marcador da função do hormônio paratireóide (PTH). A fração nefrogênica do cAMP tem sido usado na monitorização da ingesta de cálcio nos casos de osteoporose.

Referência:
1000 a 11500 nmol/L

ANATOMO PATOLÓGICO PEÇA CIRURGICA GRANDE E COMPLEXA

Sinônimos:
Histopatológico

Método:
Coloração por Hematoxilina e Eosina

Prazo:
18 dias

Interpretação:
As alterações observadas (alterações inflamatórias, reparativas, degenerativas, infecciosas ou neoplásicas), serão relatadas na conclusão. Órgãos com comprometimento neoplásico ( peças cirúrgicas com margens de ressecção, cadeia de linfonodos e que necessitam estudos mais detalhados de graduação da neoplasia) - material biológico nobre.

Referência:
Não aplicavel

ANATOMO PATOLOGICO

Sinônimos:
Histopatológico

Método:
Coloração por Hematoxilina e Eosina

Prazo:
15 dias úteis

Interpretação:
As alterações observadas (alterações inflamatórias, reparativas, degenerativas, infecciosas ou neoplásicas), serão relatadas na conclusão.

Referência:

ANATOMO PATOLOGICO COM COLORACAO GIEMSA

Sinônimos:
Histopatológico

Método:
Coloração por Hematoxilina e Eosina

Prazo:
15 dias úteis

Interpretação:
As alterações observadas (alterações inflamatórias, reparativas, degenerativas, infecciosas ou neoplásicas), serão relatadas na conclusão.

Referência:
Não aplicavel

ANATOMO PATOLOGICO DE PEÇA CIRURGICA COMPLEXA

Sinônimos:
Histopatológico

Método:
Coloração por Hematoxilina e Eosina

Prazo:
15 dias úteis

Interpretação:
As alterações observadas (alterações inflamatórias, reparativas, degenerativas, infecciosas ou neoplásicas), serão relatadas na conclusão.

Referência:

ANATOMO PATOLOGICO DE PEÇA PEQUENA ATÉ 10CM

Sinônimos:
Histopatológico

Método:
Coloração por Hematoxilina e Eosina

Prazo:
15 dias úteis

Interpretação:
As alterações observadas (alterações inflamatórias, reparativas, degenerativas, infecciosas ou neoplásicas), serão relatadas na conclusão.

Referência:

ANATOMO PATOLOGICO PEÇA CIRURGICA PEQUENA ATÉ 15CM

Sinônimos:
Histopatológico

Método:
Coloração por Hematoxilina e Eosina

Prazo:
15 dias

Interpretação:
As alterações observadas (alterações inflamatórias, reparativas, degenerativas, infecciosas ou neoplásicas), serão relatadas na conclusão. Órgãos pequenos ou biópsias excisionais pequenas (vesícula biliar, apêndice cecal, nodulectomias de mama e outros órgãos) - material biológico nobre.

Referência:
Não aplicavel

ANATOMO PATOLOGICO SIMPLES

Sinônimos:
Histopatológico

Método:
Coloração por Hematoxilina e Eosina

Prazo:
15 dias

Interpretação:
As alterações observadas (alterações inflamatórias, reparativas, degenerativas, infecciosas ou neoplásicas), serão relatadas na conclusão.

Referência:

ANÁLISE CITOMORFOLÓGICA DE SANGUE PERIFÉRICO

Sinônimos:
Hematológico

Método:
Resistividade - impedância - colorimétrica (medidas eletrônicas e físicas)

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: avaliação clínica geral; avaliação e diagnóstico de anemias, policitemias, aplasias medulares, processos infecciosos, leucemias/leucoses, trombocitose e trombocitopenia. O hemograma é uma das análises mais utilizadas na prática médica, pois seus dados gerais permitem uma avaliação extensa da condição clínica do paciente. Embora não seja um teste extremamente sensível e específico para determinadas patologias, pode ser encarado como um sinal e/ou sintoma, integrante da avaliação inicial do paciente. No hemograma são avaliadas as três séries celulares componentes do sangue: eritrócitos, leucócitos e plaquetas, compondo o eritrograma, leucograma e plaquetograma. No eritrograma, são contados os eritrócitos, são medidas as concentrações de hemoglobina e hematócrito, são determinados os índices hematimétricos (volume celular médio, concentração de hemoglobina corpuscular média, hemoglobina corpuscular média), além da determinação do RDW, que indica a variação do tamanho dos eritrócitos. No leucograma, os leucócitos são contados em termos gerais, sendo classificados em uma contagem relativa em diferentes populações (neutrófilos, basófilos, eosinófilos, linfócitos, monócitos), segundo suas características citológicas. No plaquetograma, as plaquetas são contadas e seu tamanho médio e variações de volume são determinados (MPV e PDW). Todas estas análises são seguidas por microscopia após coloração para avaliação das características e/ou alterações morfológicas de cada série. Estes dados em conjunto permitem indicativos diagnósticos que, quando cruzados com outros dados e/ou resultados, são de extrema importância clínica.

Referência:

ANÁLISE MOLECULAR DA SENSIBILIDADE A VARFARINA

Sinônimos:
Teste de sensibilidade a varfarina

Método:
PCR em Tempo Real - Sistema FRET

Prazo:
48 h

Interpretação:
A análise molecular da sensibilidade a varfarina avalia os genes VKORC1 e CYP2C9, no intuito de auxiliar na determinação da dose terapêutica de maneira individualizada, permitindo o direcionamento de um tratamento adequado, cujo risco de sangramento ou anticoagulação excessiva esteja minimizado. Além disto, a identificação de fatores genéticos que predisponham a ocorrência destas complicações são úteis também para se determinar a frequência da monitoração terapêutica. Este estudo molecular é recomendado para pacientes que serão anticoagulados com varfarina para a prevenção de doenças cardíacas e vasculares, como infarto no miocardio, tromboses venosas e arteriais e tromboembolismo.

Referência:
Genótipo G/G Genótipo C/C Genótipo *1/*1 - Ausência dos alelos *2 e *3 VKORC1 - Interpretação A presença do alelo A no polimorfismo G-1639A e do alelo T no polimorfismo C1173T está relacionado à baixa atividade enzimática, com possibilidade de maior risco de desenvolver hemorragias quando tra- tados com varfarina, enquanto que os genótipos G/G e C/C nos polimorfismos G-1639A e C1173T respecti- vamente, estão relacionados a maiores doses de varfarina para atingir a anticoagulação esperada. 1. A enzima vitamina K epóxido redutase (VKORC) converte a vitamina K em sua forma ativa (vitamina K hidroquinona),auxiliando a coagulação através dos fatores K-dependentes (II, VII, IX e X). A varfarina inibe a ação da VKORC. Mutações no gene VKORC1, que codifica a VKORC, estão relacionadas à baixa atividade da enzima, portanto maior sensi- bilidade a varfarina. 2. Estudos demostram que os polimorfismos G-1639A e C1173T apresentam forte ligação de desequilíbrio 3. Outras mutações no gene VKORC1 não são detecta- das po

ANDROSTENEDIONA

Sinônimos:
Delta 4

Método:
Quimioluminescência

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso: avaliação da produção de hormônios androgênios em mulheres hirsutas; avaliação de outros aspectos da virilização. A androstenediona é o principal precursor na biossíntese de andrógenos e estrógenos, servindo como pró-hormônio para testosterona e estrona (particularmente em mulheres na menopausa). Funciona como andrógeno de potência fraca, podendo ser produzida pelas glândulas adrenais e ovários. Os andrógenos predominantes na mulher normal são a androstenediona e a deidroepiandrostenediona. A conversão periférica de androstenediona para estrogênio se dá no tecido adiposo, principalmente em mulheres obesas, o que pode levar a hiperplasia do endométrio. Valores aumentados: hiperplasia adrenal congênita por deficiência da 21-hidroxilase [os níveis alterados são suprimidos por terapia com corticosteróides (níveis suprimidos são indicadores de controle terapêutico)], síndrome do ovário policístico, tumores virilizantes (valores extremamente aumentados), síndrome de Stein-Leventhal, hiperplasia ovariana estromal, síndrome de Cushing, tumores ectópicos produtores de ACTH. Cerca de 60% dos casos de hirsutismo feminino apresentam elevações nos níveis séricos de androstenediona. Limitações: os níveis séricos de androstenediona não se correlacionam com severidade do processo patológico. Interferentes: uso de corticóides, uso de substâncias radioativas (contrastes radiológicos).

Referência:
Masculino: 0,40 - 2,60 ng/mL Feminino: 0,40 - 4,10 ng/mL Limite mínimo de detecção: 0,30 ng/mL ATENÇÃO: Novos valores de referência a partir de 06/07/12. Valores de referência antigos: Idade : Fem.(ng/mL) : Masc.(ng/mL) 01 a 09 anos: até 0,45 : até 0,55 10 a 11 anos: até 0,80 : até 0,30 12 a 14 anos: até 1,75 : até 0,85 15 a 17 anos: 0,55 a 2,00 : 0,35 a 1,00 Adulto : 0,40 a 3,00 : 0,40 a 2,50 Ref. Soldin J.S., Hicks M.J. - Pediatric Reference Ranges, AACC Press - Washington, 1995 Valores falsamente elevados podem estar associados a coleta em plasma.

ANDROSTENEDIONA - Curva

Sinônimos:
Delta 4

Método:
Quimioluminescência

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso: avaliação da produção de hormônios androgênios em mulheres hirsutas; avaliação de outros aspectos da virilização. A androstenediona é o principal precursor na biossíntese de andrógenos e estrógenos, servindo como pró-hormônio para testosterona e estrona (particularmente em mulheres na menopausa). Funciona como andrógeno de potência fraca, podendo ser produzida pelas glândulas adrenais e ovários. Os andrógenos predominantes na mulher normal são a androstenediona e a deidroepiandrostenediona. A conversão periférica de androstenediona para estrogênio se dá no tecido adiposo, principalmente em mulheres obesas, o que pode levar a hiperplasia do endométrio. Valores aumentados: hiperplasia adrenal congênita por deficiência da 21-hidroxilase [os níveis alterados são suprimidos por terapia com corticosteróides (níveis suprimidos são indicadores de controle terapêutico)], síndrome do ovário policístico, tumores virilizantes (valores extremamente aumentados), síndrome de Stein-Leventhal, hiperplasia ovariana estromal, síndrome de Cushing, tumores ectópicos produtores de ACTH. Cerca de 60% dos casos de hirsutismo feminino apresentam elevações nos níveis séricos de androstenediona. Limitações: os níveis séricos de androstenediona não se correlacionam com severidade do processo patológico. Interferentes: uso de corticóides, uso de substâncias radioativas (contrastes radiológicos).

Referência:
Masculino: 0,40 - 2,60 ng/mL Feminino: 0,40 - 4,10 ng/mL Limite mínimo de detecção: 0,30 ng/mL ATENÇÃO: Novos valores de referência a partir de 06/07/12. Valores de referência antigos: Idade : Fem.(ng/mL): Masc.(ng/mL) 01 a 09 anos: até 0,45 : até 0,55 10 a 11 anos: até 0,80 : até 0,30 12 a 14 anos: até 1,75 : até 0,85 15 a 17 anos: 0,55 a 2,00 : 0,35 a 1,00 Adulto : 0,40 a 3,00 : 0,40 a 2,50 Ref. Soldin J.S., Hicks M.J. - Pediatric Reference Ranges, AACC Press - Washington, 1995

ANFETAMINA

Sinônimos:

Método:
Imunoenzimático Colorimétrico

Prazo:
12 horas

Interpretação:
Uso :Monitoramento do uso de Anfetamina. Controle de alguns medicamentos utilizados para regime de emagrecimento possuem anfetaminas em quantidade suficiente para positivar o teste. A detecção do uso da droga depende de vários fatores: Usuário (pesado/crônico ou ocasional/agudo) Tipo de droga e dose utilizada Fatores fisiologicos individuais: condições físicas, idade, alimentação e quantidade de líqüido ingerido

Referência:
Negativo Esta é uma Triagem Analítica para Anfetaminas To- tais (resultado simultâneo de d-anfetamina e d-me- tanfetamina). Para dados mais específicos é neces- sário uma avaliação da amostra por Cromatografia de Gases/Espectrofotometria de Massas (CG/MS).

ANTÍGENO DE CANCER 242

Sinônimos:
CA242

Método:
Imunoensaio enzimatico

Prazo:
48 horas

Interpretação:
Uso: monitoramento de neoplasias de pâncreas e intestino grosso. O subtipo CA242 é identificado através de um anticorpo monoclonal C242 (MAb) que se apresenta ligado ao carbohidrato do antígeno presente na glicoproteína ,denominado CanAg, do tipo mucina em carcinomas de vários órgãos. O teste pode ser usado para auxiliar no diagnóstico e monitoramento de pacientes com suspeita ou carcinomas gastro-intestinais já estabelecidos(1,2).Os níveis de CA242 são baixos em indivíduos sadios e com doenças benignas enquanto níveis altos são comumente encontrados em soros de pacientes com câncer gastro-intestinal(3) bibliografia 1.Dahlén U., Karlsson B., Lindholm L., Nilsson O.Development of an enzyme immuno-assay for determination of the tumour associated antigen CA242, J. Tumor Marker Oncology 8, 3, p 111,1993. 2.Engarås B. Individual cutoff levels of carcinoembryonic antigen and CA 242 indicate recurrence of colorectal cancer with high sensitivity. Dis Colon Rectum. Mar;46(3):313-2,2003. 3.Nilsson, O., Johansson, C., Glimelius, B., Persson B., Nørgaard-Pedersen, B., Andrén-Sandberg, Å., and Lindholm L.Sensitivity and specificity of CA242 in gastro-intestinal cancer. A comparison with CEA, CA50 and CA19-9. Br J Cancer 65, 215-221,1992.

Referência:
0,0 à 20,0 U/mL *Novos valores de referência a partir 07/01/13 Valor de Referência Antigo: 2,5% : 0,0 U/mL 97,5% : entre 25,0 a 44,0 U/mL

ANTI CCP (Cyclic Citrullinated Peptide)

Sinônimos:
anticorpos antipeptídeo citrulinado cíclico

Método:
Fluorimetria

Prazo:
48h

Interpretação:
Uso: Diagnóstico precoce e prognóstico da Artrite Reumatóide O fator reumatóide (FR) tem sido usado como marcador de Artrite reumatóide há mais de meio século, entretanto tem uma especificidade muito baixa (59 a 65%), pois pode ser encontrado em diversas outras doenças reumáticas auto-imunes, doenças infecciosas, neoplásicas e mesmo em uma considerável fração de indivíduos sadios(1,3). Ademais, o FR é detectado em somente 33% dos pacientes que se encontram na fase inicial da doença.Recentemente foi descoberto os anticorpos anti CCP que possuem melhor utilidade na discriminação de pacientes com AR. A sensibilidade é comparável ao FR , porém com uma especificidade de 96%. Em literatura recente, aproximadamente 70% dos pacientes com AR são positivos para anti CCP(2).Uma análise global de diversos estudos com pacientes europeus e norte-americanos evidenciou sensibilidade de 78% e especificidade de 96% para os anticorpos anti-CCP contra sensibilidade de 74% e especificidade de 65% para o FR IgM. Ademais, vários estudos têm demonstrado que os anticorpos anti-CCP ocorrem precocemente no curso da doença, podendo até mesmo preceder a eclosão clínica da mesma(4,5,6).A associação dos dois testes , FR + Anti CCP aumenta a sensibilidade e a especificidade no diagnóstico da AR. 1.Baeten D, et al. Specific presence of intracellular citrullinated proteins in rheumatoid arthritis synovium. Arthritis Rheum ; 44:2255-2262,2001. 2.Bizzaro N, et al. Diagnostic accuracy of the anti citrulline antibody assay for rheumatoid arthritis. Clin Chem ; 47:1089-1093,2001. 3.Kim JK and MH Weisman. When does rheumatoid arthritis begin and why do we need to know? Arthritis Rheum ; 43:473-84,2000. 4.van Gaalen FA, Linn-Rasker SP, van Venrooij WJ, de Jong BA, Breedveld FC, Verweij CL, Toes RE, Huizinga TW. Autoantibodies to cyclic citrullinated peptides predict progression to rheumatoid arthritis in patients with undifferentiated arthritis: a prospective cohort study. Arthritis Rheum ;50(3):709-15,2004. 5.Nielen MM, van Schaardenburg D, Reesink HW, van de Stadt RJ, van der Horst-Bruinsma IE, de Koning MH, Habibuw MR, Vandenbroucke JP, Dijkmans BA. Specific autoantibodies precede the symptoms of rheumatoid arthritis: a study of serial measurements in blood donors Arthritis Rheum ;50(2):380-6,2004. 6.Saraux A, Berthelot JM, Devauchelle V, Bendaoud B, Chales G, Le Henaff C, Thorel JB, Hoang S, Jousse S, Baron D, Le Goff P, Youinou P. Value of antibodies to citrulline-containing peptides for diagnosing early rheumatoid arthritis. J Rheumatol ;30(12):2535-9,2003.

Referência:
Negativo : Inferior a 7 U/mL Indeterminado : Entre 7 até 10 U/mL Positivo : Superior a 10 U/mL Interpretação: Um resultado positivo indica presença de anticorpos IgG Anti-CCP e sugere a possibilidade de Artrite Reumatóide.

ANTI - BETA2 GLICOPROTEINA

Sinônimos:
ANTI BETA2 GLICOPROTEINA

Método:
Fluorimetria

Prazo:
48 horas

Interpretação:
Anticorpos contra essa proteína estão presentes em cerca de 75% a 80% dos pacientes com síndrome antifosfolípide e se mostram mais específicos e reprodutíveis que os tradicionais anticorpos anticardiolipina, tendo sido, por isso, recentemente incluídos nos critérios de classificação dessa síndrome. Em até 10% dos casos de SAF, os anticorpos anti-ß2-glicoproteína I (anti-ß2-GPI) são os únicos marcadores diagnósticos presentes. Esses anticorpos também podem ocorrer transitoriamente na vigência de determinadas infecções e após o uso de certos medicamentos. Portanto, para considerar o diagnóstico da SAF, é necessária a detecção desses auto-anticorpos em duas ocasiões distintas, com um intervalo de, pelo menos, 12 semanas.

