Exames


D-DÍMERO

Sinônimos:
Dimer

Método:
Imunoturbidimétrico

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: teste de triagem para trombose venosa profunda; avaliação de infarto agudo do miocárdio, angina instável, coagulação intravascular disseminada. O dímero D é um fragmento resultante da degradação da fibrina polimerizada especificamente. Após a coagulação haver iniciado, a trombina cliva o fibrinogênio, gerando monômeros de fibrina que se polimerizam, formando um coágulo. Existem outros fragmentos derivados da fibrina monomerizada, mas o dímero D é específico para a fibrina degradada após a polimerização, o que qualifica seu uso como marcador de fibrinólise de coágulo. É crescente a associação entre os níveis de dímero D e a presença e a severidade de doenças trombóticas. Contudo, sua interpretação deve levar em conta alguns pontos, a seguir. A vida média do dímero D é de aproximadamente 6 horas em indivíduos com função renal normal. Assim, pacientes com coágulos estáveis com esporádicas degradações podem resultar em valores normais. Quanto maior o coágulo, maior será o nível de dímero D circulante. Assim, coágulos muito pequenos, embora potencialmente danosos à saúde podem resultar valores normais. A presença de dímero D pressupõe processo de fibrinólise normal. Valores aumentados: deposições de fibrina em localizações extravasculares, condições associadas à presença de coágulos de fibrina intravasculares, coagulação intravascular disseminada(CIVD) aguda ou crônica, infarto agudo do miocardio e angina instável. Hematomas Na suspeita clínica de embolia pulmonar , resultados normais excluem esta possibilidade diagnóstica ( teste de triagem )

Referência:
Negativo : Igual ou inferior a 0,55 mg/L FEU* Positivo : Igual ou superior a 0,56 mg/L FEU* *FEU: Unidades Equivalentes de Fibrinogênio.

DEB TESTE - ANEMIA DE FANCONI

Sinônimos:
Estudo cromossômico

Método:
Análise celular através de Sistema Bandview

Prazo:
45 dias

Interpretação:
Uso: O DEB é um agente mitógeno que estimula quebras cromossômicas, quebra de cromátides, aparecimento de figuras birradiais, trirradiais e outras, se o paciente tiver Anemia de Fanconi estas quebras também aparecerão em células não induzidas por este mitógeno.Cada quebra e figura recebe uma pontuação, no final da análise é feito um cálculo entre o índice de quebras/ células induzidas e o índice de quebras/ células espontâneas.

Referência:
Teste positivo para Anemia de Falconi: índice superior ou igual a 0,74 na cultura induzida com diepoxibutano (DEB). Teste duvidoso para Anemia de Falconi: índice entre 0,09 a 0,73 na cultura induzida com DEB. Teste negativo para Anemia de Falconi: índice menor ou igual a 0,08 na cultura induzida com DEB. ATENÇÃO: Novos valores de referência a partir de 04/07/12. Valores antigos: entre 0,08 a 0,73 na cultura induzida com DEB. menor ou igual a 0,07 na cultura induzida com DEB.

DEHIDROEPIANDROSTERONA - DHEA

Sinônimos:
DHEA, Androstenolona, Dehidroisoandrosterona

Método:
ELISA

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso: marcador da produção adrenal de andrógenos; avaliação da reserva adrenal após estímulo com ACTH. A dehidroepiandrosterona é sintetizada pelo córtex da adrenal, sendo seu principal andrógeno. Apresenta meia vida plasmática curta e é usualmente convertida em DHEA-sulfato. Sua produção excessiva pode estar associada a quadros de virilização com acne, hirsutismo, e conversão à testosterona. Valores aumentados: presença de tumores adrenais, síndrome de Cushing, hiperplasia adrenal congênita e adrenarca prematura. Valores diminuídos: doença de Addison, anorexia nervosa.

Referência:
Feminino: 1 a 12 ng/mL Masculino: 3 a 11 ng/mL

DEHIDROEPIANDROSTERONA - DHEA - Curva

Sinônimos:
DHEA, Androstenolona, Dehidroisoandrosterona

Método:
ELISA

Prazo:
APÓS 24 HORAS

Interpretação:
Uso: marcador da produção adrenal de andrógenos; avaliação da reserva adrenal após estímulo com ACTH. A dehidroepiandrosterona é sintetizada pelo córtex da adrenal, sendo seu principal andrógeno. Apresenta meia vida plasmática curta e é usualmente convertida em DHEA-sulfato. Sua produção excessiva pode estar associada a quadros de virilização com acne, hirsutismo, e conversão à testosterona. Valores aumentados: presença de tumores adrenais, síndrome de Cushing, hiperplasia adrenal congênita e adrenarca prematura. Valores diminuídos: doença de Addison, anorexia nervosa.

Referência:
Atenção novos valores de referência e metodologia a partir de 13/06/2011: Feminino: 1 a 12 ng/mL Masculino: 3 a 11 ng/mL Valores de referência antigo: Homens : 1,4 a 12,5 ng/mL Mulheres : 0,8 a 10,5 ng/mL Pré puberal : 0,54 a 5,1 ng/mL Pós menopausa : 1,4 a 5,0 ng/mL Metodologia antiga: Radioimunoensaio

DEHIDROEPIANDROSTERONA SULFATO - DHEA SO4

Sinônimos:
DHEA-SO4, DHEAS, SULFATO DE DHEA

Método:
Quimioluminescência

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso: avaliação de mulheres com infertilidade, amenorréia ou hirsutismo, para identificação da fonte de androgênio; marcador de função cortical adrenal. O DHEA-sulfato é sintetizado quase que exclusivamente pelas adrenais. É um andrógeno fraco, sendo o principal esteróide C19 plasmático, e uma das principais fontes para 17-cetoesteróides. Seu uso pode, portanto, substituir as determinações de 17-KS. Seus níveis são marcadamente elevados em pacientes com hiperplasia adrenal congênita ou carcinoma adrenal. Aumentos moderados podem ser vistos na maioria dos pacientes com síndrome de Cushing pituitário-dependente, enquanto que valores baixos ou normais são vistos em síndrome de Cushing por adenoma adrenal. O câncer adrenal está geralmente associado a níveis extremamente elevados de DHEA. Sua determinação pode marcar o início da adrenarca, quando os níveis começam a se elevar. Suas determinações são mais comumente empregadas no diagnóstico diferencial de pacientes virilizados.

Referência:
Homens : : 80,0 a 550,0 ug/dL Mulheres : 10 a 20 anos: 37,0 a 280,0 ug/dL : 21 a 30 anos: 64,0 a 380,0 ug/dL : 31 a 40 anos: 45,0 a 270,0 ug/dL : 41 a 50 anos: 32,0 a 240,0 ug/dL : 51 a 60 anos: 26,0 a 200,0 ug/dL : 61 a 70 anos: Até 130,0 ug/dL : Acima de 70 anos: Até 160,0 ug/dL Crianças : 1 a 6 anos: Até 30,0 ug/dL : 7 a 9 anos: Até 74,0 ug/dL Recém nascidos* : 30,0 a 250,0 ug/dL *Os níveis decrescem durante a primeira semana e após 6 meses podem atingir 2,0 a 20,0 ug/dL. OBS: Limite mínimo de Detecção: 15,0 ug/dL

DEHIDROEPIANDROSTERONA SULFATO - DHEA SO4 - Curva

Sinônimos:
DHEA-SO4, DHEAS

Método:
Quimioluminescência

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso: avaliação de mulheres com infertilidade, amenorréia ou hirsutismo, para identificação da fonte de androgênio; marcador de função cortical adrenal. O DHEA-sulfato é sintetizado quase que exclusivamente pelas adrenais. É um andrógeno fraco, sendo o principal esteróide C19 plasmático, e uma das principais fontes para 17-cetoesteróides. Seu uso pode, portanto, substituir as determinações de 17-KS. Seus níveis são marcadamente elevados em pacientes com hiperplasia adrenal congênita ou carcinoma adrenal. Aumentos moderados podem ser vistos na maioria dos pacientes com síndrome de Cushing pituitário-dependente, enquanto que valores baixos ou normais são vistos em síndrome de Cushing por adenoma adrenal. O câncer adrenal está geralmente associado a níveis extremamente elevados de DHEA. Sua determinação pode marcar o início da adrenarca, quando os níveis começam a se elevar. Suas determinações são mais comumente empregadas no diagnóstico diferencial de pacientes virilizados.

Referência:
Homens - 80,0 a 550,0 ug/dL Mulheres - 10 a 20 anos: 37,0 a 280,0 ug/dL 21 a 30 anos: 64,0 a 380,0 ug/dL 31 a 40 anos: 45,0 a 270,0 ug/dL 41 a 50 anos: 32,0 a 240,0 ug/dL 51 a 60 anos: 26,0 a 200,0 ug/dL 61 a 70 anos: 13,0 a 130,0 ug/dL Acima de 70 anos: 10,0 a 160,0 ug/dL Crianças 1 a 6 anos: 2,0 a 30,0 ug/dL 7 a 9 anos: 2,5 a 74,0 ug/dL Recém nascidos* : 30,0 a 250,0 ug/dL *Os níveis decrescem durante a primeira semana e após 6 meses podem atingir 2,0 a 20,0 ug/dL. OBS: Limite mínimo de Detecção: 15,0 ug/dL

DENGUE - Anticorpos IgG

Sinônimos:
Sorologia para dengue

Método:
ELISA

Prazo:
24h

Interpretação:
Ver Dengue - Anticorpos IgM.

Referência:
Índice < 0,9 : Não Reagente De 0,91 - 1,4: Inconclusivo Índice > 1,4 : Reagente Valores de referência antigos: Índice < 1,0 : Não Reagente De 1,0 a 1,4 : Inconclusivo* Índice > 1,4 : Reagente Quando dados clínicos compatíveis com infecção é recomendado novo exame após alguns dias. Kit - PAMBIO,MS.10225960029 * Resultados Inconclusivos devem ser confirmados em uma nova amostra. ATENÇÃO: Novos valores de referência a partir de 01/02/13.

DENGUE - Anticorpos IgM

Sinônimos:
Sorologia para dengue

Método:
Elisa - Captura

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso: diagnóstico de dengue. A dengue é uma infecção viral aguda caracterizada por início agudo de febre, dor de cabeça, dores musculares (em juntas e periorbitais) e rash cutâneo. Em circunstâncias especiais, o quadro pode ser hemorrágico. Pode ser causada por contato com um dos quatro sorotipos do vírus da dengue: DEN-1, DEN-2, DEN3 e DEN-4, molecularmente relacionados e pertencentes ao gênero Flavivirus, família Flaviviridae (sendo, portanto, aparentada com os vírus de encefalite viral e febre amarela). O vírus é transmitido pelos mosquitos do gênero Aedes (em especial, o Aedes aegypti). Depois da picada de um mosquito infectado, ocorre um período de incubação (2 - 9 dias), quando aparecem os sintomas. Os anticorpos específicos IgM são encontrados em cerca de 80% dos pacientes no quinto dia e cerca de 99% dos pacientes no décimo dia do contato, persistindo na circulação por cerca de três meses. Os anticorpos IgG específicos tornam-se detectáveis um ou dois dias após o aparecimento dos IgM específicos. Seus níveis se elevam até um plateau, e geralmente continuam detectáveis pelo resto da vida. Em infecções secundárias, é típica a observação de níveis muito elevados de anticorpos IgG específicos (melhor observáveis com o uso de amostras consecutivas), sem alterações na detecção de anticorpos IgM específicos (este tipicamente permanecendo não detectável). Algumas condições podem contribuir para a obtenção de resultados confusos, como imunodeficiências (em especial SIDA, em estado avançado), uso de drogas imunossupressivas (gerando resultados falso-negativos) e reação cruzada com outros Flavivirus (gerando resultados falso-positivos).

Referência:
Índice < 0,9 : Não Reagente De 0,91 - 1,4: Inconclusivo Índice > 1,4 : Reagente Valores de referência antigos: Índice < 1,0 : Não Reagente De 1,0 a 1,4 : Inconclusivo* Índice > 1,4 : Reagente Quando dados clínicos compatíveis com infecção é recomendado novo exame após alguns dias. Kit - PAMBIO,MS.10225960029 * Resultados Inconclusivos devem ser confirmados em uma nova amostra. ATENÇÃO: Novos valores de referência a partir de 01/02/13.