Referência:
Anti - Beta 2 Glicoproteína I IgG: Não Reagente : < 7,00 U/mL Inconclusivo : 7,00 a 10,00 U/mL Reagente : > 10,00 U/mL Anti - Beta 2 Glicoproteína I IgM: Não Reagente : < 7,00 U/mL Inconclusivo : 7,00 a 10,00 U/mL Reagente : > 10,00 U/mL

ANTI - CITOPLASMA DE NEUTRÓFILOS

Sinônimos:
Anticorpos ANCA, P-Anca , C-Anca

Método:
Imunofluorescência Indireta

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso: diagnóstico de vasculites autoimunes ditas primárias (não associadas a outras doenças do tecido conjuntivo). C-ANCA - padrão difuso citoplasmático, está associado com anticorpos antiproteinase 3, sendo um teste sensível (30 a 99%) e específico (98%) para o diagnóstico da granulomatose de Wegener. Os níveis de anticorpos relacionam-se com a atividade da doença, e diminuem quando a terapêutica imunossupressora é usada. P-ANCA - padrão perinuclear, está associado com um número de anticorpos que inclui a antimieloperoxidase; embora estes anticorpos sejam encontrados em pacientes com poliartrite nodosa, eles também podem estar presentes em outras patologias: renais, sistêmicas e reumáticas. Anticorpos anti citoplasma de neutrófilos (ANCA) mostrando padrão perinuclear ( p-ANCA) são encontrados em 70% dos pacientes com Colite Ulcerativa e somente em 20% dos pacientes com doença de Crohn. A combinação do ASCA positivo e pANCA negativo demonstrou uma sensibilidade, especificidade e valor preditivo positivo de 49%,97% e 96% respectivamente para a Doença de Crohn.

Referência:
Reagente : presença de anticorpos Não reagente : ausência de anticorpos São considerados significativos soros com títulos igual ou maior que 1/20

ANTI - DNA (dupla hélice) ou nativo

Sinônimos:
Anticorpo contra DNA dupla hélice

Método:
Imunofluorescência Indireta - Crithidia luciliae (substrato)

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso: teste confirmatório para diagnóstico de Lupus Eritematoso Sistêmico; monitoramento terapêutico. Pessoas normais geralmente apresentam-se não reagentes ou mesmo fracamente reagentes para anti-DNA. Anticorpos anti-dsDNA (DNA de dupla fita) são encontrados de forma característica em pacientes com LES, e raramente encontrados em pacientes com outras doenças do tecido conjuntivo. Os anticorpos anti-DNA (nativo ou simples hélice) são encontrados primariamente em pacientes com LES, portanto são ferramentas importantes para o diagnóstico desta condição. Anticorpos IgG anti-dsDNA são encontrados em cerca de 60% dos casos de LES ativa. Outras condições patológicas podem estar associadas à positividade para anti-DNA, como outras doenças reumáticas, hepatites crônicas ativas, mononucleose infecciosa e cirrose biliar primária. Para o diagnóstico de LES, pode-se utilizar anti-Sm, de menor incidência, ou mesmo anti-SS-A/Ro e anti-SS-B/La (principalmente em casos não reagentes para anticorpos antinucleares). O acompanhamento dos títulos de anti-DNA pode ser auxiliar na avaliação da resposta terapêutica, em conjunto com o quadro clínico e títulos de complemento (C2), por exemplo. Pacientes que evoluem para quadros de nefrite lúpica apresentam-se com alterações ao exame de urina, títulos de anti-DNA persistentemente altos, e/ou complemento diminuído. Interferentes: são registrados resultados falso-positivos devido a anticorpos contra histonas e anti-sDNA (fita simples), causados pelo uso de procainamida, hidralazina, ou outros fatores. A reação quando positiva, é considerada como um marcador para o diagnóstico do LES, estando presente em torno de 40% dos pacientes não tratados. O seguimento dos títulos de anticorpos anti-DNA pode ser útil na avaliação da resposta terapêutica. Anticorpos anti-DNA nativo normalmente são detectados nas outras doenças reumáticas. Se encontrados, pode-se suspeitar de uma síndrome de superposição, ou de reatividade cruzada com determinados antígenos: histona, fator reumatóide, etc.

Referência:
Não Reagente : Ausência de anticorpos Reagente : Presença de anticorpos Anti - DNA (dupla hélice) Metodologia desenvolvida e validada pelo Alvaro Centro de Análises e Pesquisas Clínicas.

ANTI - DNA (hélice simples)

Sinônimos:
Anticorpos contra DNA de hélice simples

Método:
Imunofluorescência Indireta

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso: teste confirmatório para diagnóstico de Lupus Eritematoso Sistêmico; monitoramento terapêutico. Pessoas normais geralmente apresentam-se não reagentes ou mesmo fracamente reagentes para anti-DNA. Anticorpos anti-dsDNA (DNA de dupla fita) são encontrados de forma característica em pacientes com LES, e raramente encontrados em pacientes com outras doenças do tecido conjuntivo. Os anticorpos anti-DNA (nativo ou simples hélice) são encontrados primariamente em pacientes com LES, portanto são ferramentas importantes para o diagnóstico desta condição. Anticorpos IgG anti-dsDNA são encontrados em cerca de 60% dos casos de LES ativa. Outras condições patológicas podem estar associadas à positividade para anti-DNA, como outras doenças reumáticas, hepatites crônicas ativas, mononucleose infecciosa e cirrose biliar primária. Para o diagnóstico de LES, pode-se utilizar anti-Sm, de menor incidência, ou mesmo anti-SS-A/Ro e anti-SS-B/La (principalmente em casos não reagentes para anticorpos antinucleares). O acompanhamento dos títulos de anti-DNA pode ser auxiliar na avaliação da resposta terapêutica, em conjunto com o quadro clínico e títulos de complemento (C2), por exemplo. Pacientes que evoluem para quadros de nefrite lúpica apresentam-se com alterações ao exame de urina, títulos de anti-DNA persistentemente altos, e/ou complemento diminuído. Interferentes: são registrados resultados falso-positivos devido a anticorpos contra histonas e anti-sDNA (fita simples), causados pelo uso de procainamida, hidralazina, ou outros fatores. A reação quando positiva, é considerada como um marcador para o diagnóstico do LES, estando presente em torno de 40% dos pacientes não tratados. O seguimento dos títulos de anticorpos anti-DNA pode ser útil na avaliação da resposta terapêutica. Anticorpos anti-DNA nativo normalmente são detectados nas outras doenças reumáticas. Se encontrados, pode-se suspeitar de uma síndrome de superposição, ou de reatividade cruzada com determinados antígenos: histona, fator reumatóide, etc.

Referência:
Não Reagente : ausência de anticorpos

ANTI - DNP

Sinônimos:
RNP

Método:
Enzimaimunoensaio

Prazo:
24h

Interpretação:
Ver Anti - Sm e RNP.

Referência:
Negativo: Índice inferior a 1,0 Positivo Baixo: Índice entre 1,0 - 1,5 Positivo Médio: Índice entre 1,5 - 2,5 Positivo Alto: Índice superior a 2,5

ANTI - ENA PAINEL

Sinônimos:
SSA, SSB, Sm, RNP, Jo-1, Scl-70 - PAINEL

Método:
ELISA

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso: marcadores diagnósticos de doenças autoimunes, especialmente lupus eritematoso sistêmico (LES) e doença mista do tecido conjuntivo. Os anticorpos Anti - Sm são anticorpos nucleares dirigidos contra antígenos extraíveis nucleares (ENA). Seu nome é dado em referência ao primeiro paciente do qual se identificaram os anticorpos (Smith).Cerca de 30% dos pacientes com lupus eritematoso sistêmico são reagentes para Anti - Sm, e seu achado é diagnóstico, devido à alta especificidade para a patologia. Altos títulos tendem a ser encontrados em períodos ativos da doença, e seu achado é associado a maior risco relativo de desenvolvimento de fenômeno de Raynaud e nefropatia lúpica. Os anticorpos anti - RNP, outro grupo de antígenos extraíveis nucleares (ENA), tendem a aparecer com alta freqüência no soro de pacientes com doenças do colágeno, como lupus eritematoso sistêmico e doença mista do tecido conjuntivo (DMTC). A doença mista do tecido conjuntivo pode ser grosseiramente descrita como uma doença com achados clínicos de lupus eritematoso sistêmico, esclerose sistêmica progressiva e polimiosite/dermatomiosite. A presença de anticorpos anti - RNP no soro é essencial para o estabelecimento do diagnóstico de DMTC, embora possa ser verificada em lupus eritematoso sistêmico, síndrome de Sjögren e artrite reumatóide, entre outros, e em menor prevalência. SSA, SSB, Sm, RNP, Jo-1, Scl-70

Referência:
Não reagente :ausência de anticorpos Não reagente : ausencia de anticorpos Reagente :presença de anticorpos Exames pesquisados:SSA, SSB, Sm, RNP, Jo-1, Scl-70

ANTI - ENDOMISIO - Anticorpos (IgA)

Sinônimos:

Método:
Enzimaimunonsaio

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso: diagnóstico de doença celíaca. Doença celíaca e dermatites herpetiformes são doenças caracterizadas como enteropatias glúten-sensíveis. Aproximadamente 70% dos pacientes com dermatites herpetiformes e mais do que 95% dos pacientes com doença celíaca ativa demonstram a presença de anticorpos IgA+IgG. Nestes pacientes, após dieta livre de glúten, os anticorpos decrescem ou desaparecem. A pesquisa de anticorpos anti endomísio IgA+IgG e anticorpos anti gliadina detecta 100% dos casos de doença celíaca. SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE DO ANTICORPO ANTI-ENDOMÍSIO NA DOENÇA CELÍACA - REPORTADO NA LITERATUR Autor, revista, ano SENSIBILIDADE ESPECIFICIDADE Ferreira M, et al. Gut 1992 100% 100% Corrao G et al. Gut 1994 97,7% 100% Carroccio A, et al. Scand J Gastroenterol 1996 97,0% 100% Valdimarsson T, et al. Dig Dis Sci 1996 74,0% 100% Bottaro G, et al. J Ped Gastr Nutr 1997 96,0% 100% SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE DO ANTICORPO ANTI-GLIADINA NA DOENÇA CELÍACA - REPORTADO NA LITERATURA Autor, Revista, Ano SENSIBILIDADE ESPECIFICIDADE Burgin-Wolf A, et al. Eur J Pediatr 1989 96% (IgA/G) 97% (IgA/G) Corrao G, et al. Gut 1994 91% (IgA) 89% (IgA) Picarelli A, et al. It J Gastroenterol 1996 58% (IgA) 86% (IgA) 61% (IgG) 86% (IgG) 68% (IgA/G) 86% (IgA/G) Sulkanen S, et al. Gastroenterology 1998 85% (IgA) 82% (IgA) 69% (IgG) 73% (IgG)

Referência:
Não reagente Metodologia antiga: Imunofluorescência indireta ATENÇÃO: Nova metodologia a partir de 03/09/12.

ANTI - ENDOMISIO - Anticorpos (IgG)

Sinônimos:

Método:
Imunofluorescencia indireta

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso: diagnóstico de doença celíaca. Doença celíaca e dermatites herpetiformes são doenças caracterizadas como enteropatias glúten-sensíveis. Aproximadamente 70% dos pacientes com dermatites herpetiformes e mais do que 95% dos pacientes com doença celíaca ativa demonstram a presença de anticorpos IgA+IgG. Nestes pacientes, após dieta livre de glúten, os anticorpos decrescem ou desaparecem. A pesquisa de anticorpos anti endomísio IgA+IgG e anticorpos anti gliadina detecta 100% dos casos de doença celíaca. SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE DO ANTICORPO ANTI-ENDOMÍSIO NA DOENÇA CELÍACA - REPORTADO NA LITERATUR Autor, revista, ano SENSIBILIDADE ESPECIFICIDADE Ferreira M, et al. Gut 1992 100% 100% Corrao G et al. Gut 1994 97,7% 100% Carroccio A, et al. Scand J Gastroenterol 1996 97,0% 100% Valdimarsson T, et al. Dig Dis Sci 1996 74,0% 100% Bottaro G, et al. J Ped Gastr Nutr 1997 96,0% 100% SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE DO ANTICORPO ANTI-GLIADINA NA DOENÇA CELÍACA - REPORTADO NA LITERATURA Autor, Revista, Ano SENSIBILIDADE ESPECIFICIDADE Burgin-Wolf A, et al. Eur J Pediatr 1989 96% (IgA/G) 97% (IgA/G) Corrao G, et al. Gut 1994 91% (IgA) 89% (IgA) Picarelli A, et al. It J Gastroenterol 1996 58% (IgA) 86% (IgA) 61% (IgG) 86% (IgG) 68% (IgA/G) 86% (IgA/G) Sulkanen S, et al. Gastroenterology 1998 85% (IgA) 82% (IgA) 69% (IgG) 73% (IgG)

Referência:
Não reagente

ANTI - ENDOMISIO - Anticorpos (IgM)

Sinônimos:

Método:
Imunofluorescencia indireta

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso: diagnóstico de doença celíaca. Doença celíaca e dermatites herpetiformes são doenças caracterizadas como enteropatias glúten-sensíveis. Aproximadamente 70% dos pacientes com dermatites herpetiformes e mais do que 95% dos pacientes com doença celíaca ativa demonstram a presença de anticorpos IgA+IgG. Nestes pacientes, após dieta livre de glúten, os anticorpos decrescem ou desaparecem. A pesquisa de anticorpos anti endomísio IgA+IgG e anticorpos anti gliadina detecta 100% dos casos de doença celíaca. SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE DO ANTICORPO ANTI-ENDOMÍSIO NA DOENÇA CELÍACA - REPORTADO NA LITERATUR Autor, revista, ano SENSIBILIDADE ESPECIFICIDADE Ferreira M, et al. Gut 1992 100% 100% Corrao G et al. Gut 1994 97,7% 100% Carroccio A, et al. Scand J Gastroenterol 1996 97,0% 100% Valdimarsson T, et al. Dig Dis Sci 1996 74,0% 100% Bottaro G, et al. J Ped Gastr Nutr 1997 96,0% 100% SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE DO ANTICORPO ANTI-GLIADINA NA DOENÇA CELÍACA - REPORTADO NA LITERATURA Autor, Revista, Ano SENSIBILIDADE ESPECIFICIDADE Burgin-Wolf A, et al. Eur J Pediatr 1989 96% (IgA/G) 97% (IgA/G) Corrao G, et al. Gut 1994 91% (IgA) 89% (IgA) Picarelli A, et al. It J Gastroenterol 1996 58% (IgA) 86% (IgA) 61% (IgG) 86% (IgG) 68% (IgA/G) 86% (IgA/G) Sulkanen S, et al. Gastroenterology 1998 85% (IgA) 82% (IgA) 69% (IgG) 73% (IgG)

Referência:
Não reagente

ANTI - EPIDERME - Anticorpos IgM

Sinônimos:
Penfigo anticorpos IgM

Método:
Imunofluorescencia Indireta

Prazo:
15 dias

Interpretação:

Referência:
Negativo : Titulo Inferior a 1/40

ANTI - ESPERMATOZÓIDE

Sinônimos:
Anticorpos antiesperma, Anticorpos anti-sêmen

Método:
Imunofluorescência Indireta

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso: avaliação de infertilidade; pós-varicocele; doença testicular; anespermatogênese autoimune; trauma testicular; orquite viral; infecções bacterianas do trato gênito-urinário. A presença de anticorpos é avaliada em termos de classe e títulos presentes, líquido encontrado e sítio de conexão dos anticorpos ao esperma. A interpretação é enriquecida com os dados do teste de penetração no muco. Limitações: os títulos podem ser flutuantes; a utilização de diferentes técnicas produz diferentes resultados.

Referência:
Não reagente

ANTI - GLIADINA - IgA

Sinônimos:
Anticorpos anti glúten

Método:
FEIA

Prazo:
24h após

Interpretação:
Uso: diagnóstico de doença celíaca. È um teste confiável para avaliação da doença celíaca assintomática em crianças pré-púberes com pequena estatura. A doença celíaca resulta da intolerância ao glúten, evidenciada pela atrofia da vilosidade do intestino, subseqüente a uma absorção ruim e uma nutrição deficiente. Os sintomas clássicos incluem: diarréia, perda de peso, dor e distensão abdominal, fadiga, ulceração oral, pequena estatura, puberdade tardia, artrites.Em doença celíaca, anticorpos IgG são mais sensíveis que os anticorpos IgA, mas este último (IgA) é mais específico que IgG. Os níveis de anticorpos IgA decrescem com a dieta livre de glúten. Ensaio ( teste ) Especificidade Sensibilidade Anti gliadina IgG 78% 88% Anti gliadina IgA 86% 52% Anti endomísio 100% 100% Anti transglutaminase 98% 90-95%

Referência:
Positivo : > 10,00 U/mL Inconclusivo : 7,00 a 10,00 U/mL Negativo : < 7,00 U/mL

ANTI - GLIADINA - IgG

Sinônimos:
Anticorpos anti glúten

Método:
FEIA

Prazo:
24h após

Interpretação:
Uso: diagnóstico de doença celíaca. È um teste confiável para avaliação da doença celíaca assintomática em crianças pré-púberes com pequena estatura. A doença celíaca resulta da intolerância ao glúten, evidenciada pela atrofia da vilosidade do intestino, subseqüente a uma absorção ruim e uma nutrição deficiente. Os sintomas clássicos incluem: diarréia, perda de peso, dor e distensão abdominal, fadiga, ulceração oral, pequena estatura, puberdade tardia, artrites.Em doença celíaca, anticorpos IgG são mais sensíveis que os anticorpos IgA, mas este último (IgA) é mais específico que IgG. Os níveis de anticorpos IgA decrescem com a dieta livre de glúten. Ensaio ( teste ) Especificidade Sensibilidade Anti gliadina IgG 78% 88% Anti gliadina IgA 86% 52% Anti endomísio 100% 100% Anti transglutaminase 98% 90-95%

Referência:
Positivo : Superior a 10,00 U/mL Inconclusivo : 7 ,00 a 10,00 U/mL Negativo : Inferior a 7,00 U/mL

ANTI - GLIADINA - IgM

Sinônimos:
Anticorpos anti glúten

Método:
FEIA

Prazo:
24h após

Interpretação:
Uso: diagnóstico de doença celíaca. È um teste confiável para avaliação da doença celíaca assintomática em crianças pré-púberes com pequena estatura. A doença celíaca resulta da intolerância ao glúten, evidenciada pela atrofia da vilosidade do intestino, subseqüente a uma absorção ruim e uma nutrição deficiente. Os sintomas clássicos incluem: diarréia, perda de peso, dor e distensão abdominal, fadiga, ulceração oral, pequena estatura, puberdade tardia, artrites.Em doença celíaca, anticorpos IgG são mais sensíveis que os anticorpos IgA, mas este último (IgA) é mais específico que IgG. Os níveis de anticorpos IgA decrescem com a dieta livre de glúten. Ensaio ( teste ) Especificidade Sensibilidade Anti gliadina IgG 78% 88% Anti gliadina IgA 86% 52% Anti endomísio 100% 100% Anti transglutaminase 98% 90-95%

Referência:
Positivo : > 10,00 U/mL Inconclusivo : 5,00 a 10,00 U/mL Negativo : < 5,00 U/mL

ANTI - GM1

Sinônimos:

Método:
Enzimaimunoensaio

Prazo:
Apos 15 dias

Interpretação:
Uso: diagnóstico de distúrbios neurológicos, esclerose múltipla, neuropatia multifocal. O teste para anticorpos GM1 foi projetado para auxiliar o monitoramento de mudanças em níveis deste anticorpo antes, durante e depois de tratamento, podendo ser útil ao clínico, junto com outros testes e sintomas clínicos para a avaliação e tratamento destes pacientes. A Gangliosidose GM1 é uma doença de armazenamento celular causada pela deficiência da enzima beta-galactosidase. Se esta enzima é deficiente ou não funciona, ocorre simultaneamente o acúmulo de gangliosídio GM1 nas células do cérebro e de outras substâncias à base de açúcar e gordura em outros tecidos do corpo. O acúmulo cerebral de GM1 dará origem principalmente às complicações neurológicas enquanto que o acúmulo de outros açúcares com gorduras será responsável pelas alterações viscerais e esqueléticas provocadas pela doença. O diagnóstico da gangliosidose GM1 também pode ser baseado na medida da atividade da enzima beta-galactosidase em sangue ou em células da derme, a segunda camada da pele, os fibroblastos, cultivados. Nos pacientes com gangliosidose GM1, a atividade da enzima está muito baixa ou impossível de ser detectada.

Referência:
Normal: Título inferior a 1:800 Ligeiramente elevado: Título 1:800 a 1:3200 Altamente elevado: Título Superior a 1:6400 Institute em intercâmbio com Albert Einstein Medicina Diagnóstica.

ANTI - HIALURONIDASE - Anticorpos

Sinônimos:

Método:
Hemaglutinação

Prazo:
20 dias úteis

Interpretação:

Referência:
Até 300 U/mL

ANTI - JO1

Sinônimos:
Histidil tRNA sintetase

Método:
Fluorimetria

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso: marcador diagnóstico de miopatias inflamatórias autoimunes. O antígeno Jo-1 é um componente protéico extraível em salina, associado a histidil-tRNA sintetase. Cerca de 30% dos pacientes com polimiosite possuem reatividade com estes anticorpos, e sua demonstração é muito menos freqüente nas dermatomiosites. A presença deste anticorpo parece estar associada à maior incidência de sintomas extramusculares, como fibrose pulmonar intersticial e poliartrite, e outras anormalidades imunológicas. A reação de anticorpos antinucleares apresenta geralmente um padrão espiculado. A presença destes anticorpos é usualmente associada a aumento na incidência de fibrose pulmonar e doença intersticial pulmonar em pacientes com polimiosite. Marcador de pior prognóstico.

Referência:
Até 7,0 U/mL = NÃO REAGENTE Entre 7,1 e 10,0 U/mL = INCONCLUSIVO Acima de 10,1 U/mL = REAGENTE

ANTI - LKM 1

Sinônimos:
Anticorpos antifração microssomal de fígado e rim

Método:
Imunofluorescencia indireta

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso: diagnóstico de hepatites crônicas autoimunes. A hepatite autoimune é uma doença inflamatória crônica do fígado, caracterizada pela presença de autoanticorpos produzidos contra antígenos intra-hepatocitários. A hepatite crônica autoimune, baseado na presença de anticorpos, pode ser dividida em 3 grupos: Tipo I: doença mais comum (60-70%), caracterizada pela presença de anticorpos antinucleares e antimúsculo liso. Tipo II: menos freqüente, com somente 10-20 casos/milhão. Caracterizado pela presença de anticorpos específicos contra antígenos KLM e a ausência de anticorpos antinucleares e antimúsculo liso. Tipo III: caracterizado pela presença de anticorpos contra antígenos hepáticos solúveis (SLA).

Referência:
Não reagente : ausência de anticorpos Reagente : presença de anticorpos

ANTI - MÚSCULO ESTRIADO

Sinônimos:
Anticorpo anti músculo esquelético

Método:
Imunofluorescência Indireta

Prazo:
24 h

Interpretação:
- Este exame funciona como auxiliar no diagnóstico da miastenia gravis (MG).

Referência:
Não reagente: Menor que 1/20 Reagente: Maior ou igual a 1/20 Valores antigos: Não reagente : < 1/40 ATENÇÃO: Novos valores de referência a partir de 21/11/12.

ANTI - MÚSCULO LISO

Sinônimos:
Ac. p/ Hepatite crônica, anti-glomérulo e actina

Método:
Imunofluorescência Indireta

Prazo:
24 h

Interpretação:
Uso: diagnóstico diferencial da hepatite crônica ativa e aguda. Várias formas de doença crônica do fígado estão associadas com baixos títulos de anticorpos anti - músculo liso (AML), com títulos < 1:160, exceto hepatite crônica ativa, onde os níveis de anticorpos podem chegar a 1:1280. Na maioria dos casos os níveis estão entre 1:80 - 1:320 e persistem por vários anos. Nas hepatites virais os títulos geralmente estão abaixo de 1:80. Os anticorpos antinucleares, anticorpos anti - músculo liso e anticorpos anti - mitocondriais ocorrem em hepatites crônicas ativas, formando a base para a distinção entre os diferentes grupos de hepatites autoimunes.

Referência:
Não reagente : < 1/20 Reagente : = ou > 1/20

ANTI - MITOCÔNDRIA

Sinônimos:

Método:
Imunofluorescência Indireta

Prazo:
24 h

Interpretação:
Uso: diagnóstico de cirrose biliar primária CBP). A presença de anticorpos anti-mitocôndria (especialmente do tipo M2), está associada à cirrose biliar primária (CBP). Cerca de 90% dos pacientes com CBP e 25% dos que apresentam cirrose idiopática (de origem desconhecida) ou hepatite crônica, tem reatividade para este anticorpo. Os títulos de anticorpos não têm associação com prognóstico ou severidade da doença. Outras condições podem estar associadas à presença destes anticorpos, como uso de cloropromazina ou halotano, cirrose criptogênica e hepatite ativa crônica, além de, mais raramente, em casos de obstrução biliar extra-hepática, hepatites por drogas ou virais, e câncer hepático. Cerca de 1% da população em geral podem apresentar reatividade para estes anticorpos. Dos pacientes com CBP que apresentam anticorpos anti-mitocôndria negativos, observa-se importante parcela com altos títulos de anticorpos antinucleares.

Referência:
Não reagente: Ausência de anticorpos

ANTI - MUSK

Sinônimos:
Tirosina quinase anti músculo específico

Método:
Radioimunoensaio (RIE)

Prazo:
30 dias

Interpretação:
O auto-anticorpo contra o receptor tirosina quinase músculo-específica (anti-MusK) é útil na avaliação de pacientes em que há suspeita de miastenia gravis (MG) imunologicamente mediada. Esta condição é decorrente da presença de anticorpos que interferem com a função da junção neuromuscular, levando a uma redução de sua eficiência e por conseqüência a fraqueza muscular. Esta última costuma ser mais intensa ao final do dia e melhora com o repouso. Aproximadamente 85% dos pacientes com MG têm anticorpos ligadores do receptor de acetilcolina; entre os que não têm este anticorpo, cerca de 50% tem positividade para o anti-MusK. Nesta forma de apresentação da MG, é mais frequente o comprometimento bulbar e a ocorrência de crises respiratórias. Assim, este exame auxilia na confirmação do diagnóstico de MG, especialmente nos casos em que a pesquisa dos anticorpos ligadores do receptor de acetilconina mostrou-se negativa.

Referência:
Inferior a 0,05 nmol/L

ANTI - RETICULINA - Anticorpos IgG

Sinônimos:

Método:
Imunofluorescencia Indireta

Prazo:
6 dias

Interpretação:
Os anticorpos anti-reticulina (AAR) começaram a ser investigados na doença celíaca no início dos anos 70. A atividade anti-reticulina embora ainda não bem definida, representa provavelmente a formação de anticorpos contra componentes do tecido conjuntivo. Estes anticorpos são detectados por imunofluorescência indireta, usando o fígado e o rim de rato como substrato e podem ser tanto das classe IgA ou IgG. A reticulina não é uma entidade única, mas composta de colágeno, fibronectina e pelo menos uma glicoproteína não-colagenosa adicional. Demonstra-se que os AAR não reagem com o colágeno tipo III, componentes da reticulina não-colagenosa ou fibronectina; parecem ser específicos a outros componentes do tecido conjuntivo. Os resultados de ensaios com os AAR apresentam uma baixa sensibilidade, mas alta especificidade, quando comparados com os testes que avaliam os AAG embora alguns estudos mostrem sensibilidade de 97% a 100% e especificidade de 98% a 100% do anticorpo anti-reticulina (tipo R1) da classe IgA. Os AAR-IgG apresentam um valor diagnóstico limitado para a doença celíaca. Os AAR também são detectados na doença de Crohn e ocasionalmente em outras doenças gastrointestinais. Embora a significância destes anticorpos seja incerta, MAKI et al. constataram a sua associação com a doença celíaca ativa e o seu desaparecimento da circulação, na maioria dos casos, dentro de um ano após a dietoterapia. Alguns autores apresentaram resultados em que os AAR-IgA tem sensibilidade de 59,4% quando comparado com os anticorpos anti endomísio IgA (100%) Bibl: KOTZE, Lorete Maria da Silva e outros. Comparação dos anticorpos anti-reticulina e antiendomísio classe IGA para diagnóstico e controle da dieta na doença celíaca. Arquivos de Gastroenterologia, 1999, vol.36, n. 4

Referência:
Não Reagente títuto < 1/20

ANTI - RNP

Sinônimos:
RNP

Método:
Fluorimetria

Prazo:
24h

Interpretação:
Ver Anti - Sm e RNP.

Referência:
Até 5,0 U/mL = NÃO REAGENTE Entre 5,1 a 10,0 U/mL = INCONCLUSIVO Acima de 10,1 U/mL = REAGENTE

ANTI - SACCHAROMYCES CEREVISIAE (IgA e IgG)

Sinônimos:
ASCA , Anticorpos anti Saccharomyces cerevisiae

Método:
Enzimaimunoensaio

Prazo:
48h

Interpretação:
USO: diagnóstico de doença de Croh e Colite Ulcerativa Anticorpos anti Saccharomyces cerevisiae (ASCA) tem sido encontrado com uma significativa prevalência em pacientes com doença de Crohn. Quando presente os dois anticorpos IgG e IgA , a especificidade atinge 100%. Especificidade = 95% ( se positivo para IgG ou IgA ) Especificidade = 100% ( se positivo para IgG e IgA ) Anticorpos anti citoplasma de neutrófilos (ANCA) mostrando padrão perinuclear ( p-ANCA) são encontrados em 70% dos pacientes com Colite Ulcerativa e somente em 20% dos pacientes com doença de Crohn.A combinação do ASCA positivo e pANCA negativo demonstrou uma sensibilidade, especificidade e valor preditivo positivo de 49%,97% e 96% respectivamente para a Doença de Crohn.

Referência:
Negativo: < 10 U/mL Inconclusivo: 10 - 15 U/mL Positivo: > 15 U/mL

ANTI - SCL - 70

Sinônimos:
Anti-DNA topoisomerase I

Método:
Fluorimetria

Prazo:
24 h após

Interpretação:
Uso: anticorpo marcador da esclerodermia. Anticorpo dirigido contra a enzima histidil-t-RNA sintetase. Presente em 25% dos pacientes com miosite (polimiosite e dermatomiosite) e em 68% dos pacientes com comprometimento pulmonar (alveolite ou fibrose intersticial). Raramente em pacientes com outras doenças de colágeno. Os resultados de FAN negativos não excluem sua presença. Seus níveis podem refletir o grau de atividade da doença, útil para o diagnóstico da esclerose sistêmica progressiva, sua presença é considerada como um marcador de doença (20 - 60%).

Referência:
Até 7,0 U/mL = NÃO REAGENTE Entre 7,1 a 10,0 U/mL = INCONCLUSIVO Maior que 10,1 U/mL = REAGENTE

ANTI - SM

Sinônimos:
SM

Método:
Fluorimetria

Prazo:
24h

Interpretação:
Ver Anti - Sm e RNP.

Referência:
Até 5,0 U/mL = NÃO REAGENTE Entre 5,1 a 10,0 U/mL = INCONCLUSIVO Acima de 10,1 U/mL = REAGENTE

ANTI - SS-A (RO)

Sinônimos:
SSA

Método:
Fluorimetria

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso: diagnóstico da síndrome de Sjögren e lupus eritematoso sistêmico. Os anticorpos anti-SSA (Ro) são dirigidos contra antígenos extraíveis nucleares (ENA), presentes com alta freqüência em soro de pacientes com síndrome de Sjögren (superior a 85% dos casos) e lupus eritematoso sistêmico (cerca de 30-40% dos casos). Podem ser encontrados em soros de pacientes com artrite reumatóide, miosite e esclerodermia. Seu achado nos soros de recém-natos está associado a complicações cardíacas quando a mãe é anti-SSA (Ro) reagente, além de complicações dérmicas. Seu uso pode ser conveniente em mães com abortos de repetição, por poderem estar associados à síndrome de anti-fosfolipídeos. Pode ser o único marcador autoimune reagente em pacientes lúpicos com anticorpos antinucleares não reagentes.

Referência:
Até 7,0 U/mL = NÃO REAGENTE Entre 7,1 a 10,0 U/mL = INCONCLUSIVO Maior que 10,1 U/mL = REAGENTE

ANTI - SS-B (LA)

Sinônimos:
ANTI LA

Método:
Fluorimetria

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso: diagnóstico de Síndrome de Sjögren e outras doenças autoimunes como Lupus Eritematoso Sistêmico. O antígeno LA (SSB) é uma ribonucleoproteína utilizada na transcrição protéica, associada ao RNA, podendo ser encontrada no citoplasma. Está presente em 50 a 60% dos casos de Síndrome de Sjögren e em 10% dos casos de Lupus Eritematoso Sistêmico. Quando se utilizam células HEp-2 como substrato na reação de imunofluorescência, para a pesquisa de anticorpos antinucleares (técnica complementar), o padrão encontrado (positivo) é filamentoso, fino ou atípico. O diagnóstico laboratorial definitivo é realizado por enzimaimunoensaio.

Referência:
Até 7,0 U/mL = NÃO REAGENTE Entre 7,1 a 10,0 U/mL = INCONCLUSIVO Maior que 10,1 U/mL = REAGENTE

ANTI - TIREÓIDE

Sinônimos:
Anticorpos anti-tireoideanos

Método:
Quimioluminescência

Prazo:
12h

Interpretação:
Ver Anticorpos Anti - Tireoglobulina, Anti - Microssomal.

Referência:
Anti-Microssomal Normal : < 35,0 UI/mL Elevado : > 35,0 UI/mL Anti-Tiroglobulina Valor normal: Inferior a 115 UI/mL Limite Mínimo de detecção: 20,0 UI/mL ATENÇÃO: Novos valores de referência a partir de 27/08/2012. Valor normal: Inferior a 40 UI/mL Limite Mínimo de detecção 20,0 UI/mL

ANTI - TIREOGLOBULINA

Sinônimos:
Anticorpos Anti-tireoideanos, Anti tireoglobulina

Método:
Quimioluminescência

Prazo:
Após 24 horas

Interpretação:
Uso: diagnóstico da tireoidite de Hashimoto. A medida dos níveis de anticorpos anti - tireoglobulina no soro pode também ser usada para outras doenças da tireóide. Mais de 90% dos pacientes com tireoidite de Hashimoto apresentam títulos elevados de anticorpos anti - tireoglobulina.