DENGUE - NS1

Sinônimos:
Sorologia para dengue

Método:
ELISA

Prazo:
24h

Interpretação:
- O antígeno NS1 é uma glicoproteína altamente conservada que está presente em elevadas concentrações no soro de pacientes infectados pelo vírus da dengue. , podendo ser detectado logo após o surgimento dos sintomas da doença e, portanto, antes do aparecimento dos anticorpos específicos contra o agente infeccioso. Dessa forma , é possível fazer o diagnóstico laboratorial da dengue mais precocemente.

Referência:
Índice < 1,0 : Não Reagente De 1,0 a 1,4 : Inconclusivo* Índice > 1,4 : Reagente Kit: Bioeasy - SVS/MS 10374660138 * Resultados Inconclusivos devem ser confirmados em uma nova amostra.

DENSIDADE URINÁRIA

Sinônimos:

Método:
Refratometria

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: avaliação da concentração química urinária. Valores aumentados: restrição hídrica, desidratação, febre, sudorese excessiva, vômito, diarréia, diabetes mellitus (glicosúria), proteinúria, insuficiência cardíaca congestiva, uso de contrastes radiográficos, insuficiência adrenal, condições com aumento de ADH. Valores diminuídos: estados de hiperhidratação, diurese, hipotermia, diminuição da capacidade renal de concentração, pielonefrite, glomerulonefrite, diabetes insipidus. Resultados diferentes podem ocorrer dependendo do método utilizado (refratômetro, densitômetro, fita reativa).

Referência:
Densidade: 1015 a 1025

DEOXIPIRIDINOLINA

Sinônimos:
DPD, pirilinks - D

Método:
Quimioluminescência

Prazo:
24h

Interpretação:
Uso: avaliação da reabsorção óssea. O tecido ósseo é resultado do equilíbrio de um processo constante de degradação ou reabsorção (mediada pelos osteoclastos) e reconstrução (mediada pelos osteoblastos). Uma vez depositado no osso, as fibras de colágeno se ligam, formando polímeros estáveis (crosslinks). Esta polimerização propicia o aparecimento de formas próprias de aminoácidos, específicas das moléculas de colágeno e elastina polimerizadas. Dois destes aminoácidos específicos são a piridinolina e a desoxipiridinolina, e sua formação aumenta a estabilidade do processo. A piridinolina é principalmente encontrada em cartilagens, com pequena formação ao nível ósseo. A desoxipiridinolina é tipicamente encontrada em colágeno ósseo e dentina, e desta forma possui um excelente potencial como marcador de perda óssea. A desoxipiridinolina é liberada do colágeno maduro quando a matriz óssea é degradada pelos osteoclastos, e não é reutilizada durante o processo de síntese seguinte. As duas moléculas podem se apresentar na urina sob a forma livre (cerca de 40%) e ligada a peptídeos (cerca de 60%). Sua mensuração ocorre por HPLC. Valores aumentados: idade avançada ou idade pré-adolescente, hipertireoidismo, hiperparatireoidismo primário, osteoporose (seus níveis decrescem durante terapia bem sucedida), período pós-menopausa com deficiência de estrógenos, doença de Paget, doença óssea metastática, e algumas doenças do colágeno (mais raramente).

Referência:
Mulheres : 3,5 a 11,6 nM DPD/mM creatinina Homens : 3,0 a 9,4 nM DPD/mM creatinina 2 a 10 anos : 31,0 a 110,0 nM DPD/mM creatinina 11 a 14 anos : 17,0 a 100,0 nM DPD/mM criatinina

DESIPRAMINA

Sinônimos:
Triciclicos - antidepressivos

Método:
Cromatografia Liquida de Alta Performance - HPLC

Prazo:
15 dias úteis

Interpretação:
Uso: monitoramento terapêutico e avaliação de intoxicação por imipramina. A imipramina é um dos mais populares antidepressivos tricíclicos, sendo utilizada, entre outros, para o tratamento de agorafobia e doença do pânico. O composto é metabolizado no fígado em vários compostos, incluindo a desipramina (outro composto farmacologicamente ativo). A imipramina e a desipramina apresentam atividade anticolinérgica e antihistamínica, além de serem cardiotóxicas. A imipramina atinge picos de concentração sérica em torno de 1-2 horas (desipramina 2-6 horas), com meia vida de 9-24 horas (desipramina 15-24 horas), alcançando níveis estáveis em 2-7 dias (desipramina 3-11 dias). Diferentes dosagens podem ser preconizadas para diferentes usos (por exemplo, para doença do pânico, alguns autores preconizam níveis um pouco mais elevados), além da ampla possibilidade de interações farmacológicas (mais ocorrente em pacientes idosos, especialmente por seu metabolismo hepático), o que acentua a necessidade de dosagem nestes casos.

Referência:
Desipramina Níveis Terapêuticos : 50,0 a 500,0 ng/mL Níveis Tóxicos : > 500,0 ng/mL

DESOXICORTISOL - Composto S

Sinônimos:
11 - Desoxicortisol, Composto-S

Método:
Radioimunoensaio

Prazo:
15 dias

Interpretação:
Uso: avaliação da reserva hipotalâmica - adrenal - pituitária (com uso de metirapona); diagnóstico diferencial da síndrome de Cushing; diagnóstico de hiperplasia adrenal congênita por deficiência de p-450c11 hidroxilase. O 11-desoxicortisol é o precursor imediato do cortisol (transformado pela ação da p-450c11-hidroxilase, ao nível adrenal). Níveis basais elevados são associados à diminuição da função desta enzima, seja primária ou secundária. A metirapona inibe seletivamente a enzima, e esta propriedade é explorada na avaliação da capacidade hipotalâmica - adrenal - pituitária. Fisiologicamente, com a queda nos níveis de cortisol, a pituitária secreta ACTH, que tem por função, entre outras, estimular a adrenal a sintetizar mais 11-desoxicortisol. Este, por não ter atividade hormonal, não inibe a secreção pituitária de ACTH. Em indivíduos com função normal deste eixo endócrino, o estímulo com metirapona ocasiona níveis cerca de 100 vezes mais elevados que o nível basal de 11-desoxicortisol. É recomendada a determinação paralela do cortisol para verificar a eficácia da dose de metirapona para inibição enzimática. Em casos de insuficiência adrenal (o teste não é capaz de diferenciar primária de secundária) os níveis de 11-desoxicortisol não aumentam na quantidade esperada enquanto que os níveis de cortisol diminuem a quase zero. Em pacientes com síndrome de Cushing, a resposta a metirapona pode auxiliar na diferenciação entre hiperplasia adrenal e atividade tumoral (em pacientes com hiperplasia adrenal ocorre uma resposta muito grande, enquanto que em tumores isto não acontece, embora isto não ocorra em 100% dos casos).