Referência:
Valores de referência antigos: Valor normal: Inferior a 115 UI/mL Limite Mínimo de detecção 20,0 UI/mL ATENÇÃO: Novos valores de referência a partir de 27/08/2012. Valor normal: Inferior a 40 UI/mL

ANTI - TRANSGLUTAMINASE - IgA

Sinônimos:
Anticorpos da classe IgA anti-transglutaminase

Método:
ELISA

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso : marcador sorológico da doença celíaca Ensaio ( teste ) Especificidade Sensibilidade Anti gliadina IgG 78% 88% Anti gliadina IgA 86% 52% Anti endomísio2 100% 100% Anti transglutaminasese 98% 90-95%

Referência:
Negativo : < 7,0 U/mL Indeterminado: 7,0 a 10,0 U/mL Positivo : > 10,0 U/mL

ANTI - TRANSGLUTAMINASE - IgG

Sinônimos:
Anticorpos da classe IgG anti-transglutaminase

Método:
ELISA

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso : marcador sorológico da doença celíaca Ensaio ( teste ) Especificidade Sensibilidade Anti gliadina IgG 78% 88% Anti gliadina IgA 86% 52% Anti endomísio2 100% 100% Anti transglutaminasese 98% 90-95%

Referência:
Negativo : < 7,0 U/mL Indeterminado: 7,0 a 10,0 U/mL Positivo : > 10,0 U/mL

ANTI - TROMBINA III

Sinônimos:

Método:
Quantificação funcional utilizando substrato cromogênico

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: investigação de tendência a tromboembolismo venoso; detecção de estados de hipercoagulabilidade; monitoramento de resposta a heparina. A antitrombina III é um dos principais inibidores dos fatores de coagulação ativados. Sua deficiência (herdada ou adquirida) quantitativa ou funcional está associada com risco aumentado de tromboembolismo venoso. Pacientes com níveis baixos de ATIII são geralmente resistentes ao uso de heparina. A antitrombina III inativa a trombina e os fatores IXa, Xa, XIa, XIIa. Sua atividade é amplificada pela heparina. A deficiência de ATIII ocorre em cerca de 1/5000 pessoas. O risco de tromboses aumenta de 0,1% em pessoas normais a 55-70% em pacientes com deficiência quantitativa ou qualitativa de ATIII, herdada ou adquirida. Valores aumentados: casos de inflamação aguda (ATIII é um marcador de fase aguda), hiperglobulinemia, uso de anticoagulação com cumarínicos. Valores diminuídos: deficiência familiar hereditária (autossômica dominante, com valores em torno de 40-60% do normal), doença hepática crônica, cirrose hepática, síndrome nefrótica, doenças com má nutrição protéica, terapia com heparina após o terceiro dia, terapia com l-asparaginase, doença trombótica ativa, coagulação intravascular disseminada, uso de contraceptivos orais, gravidez, recém-natos, leucemia aguda, carcinomas, queimaduras, trauma pós-cirúrgico, doença renal e sepse.

Referência:
Normal : 75 a 125% de atividade

ANTI -TPO - Anticorpos

Sinônimos:
Anti microssomal

Método:
Quimioluminescência

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: diagnóstico de hipotireoidismo, tireoidite de Hashimoto e mixedema primário. Os anticorpos anti-microssomais foram substituídos pela dosagem de anticorpos anti-TPO, tendo em vista que o antígeno microssomal é a própria peroxidase tireoidiana. Os anticorpos anti-microssomais (ou anti-tiroperoxidase) e anti-tireoglobulina são detectáveis em grande parte nos indivíduos acometidos por tireoidite de Hashimoto, tireoidite atrófica, tireoidite pós-parto e boa parte dos acometidos por doença de Graves. A pesquisa de autoanticorpos contra a tireóide pode apresentar melhores resultados quando realizados simultaneamente anti-microssomais (anti-TPO) e anti-tireoglobulina, visto que em algumas circunstâncias os pacientes podem apresentar resposta autoimune a somente um antígeno tireoidiano. Geralmente, pacientes com mixedema, tireoidite granulomatosa, e carcinoma não produzem anticorpos anti-tireoidianos. Ainda, relata-se que até 10% de indivíduos normais (ou sem alteração clínica e funcional) podem apresentar autoanticorpos contra antígenos da tireóide, especialmente os idosos, e especialmente do sexo feminino. Indivíduos normais com níveis elevados de TSH e tiroxina livre (T4l) em níveis normais, com qualquer anticorpo anti-tireoidiano reagente apresentam risco aumentado para o desenvolvimento de hipotireoidismo franco no futuro. Interferentes: patologias autoimunes como lupus eritematoso sistêmico, síndrome de Sjögren, artrite reumatóide, anemia perniciosa e outras podem estar associadas à positividade para pesquisa de anticorpos anti-tireoidianos. Alguns testes podem resultar negativos devido ao pequeno número ou confinamento dos clones linfocitários B responsáveis pela produção destes anticorpos.

Referência:
Normal : < 35,0 UI/mL Elevado : > 35,0 UI/mL ANTI MICROSSOMAL = ANTI TPO (ANTI-PEROXIDASE) Limite de Detecção: 10,0 UI/mL

ANTI DNASE B

Sinônimos:
AntiDesoxirribonuclease B(anti-DNase B),

Método:
Nefelometria

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso: Infecções estreptocócicas ( Streptococcus grupo A) Elevados títulos são sugestivos de infecção recente. Anticorpos contra DNase B estreptocócica são anticorpos dirigidos contra a desoxirribonuclease B, uma enzima liberada por Streptococcus. O significado da sua determinação reside na confirmação ou negação de uma infecção estreptocócica presente ou passada (febre reumática, escarlatina, tonsilite, glomerulonefrite, etc.). A resposta imunitária contra DNase B estreptocócica é mais tardia e mais forte do que a formação de anticorpos contra a estreptolisina O. Em infecções cutâneas raramente se verifica um aumento da concentração de antiestreptolisina, ao passo que se observa um aumento do título de anti-DNase B estreptocócica. Como uma só determinação não fornece informação suficiente sobre a presença de uma infecção estreptocócica aguda nem sobre a evolução da concentração de anti-DNase B, só com uma repetição do teste após 1 a 2 semans se pode obter resultados relevantes.

Referência:
Até 200 U/mL

Anti Microssomal (Anti TPO)

Sinônimos:
Anti-células acinares - Anti peroxidase

Método:
Quimioluminescência

Prazo:
Após 24 h

Interpretação:
Uso: diagnóstico de hipotireoidismo, tireoidite de Hashimoto e mixedema primário. Os anticorpos anti-microssomais (ou anti-tiroperoxidase) e anti-tireoglobulina são detectáveis em grande parte nos indivíduos acometidos por tireoidite de Hashimoto, tireoidite atrófica, tireoidite pós-parto e boa parte dos acometidos por doença de Graves. A pesquisa de autoanticorpos contra a tireóide pode apresentar melhores resultados quando realizados simultaneamente anti-microssomais (anti-TPO) e anti-tireoglobulina, visto que em algumas circunstâncias os pacientes podem apresentar resposta autoimune a somente um antígeno tireoidiano. Geralmente, pacientes com mixedema, tireoidite granulomatosa, e carcinoma não produzem anticorpos anti-tireoidianos. Ainda, relata-se que até 10% de indivíduos normais (ou sem alteração clínica e funcional) podem apresentar autoanticorpos contra antígenos da tireóide, especialmente os idosos, e especialmente do sexo feminino. Indivíduos normais com níveis elevados de TSH e tiroxina livre (T4l) em níveis normais, com qualquer anticorpo anti-tireoidiano reagente apresentam risco aumentado para o desenvolvimento de hipotireoidismo franco no futuro. Interferentes: patologias autoimunes como lupus eritematoso sistêmico, síndrome de Sjögren, artrite reumatóide, anemia perniciosa e outras podem estar associadas à positividade para pesquisa de anticorpos anti-tireoidianos. Alguns testes podem resultar negativos devido ao pequeno número ou confinamento dos clones linfocitários B responsáveis pela produção destes anticorpos. Os anticorpos anti-microssomais foram substituídos pela dosagem de anticorpos anti-TPO, tendo em vista que o antígeno microssomal é a própria peroxidase tireoidiana.

Referência:
Normal : < 35,0 UI/mL Elevado : > 35,0 UI/mL ANTI-MICROSSOMAL = ANTI-TPO (ANTI-PEROXIDASE)

ANTI-FILAGRINA E PROFILAGRINA, AUTO-ANTICORPOS

Sinônimos:
Anticorpos Anti-Profilagrina; Anti-queratina

Método:
Imunofluorescência Indireta

Prazo:
15 dias

Interpretação:
- Anticorpos antifilagrina ocorrem em cerca de 45% dos pacientes com artrite reumatóide e têm especificidade próxima a 100% para esta enfermidade. Anticorpos antiprofilagrina (APF), também chamados antifator perinuclear, ocorrem em cerca de 75% dos pacientes com artrite reumatóide e têm especificidade de cerca de 85% para esta enfermidade. Títulos acima de 1/40 têm especificidade próxima a 100%. Podem ocorrer precocemente no curso da mesma, quando ainda não surgiram fatores reumatóides. Os anticorpos antifilagrina e antiprofilagrina fazem parte de um sistema de anticorpos dirigidos a resíduos citrulinados, que podem ser detectados em três tipos de testes: antifilagrina, antiprofilagrina (APF) e antipeptídeo citrulinado cíclico. A filagrina e a profilagrina são utilizadas por serem ricas em resíduos citrulinados. Um mesmo soro não necessariamente irá reagir nos três tipos de teste, porque cada um dos substratos utilizados apresenta epítopos exclusivos, podendo os auto-anticorpos de um determinado soro reconhecer epítopos peculiares a apenas um ou dois desses substratos.

Referência:
Filagrina, Auto-anticorpos: Não Reagente diagnóstico de artrite reumatóide. Método: Imunofluorescência Indireta em estrato côrneo de esôfago de rato. Este teste apresenta uma sensibilidade de 46-55% e uma especificidade de 94-98% para o dignóstico de artrite reumatóide. Profilagrina, Auto-anticorpos: Não Reagente : Inferior a 1/10 Fracamente Reagente : 1/10 a 1/20 Moderadamente Reagente : 1/40 a 1/80 Fortemente Reagente : Superior a 1/80 Método: Imunofluorescência indireta em células da mucosa oral humana. Este teste apresenta uma sensibilidade de 75-85% e uma especificidade de 85-90% para o diagnóstico de artrite reumatóide. Títulos acima de 1/80 ocorrem quase que exclusivamente na artrite reumatóide. Todas as associações clínicas dos auto-anticorpos devem ser valorizadas de acordo com o quadro clínico de cada paciente. Método desenvolvido e validado pela área de Análises Clínicas.

ANTI-NUCLEOSSOMO (Anti-Cromatina)

Sinônimos:
Anti-cromatina

Método:
Imunoenzimático.

Prazo:
48 horas

Interpretação:
Diversos fatores, entre eles, a dificuldade de padronização e a interpretação, fizeram com que a pesquisa de células LE fosse abandonada como um teste para pesquisa de Lupus Eritematoso Sistêmico (LES). A pesquisa de anticorpos anti-nucleossomo ou anti-cromatina é um exame que hoje tem sido usado com grande freqüência em substituição a pesquisa de células LE. Alguns autores evidenciaram que os anticorpos anti-nucleossomo é um marcador precoce de LES(1,3,4 ). O nucleossomo é o principal antígeno na patofisiologia do LES, e os anticorpos anti-nucleossomo estão associados a atividade do LES. Representa a menor unidade da cromatina, sendo constituído por um trecho de DNA nativo envolvendo um octâmero de moléculas de histonas(2,3). A investigação deste anticorpo é realizada por ensaio imunoenzimático (ELISA), um método padronizado e de excelente desempenho. Os anticorpos anti - nucleossomo sao marcadores de lupus eritematoso sistemico, com uma sensibilidade de 60% a 70% e especificidade em torno de 95% a 100%(1). Bibliografia 1.Simon JA, Cabiedes J, Ortiz E,Alcocer-Varela J,Sanchez-Guerrero J. Anti- ucleosome antibodies in patients with systemic lupus erythematosus of recent onset. Potential utility as a diagnostic tool and disease activity marker. Rheumatology (Oxford). 43(2):220-4,2004. 2. Julkunen H,Salonen EM,Walle TK, Miettinen A. Anti-nucleosome antibodies in the diagnosis of systemic lupus erythematosus. Scand J Rheumatol.;34(2):122-4,2005. 3. Decker P.Nucleosome autoantibodies. Clin Chim Acta.;366(1-2):48-60,2006. 4. Sinico RA,Radice A. The clinical immunology laboratory in diagnosis and monitoring of systemic lupus erythematosus and connective tissue diseases].G Ital Nefrol.Suppl 33:S21-6,2005.

Referência:
Não Reagente: < 20 Unidades Fracamente Reagente: De 20 a 40 Unidades Moderadamente Reagente: de 41 a 100 Unidades Fortemente Reagente: > 100 Unidades

ANTICOAGULANTE LÚPICO

Sinônimos:
Anticorpo antifosfolipideo, LAC, APA, LAc

Método:
Teste realizado em 2 etapas: 1ª Teste de triagem:dRVVT (teste fosfolípide dependente utilizando reagente com baixa concentração de fosfolípides). 2ª Teste confirmatório: RVVT confirmatório (confirmação da presença do inbidor inespecífic

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: processos trombo-embólicos recorrentes, manifestações trombóticas neurológicas, abortos espontâneos sucessivos e trombose venosa ou arterial. O anticoagulante lúpico (LAC) e os anticorpos anticardiolipina (ACA) estão associados a doenças tramboembólicas, tais como tromboses venosas profundas, tromboses arteriais, abortos espontâneos de repetição, acidentes vasculares cerebrais e plaquetopenia. Estas doenças podem estar associadas à presença somente dos ACA ou somente de LAC, mas, em geral, ocorrem positivamente para ambos. O LAC ocorre na presença de doenças autoimunes (LES, anemia hemolítica autoimune, artrite reumatóide), distúrbios neurológicos (epilepsia, coréia, enxaqueca, esclerose múltipla e S. Guillain-Barré), após a utilização de medicamentos (hidralazina, procainamida, clorpromazina, quinidina, fenitoína, vários antibióticos). - LACs e ACAs não são os mesmos anticorpos e podem ocorrer independentemente. Na vigência de suspeita clínica, ambos devem ser pesquisados. - Estes anticorpos podem ocorrer em duas síndromes intimamente relacionadas, porém, clínica, bioquímica e laboratorialmente distintas: a Síndrome Antifosfolipídica Primária e a Síndrome Antifosfolipídica Secundária. Ambas síndromes estão associadas a manifestações tromboembólicas (venosas, arteriais e de microcircuação) em qualquer tecido ou órgão, e complicações da gestação (abortos espontâneos de repetição, morte fetal, nascimento de prematuros).

Referência:
Teste de Triagem: dRVVT menor que 1,15: ausência de inibidor Teste confirmatório: RVVT confirmatório menor que 1,21: ausência de inibidor inespecífico (anticoagulante lúpico).

ANTICORPO ANTI ANTIG SOLUVEL HEPATICO/FIGADO PÂNCREAS [SLA-L

Sinônimos:

Método:
Inmunoblot

Prazo:
3 dias

Interpretação:

Referência:
Negativo

ANTICORPO ANTI-YO (CÉLULAS DE PURKINJE), Soro

Sinônimos:

Método:
Imunofluorescência Indireta

Prazo:
15 dias

Interpretação:
Uso: Anticorpo Anti-células de Purkinje (YO) é encontrada em pacientes com degeneração cerebelar paraneoplásica e está associada com ovário, mama, e outros cancros ginecológicos. Alguns doentes com cancro ovariano possuem títulos baixos de anticorpos Yo, na ausência de degeneração cerebelar.

Referência:
Anticorpos Anti-YO, IFI: Negativo Anticorpos Anti-YO, Título: Inferior a 1:40

ANTICORPO CONTRA CANAL DE CÁLCIO REGULADO POR VOLTAGEM

Sinônimos:
Síndrome de Lambert-Eaton

Método:
Radioimunoensaio

Prazo:
30 dias

Interpretação:
Uso: Diagnóstico de Síndrome de Lambert-Eaton (Lambert-Eaton Syndrome - LES), síndrome paraneoplásica associada com carcinoma de células pequenas do pulmão.

Referência:
Inferior a 23000 fmol/L Exame realizado pelo Quest Diagnostics Nichols Institute em intercâmbio com Albert Einstein Medicina Diagnóstica.

ANTICORPOS ANTI - ACTINA

Sinônimos:

Método:
Imunofluorescencia indireta

Prazo:
24 h

Interpretação:
Uso: Diagnóstico de Hepatite Auto-imune ( positivo em 80% das hepatites auto imune tipo I ) Anticorpo anti-actina é um subgrupo dos anticorpos anti-músculo liso, dirigido contra a F-actina, uma proteína vital e abundante do citoesqueleto celular. Anticorpo anti-músculo liso, com especificidade anti F-actina é considerado marcador de HAI.

Referência:
Não reagente

ANTICORPOS ANTI - CÉLULAS ENDOTELIAIS

Sinônimos:

Método:
Imunofluorescêcia Indireta

Prazo:
15 dias

Interpretação:
Uso : para distinguir doença de Kawasaki precoce das enfermidades febrís. Anticorpos dirigidos contra componentes antigênicos presentes na superfície de células endoteliais têm sido fortemente implicados na patogênese das vasculites. Cerca de 60% dos pacientes com doença de Kawasaki, um tipo de vasculite que afeta principalmente crianças, apresentam anticorpos circulantes IgM contra células endoteliais. Estes anticorpos desencadeiam lise de células endoteliais em cultura mediada por complemento somente após estímulo com IL-1 ou TNF, que são capazes de induzir a expressão de antígenos na superfície celular. No entanto, ainda não foi comprovado se estes anticorpos constituem apenas epifenômenos ou se são capazes de iniciar e perpetuar processos inflamatórios vasculares. Bibl :van der Woude FJ, van Es LA - Pathogenesis of angiitis. In Davison AM, Cameron JW, Grünfeld JP, Kerr DNS, Ritz E, Winearls CG. eds - Oxford Clinical Nephrology - 2nd ed. New York: Oxford University Press; 1998. p. 845-858. Jennette JC, Falk RJ- Pathogenesis of the vascular and glomerular damage in ANCA-positive vasculitis. Nephrol Dial Transplant 1998;13:16-20

Referência:
Negativo Titulo : < 1/20

ANTICORPOS ANTI - CÉLULAS PARIETAIS

Sinônimos:
Anticorpos anti-mucosa gastrica

Método:
ELISA

Prazo:
48h

Interpretação:
Uso: diagnóstico de anemia perniciosa. Um teste positivo para anticorpos anti-células parietais na presença de anemia megaloblástica faz o provável diagnóstico de anemia perniciosa (93%). Estes anticorpos são encontrados em: diabetes mellitus, doença de Hashimoto, síndrome de Sjögren, anemia ferropriva, doença de Addison, miastenia gravis, e artrite reumatóide. Na população normal, os pacientes positivos variam de 2% (menos de 20 anos de idade) até 16% (maiores de 60 anos).