Referência:
Basal : até 8,0 ng/mL Metodologia antiga: Cromatografia Líquida de Alto Desempenho (HPLC) ATENÇÃO: Nova metodologia a partir de 24/09/12.

DESOXICORTISOL - Composto S (curva após ACTH)

Sinônimos:
11 - Desoxicortisol, Composto-S

Método:
Radioimunoensaio

Prazo:

Interpretação:
Uso: avaliação da reserva hipotalâmica - adrenal - pituitária (com uso de metirapona); diagnóstico diferencial da síndrome de Cushing; diagnóstico de hiperplasia adrenal congênita por deficiência de p-450c11 hidroxilase. O 11-desoxicortisol é o precursor imediato do cortisol (transformado pela ação da p-450c11-hidroxilase, ao nível adrenal). Níveis basais elevados são associados à diminuição da função desta enzima, seja primária ou secundária. A metirapona inibe seletivamente a enzima, e esta propriedade é explorada na avaliação da capacidade hipotalâmica - adrenal - pituitária. Fisiologicamente, com a queda nos níveis de cortisol, a pituitária secreta ACTH, que tem por função, entre outras, estimular a adrenal a sintetizar mais 11-desoxicortisol. Este, por não ter atividade hormonal, não inibe a secreção pituitária de ACTH. Em indivíduos com função normal deste eixo endócrino, o estímulo com metirapona ocasiona níveis cerca de 100 vezes mais elevados que o nível basal de 11-desoxicortisol. É recomendada a determinação paralela do cortisol para verificar a eficácia da dose de metirapona para inibição enzimática. Em casos de insuficiência adrenal (o teste não é capaz de diferenciar primária de secundária) os níveis de 11-desoxicortisol não aumentam na quantidade esperada enquanto que os níveis de cortisol diminuem a quase zero. Em pacientes com síndrome de Cushing, a resposta a metirapona pode auxiliar na diferenciação entre hiperplasia adrenal e atividade tumoral (em pacientes com hiperplasia adrenal ocorre uma resposta muito grande, enquanto que em tumores isto não acontece, embora isto não ocorra em 100% dos casos).

Referência:
Basal : até 8,0 ng/mL 60 minutos após ACTH : até 26,0 ng/mL Metodologia antiga: Cromatografia Líquida de Alto Desempenho (HPLC) ATENÇÃO: Nova metodologia a partir de 24/09/12.

DETECÇÃO DE ADENOVÍRUS

Sinônimos:
Detecção por PCR

Método:
PCR em Tempo Real - Sistema FRET

Prazo:
15 dias

Interpretação:
Os adenovírus são um dos principais agentes etiológicos de infecções respiratórias agudas (IRA) em humanos, sendo responsável por 10% dos casos de pneumonia. Dependendo do sorotipo, infecções gastrointestinais, conjuntivite, cistite, rash cutâneo, tonsilites e meningites também são atribuídos a estes vírus. A detecção do genoma de adenovírus indica a presença deste agente no espécime clínico investigado, entretanto o resultado do teste deve ser usado em conjunto com dados clínicos e outros marcadores laboratoriais como um indicador prognóstico da doença e para seguimento de terapia. O resultado Não Detectado indica que a carga viral está abaixo do limite de detecção do teste e não exclui a possibilidade de infecção pelo adenovírus.

Referência:
Não detectado

DETECÇÃO DE BK/JC POLIOMAVIRUS

Sinônimos:
JC vírus, BK vírus, Detecção por PCR

Método:
PCR em Tempo Real - Sistema FRET

Prazo:
15 dias

Interpretação:
A suspeita clínica e a possibilidade de se realizar o diagnóstico definitivo e precoce de uma infecção por poliomavírus é fundamental para definir a sua terapêutica e prognóstico. Entre os transplantados de medula óssea, a reativação viral ocorre em 50 - 60% dos casos. A Leucoencefalopatia multifocal progressiva, cistite hemorrágica, disfunção hepática e pneumonia têm sido as manifestações clínicas mais comumente descritas. No transplante renal a prevalência de infecção latente por poliomavírus é alta e corresponde a cerca de 65% dos receptores de rim. As principais manifestações clínicas são: nefrite intersticial, estenose ureteral, infecção sistêmica ou câncer de bexiga. A presença de DNA de poliomavírus na amostra sugere uma reativação viral que pode ocorrer em diferentes momentos, especialmente em estados de imunossupressão em que a replicação viral é intensa e o sistema imune não é capaz de conter a infecção. O resultado deste teste deve ser analisado em conjunto com outros achados laboratoriais e com a clinica do paciente. O resultado Não Detectado não exclui a possibilidade da amostra apresentar poliomavírus (JCV e/ou BKV), pois a carga viral pode estar abaixo do limite de detecção do teste.

Referência:
Não detectado

DETECÇÃO DE CHLAMYDIA PNEUMONIAE

Sinônimos:
PCR para C. pneumoniae

Método:
PCR em Tempo Real - Sistema Taqman

Prazo:
48h

Interpretação:
A Chlamydia pneumoniae, agente etiológico de infecções do trato respiratório médio e inferior, é considerada um microorganismo atípico pois provoca quadros cuja apresentação clínica é, em geral menos grave que as infecções pelo Streptococcus pneumoniae ou o Haemophilus influenzae. Estudos sugerem que a C. pneumoniae é responsável por cerca de 6 a 10 % dos casos de pneumonia que necessitam de internação principalmente em pacientes imunocomprometidos.

Referência:
Não Detectado

DETECÇÃO DE CHLAMYDIA TRACHOMATIS

Sinônimos:
PCR para Chlamydia; PCR para CT

Método:
PCR em tempo Real (Abbott Real Time CT/NG)

Prazo:
72h

Interpretação:
Infecção por Chlamydia trachomatis é reconhecida como causa importante e de alta incidência dentre as doenças sexualmente transmitidas (DST). A presença de Chlamydia pode estar associada a casos de infecções cervicais, doença inflamatória pélvica, conjuntivite infantil, pneumonia, uretrite e epididimite. É a causa mais comum de uretrite não gonocócica masculina e com severas consequências em mulheres. É também a causa mais frequente de infertilidade, tanto em homens como em mulheres, podendo muitas vezes aparecer após infecções mal tratadas ou mal diagnosticadas. A detecção de C. trachomatis através de isolamento em cultura de células apresenta entre 70 e 80% de sensibilidade e requer 3 dias para o resultado. As técnicas de imunofluorescência e ELISA, embora mais rápidas, apresentam sensibilidade e especificidade ainda menor do que a cultura. Os testes de biologia molecular são os testes de escolha para o diagnóstico de infecção por Chlamydia tracomatis. A técnica de PCR em tempo real é um ensaio in vitro para a detecção direta e qualitativa de C. trachomatis nos espécimes testados e apresenta praticamente 100% de sensibilidade e especificidade na detecção deste patógeno sendo considerado como padrão-ouro em relação às demais metodologias.

Referência:
Não Detectado

DETECÇÃO DE CITOMEGALOVIRUS

Sinônimos:
CMV qualitativo; detecção por PCR

Método:
PCR em Tempo Real - Sistema Taqman

Prazo:
5 dias

Interpretação:
A infecção pelo citomegalovírus (CMV) é uma das infecções oportunistas mais comuns após transplante de órgãos e nos estágios finais da infecção pelo HIV. Pacientes imunocomprometidos, com AIDS, câncer (sob quimioterapia) e receptores de órgãos, podem apresentar sintomatologia severa, incluindo febre, leucopenia, pneumonia, hepatite, retinite e encefalite. A morte pode ocorrer como decorrência de complicações, incluindo co-infecção com bactérias e fungos. Em pacientes com AIDS, o CMV é também causa importante de retinite e infecções gastrointestinais incluindo esofagite, gastrite e colite ulcerativa. O CMV pode ser detectado em 0,2 a 2,5% dos recém-nascidos em decorrência de infecção congênita. Menos de 5% destes casos desenvolvem sintomas, que consistem de retardo no desenvolvimento intra-uterino, icterícia, hepatoesplenomegalia, petéquias, anormalidades no sistema nervoso central, entre outros. A sintomatologia pode evoluir a óbito nos primeiros meses, sendo mais comum, a sobrevivência com danos neurológicos. A infecção posterior ao nascimento é efetivada pelo contato próximo com indivíduos portadores do vírus, uma vez que o CMV tem sido reportado em vários fluidos corporais (saliva, urina, leite, lágrimas, fezes, secreção cervical e vaginal, sangue e sêmen). Também é importante a transmissão por transfusão sanguínea e transplante de órgãos. A técnica de PCR apresenta elevada sensibilidade e especificidade, sendo indicada nos casos de alterações neurológicas, diagnóstico pré-natal, infecção do recém-nascido, após transplante e em indivíduos portadores do HIV sendo importante também para diagnóstico precoce dos casos de reativação assintomática do vírus, já que este pode ser detectado mesmo na ausência de sintomas clínicos.

Referência:
Não Detectado

DETECÇÃO DE CITOMEGALOVIRUS - SANGUE TOTAL

Sinônimos:
CMV; Citomegalovirus qualitativo

Método:
PCR em Tempo Real - Sistema Taqman

Prazo:
5 dias

Interpretação:
A infecção pelo citomegalovírus (CMV) é uma das infecções oportunistas mais comuns após transplante de órgãos e nos estágios finais da infecção pelo HIV. Pacientes imunocomprometidos, com AIDS, câncer (sob quimioterapia) e receptores de órgãos, podem apresentar sintomatologia severa, incluindo febre, leucopenia, pneumonia, hepatite, retinite e encefalite. A morte pode ocorrer como decorrência de complicações, incluindo co-infecção com bactérias e fungos. Em pacientes com AIDS, o CMV é também causa importante de retinite e infecções gastrointestinais incluindo esofagite, gastrite e colite ulcerativa. O CMV pode ser detectado em 0,2 a 2,5% dos recém-nascidos em decorrência de infecção congênita. Menos de 5% destes casos desenvolvem sintomas, que consistem de retardo no desenvolvimento intra-uterino, icterícia, hepatoesplenomegalia, petéquias, anormalidades no sistema nervoso central, entre outros. A sintomatologia pode evoluir a óbito nos primeiros meses, sendo mais comum, a sobrevivência com danos neurológicos. A infecção posterior ao nascimento é efetivada pelo contato próximo com indivíduos portadores do vírus, uma vez que o CMV tem sido reportado em vários fluidos corporais (saliva, urina, leite, lágrimas, fezes, secreção cervical e vaginal, sangue e sêmen). Também é importante a transmissão por transfusão sanguínea e transplante de órgãos. A técnica de PCR apresenta elevada sensibilidade e especificidade, sendo indicada nos casos de alterações neurológicas, diagnóstico pré-natal, infecção do recém-nascido, após transplante e em indivíduos portadores do HIV sendo importante também para diagnóstico precoce dos casos de reativação assintomática do vírus, já que este pode ser detectado mesmo na ausência de sintomas clínicos. Em amostras de sangue total, a sensibilidade dependerá da celularidade encontrada na amostra. O limite de detecção do teste é calculado para cada amostra também dependendo da celularidade da mesma. Quanto menor a celularidade da amostra, menor a sensibilidade do teste e maior o seu limite de detecção.

Referência:
Não Detectado Limite de detecção plasma em cópias DNA-CMV/mL.

DETECÇÃO DE ENTEROVÍRUS

Sinônimos:

Método:
PCR (Reação em Cadeia da Polimerase)

Prazo:
15 dias úteis

Interpretação:
Os enterovirus estão associados a diversas síndromes. São um dos principais vírus responsáveis por quadro de meningite (por vezes meningoencefalite), miocardite, paralisias flácida ou espástica. A detecção do vírus no espécime clínico investigado sugere fortemente sua associação etiológica. Entretanto, a correlação com outros exames laboratoriais e, principalmente, com a clínica apresentada pelo paciente deverão ser considerados. A detecção do RNA viral no espécime clínico indica a presença de enterovirus. O método não permite a diferenciação dos enterovírus e não detecta o Echovirus tipo 22. O resultado do teste deve ser usado em conjunto com outros dados clínicos e laboratoriais como um indicador prognóstico da doença e para seguimento de terapia. No caso de detecção em liquor (meningite, eventualmente meningoencefalite) a discussão com o médico assistente é fundamental para a obtenção de dados epidemiológicos relevantes.