Referência:
Não reagente : < 10 U/mL Reagente : > 10 U/mL

ANTICORPOS ANTI - CENTRÔMERO

Sinônimos:

Método:
Imunofluorescência indireta

Prazo:
48 h

Interpretação:
Uso: auxiliar no diagnóstico de síndrome de CREST 70-80% dos pacientes com a síndrome de CREST tem padrão centromérico positivo. Podendo também ser observado este mesmo padrão em algumas hepatites auto-imunoes.

Referência:
Não reagente Triagem a partir da diluição 1/80 Metodologia desenvolvida e validada pelo Alvaro Centro de Análises e Pesquisas Clínicas.

ANTICORPOS ANTI - FATOR INTRINSECO

Sinônimos:
anti fator intrinsico

Método:
Enzimaimunoensaio

Prazo:
após 15 dias

Interpretação:
O fator intrínseco é uma glicoproteína produzida pelas células parietais gástricas. Os anticorpos anti-fator intrínseco são usados na diferenciação de anemia perniciosa das outras anemias megaloblásticas, sendo a freqüência do anticorpo alta em crianças e jovens com anemia perniciosa. Os anticorpos são de 2 tipos:- Tipo I que impede a ligação do fator intrínseco com a vitamina B12,- Tipo II que se liga tanto ao fator intrínseco livre quanto ao ligado à vitamina B12.O teste pode ser especialmente útil para detectar a má absorção senil da vitamina B12. A carência congênita de fator intrínseco causa uma absorção inadequada de vitamina B-12 que se inicia mais ou menos aos seis meses de idade, enquanto que o tipo juvenil tende a se manifestar em idades superiores a 10 anos. Existe um padrão de genética autossômica recessiva sugerida na forma congênita da doença. A anemia perniciosa é a causa mais comum de deficiência de vitamina B12 em adultos. Esta patologia está associada com gastrite crônica atrofica. Bibliografia Masnou H, Domènech E, Navarro-Llavat M, Zabana Y, Mañosa M, García-Planella E, Gassull MA.Pernicious anaemia in triplets. A case report and literature review.Gastroenterol ;Hepatol.;30(10):580-2,2007. Rufenacht P, Mach-Pascual S, Iten A.Vitamin B12 deficiency: a challenging diagnosis and a secret .treatment. Rev Med Suisse;15;4(175):2212-4, 2216-7,2008.

Referência:
Negativo : < 6,0 U/mL Positivo : > 6,0 U/mL

ANTICORPOS ANTI - GAD

Sinônimos:
Antic. Contra Descarboxilase do Ácido Glutâmico

Método:
ELISA

Prazo:
48h

Interpretação:
Uso: avaliação de resistência insulínica em pacientes diabéticos. Os quadros de diabetes insulino dependentes ou Tipo I são caracterizados por secreção inadequada de insulina endógena. Este quadro é gerado pela destruição (geralmente seletiva) das células beta das ilhotas pancreáticas. A causa autoimune á cada vez mais confirmada por diferentes pesquisadores, e diferentes marcadores sorológicos têm sido apontados como marcadores da condição pré-diabética (estes marcadores não são considerados causais e sim epifenômenos de um evento imunológico celular). Além dos anticorpos anti-insulina, existem os anticorpos anti-ilhota, os GAD, e outros. A presença destes anticorpos em indivíduos que nunca tomaram insulina injetável (a insulina exógena) pode estar associada a maior risco relativo para o desenvolvimento de diabetes mellitus. Por outro lado, a presença destes anticorpos após o início de terapia insulínica pode estar associada à reação imune com a insulina exógena, seja de fonte animal ou até recombinante. Estes anticorpos podem em muitos casos estar associados à redução da atividade desta insulina (endógena ou exógena), dependendo da região antigênica para qual os anticorpos são dirigidos. Entre os pacientes que desenvolvem diabetes, 98% apresentam um ou mais destes anticorpos positivos( o anticorpo anti-insulina, anticorpo anti-GAD e o anticorpo anti-ilhota . Parentes de primeiro grau com os 3 testes positivos têm mais de 95% de chance de desenvolverem diabetes em 5 anos. Estes testes são indicados nas seguintes eventualidades: 1) em parentes de primeiro grau de diabeticos do tipo 1; 2) no diagnóstico do diabetes mellitus do tipo 1 de início no adulto, ou de início tardio, mas que nunca utilizaram insulina; 3) nos casos de hiperglicemia transitória da infância. Anticorpos anti-insulina também podem estar presentes em pacientes diabéticos que recebem insulina por um período longo, seja insulina humana, porcina ou bovina. Da mesma forma, a detecção de anticorpos anti-insulina pode ser útil no diagnóstico de hipoglicemia factícia decorrente da auto administração de insulina realizada por pacientes não diabéticos . T.E.H. Römkens, G.C.M. Kusters, M.G. Netea, P.M. Netten.Prevalence and clinical characteristics of insulin-treated, anti-gAd-positive, type 2 diabetic subjects in an outpatient clinical department of a dutch teaching hospital.Neth J Med;64(4):114-8,2006. Barova H, Perusicova J, Hill M, Sterzl I, Vondra K, Masek Z.Anti-GAD-positive patients with type 1 diabetes mellitus have higher prevalence of autoimmune thyroiditis than anti-GAD-negative patients with type 1 and type 2 diabetes mellitus.Physiol Res,53(3):279-86,2004. Tiinamaija Tuomi.Type 1 and Type 2 Diabetes.Diabetes 54:S40-S45, 2005.

Referência:
Não Reagente: Inferior a 10,0 IU/mL Inconclusivo: 10,0 a 20,0 IU/mL Reagente: Superior a 20,0 IU/mL Valores de Referência alterados em 23/11/2010.

ANTICORPOS ANTI - ILHOTA

Sinônimos:
anticorpo anti célula beta, ICA.

Método:
ELISA

Prazo:
24 h

Interpretação:
Uso: avaliação de risco relativo para o desenvolvimento de diabetes mellitus. A presença de anticorpos anti-ilhotas pancreáticas (ICA) é utilizada na predição do início de diabetes mellitus insulino dependente em filhos de diabéticos, e na diferenciação entre diabetes insulino dependente e não-insulino dependente. Além disto, esta determinação pode ser empregada na avaliação da conversão de diabetes gestacional a diabetes mellitus insulino dependente e na predição da patologia em outros quadros autoimunes, especialmente endócrinos. Especula-se sobre a possível utilidade do uso destes anticorpos na avaliação de pacientes pós-transplante pancreático ou de ilhotas. Sua ocorrência está associada à fase pré-diabética e diabética inicial de cerca de 90% dos pacientes diabéticos insulino dependentes, com conseqüente desaparecimento. SILVA, Maria Elizabeth R., URSICH, Mileni J.M., ROCHA, Dalva M. et al. Autoimmune diabetes in adults: clinical characteristics and autoantibody pattern. Arq Bras Endocrinol Metab. vol.47, no.3, p.248-255,2003.

Referência:
Não reagente Metodologia antigo: Imunofluorescência Indireta ATENÇÃO: Nova metodologia a partir de 03/12/12.

ANTICORPOS ANTI - INSULINA

Sinônimos:

Método:
ELISA

Prazo:
48h

Interpretação:
Uso: avaliação de resistência insulínica em pacientes. Os quadros de diabetes insulino dependentes ou Tipo I são caracterizados por secreção inadequada de insulina endógena. Este quadro é gerado pela destruição (geralmente seletiva) das células beta das ilhotas pancreáticas. A causa autoimune á cada vez mais confirmada por diferentes pesquisadores, e diferentes marcadores sorológicos têm sido apontados como marcadores da condição pré-diabética (estes marcadores não são considerados causais e sim epifenômenos de um evento imunológico celular). Além dos anticorpos anti-insulina, existem os anticorpos anti-ilhota, os GAD, e outros. A presença destes anticorpos em indivíduos que nunca tomaram insulina injetável (a insulina exógena) pode estar associada a maior risco relativo para o desenvolvimento de diabetes mellitus. Por outro lado, a presença destes anticorpos após o início de terapia insulínica pode estar associada à reação imune com a insulina exógena, seja de fonte animal ou até recombinante. Estes anticorpos podem em muitos casos estar associados à redução da atividade desta insulina (endógena ou exógena), dependendo da região antigênica para qual os anticorpos são dirigidos.

Referência:
Não Reagente : < 5,0 U/mL Indeterminado : 5,0 a 10,0 U/mL Reagente : > 10,0 U/mL

ANTICORPOS ANTI - MEMBRANA BASAL GLOMERULAR

Sinônimos:

Método:
Imunofluorescência indireta

Prazo:
Após 24 horas

Interpretação:
Uso: diagnóstico de síndrome de GoodPasture; diagnóstico de vasculites autoimunes; diagnóstico diferencial de glomerulonefrites. São anticorpos dirigidos contra a porção não colagenosa do colágeno tipo IV (proteínas de 28 e 48-50 kD), presentes na membrana de células tubulares basais do glomérulo e em membranas basais capilares pulmonares. As duas principais causas de glomerulonefrites são a ativação de complemento após deposição de imunocomplexos e a presença de anticorpos específicos contra células renais, como no caso da síndrome de GoodPasture. Estão presentes tipicamente em pacientes com síndrome de GoodPasture, mas podem ser encontrados em pacientes com hemosiderose pulmonar idiopática e raramente em outros casos. Teste também utilizado no diagnóstico diferencial da doença de Wegener.

Referência:
Negativo: < 20 UI/mL Indeterminado: 20 a 30 UI/mL Positivo: > 30 UI/mL Novos valores a partir de 18/10/2010 devido a mudança de metodologia: Não reagente: ausência de anticorpos Reagente superior ou igual a 1/20: presen- ça de anticorpos.

ANTICORPOS ANTI - MI2

Sinônimos:
Ac. anti-fração Mi2

Método:
ELISA

Prazo:
24 h

Interpretação:
Uso: diagnóstico de cirrose biliar primária CBP). A presença de anticorpos anti-mitocôndria (especialmente do tipo M2), está associada à cirrose biliar primária (CBP). Cerca de 90% dos pacientes com CBP e 25% dos que apresentam cirrose idiopática (de origem desconhecida) ou hepatite crônica, tem reatividade para este anticorpo. Os títulos de anticorpos não têm associação com prognóstico ou severidade da doença. Outras condições podem estar associadas à presença destes anticorpos, como uso de cloropromazina ou halotano, cirrose criptogênica e hepatite ativa crônica, além de, mais raramente, em casos de obstrução biliar extra-hepática, hepatites por drogas ou virais, e câncer hepático. Cerca de 1% da população em geral podem apresentar reatividade para estes anticorpos. Dos pacientes com CBP que apresentam anticorpos anti-mitocôndria negativos, observa-se importante parcela com altos títulos de anticorpos antinucleares.

Referência:
Negativo: Menor que 10 IU/mL

ANTICORPOS ANTI - PLAQUETAS

Sinônimos:

Método:
Imunofluorescência Indireta

Prazo:
Após 15 dias

Interpretação:
Uso: diagnóstico diferencial entre trombocitopenia de origem imune e não imune. Negativo: anticorpos anti - plaquetas IgG ou IgM normais (indicação de que nenhum mecanismo imune está envolvido na trombocitopenia). Fracamente positivo: elevações moderadas de anticorpos anti - plaquetas IgG ou IgM (sugere que mecanismos imunes podem estar envolvidos na trombocitopenia). Positivo: elevados níveis de anticorpos anti - plaquetas IgG e IgM (mecanismos imunes estão envolvidos na trombocitopenia).

Referência:
IgG Não Reagente Reagente : Títulos > 1/5 IgM

ANTICORPOS ANTI - RNASE (RNA POL III)

Sinônimos:

Método:
Imunoensaio enzimatico

Prazo:
48 h

Interpretação:
A pesquisa de anticorpos anti RNA polimerase é usada em conjunto com achados clínicos e outros testes laboratoriais como auxiliar no diagnóstico da forma cutanea difusa da Esclerose Sistêmica , com aumento da probabilidade do envolvimento da participação da pele e doença renal hipertensiva. Os pacientes que são positivos para o RNA polimerase III não têm alguns dos outros anticorpos encontrados tipicamente em pacientes com esclerose sistêmica ,como o anti-centrômero, o anti-Scl-70, ou anti Pm/Scl. Assim, são um grupo sorologico separado.

Referência:
Negativo : < 27,0 U/mL Inconclusivo : 27,1-28,9 U/mL Positivo : > 29,0 U/mL

ANTICORPOS ANTI - SUPRARENAL

Sinônimos:
ANTI CORTEX SUPRARENAL , ANTI-ADRENAL

Método:
Imunofluorescencia Indireta

Prazo:
15 dias

Interpretação:
Uso: Avaliação da insuficiência adrenal e doença de Addison. Anticorpos anti cortex adrenal são normalmente visto em 60% dos pacientes com doença de Addison idiopática. Em pacientes no iníco da doença de Adison autoimune os anticorpos anti cortex adrenal estão presentes em mais de 90% dos casos.Também são vistos em 5 a 17% dos pacientes com tuberculose, fungos ou destruição metastática da adrenal. Anticorpos anti adrenal também estão presentes em hipotioroidismo (28% dos casos) e em Hashimoto (7%).

Referência:
Negativo : título < 1/10

ANTICORPOS ANTI MA1 E ANTI MA2

Sinônimos:
Anti MA1 e Anti MA2; Mata Autoanticorpos

Método:
Western blot

Prazo:
20 dias

Interpretação:
- Anticorpos relacionados a diversos quadros neurológicos, como encefalite límbica, demência rapidamente progressiva ou encefalite de tronco cerebral que possuem origem autoimune e paraneolplásica. Geralmente relacionada a tumor testicular ou carcinoma de pulmão.

Referência:
MA1: Negativo MA2: Negativo O teste para MA1 é realizado apenas se MA2 é de- tectado, pois a ausência da reatividade para MA2 exclui a possibilidade de MA1.

ANTICORPOS ANTI NEURONAL NUCLEAR TIPO 1 (ANTI-HU)

Sinônimos:
Anti-HU W. Blot; Anti Neuronal Nuclear Tipo 1

Método:
Imunofluorescência Indireta e Western Blot

Prazo:
20 dias

Interpretação:
Uso: Anticorpo Anti-Nuclear Neuronal (anti-Hu) é encontrada em 5-10% dos pacientes com carcinoma de células pequenas do pulmão. Anticorpos anti-Hu estão associados com a encefalomielite paraneoplásica e neuropatia sensorial e neuropatia auto-imune.

Referência:
Anticorpo Anti-HU, IFI: Negativo Anticorpo Anti-HU, IFI Título: Inferior a 1:40 Anticorpo Anti-HU, Western Blot: Negativo A técnica por Western Blot é realizada apenas para amostras com resultados positivos para o Anticorpo Anti-HU por IFI. Anticorpos anti-neuronais nucleares (anti-HU) podem estar presentes em pacientes com vários sintomas neurológicos, incluindo duas síndromes paraneoplásicas: Neuropatia Sensorial (PSN) e Encefalomielite (PEM). A presença de anti-HU suge- re fortemente carcinoma pulmonar de pequenas célu- las não diagnosticado. Os anticorpos anti-HU são tradicionalmente identificados por Imunofluores- cência e confirmados por Western Blot. Um resulta- do negativo não exclui a possibilidade de carcino- ma pulmonar de pequenas células ou outro tumor maligno. Este teste foi desenvolvido e validado pela área técnica do laboratório de apoio. Exame realizado pelo Quest Diagnostics Nichols Institute em intercâmbio com Albert Einstein Medicina Diagnóstica.

ANTICORPOS ANTI U3-RNP (ANTI-FIBRILARINA)

Sinônimos:

Método:
Western-blot

Prazo:
24h após

Interpretação:
Uso: A fibrilarina é uma fosfoproteína de 34kDa, que faz parte do complexo nucleolar U3-RNP, envolvido no processamento do RNA ribossômico. Por isso a fibrilarina está altamente concentrada nos nucléolos. Anticorpos anti-U3-RNP (fibrilarina) são raros e altamente específicos para ES. Têm sido relatados com freqüência variando de 4% a 18%(37,38). São mais freqüentemente observados em pacientes mais jovens, no sexo masculino e em negros. Ocorrem mais freqüentemente nas formas difusas e estão associados à hipertensão arterial pulmonar,envolvimento muscular,comprometimento do jejuno e doença de início precoce(38,39). Casos raros de pacientes com hepatocarcinoma foram descritos com anticorpos antifibrilarina.

Referência:
Negativo

Anticorpos Anti-Echinococcus granulosus

Sinônimos:

Método:
Hemaglutinação Indireta

Prazo:
15 dias

Interpretação:
O teste é útil no diagnóstico da hidatidose, doença que pode evoluir para a formação de cistos, principalmente no fígado.

Referência:
Negativo : Título < 1/160 Indeterminado : Título = 1/160 Positivo : Título = ou > 1/320 OBS.: Para se fazer um diagnóstico de soroconver - são, é conveniente verificar se há um aumento de 2 a 3 vezes no título de anticorpos com um intervalo aproximado de 3 a 4 semanas.

ANTICORPOS ANTI-EPITÉLIO

Sinônimos:
Pênfigo

Método:
Imunofluorescência Indireta

Prazo:
Após 15 dias

Interpretação:
- Diagnóstico das diferentes formas clínicas de pênfigo. Na forma foliácea e na vulgar, a reação positiva se caracteriza pela presença de auto-anticorpos contra o cimento intercelular das células epiteliais do esôfago. Mais de 80% dos portadores de pênfigo foliáceo não tratados apresentam esses marcadores sorológicos. Já no pênfigo bolhoso, o auto-anticorpo se dirige contra a membrana basal das células epiteliais. Os títulos de anticorpos podem decrescer durante a terapêutica ou mesmo se tornar indetectáveis.

Referência:
Zona da Membrana Basal: Não Reagente Substância do Cimento Intercelular: Não Reagente Método desenvolvido e validado pela área de Análises Clínicas.

ANTICORPOS ANTI-FOSFATIDIL SERINA

Sinônimos:

Método:
Enzimaimunoensaio

Prazo:
15 dias

Interpretação:
Os auto-anticorpos antifosfatidilserina pertencem à classe dos anticorpos antifosfolípides. Tradicionalmente, pesquisam-se os anticorpos anticardiolipina e o anticoagulante lúpico como representantes dessa classe. O contexto clínico é o da síndrome do anticorpo antifosfolípide, que se traduz basicamente por episódios tromboembólicos de repetição e perdas fetais recorrentes. A maioria dos portadores dessa síndrome apresenta anticorpos anticardiolipina e/ou anticoagulante lúpico. Alguns, porém, não têm esses dois anticorpos e, em tal situação, a pesquisa dos auto-anticorpos contra a fosfatidilserina pode ser útil.

Referência:
Não Reagente : < 0,90 Indeterminado : 0,90 a 1,10 Reagente : > 1,10 Nota: Novos valores de refência a partir do dia 21/04/11. Não Reagente : < 10 U/mL Inconclusivo: 10 - 15 U/mL Reagente: > 15 U/mL

ANTICORPOS ANTI-TIROSINA FOSFATASE

Sinônimos:
ANTITIROSINOFOSFATASE 512

Método:
ELISA

Prazo:
48h

Interpretação:
A diabetes tipo 1 comumente referida como insulino-dependente é causada pela destruição das células beta do pâncreas. Antes dos primeiros sintomas clínicos a doença é caracterizada pela presença de autoanticorpos contra uma variedade de antígenos, tais como : Ácido glutâmico decarboxilase (ANTI GAD), tirosina fosfatase (IA2) e insulina (ANTI INSULINA). A presença destes autoanticorpos evidencia a atividade da doença autoimune e sua medida pode ser útil na predição, diagnóstico e acompanhamento dos pacientes com este tipo de diabetes. Estes anticorpos são encontrados em 50 a 75% das diabetes tipo 1 e mais prevalentes em pacientes jovens.

Referência:
Negativo: Menor que 8 IU/mL Inconclusivo: 8,0 a 10,0 IU/mL Positivo: Maior ou igual a 10 IU/mL

ANTICORPOS ANTIAQUAPORINA-4

Sinônimos:
Neuromielite óptica; AQP4, Anticorpo IgG

Método:
Imunofluorescência Indireta

Prazo:
15 dias

Interpretação:
- A neuromielite óptica (NMO), ou Doença de Devic, é uma síndrome inflamatória desmielinizante crônica do sistema nervoso central (SNC). Caracteriza-se por neurite óptica e mielite aguda, que ocorrem de forma simultânea ou seqüencial e seguem um curso monofásico ou recorrente. O diagnóstico diferencial entre a NMO e a esclerose múltipla é muitas vezes difícil nas fases iniciais da síndrome, justamente quando a terapia imunossupressora apresenta melhores resultados. A detecção de anticorpos antiaquaporina 4 contribui muito para essa diferenciação, principalmente nos pacientes em fases precoces, que tiveram um único ataque de mielite longitudinal extensa e que vão evoluir para a NMO clássica. Em tais casos, os outros elementos importantes para o diagnóstico, especialmente os achados de ressonância magnética, costumam estar ausentes.

Referência:
Não Reagente A presença de anticorpos antiaquaporina 4 é consistente com neuromielite óptica e doenças relacionadas. Em pacientes em remissão, a soropositividade indica risco aumentado de reci- diva de mielite, neurite óptica ou ambos.

ANTICORPOS IgE ESPECÍFICO (C232) - LIDOCAÍNA

Sinônimos:

Método:
Radioimunoanalise (RIA)

Prazo:
24 hs

Interpretação:

Referência:
Concentração de Anticorpos IgE específicos (kU/L) Classe 0: Inferior a 0,35 : Indetectável Classe 1: 0,36 a 0,70 : Muito baixo Classe 2: 0,71 a 3,50 : Baixo Classe 3: 3,51 a 17,50 : Moderado Classe 4: 17,51 a 50,00 : Elevado Classe 5: 50,01 a 100,00 : Muito alto Classe 6: Superior a 100,00 : Muito alto (*) kU - Unidades Internacionais

ANTICORPOS IgE ESPECÍFICOS (C386) - KETOPROFENO

Sinônimos:
Cetoprofeno

Método:
Radioimunoensaio

Prazo:
24 hs

Interpretação:

Referência:
NEGATIVO - Classe 0: Inferior a 0,35 kU/L POSITIVO - Classe 1: 0,36 a 0,70 kU/L - Classe 2: 0,71 a 3,5 kU/L - Classe 3: 3,6 a 17,5 kU/L - Classe 5: 50,1 a 100,0 kU/L - Classe 4: 17,6 a 50,0 kU/L - Classe 6: Superior a 100 kU/L

ANTICORPOS IgM ANTI-MAG (MAG-SGPG)

Sinônimos:
MAG IgM; Glicoproteína Associada a Mielina IgM

Método:
Ensaio Imunoenzimático

Prazo:
20 dias

Interpretação:
Uso: Diagnóstico diferencial de polineuropatias periféricas, existe uma relação entre o título de anticorpos anti-MAG e do grau de desmielinização.. Os anticorpos anti glicoproteína associada à mielina (anti-MAG) da classe IgM são encontrados em um tipo incomum de neuropatia periférica, secundário à presença de tais marcadores sorológicos. O reconhecimento dessa forma de neuropatia é importante, pois alguns indivíduos se beneficiam do tratamento com plasmaférese ou imunoglobulina intravenosa.

Referência:
Título igual ou inferior a 1:1600

ANTICORPOS IRREGULARES - ANTI - ERITRÓCITOS

Sinônimos:
AGLUTININAS IRREGULARES,AGLUTININAS ANTI RH

Método:
Aglutinação de Hemacias em Microcolunas

Prazo:
DIÁRIA

Interpretação:
Anticorpos irregulares - são todos os anticorpos anti-eritrocitários encontrados no soro ou plasma, que não sejam os de ocorrência natural (anti-A e anti-B). A imunização a antígenos (estranhos) pode ser resultado de gravidez e/ou transfusão de sangue prévia. Eventualmente, a causa da imunização pode não ser identificada. Após a exposição a células estranhas via transfusão de sangue ou gravidez, alguns indivíduos formam anticorpos capazes de destruir os eritrócitos transfundidos ou os eritrócitos fetal intra útero. Usado para pesquisar eritrócitos compatíveis para transfusão, na avaliação pré-natal, na avaliação da Doença Hemolítica Peri-Natal (DHPN), na avaliação de alguns processos patológicos, na resolução de problemas de reações transfusionais e nos testes de triagem de doadores. Obs: Recente administração de globulina Rh imune pode provocar a presença de anti-D e aparecer resultaldos falsos positivos. Não é útil para monitorar a eficácia da administração de globulina Rh. Bibliografia 1. Vengelen-Tyler. Techinal Manual, 14th ed.Bethestda,MD, American Association of Blood Banks,pg 393-419,687-707, 2002 6. Portaria 1.376 do Ministerio da Saúde 7. Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 343, de 13 de dezembro de 2002

Referência:
Negativo - Ausência de aglutinação

ANTIDEPRESSIVOS TRICICLICOS

Sinônimos:
Amitriptilina,nortriptilina, imipramina,desipramin

Método:
Fluorescência Polarizada

Prazo:
24 h

Interpretação:
Uso: controle terapêutico. Os tricíclicos (TAD) são largamente usados como antidepressivos, estando freqüentemente envolvidos em tentativas de suicídio (por esta razão deve-se indicar no pedido se o que se deseja é controle individual de dose ou pesquisa de "overdose"). Os TAD apresentam uma estreita "janela terapêutica", isto é, sua dose terapêutica é próxima da dose tóxica, havendo grandes variações pessoais. Negros geralmente apresentam níveis sangüíneos 50% maiores que brancos, para uma mesma dose. Sintomas de "overdose" podem ser assemelhar àqueles que originam a prescrição. Um índice sugestivo de "overdose" é o alargamento de QRS >100mseg. Estudos recentes mostram que existe pouca relação entre a dose oral e plasmática, principalmente em crianças adolescentes. Os idosos tendem a ter níveis mais altos que jovens, com a mesma dose.

Referência:
Nivel terapêutico : 75,0 a 225,0 ng/mL Nivel tóxico : Superior a 500,0 ng/mL Ref. Wallach - Interpretation of Diagnostics Tests - 6ª Ed.

ANTIESTREPTOLISINA O

Sinônimos:
ASO, ASLO

Método:
Imunoturbidimetria

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: diagnóstico e avaliação de processos infecciosos por Streptococcus do grupo A (principalmente S. pyogenes); diagnóstico e avaliação de febre reumática e glomerulonefrite aguda. A estreptolisina O é uma proteína de capacidade hemolítica, produzida pelos estreptococos do grupo A. Em indivíduos infectados por estes organismos, esta proteína age como antígeno, elicitando resposta imune do paciente. Os títulos iniciam sua ascensão em cerca de 7 dias, atingindo picos em cerca de 14-30 dias. Na ausência de complicações ou reinfecção, estes títulos decrescem a níveis pré-infecção em cerca de 6-12 meses. É possível o encontro de situações falso-positivas, mas, em geral, testes com títulos elevados estão associados a processos infecciosos vigentes ou passados por estreptococos, ou quadros de glomerulonefrites pós-estreptocócicas e febre reumática. Em casos com suspeita clínica e títulos não reagentes ou diminuídos, é recomendável a repetição do teste em períodos de duas a quatro semanas. Títulos persistentemente elevados podem estar associados a estado de portador estreptocócico sem patologia associada.

Referência:
CRIANÇAS IDADE PRÉ-ESCOLAR: <= 100 IU/mL CRIANÇAS IDADE ESCOLAR: <= 250 IU/mL ADULTOS: <= 200 IU/mL ATENÇÃO: Novos valores de referência e metodologia a partir de 29/08/2011. Referência Anterior: Não Reagente: < 200,0 UI/mL Metodologia Anterior: Nefelometria

APOLIPOPROTEÍNA A-1

Sinônimos:

Método:
Imunoturbidimetria

Prazo:
24 hr

Interpretação:
Uso: avaliação de risco para doença cardíaca coronariana; diagnóstico diferencial de hiperlipidemias. A apolipoproteína A é o principal componente do HDL-colesterol. Sua dosagem está associada à determinação de risco cardíaco, e valores menores são associados a maior risco de desenvolvimento de aterosclerose. Valores aumentados: dislipidemia familiar, exercício crônico vigoroso, uso moderado de álcool. Valores diminuídos: hipoalfalipoproteinemia familiar, doença de Tangier, hipertrigliceridemia e pancreatites.

Referência:
Homem : 79,0 a 169,0 mg/dL Mulher : 76,0 a 214,0 mg/dL ATENÇÃO: Novos valores de referência e metodologia a partir de 29/08/2011. Referência Anterior: Homem : 115,0 a 190,0 mg/dL Mulher: 115,0 a 220,0 mg/dL Metodologia Anterior: Nefelometria

APOLIPOPROTEÍNA B

Sinônimos:

Método:
Imunoturbidimetria

Prazo:
24 h

Interpretação:
Uso: avaliação do metabolismo lipídico; avaliação de risco cardíaco. O termo apolipoproteína refere-se à fração exclusivamente protéica das lipoproteínas (porção estrutural que permite a manutenção dos lipídeos em solução durante a circulação na corrente sanguínea). A Apolipoproteína B (Apo-B100) é um composto de 500 kD, sendo produzida majoritariamente no fígado, funcionando como carreadora de colesterol às células. Mais de 90% das LDL-colesterol são Apo-B, mas VLDL e IDL também a contém. Níveis elevados de apo-B podem ocorrer em casos de hiperlipidemia familiar combinada e hiperlipidemia adquirida (onde funciona como fator adicional de diagnóstico diferencial). De modo geral a interpretação dos resultados de Apo-B é similar à interpretação aplicada ao colesterol LDL.

Referência:
Homem : 40,0 a 174,0 mg/dL Mulher : 46,0 a 142,0 mg/dL ATENÇÃO: Novos valores de referência e metodologia a partir de 29/08/2011. Referência Anterior: Homem : 70,0 a 160,0 mg/dL Mulher: 60,0 a 150,0 mg/dL Metodologia Anterior: Nefelometria

ASPARTATO AMINOTRANSFERASE - GOT

Sinônimos:
AST, TGO, Transaminase oxalacética

Método:
Enzimático/automatizado

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: determinação de dano celular do parênquima hepático; marcador auxiliar de infarto agudo do miocárdio e pericardite. A AST é principalmente originada a partir do coração, fígado, musculatura esquelética, rins, pâncreas, baço, pulmão. Valores muito elevados sugerem hepatites ou outras formas de necrose hepatocelular, podendo ser encontrados em tumores necróticos grandes ou hipóxia, insuficiência congestiva e choque. Elevações de AST não explicadas devem ser investigadas. Valores aumentados: doenças hepáticas [necrose ativa do parênquima (ex. viroses hepatoespecíficas e não hepatoespecíficas com acometimento hepático), doença biliar extrahepática, congestão, insuficiência cardíaca, cirrose, obstrução biliar, neoplasia primária ou metastática, granulomas, isquemia hepática, eclampsia, drogas hepatotóxicas], doenças músculo esqueléticas (injeções intramusculares, mioglobinúria), infarto agudo do miocárdio, pancreatite aguda, dano intestinal (ex. cirurgia, infarto), infarto pulmonar, infarto cerebral, neoplasmas cerebrais, infarto renal, queimaduras, intoxicações, anemias hemolíticas, distrofia muscular de Duchenne, trauma, choque, hipotireoidismo. Valores diminuídos: azotemia, diálise renal crônica, estados de deficiência de piridoxal fosfato (ex. desnutrição, gravidez, doença hepática alcoólica). Valores normais: angina pectoris, insuficiência coronariana, pericardite. Interferentes: stress muscular +, heparina +, salicilatos +, opiáceos +, tetraciclinas +, isoniazida +, lipemia +, hemólise +, oxacilina +, ampicilina +, uremia -, metronidazol -, progesterona +, esteróides anabolizantes +.

Referência:
Ate 40,0 U/L

ASPERGILLUS - Anticorpos

Sinônimos:
Aspergilose

Método:
Contraimunoeletroforese

Prazo:
5 dias

Interpretação:
Uso: diagnóstico da aspergilose. O teste é positivo em 90% dos pacientes com aspergiloma e em 70% dos pacientes com aspergilose broncopulmonar, sendo menos freqüentemente encontrado em aspergiloses invasivas. Para o diagnóstico, qualquer título é significativo e uma ascensão de 4 vezes ou mais do título entre duas amostras pareadas colhidas com intervalo de 2 semanas é confirmatória da infecção recente. Títulos de fixação do complemento maiores que 1/64 são considerados significativos de infecção recente. Em pacientes imunodeprimidos reações negativas não afastam a possibilidade da doença.

Referência:
Aspergillus sp.: Não reagente Metodologia antiga: Enzimaimunoensaio ATENÇÃO: Alteração da metodologia a partir de 22/08/12.

ASPERGILLUS DNA IDENTIFICAÇÃO ESPECIES

Sinônimos:

Método:
Sequenciamento

Prazo:
5 dias

Interpretação:

Referência:
Não Detectado Esta prova tem uma sensibilidade de 84% e uma especificidade de 94%.

ASPERGILLUS, pesquisa do antígeno galactomannan

Sinônimos:

Método:
Imunoenzimático

Prazo:
15 dias

Interpretação:
Este exame é útil no diagnóstico da aspergilose invasiva em indivíduos imunocomprometidos, mas pode apresentar reações cruzadas com outros agentes de micoses invasivas, como Fusarium sp., Alternaria sp. ou Mucor sp. Resultados falsamente positivos também são observados em amostras de pacientes que utilizaram piperacilina/tazobactam ou amoxicilina/clavulanato há menos de seis dias e nos indivíduos que fizeram uso de soluções injetáveis com gluconato de cálcio há menos de 48 horas. - Recomenda-se que pelo menos dois resultados positivos sejam obtidos em amostras distintas para que a positividade do teste seja considerada clinicamente significativa. A revisão sistemática mais recente (Cochrane Database Syst Rev. 2008 Oct 8;(4):CD007394) indica as especificidades e sensibilidades médias para diferentes pontos de corte, quando analisadas amostras de soro de pacientes imunocomprometidos. Ponto de corte......Sensibilidade......Especificidade 0,5..............................78%......................81% 1,0..............................75%......................91% 1,5..............................64%......................95%

Referência:
Não Detectado: Índice Inferior a 0,5 Detectado: Índice Superior a 0,5 Notas: 1.Resultados negativos não descartam o diagnóstico de aspergilose. Sugere-se a critério médico o acompanhamento com a repetição do teste em nova a- mostra.Resultados falsamente positivos podem ocor- rer em pacientes que utilizaram piperacilina/tazo- bactan ou amoxicilina/clavulanato em até 6 dias antes da coleta ou soluções contendo gluconato de cálcio até 48hrs antes da coleta. 2.Sugere-se que um mínimo de dois resultados posi- tivos sejam obtidos, em amostras de soro distintas para que a positividade do teste seja considerada clinicamente significativa.Pacientes com infecção invasiva por Fusarium sp., Alternaria sp., ou Mucor sp. podem apresentar resultados falso posi- tivos. 3.Especificidades e sensibilidades médias para di- ferentes pontos de corte(Cochrane Database Syst Rev. 2008 Oct 8; (4):CD007394). Pontos de corte Sensibilidade Especificidade 0,5 78% 81% 1,0

ASPIRADO BRONQUICO - citologia

Sinônimos:

Método:
Diversos

Prazo:
Apos 24 horas

Interpretação:

Referência:
pH : 7,3 a 7,4

ASPIRADO BRONQUICO - Rotina

Sinônimos:

Método:
Diversos

Prazo:
Apos 24 horas

Interpretação:

Referência:
pH : 7,3 a 7,4

ATIVADOR DO PLASMINOGÊNIO TECIDUAL

Sinônimos:
Antígeno tPA; Ativador Tissular do Plasminogênio

Método:
Enzimaimunoensaio

Prazo:
30 dias

Interpretação:
Uso: Ativador do plasminogênio tecidual (tPA) é uma protease sérica secretada que converte a proenzima plasminogênio em plasmina, que é uma enzima fibrinolítica. O papel clássico do tPA é no sistema de coagulação. O tPA é utilizado em doenças que apresentam coágulos de sangue, tais como embolia pulmonar, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral, em um tratamento médico chamado trombólise.