Referência:
Não Detectado

DETECÇÃO DE EPSTEIN BARR

Sinônimos:
EBV, mononucleose

Método:
PCR em Tempo Real - Sistema TaqMan

Prazo:
15 dias

Interpretação:
O EBV é o agente etiológico da Mononucleose Infecciosa. Durante a manifestação clínica podem ocorrer complicações, havendo comprometimento do figado, baço e mesmo do Sistema Nervoso Central. Em indivíduos imunossuprimidos a infecção das células linfóides pode levar a um quadro linfoproliferativo, podendo originar linfomas monoclonais malignos. O EBV está associado ao Linfoma de Burkitt, carcinoma nasofanringeal. EBV está sendo consistentemente associado ao Linfoma de Hodgkin. A detecção do genoma viral indica a presença do EBV no espécime clínico investigado. O resultado do teste deve ser usado em conjunto com dados clínicos e outros marcadores laboratoriais (IgM e IgG anti-EBV) como um indicador prognóstico da doença e para seguimento de terapia. Deve-se considerar casos clínicos de linfoma. O resultado Não Detectado não exclui a possibilidade da presença de DNA EBV, pois este pode estar abaixo do limite de detecção do teste.

Referência:
Não Detectado

DETECÇÃO DE HBV

Sinônimos:
Hepatite B, PCR para HBV qualitativo

Método:
PCR em Tempo Real - Abbott Real Time PCR

Prazo:
5 dias

Interpretação:
O vírus da hepatite B (HBV) é um dos principais vírus transmitidos pela via parenteral e sexual. A contaminação pelo HBV pode ocorrer através de sangue, hemoderivados e esperma. A PCR permite detectar a viremia antes que se produza a soroconversão imunológica, assim como detectar qualquer flutuação da viremia em pacientes cronicamente positivos para HBV. Levando-se em consideração que a PCR permite a detecção do genoma viral independentemente da situação imunológica do paciente, esta reação é importante para a detecção do vírus em pacientes imunodeprimidos. Epidemiologicamente, a hepatite B é uma doença mundialmente distribuída. Estima-se que 300 milhões de indivíduos sejam portadores crônicos e que uma minoria significativa desenvolva cirrose ou carcinoma hepático. Destes, mais de um milhão morrem anualmente. A hepatite B pode ser prevenida por vacinação.

Referência:
Não Detectado

DETECÇÃO DE HCV

Sinônimos:
Hepatite C, PCR para HCV qualitativo

Método:
PCR em Tempo Real - Abbott Real Time PCR

Prazo:
3 dias

Interpretação:
Após o contato com o vírus C os indivíduos desenvolvem contra várias proteínas virais, anticorpos que podem ser identificados pela sorologia. Cerca de 50% dos indivíduos infectados permanecem cronicamente com o vírus presente no organismo. Nestes casos, a pesquisa do vírus C poderá ser feita com o uso do RNA viral, através da técnica de reação em cadeia da polimerase. Resultado positivo indica replicação viral. A janela imunológica do HCV, periodo logo após o contato com o vírus em que o paciente é RNA positivo / EIA negativo, pode durar em média 60 dias. Cerca de 20% dos pacientes com EIA positivo e IMUNOBLOT positivo tem resultado de PCR negativo, sugerindo cura espontânea.

Referência:
Não Detectado

DETECÇÃO DE HERPES SIMPLEX TIPO 1

Sinônimos:
Detecção de DNA de HSV 1; Herpes tipo I

Método:
PCR em Tempo Real - Sistema TaqMan

Prazo:
15 dias

Interpretação:
A infecção pelos vírus Herpes simplex (HSV) está entre as infecções virais de maior prevalência na população mundial. Existem dois sorotipos diferenciados: HSV1 e HSV2. São vírus DNA, da família Herpetoviridae, e reagem cruzadamente, pois os sorotipos possuem em torno de 50% de homologia seqüencial. O HSV tipo 1 está associado a uma variedade de infecções envolvendo lesões mucocutâneas orolabiais, oftálmicas, meningoencefálicas, podendo eventualmente causar lesões viscerais e genitais, enquanto o HSV tipo 2 (HSV2) normalmente causa as infecções genitais sexualmente adquiridas. Ambos os tipos podem causar lesões nas diferentes localizações, e a infecção clínica é indistinguível. Tanto o HSV1 como o HSV2 podem ser responsáveis por lesões mucocutâneas primárias em qualquer localização. A duração e a intensidade da infecção independem do sorotipo envolvido, entretanto o tipo de vírus e a localização da primoinfecção irão afetar a freqüência e a probabilidade de recidiva. O HSV, principalmente tipo 1, pode causar encefalite em adultos pela reativação de infecção latente. As infecções mais agressivas, com risco de vida, são a perinatal e as que ocorrem em indivíduos imunocomprometidos, incluindo pacientes com AIDS. No caso das encefalites, o método que permite a detecção do agente etiológico é a pesquisa do ácido nucléico viral no líquor.

Referência:
Não Detectado

DETECÇÃO DE HERPES SIMPLEX TIPO 2

Sinônimos:
Detecção de DNA de HSV 2; Herpes tipo II

Método:
PCR em Tempo Real - Sistema TaqMan

Prazo:
15 dias

Interpretação:
A infecção pelos vírus Herpes simplex (HSV) está entre as infecções virais de maior prevalência na população mundial. Existem dois sorotipos diferenciados: HSV1 e HSV2. São vírus DNA, da família Herpetoviridae, e reagem cruzadamente, pois os sorotipos possuem em torno de 50% de homologia seqüencial. O HSV tipo 1 está associado a uma variedade de infecções envolvendo lesões mucocutâneas orolabiais, oftálmicas, meningoencefálicas, podendo eventualmente causar lesões viscerais e genitais, enquanto o HSV tipo 2 (HSV2) normalmente causa as infecções genitais sexualmente adquiridas. Ambos os tipos podem causar lesões nas diferentes localizações, e a infecção clínica é indistinguível. Tanto o HSV1 como o HSV2 podem ser responsáveis por lesões mucocutâneas primárias em qualquer localização. A duração e a intensidade da infecção independem do sorotipo envolvido, entretanto o tipo de vírus e a localização da primoinfecção irão afetar a freqüência e a probabilidade de recidiva. O HSV, principalmente tipo 1, pode causar encefalite em adultos pela reativação de infecção latente. As infecções mais agressivas, com risco de vida, são a perinatal e as que ocorrem em indivíduos imunocomprometidos, incluindo pacientes com AIDS. No caso das encefalites, o método que permite a detecção do agente etiológico é a pesquisa do ácido nucléico viral no líquor.