Referência:
Igual ou inferior a 12,8 ng/mL ATENÇÃO: Novo valor de referência a partir de 22/03/13. Valor de referência antigo: 4,0 a 43 ng/mL Exame realizado pelo Quest Diagnostics Nichols Institute em intercâmbio com Albert Einstein Medicina Diagnóstica.

AUTOANTICORPOS ANTI-PROTEÍNA P RIBOSSOMAL

Sinônimos:
Anti - P

Método:
ELISA

Prazo:
15 dias

Interpretação:
A pesquisa de anticorpos antiproteína P ribossomal é um teste complementar na investigação diagnóstica do lúpus eritematoso sistêmico. Está presente em 10 a 15% dos casos e é considerado um marcador específico dessa enfermidade. É também útil na investigação de um quadro ou surto de psicose em pacientes com lúpus, pois há evidência de associação da presença desse auto-anticorpo com a atividade da doença e manifestações neuropsiquiátricas.

Referência:
Não reagente: Inferior a 10,0 U/mL Reagente : Superior a 10,0 U/mL

AZUL DE TOLUIDINA - Mucopolissacarídios

Sinônimos:

Método:
Colorimétrico

Prazo:
45 dias

Interpretação:

Referência:
Negativo

ÁCIDO 5 HIDROXI INDOL ACÉTICO

Sinônimos:
5-HIAA, Metabólito de serotonina

Método:
Cromatografia Líquida de Alto Desempenho (HPLC)

Prazo:
7 dias

Interpretação:
Uso: diagnóstico de tumores carcinóides de células enterocromafins e de síndrome carcinóide. O ácido 5 hidroxi indol acético (5-HIAA) é o principal metabólito urinário da serotonina (produto final do metabolismo do triptofano). A serotonina (5-hidroxitriptamina) é produzida pelas células enterocromafins, localizadas no trato gastrointestinal e, em menor grau, na mucosa brônquica, trato biliar e gônadas. Seus efeitos principais são a vasodilatação e agregação plaquetária. Os tumores carcinóides são capazes de produzir uma série de substâncias, como histamina, triptofano, peptídeo intestinal vasoativo, alguns hormônios, dependendo de sua localização e do processo fisiopatológico envolvido. Contudo, são a serotonina sérica e o 5-HIAA urinário os marcadores com maior desempenho no seu diagnóstico, bem como no diagnóstico da síndrome carcinóide, produzida pela liberação destas duas substâncias em quantidades consideráveis na circulação, com o aparecimento de diarréia, flush cutâneo, hipotensão e taquicardia. Valores aumentados: tumores carcinóides, síndrome carcinóide, quadros mal absortivos (como espru, doença celíaca, doença de Whipple e fibrose cística, por exemplo), obstrução intestinal crônica. Valores diminuídos: doenças depressivas, ressecção intestinal, mastocitose, fenilcetonúria, doença de Hartnup. Limitações: o 5-HIAA pode ser encontrado dentro dos parâmetros da normalidade mesmo em pacientes com tumores carcinóides e até síndrome carcinóide (especialmente na ausência de diarréia), dependendo da situação fisiopatológica envolvida, como localização, metabolismo anômalo da serotonina, etc. Interferentes: alguns medicamentos e alimentos podem elevar o 5-HIAA urinário falsamente, como acetaminofen, acetanilida, cafeína, cumarínicos, diazepam, efedrina, fluorouracil, guaiacolatos, anfetaminas, naproxeno, fenacetina, fenobarbital, fentolamina, rauwolfia, reserpina, abacate, bananas, abacaxi, tomates, nozes e amendoins, castanhas, etc. Outros medicamentos podem diminuir o 5-HIAA, como aspirina, clorpromazina, corticotropina, etanol, ácido gentísico, ácido homogentísico, hidrazina e derivados, imipramina, levodopa, inibidores da MAO, metenamina, metildopa, percloperazina, fenotiazinas, promazina, prometazina. Tais substâncias não devem ser ingeridas nos 3 dias que antecedem à coleta do material, para a obtenção de resultados confiáveis.

Referência:
2,0 a 9,0 mg/24 horas

ÁCIDO ÚRICO

Sinônimos:
Uricemia

Método:
Enzimático/automatizado

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: diagnóstico de gota, destruição celular excessiva, falha renal, uremia pré-renal, alguns defeitos metabólicos. Valores aumentados: em processos de aumento de síntese de nucleoproteínas, catabolismo, ou diminuição na excreção do ácido úrico renal; gota, insuficiência renal, doenças mieloproliferativas (leucemias, linfomas, mielomas, policitemia), psoríase, síndrome de Lesch-Nyhan, nefropatia por chumbo, doença de estoque do colágeno tipo I, infecções, hipotireoidismo, hipoparatireoidismo, hiperparatireoidismo, diabetes insipidus nefrogênica, acidose láctica e diabética, toxemia da gravidez, aumento de risco cardiovascular, risco de litíase renal. Valores diminuídos: síndrome da secreção inapropriada do hormônio diurético, deficiência da enzima xantina oxidase, síndrome de Fanconi, doença de Wilson, doenças neoplásicas causadoras de aumento de excreção renal, doença hepática severa, porfiria intermitente, diabetes idiopática e familiar. Interferentes: agentes quimioterapêuticos +, diuréticos +, etanol +, ácido nicotínico +, salicilatos (baixa dose +, alta dose -), teofilina +, purinas na dieta (rica +, pobre-), alopurinol -, alguns grupos étnicos possuem níveis mais altos (p. ex., filipinos +), sexo, idade, função renal, ácido ascórbico -, azatioprina, corticosteróides, furosemida, indometacina, levodopa, mercuriais, metotrexato, metildopa, fenitoína, prednisona, probenecid, vincristina, desnutrição +, stress +.

Referência:
Homens : 3,6 a 7,7 mg/dL Mulheres: 2,5 a 6,8 mg/dL

ÁCIDO ÚRICO URINÁRIO

Sinônimos:
Uricosúria amostra isolada

Método:
Enzimático/automatizado

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: diagnóstico da uricosúria, principalmente em casos de litíase renal de repetição por uratos; identificação de pacientes com risco de formação de cálculos e defeitos genéticos. Valores aumentados: dietas ricas em purinas (nem sempre acompanhado de hiperuricemia). Valores diminuídos: insuficiência renal crônica ou aguda. Interferentes: ver Ácido Úrico.

Referência:
15,0 a 99,0 mg/dL

ÁCIDO ÚRICO URINÁRIO - 24h

Sinônimos:
Uricosúria

Método:
Enzimático/automatizado

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: diagnóstico da uricosúria, principalmente em casos de litíase renal de repetição por uratos; identificação de pacientes com risco de formação de cálculos e defeitos genéticos. Valores aumentados: dietas ricas em purinas (nem sempre acompanhado de hiperuricemia). Valores diminuídos: insuficiência renal crônica ou aguda. Interferentes: ver Ácido Úrico.

Referência:
150,0 a 990,0 mg/24h

ÁCIDO DELTA AMINO LEVULÍNICO

Sinônimos:
ALA-U

Método:
Espectrofotometria

Prazo:
72h

Interpretação:
Uso: diagnóstico de porfirias; diagnóstico de intoxicação por chumbo ou mercúrio; auxilio no diagnóstico de desordens hepáticas. Valores aumentados: intoxicação por chumbo ou mercúrio, porfiria aguda (porfiria aguda intermitente, coproporfiria hereditária, porfiria variegata), porfiria cutânea tardia, câncer hepático, hepatite. Interferentes: barbituratos +, griseofulvina +, vitamina E +.

Referência:
VR*: até 4,5 mg/g de creatinina IBMP**: até 10,0 mg/g de creatinina *Valor de Referência para pacientes não expostos. **Índice Biológico Máximo Permitido (NR-7). Método desenvolvido in house pelo Alvaro Centro de Análises e Pesquisas Clínicas.

ÁCIDO FÓLICO

Sinônimos:
Folato

Método:
Quimioluminescência

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: detecção de deficiência de folato (condição inibitória da síntese de DNA desencadeadora de anemia megaloblástica) em gestantes, usuários de medicamentos inibidores do folato e pacientes com síndromes malabsortivas (doença celíaca, doença de Crohn, outras); monitoramento de terapia com folato. Os folatos atuam como cofatores em reações de transferência. Geralmente absorvidos no trato gastrointestinal, provenientes diretamente da dieta ou a partir de folato sintetizado por bactérias intraintestinais, sua deficiência causa um quadro hematológico quase indistinguível do causado pela deficiência de vitamina B12, estando associada à diminuição da capacidade de síntese protéica e divisão celular. A principal manifestação clínica da deficiência de folato é anemia megaloblástica. Valores aumentados: dieta vegetariana, deficiência de vitamina B12, neoplasias. Valores diminuídos: deficiência primária de folato dietético, hipertireoidismo, anemia perniciosa, alcoolismo, má nutrição, doenças hepáticas, deficiência de vitamina B12, hemodiálise crônica, doença celíaca adulta, anemia hemolítica, carcinomas, mielofibroses, gravidez. Interferentes: hemólise, lipemia, exposição à luz, anticonvulsivantes, metotrexato, colchicina, estrogênios, contraceptivos orais, álcool, ácido aminosalicílico, ampicilina, cloranfenicol, eritromicina, lincomicina, penicilina, tetraciclinas.

Referência:
ATENÇÃO: Novos valores de referência a partir de 29/05/2012: 2,0 - 19,7 ng/mL Valores de referência antigo: 3,0 a 17,0 ng/mL

ÁCIDO FÓLICO - Com diluição

Sinônimos:
Folato

Método:
Quimioluminescência

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: detecção de deficiência de folato (condição inibitória da síntese de DNA desencadeadora de anemia megaloblástica) em gestantes, usuários de medicamentos inibidores do folato e pacientes com síndromes malabsortivas (doença celíaca, doença de Crohn, outras); monitoramento de terapia com folato. Os folatos atuam como cofatores em reações de transferência. Geralmente absorvidos no trato gastrointestinal, provenientes diretamente da dieta ou a partir de folato sintetizado por bactérias intraintestinais, sua deficiência causa um quadro hematológico quase indistinguível do causado pela deficiência de vitamina B12, estando associada à diminuição da capacidade de síntese protéica e divisão celular. A principal manifestação clínica da deficiência de folato é anemia megaloblástica. Valores aumentados: dieta vegetariana, deficiência de vitamina B12, neoplasias. Valores diminuídos: deficiência primária de folato dietético, hipertireoidismo, anemia perniciosa, alcoolismo, má nutrição, doenças hepáticas, deficiência de vitamina B12, hemodiálise crônica, doença celíaca adulta, anemia hemolítica, carcinomas, mielofibroses, gravidez. Interferentes: hemólise, lipemia, exposição à luz, anticonvulsivantes, metotrexato, colchicina, estrogênios, contraceptivos orais, álcool, ácido aminosalicílico, ampicilina, cloranfenicol, eritromicina, lincomicina, penicilina, tetraciclinas.

Referência:
3,0 a 17,0 ng/mL ATENÇÃO: Novos valores de referência a partir de 29/05/2012. 2,0 - 19,7 ng/mL

ÁCIDO HIPÚRICO

Sinônimos:
Tolueno

Método:
Cromatografia Líquida de Alto Desempenho (HPLC)

Prazo:
48h

Interpretação:
Uso: Indicador biológico de exposição ao tolueno. Interpretação: O ácido hipúrico e o ácido metil hipúrico são os principais metabólitos do tolueno e xileno, respectivamente. Processos de exposição ocupacional a estes solventes orgânicos podem ser monitorados pelo seguimento da excreção destes compostos na urina. Embora o ácido hipúrico seja marcador de exposição ao tolueno, outros compostos como o estireno, o etilbenzeno e mesmo alguns conservantes alimentares podem estar associados ao aumento de seus níveis urinários. Como é prontamente excretado na urina, os níveis séricos de ácido hipúrico podem ser utilizados como bons marcadores de função renal. A dosagem de ácido hipúrico e metil hipúrico é realizada por cromatografia líquida de alta pressão (HPLC), em amostra urinária de fim de turno de trabalho após, pelo menos, dois dias de trabalho consecutivos, conservada em refrigerador e enviada ao laboratório para análise. O tolueno e/ou o xileno podem ser encontrados na maioria dos solventes utilizados na indústria, especialmente em colas e combustíveis. Trabalhadores expostos a estas substâncias podem desenvolver sinais e sintomas compatíveis com intoxicação. Sua absorção pode ocorrer por inalação, ingestão ou absorção dérmica. Normalmente os sintomas desaparecem em alguns dias após o afastamento do indivíduo da fonte contaminante, especialmente nos casos de toxicidade aguda. O diagnóstico é realizado juntando dados clínicos, epidemiológicos e laboratoriais, com o uso dos marcadores urinários e eventualmente séricos.

Referência:
VR: Até 1,5 g/g creatinina IBMP*: Até 2,5 g/g creatinina *IBMP: Indíce Biológico Máximo Permitido (NR-7). Método desenvolvido in house pelo Alvaro Centro de Análises e Pesquisas Clínicas. **Limite de detecção do teste: 0,02 g/g creatinina

ÁCIDO HOMOGENTÍSICO - Pesquisa

Sinônimos:

Método:
Prova de hidróxido de sódio

Prazo:
12h

Interpretação:
O teste é útil no diagnóstico da alcaptonúria. Esta doença (ocasionada devido à deficiência da enzima ácido homogentísico-oxidase) caracteriza-se pelo acúmulo de ácido homogentísico no sangue, urina e outros tecidos conjuntivos. Em idade adulta, pode ocorrer artrite, distúrbios hepáticos e cardíacos. Interferentes: ácido aminosalicílico +, levodopa +, fenotiazinas +, salicilatos +, ácido ascórbico +, L-dopa +. Não submeter-se a contraste radiologico 24 horas antes do exame.

Referência:
Negativa

ÁCIDO HOMOVANÍLICO

Sinônimos:
HVA

Método:
Cromatografia Líquida de Alto Desempenho (HPLC)

Prazo:
7 dias

Interpretação:
Uso: diagnóstico e monitoramento de tumores produtores de catecolaminas. O ácido homovanílico (HVA) é o principal metabólito da dopamina. Sua excreção encontra-se aumentada nos casos em que a dopamina é fabricada em excesso, como nos tumores produtores de catecolaminas (neuroblastomas, ganglioneuroblastomas e feocromocitomas) e distúrbios esquizóides do comportamento. Em todos os casos, a liberação de dopamina e o conseqüente aumento de excreção de HVA pode ser intermitente. De modo geral, os neuroblastomas são diagnosticados em crianças e alguns casos com diagnóstico precoce podem ser tratáveis. Estas patologias, assim como os feocromocitomas, são associadas à liberação de catecolaminas, em especial a epinefrina e seus precursores. O diagnóstico destas patologias é mais bem realizado utilizando-se diferentes marcadores como HVA, ácido vanil mandélico (VMA) e catecolaminas urinárias, uma vez que em alguns casos é possível o encontro de apenas um destes marcadores alterado. Interferentes: álcool, café, chá, tabaco, exercícios intensos no período anterior e durante a coleta.

Referência:
Idade 3 a 6 anos: 1,4 a 4,3 mg/24hrs 6 a 10 anos: 2,1 a 4,7 mg/24hrs 10 a 16 anos: 2,4 a 8,7 mg/24hrs adultos: 1,4 a 8,8 mg/24hrs Atenção: Novos valores de referência para adultos a partir de 07/11/11: adultos: até 6,9 mg/24 hrs

ÁCIDO LÁCTICO APÓS EXERCÍCIO

Sinônimos:
Lactato sangüíneo, lacticmia

Método:
Enzimático

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: avaliação de acidose láctica; indicador de hipoperfusão tecidual localizada ou difusa; miopatias; fator prognóstico em avaliação de choque; diagnóstico de metabolismo defeituoso da biotina. Valores aumentados: ingestão de etanol, sepse, choque, doença hepática, cetoacidose diabética, exercício muscular intenso, hipóxia, hipoperfusão tecidual regional, doença de estoque do colágeno tipo I, deficiência de frutose 1, 6 difosfatase, deficiência de piruvato desidrogenase, defeito no metabolismo da biotina, estados inflamatórios, doença cardíaca congestiva, desidratação. Interferentes: hemólise +, infusões e injeções intravenosas que possam alterar o pH sanguíneo, epinefrina +, exercício +, LDH elevado -, glicose IV +, hiperventilação +, fenformina+, isotiazida +, acetaminofen +, álcool +, frutose +, lipemia + .

Referência:
Plasma : 0,4 a 2,0 mmol/L Após exercício espera-se resultados mais elevados

ÁCIDO LÁTICO

Sinônimos:
Lactato sangüíneo

Método:
Enzimático

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: avaliação de acidose láctica; indicador de hipoperfusão tecidual localizada ou difusa; miopatias; fator prognóstico em avaliação de choque; diagnóstico de metabolismo defeituoso da biotina. Valores aumentados: ingestão de etanol, sepse, choque, doença hepática, cetoacidose diabética, exercício muscular intenso, hipóxia, hipoperfusão tecidual regional, doença de estoque do colágeno tipo I, deficiência de frutose 1, 6 difosfatase, deficiência de piruvato desidrogenase, defeito no metabolismo da biotina, estados inflamatórios, doença cardíaca congestiva, desidratação.

Referência:
Plasma : 0,4 a 2,0 mmol/L LCR : 1,2 a 2,1 mmol/L

ÁCIDO LÁTICO - Curva

Sinônimos:
Lactato sangüíneo, lacticmia

Método:
Enzimático

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: avaliação de acidose láctica; indicador de hipoperfusão tecidual localizada ou difusa; miopatias; fator prognóstico em avaliação de choque; diagnóstico de metabolismo defeituoso da biotina. Valores aumentados: ingestão de etanol, sepse, choque, doença hepática, cetoacidose diabética, exercício muscular intenso, hipóxia, hipoperfusão tecidual regional, doença de estoque do colágeno tipo I, deficiência de frutose 1, 6 difosfatase, deficiência de piruvato desidrogenase, defeito no metabolismo da biotina, estados inflamatórios, doença cardíaca congestiva, desidratação.