Referência:
Não Detectado

DETECÇÃO DE HERPES VÍRUS TIPO 6

Sinônimos:
PCR para HHV-6, Pesquisa de DNA para herpes 6

Método:
PCR em Tempo Real - Sistema TaqMan

Prazo:
15 dias

Interpretação:
O HHV-6 é muito comum e é o agente causador do exantema súbito na infância. Em algumas crianças o quadro de infecção pode ser mais severo com meningite e hepatite. Depois da infecção primária o vírus permanece quiescente no indivíduo. Em indivíduos imunossuprimidos, principalmente em transplantados de medula, o vírus pode voltar a replicar levando a um quadro grave de pneumonite, meningite ou encenfalite. A detecção de HHV-6 em sangue total não significa que esteja ocorrendo replicação viral pois este vírus pode permanecer quiescente nos linfócitos. Já a presença do vírus no plasma e no líquor é sugestivo de replicação viral. O resultado Não Detectado não descarta a possibilidade do paciente apresentar o vírus, mas que a quantidade de DNA viral está abaixo do limite de detecção do ensaio.

Referência:
Não Detectado

DETECÇÃO DE HIV

Sinônimos:
Pesquisa de HIV por PCR, PCR para HIV qualitativo

Método:
RT- PCR (Abbott Real Time HIV-1)

Prazo:
4 dias

Interpretação:
O vírus da imunodeficiência humana (HIV) é um agente etiológico da síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS). Pode ser transmitido através do contato sexual, exposição a produtos sanguineos infectados ou de uma mãe infectada para o feto. A síndrome aguda do HIV, caracteriza-se por sintomas semelhantes aos da gripe, desenvolve-se de três a cinco semanas após a infecção inicial e está associada a níveis de viremia elevados. Quatro a seis semanas após o aparecimento dos sintomas é detectada a resposta imunitária específica ao HIV. Após a soroconversão, a carga viral no sangue periférico diminui e a maioria dos doentes entra numa fase assintomática que poderá durar vários anos. A detecção do ácido nucléico do HIV é especialmente indicada para a confirmação precoce do diagnóstico de infecção pelo HIV em recém-nascidos de mães infectadas é após episódios de possíveis contaminações pelo HIV visando detectar o mais precocemente possível a presença do vírus. Possui utilização também na resolução de resultados sorológicos indeterminados.

Referência:
Não Detectado A validade do resultado desta prova deverá ser analisada juntamente com outros dados clínicos e epidemiologicos. Este teste pode auxiliar, mas não deve substituir os testes sorológicos no diagnóstico da infecção pelo HIV-1.

DETECÇÃO DE HPV ALTO RISCO (TIPAGEM16/18)

Sinônimos:
Pesquisa de HPV 16 e 18, Pesquisa HPV Alto risco

Método:
PCR em Tempo Real Sistema Taqman - Real Time HR HPV (Abbott)

Prazo:
5 dias

Interpretação:
O Papiloma vírus Humano (HPV), comumente transmitido por via sexual, é responsável pelo surgimento de diversas doenças, como verrugas genitais, neoplasias cervical, vulvar, anal e de orofaringe. Estima-se que todo câncer cervical é derivado de uma infecção persistente do HPV. Com as técnicas moleculares, é possível monitorar o paciente de acordo com o risco oncogênico da infecção. Para amplificar os alvos HPV é usada uma mistura de primers, que consiste de três primers iniciadores e dois primers reversos, objetivando uma região L1 conservada. É gerado um sinal para quatorze genótipos HPV HR (HPV 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59, 66, e 68) com o uso de sondas marcadas com fluorescência.

Referência:

DETECÇÃO DE HTLV I E II

Sinônimos:
Pesquisa de vírus HTLV I e II por PCR

Método:
PCR em Tempo Real - Sistema TaqMan

Prazo:
15 dias úteis

Interpretação:
As principais patologias associadas à infecção pelo HTLV-I são: paraparesia espástica tropical/mielopatia associada ao HTLV-I (PET/MAH); linfoma/ leucemia de células T do adulto (LLcTA); uveíte associada ao HTLV-I (HU); além de outras manifestações como dermatite infecciosa. O HTLV-II ainda não foi claramente implicado como causador de patologia. Alguns relatos o associa com a existência de leucemia de células pilosas, o que ainda não foi completamente esclarecido. A detecção de DNA proviral na amostra indica presença do vírus HTLV. Este resultado pode ser utilizado junto com outros exames laboratoriais e a clínica do paciente para o tratamento e monitoramento da doença.

Referência:
Não detectado

DETECÇÃO DE MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS E RESIS A RIFAMPICINA

Sinônimos:
M. tuberculosis; TB por PCR; BAAR por PCR

Método:
Nested PCR em Tempo Real (Expert MTB/RIF) - Cepheid

Prazo:
5 dias

Interpretação:
Um teste positivo indica a presença do genoma, mas não obrigatoriamente doença em atividade. Pacientes tratados podem apresentar reação positiva por até 6 meses após início do tratamento. Este exame não pode ser utilizado como monitoramento terapêutico. Um teste negativo não afasta o diagnóstico de infecção por M.tuberculosis. O teste é específico para M.tuberculosis, não sendo portanto positivo nos casos de infecção por outras espécies, como por exemplo M.kansasii, cujo quadro clínico é semelhante àquele da tuberculose pulmonar. Teste negativo, com exame direto positivo, descarta M.tuberculosis com 98,1% de precisão. Uma indicação precisa para uso clínico do teste é a confirmação ou exclusão de diagnóstico de tuberculose urinária quando o exame direto mostrar-se positivo. Deve ser sempre utilizado como confirmação de positividade das amostras com 1+ no exame direto.