Referência:
Plasma : 0,4 a 2,0 mmol/L LCR : 1,2 a 2,1 mmol/L

ÁCIDO LÁTICO - LCR

Sinônimos:
Lactato

Método:
Enzimático

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: marcador diferencial para diagnóstico de meningites bacterianas. Valores aumentados: meningites bacterianas, micobacterianas, acidente vascular cerebral, epilepsia. Interferentes: ver ÁCIDO LATICO.

Referência:
1,2 a 2,1 mmol/L

ÁCIDO METIL HIPÚRICO

Sinônimos:
Xileno

Método:
Cromatografia Líquida de Alto Desempenho (HPLC)

Prazo:
48h

Interpretação:
Uso: Indicador biológico de exposição ao xileno. Interpretação: O ácido hipúrico e o ácido metil hipúrico são os principais metabólitos do tolueno e xileno, respectivamente. Processos de exposição ocupacional a estes solventes orgânicos podem ser monitorados pelo seguimento da excreção destes compostos na urina. Embora o ácido hipúrico seja marcador de exposição ao tolueno, outros compostos como o estireno, o etilbenzeno e mesmo alguns conservantes alimentares podem estar associados ao aumento de seus níveis urinários. Como é prontamente excretado na urina, os níveis séricos de ácido hipúrico podem ser utilizados como bons marcadores de função renal. A dosagem de ácido hipúrico e metil hipúrico é realizada por cromatografia líquida de alta pressão (HPLC), em amostra urinária de fim de turno de trabalho após, pelo menos, dois dias de trabalho consecutivos, conservada em refrigerador e enviada ao laboratório para análise. O tolueno e/ou o xileno podem ser encontrados na maioria dos solventes utilizados na indústria, especialmente em colas e combustíveis. Trabalhadores expostos a estas substâncias podem desenvolver sinais e sintomas compatíveis com intoxicação. Sua absorção pode ocorrer por inalação, ingestão ou absorção dérmica. Normalmente os sintomas desaparecem em alguns dias após o afastamento do indivíduo da fonte contaminante, especialmente nos casos de toxicidade aguda. O diagnóstico é realizado juntando dados clínicos, epidemiológicos e laboratoriais, com o uso dos marcadores urinários e eventualmente séricos.

Referência:
IBMP*: até 1,5 g/g de creatinina *Indice Biológico Máximo Permitido (NR-7). Método desenvolvido in house pelo Alvaro Centro de Análises e Pesquisas Clínicas.

ÁCIDO METIL HIPÚRICO PRÉ JORNADA

Sinônimos:
Xileno

Método:
Cromatografia liquida de alto desempenho

Prazo:
48h

Interpretação:
Uso: Indicador biológico de exposição ao xileno. Interpretação: O ácido hipúrico e o ácido metil hipúrico são os principais metabólitos do tolueno e xileno, respectivamente. Processos de exposição ocupacional a estes solventes orgânicos podem ser monitorados pelo seguimento da excreção destes compostos na urina. Embora o ácido hipúrico seja marcador de exposição ao tolueno, outros compostos como o estireno, o etilbenzeno e mesmo alguns conservantes alimentares podem estar associados ao aumento de seus níveis urinários. Como é prontamente excretado na urina, os níveis séricos de ácido hipúrico podem ser utilizados como bons marcadores de função renal. A dosagem de ácido hipúrico e metil hipúrico é realizada por cromatografia líquida de alta pressão (HPLC), em amostra urinária de fim de turno de trabalho após, pelo menos, dois dias de trabalho consecutivos, conservada em refrigerador e enviada ao laboratório para análise. O tolueno e/ou o xileno podem ser encontrados na maioria dos solventes utilizados na indústria, especialmente em colas e combustíveis. Trabalhadores expostos a estas substâncias podem desenvolver sinais e sintomas compatíveis com intoxicação. Sua absorção pode ocorrer por inalação, ingestão ou absorção dérmica. Normalmente os sintomas desaparecem em alguns dias após o afastamento do indivíduo da fonte contaminante, especialmente nos casos de toxicidade aguda. O diagnóstico é realizado juntando dados clínicos, epidemiológicos e laboratoriais, com o uso dos marcadores urinários e eventualmente séricos.

Referência:
IBMP*: até 1,5 g/g de creatinina *Indice Biológico Máximo Permitido (NR-7).

ÁCIDO PIRUVICO

Sinônimos:
Piruvato

Método:
Enzimático/automatizado

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: avaliação da privação tecidual de oxigênio; prognóstico de severidade da deficiência circulatória. Valores aumentados: diabetes mellitus, deficiências vitamínicas, uremia, doença cardíaca congestiva, doenças hepáticas, distrofias musculares, deficiência de tiamina, condições neoplásicas, anemia falciforme, embolismo pulmonar. Interferentes: stress oxidativo, procedimento realizado em amostra coletada/preparada de modo incorreto.

Referência:
0,3 a 0,7 mg/dL

ÁCIDO VALPRÓICO

Sinônimos:
Valproato de sódio, Depakene, divalproato de sodio

Método:
Enzimático colorimétrico

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: monitoramento de níveis terapêuticos de ácido valpróico (valproato), utilizado no tratamento de epilepsias. Os níveis séricos de ácido valpróico devem ser mantidos na faixa de referência indicada. Concentrações superiores às concentrações tóxicas podem causar toxicidade direta ou indireta em vários órgãos, notadamente fígado, medula óssea e tecido cerebral. Interferentes: recomenda-se tomada do medicamento e coleta da amostra realizadas de modo constante, dada à característica circadiana das concentrações de ácido valpróico. A exposição a qualquer agente metabolizado do álcool ou hepatotóxico pode interferir nos níveis séricos da droga, especialmente álcool. Processos patológicos que envolvam o fígado também podem interferir nos valores.

Referência:
Concentração efetiva mínima : 50,0 ug/mL Concentração terapeutica : 50,0 a 100,0 ug/mL Concentração tóxica : > 100,0 ug/mL

ÁCIDO VANIL MANDÉLICO

Sinônimos:
VMA,

Método:
Cromatografia Líquida de Alto Desempenho (HPLC)

Prazo:
7 dias

Interpretação:
Uso: diagnóstico de feocromocitoma; avaliação de quadros hipertensivos; seguimento de neuroblastomas e ganglioneuroblastomas. O ácido vanil mandélico (VMA) é o metabólito final da epinefrina e norepinefrina. Valores aumentados: feocromocitoma, neuroblastoma, ganglioneuroma, ganglioblastoma. Interferentes: café +, chá +, chocolates +, baunilha +, algumas frutas e vegetais +, drogas vasopressoras +, drogas antihipertensivas +, metildopa +, inibidores MAO -, aspirina, imipramina, ácido nalidíxico, penicilina e sulfas. A coleta de urina 24 horas deve ser realizada após a observância de dieta de três dias padronizada para VMA, com coleta total e correta do volume de 24 horas.

Referência:
Novos valores de referência a partir 23/05/12. Urina 24 horas: 3,3 a 6,5 mg/24h Urina amostra isolada: Até 6 meses - 5,5 a 26,0 mg/g creat. 7 a 11 meses - 6,1 a 20,0 mg/g creat. 1 a 2 anos - 2,5 a 21,0 mg/g creat. 3 a 8 anos - 1,5 a 12,0 mg/g creat. 9 a 12 anos - 2,0 a 9,0 mg/g creat. Adultos - 1,1 a 4,1 mg/g creat. Valores de referência antigos: Urina 24 horas 2,0 a 14,0 mg/24h Amostra isolada: 0-2 anos: 0-27 mg/g creatinina 3-5 anos: 0-13 mg/g creatinina 6-17 anos: 0-9 mg/g creatinina 18 anos e maiores: 0-6 mg/g creatinina

ÁCIDOS BILIARES TOTAIS

Sinônimos:
Sais Biliares

Método:
Enzimático

Prazo:
15 dias

Interpretação:
- A dosagem de ácidos biliares totais no sangue pode ser utilizada como um teste de depuração hepática endógena, mas as informações obtidas por este exame devem ser confirmadas por outras provas de função do fígado. O aumento na concentração dos ácidos biliares totais no sangue sugere limitação hepática nas capacidades de depuração e/ou secreção ou, ainda, a existência de um shunt porto-sistêmico.

Referência:
Igual ou inferior a 10,0 umol/L

ÁCIDOS GRAXOS (GORDURA FECAL) - Pesquisa

Sinônimos:
Teste do Sudan III

Método:
Sudam III

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: avaliação diagnóstica de esteatorréia. Processos de má digestão e malabsorção podem causar esteatorréia. Pacientes com má digestão excretam triglicérides, enquanto pacientes com malabsorção excretam ácidos graxos em excesso. Esta análise permite esta distinção. Em casos de insuficiência exócrina pancreática, contudo, a liberação de triglicérides pode ser normal. A pesquisa de ácidos graxos encontra-se alterada em casos de insuficiência exócrina pancreática ou condições malabsortivas de intestino delgado. Interferentes: metamucil, bário, bismuto, enzimas pancreáticas.

Referência:
A presença de até 100 gotículas por campo (450 x aum.) é considerada normal.

ÁCIDOS GRAXOS DE CADEIA MUITO LONGA (VLCFA)

Sinônimos:
Painel Peroxissomal; Ácidos Graxos C22-C26, VLCFA

Método:
Cromatografia Líquida de Alta Performance (HPLC) e Espectrometria de Massa

Prazo:
30 dias

Interpretação:
Uso: A determinação dos níveis plasmáticos de ácidos graxos de cadeia muito longa e dos ácidos pristânico e fitânico é útil para o diagnóstico de doenças em que há defeito na função do peroxissomo. Essas doenças são geneticamente determinadas e tão heterogêneas quanto sua expressão clínica. Entre elas, temos: Defeitos da biogênese do peroxissomo - que incluem a doença de Zellweger, a adrenoleucodistrofia neonatal e a doença de Refsum neonatal - de herança autossômica recessiva, que se caracterizam por múltiplas falhas da função peroxissomal e se manifestam precocemente com hipotonia, retardo grave do desenvolvimento neuropsicomotor, dismorfismo facial, perda auditiva e visual e alteração da função hepática e renal; Adrenoleucodistrofia (ALD) e sua variante, a adrenomieloneuropatia, que tem herança recessiva ligada ao cromossomo X, é a mais freqüente das doenças peroxissomais e decorre de deficiência em proteína da membrana peroxissomal envolvida em transporte de ácidos graxos. A ALD caracteriza-se por graus variáveis de insuficiência adrenal associados à desmielinização do SNC, de instalação na infância e caráter progressivo. Já a adrenomieloneuropatia cursa com mais lentidão e começa mais tardiamente, causando neuropatia periférica e paraparesia espástica; Doença de Refsum, de herança autossômica recessiva, caracterizada por ataxia, ictiose e retinite pigmentar. A afecção se apresenta com níveis elevados de ácido fitânico e é passível de ser tratada com restrição dietética dessa substância.

Referência:
0 a 5 anos: Valores de referência não estabelecidos para esta faixa etária. 5 a 17 anos: Ácido Fitânico: 0,37 a 3,46 umol/L Ácido Pristânico: Inferior ou igual a 0,28 umol/L Ácido Docosanóico (C22): 32,04 a 84,33 umol/L Ácido Tetracosanóico (C24): 25,27 a 64,05 umol/L Ácidos Hexacosanóico (C26): Inferior ou igual a 0,68 umol/L Relação C24/C22: 0,67 a 0,87 Relação C26/C22: 0,002 a 0,010 Relação Pristânico/Fitânico: 0,02 a 0,015 adultos: Ácido Fitânico: 0,48 a 3,13 umol/L Ácido Pristânico: Inferior ou igual a 0,35 umol/L Ácido Docosanóico (C22): 39,18 a 99,20 umol/L Ácido Tetracosanóico (C24): 31,26 a 84,11 umol/L 0,94 umol/L Relação C24/C22: 0,64 a 0,99 Relação Pristânico/Fitânico: 0,01 a 0,16 Exame realizado pelo Quest Diagnostics Nichols Institute em intercâmbio com Albert Einstein Medicina Diagnóstica.

ÁCIDOS GRAXOS LIVRES

Sinônimos:

Método:
Espectrofotometria Cinética

Prazo:
Após 20 dias

Interpretação:
Uso: avaliação do perfil lipídico do paciente. Os ácidos graxos são os principais constituintes dos triglicérides e fosfolípides. Podem ser de cadeia curta, média ou longa, e geralmente são compostos de cadeias carbônicas em série e com números pares de carbono. Dependendo do número de ligações duplas, podem ser divididos em saturados (sem duplas ligações), monoinsaturados e poliinsaturados. Acredita-se que dietas mais ricas em poliinsaturados são mais saudáveis e menos associadas a hiperlipidemias. Qualquer distúrbio causador de liberação excessiva de hormônios lipoativos (adrenalina, noradrenalina, ACTH, tirotropina, HGH e glucagon, por exemplo) pode induzir mudanças nos níveis séricos de ácidos graxos livres. A deficiência insulínica que ocorre nos diabéticos, jejum prolongado e outras condições cetóticas também pode estar associada ao aumento dos ácidos graxos no plasma. A presença de altas concentrações de ácido ascórbico na amostra pode interferir negativamente na metodologia empregada.

Referência:
Valor de Referência: - Em Jejum.....: 0,10 a 0.65 mmol/L - Pós Prandial.: < 0.32 mmol/L

ÁCIDOS ORGÂNICOS - Qualitativo

Sinônimos:

Método:
Cromatografia Gasosa / Espectrometria de Massas (GC/MS)

Prazo:
90 dias

Interpretação:
Uso: teste de triagem para deficiência de hidrocarboxilase sintetase, biotinidase e outras carboxilases; identificação da causa de acidose metabólica com ânion gap aumentado, especialmente quando se suspeita de uma acidemia orgânica genética. A natureza e a quantidade dos ácidos orgânicos detectados usualmente permite a identificação completa do tipo de acidemia orgânica presente, ou restringe a pequeno número de possíveis entidades patológicas. Ácidos orgânicos anormais são vistos em acidoses lácticas não genéticas e cetoacidoses, o que sugere cuidados na interpretação dos resultados em correlação com outros achados e condições clínicas. Em alguns distúrbios raros (ex. tirosinemia tipo I, doença de Caravan), ácidos orgânicos anormais estão presentes na ausência de acidose metabólica. Interferentes: Qualquer uso de medicamento nos três dias antecedentes à coleta deve ser relatado.

Referência:
Perfil Normal Creatinina: Homens 39 a 259 mg/dL Mulheres 28 a 217 mg/dL Ácidos analisados: Acido Fenil-láctico; Acido Fenilpirúvico; Acido 2-Hidroxi-fenilacético; Succinilacetona; Acido 4-Hidroxi-fenil-lactico; N-acetil-tirosina; Acido Homogentisico; Acido 2-Hidroxi-isovalerico; Acido 3-Hidroxipropi- onico; Propionil-glicina; Tiglil-glicina; Acido Metilmalonico; Acido 3-Hidroxi-isovalerico; Isovaleril-glicina; 3-Metilcrotonilglicina; Acido 3-Metil-glutaconico; Acido 3-Metil-glutarico Acido 3-Hidroxi-3-metilglutarico; Acido 2-Metil-3- hidroxibutirico; Acido alfa-Cetoglutarico; Acido Citrico; Acido Isocitrico; Acido Fumarico; Acido Malico; Acido Succinico; Acido Adipico; Acido Suberico;Acido Sebacico;Acido 5-Hidroxi-hexanoico; 2-Metilbutiroil-glicina; Butiroil-glicina; Acido Etilmalonico;Hexanoil-glicina;Isobutiroil-glicina; Acido 2-Metilsuccinico; Acido Octanoico; Suberoil- glicina; Acido Lactico; Acido 3-Hidroxibutirico; Acido Glutaconico; Acido 2-Hidroxi-glutarico; Acido 3-Hidroxi-glutarico; Aci

ÍNDICE DE HOMA - BETA

Sinônimos:

Método:
Quimioluminescência

Prazo:
48 h

Interpretação:
Uso: diagnóstico de insulinoma; avaliação de hipoglicemias. A insulina é um hormônio peptídeo, sintetizado e secretado pelas células beta das ilhotas de Langerhans do pâncreas. Seu efeito específico está relacionado ao aproveitamento da glicose e à diminuição desta nos níveis sangüíneos.

Referência:
Insulina: 2,6 a 24,9 uUI/mL

ÍNDICE DE HOMA - IR

Sinônimos:

Método:
Quimioluminescência

Prazo:
48 h

Interpretação:
Uso: diagnóstico de insulinoma; avaliação de hipoglicemias. A insulina é um hormônio peptídeo, sintetizado e secretado pelas células beta das ilhotas de Langerhans do pâncreas. Seu efeito específico está relacionado ao aproveitamento da glicose e à diminuição desta nos níveis sangüíneos.

Referência:
Insulina: 2,6 a 24,9 uUI/mL É considerado como resistência Insulínica se: HOMA-IR > 4,65 ou HOMA-IR >3,60 e índice de massa corporal > 27,5 kg/m2. Estes critérios apresentam uma sensibilidade de 77% e especificidade de 88,4%. Referência: STERN,S. E. et al. Idetenfication of individuals with insulin resistence using routine clinical measurement . Diabetes 54, 333 - 339 (2005).

ÍNDICE DE QUICKI

Sinônimos:

Método:
Quimioluminescência

Prazo:
48 h

Interpretação:
Uso: diagnóstico de insulinoma; avaliação de hipoglicemias. A insulina é um hormônio peptídeo, sintetizado e secretado pelas células beta das ilhotas de Langerhans do pâncreas. Seu efeito específico está relacionado ao aproveitamento da glicose e à diminuição desta nos níveis sangüíneos.

Referência:
Insulina 2,6 a 24,9 uUI/mL

ÍNDICE TIROXINA LIVRE

Sinônimos:
ITL

Método:
Calculado

Prazo:
24 H

Interpretação:
Ver T4 - Tiroxina Livre.

Referência:
1.4 a 3.8 ITL = (T4 X TU )/100 TU = T3 Uptake (retenção)

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