Referência:
Não Detectado

DETECÇÃO DE MYCOPLASMA PNEUMONIAE

Sinônimos:
Detecção por PCR

Método:
PCR em Tempo Real - Sistema Taqman

Prazo:
15 dias

Interpretação:
O Mycoplasma pneumoniae é geralmente confinado ao trato respiratório, podendo responder por até 30% dos casos de pneumonia, sendo a traqueobronquite a sindrome mais frequentemente observada. Existem relatos de uma possivel associação de M. pneumoniae com a Doença da Fadiga Crônica. O teste para a detecção do genoma do M. pneumoniae é um ensaio qualitativo de diagnóstico in vitro para a detecção deste microorganismo em amostras clínicas. Este teste utiliza a técnica de detecção do DNA bacteriano por reação de amplificação gênica. Um resultado positivo (detectado) significa a presença do M. pneumoniae no espécime clínico investigado. Entretanto, os resultados do teste devem ser usados em conjunto com dados clínicos e outros marcadores laboratoriais como um indicador prognóstico da doença (infecção ativa) e para seguimento de terapia.

Referência:
Não Detectado

DETECÇÃO DE NEISSERIA GONORRHOEAE

Sinônimos:
PCR para Neisseria; PCR para NG

Método:
PCR em tempo Real (Abbott Real Time CT/NG)

Prazo:
48h

Interpretação:
A Neisseria gonorrhoeae é o agente etiológico da gonorréia. O risco de transmissão em uma relação sexual é de aproximadamente 90%. Geralmente é assintomática nas mulheres (60%) e se não tratada leva à doença inflamatória pélvica, infertilidade, gravidez ectópica e dor pélvica crônica. Infecção neonatal pode resultar em conjuntivite severa. Em homens, causa uretrite em 90% dos infectados, ocasionalmente resultando em epididimite. A sensibilidade da PCR para N. gonorrohoeae é de 98% além de ser um teste mais específico que a bacterioscopia e mais rápido que a cultura.

Referência:
Não Detectado

DETECÇÃO DE PARVOVÍRUS B19

Sinônimos:
PCR parvovirose; Detecção de eritrovirus humano

Método:
PCR em Tempo Real - Sistema TaqMan

Prazo:
5 dias

Interpretação:
O parvovírus B19 é um DNA vírus capaz de causar uma grande variedade de patologias (desde um eritema até lesão grave de medula óssea ou morte fetal). Os anticorpos IgM são detectáveis cerca de 2 semanas após contaminação (anticorpos IgG - cerca de 3 semanas). A técnica de PCR está indicada em pacientes com imunocomprometimento (não ocorre produção de imunoglobulinas), por identificar o DNA viral. Os resultados do teste devem ser usados em conjunto com dados clínicos e outros marcadores laboratoriais (IgM e IgG anti-parvovirus B19) como um indicador prognóstico da doença e para seguimento de eventual terapia. Parvovírus B19 destrói as células precursoras eritróides, comprometendo a produção de glóbulos vermelhos e causando crise aplástica transiente em pacientes com anemias hemolíticas crônicas, como é o caso de pacientes portadores de anemia falciforme. Em pacientes imunocomprometidos, a infecção por este vírus pode levar à falência eritropoiética. Em pacientes transplantados, a anemia aplástica, causada pela infecção por este patógeno contribui para vários dos casos de rejeição. Os vírus estão presentes no sangue e nas secreções respiratórias de doentes viremicos, sendo o contato direto o modo preferencial de transmissão.

Referência:
Não Detectado

DETECÇÃO DE PNEUMOSCYSTIS CARINII

Sinônimos:
PCR para Pneumocystis carinii; PPC

Método:
PCR (Reação em Cadeia da Polimerase)

Prazo:
15 dias

Interpretação:
A detecção do genoma de Pneumocystis carinii indica a presença deste fungo no espécime clínico investigado, entretanto os resultados do teste devem ser usados em conjunto com dados clínicos e outros exames radiológicos. É uma infecção oportunista em imunocomprometidos, sobretudo naqueles com AIDS, ocorrendo freqüentemente em pacientes com contagem de linfócitos CD4+ inferior a 200 células/mm3. Dispnéia, tosse e febre por dias a semanas são os achados comuns da forma de apresentação pulmonar da pneumocistose. A insuficiência respiratória aguda com necessidade de suporte ventilatório ocorre em cerca de 20% dos casos. O quadro radiológico é heterogêneo, usualmente com infiltrado intersticial bilateral.

Referência:
Não Detectado

DETECÇÃO DE TOXOPLASMA GONDII

Sinônimos:
PCR; toxoplasmose qualitativa

Método:
PCR em Tempo Real - Sistema TaqMan

Prazo:
5 dias

Interpretação:
O Toxoplasma gondii é um protozoário parasita intracelular obrigatório. Usualmente assintomática, a infecção é importante em imunocomprometidos, gestantes e naqueles com acometimento ocular. A infecção adquirida em imunocompetentes é sintomática em apenas 10% dos pacientes, a maioria com linfonodomegalia auto-limitada. Podem apresentar febre, urticária, hepatoesplenomegalia, rash maculopapular e corioretinite. Neste caso, o diagnóstico é facilmente estabelecido pelos testes sorológicos. A PCR está indicada para definir o diagnóstico no paciente imunodeprimido; na presença de acometimento do sistema nervoso central (SNC); detectar a presença de acometimento ocular e para estabelecer o diagnóstico pré-natal e pós-natal da infecção congênita.

Referência:
Não Detectado Limite de detecção: 5 cópias / 1000 células

DETECÇÃO DE VARICELLA ZOSTER

Sinônimos:
VZV; herpes zoster; detecção por PCR

Método:
PCR em Tempo Real - Sistema FRET

Prazo:
5 dias

Interpretação:
O vírus da Varicella-Zoster (VZV) é o agente causador da catapora. Pode causar sérias infecções no Sistema Nervoso Central e respiratório de indivíduos imunossuprimidos. O resultado Detectado indica a presença de DNA Varicella-Zoster na amostra clínica. Este resultado deve ser correlacinado com outros achados clínicos e laboratoriais. O resultado Não Detectado não exclui a possibilidade de infecção por Varicella-Zoster, pois a carga viral pode estar abaixo do limite de detecção do teste.

Referência:
Não Detectado

DETECÇÃO DO DNA DE BORDETELLA PERTUSSIS E PARAPERTUSSIS

Sinônimos:
PCR para Coqueluche; Tosse comprida

Método:
PCR em Tempo Real

Prazo:
Após 15 dias uteis

Interpretação:
A presença de Bordetella pertussis ou B. parapertussis estabelece o diagnóstico de coqueluche. Uma história de vacinação não é contra-indicação para o exame. Como o exame é realizado, na maioria das vezes, em crianças, deve-se utilizar swab fino e flexível que atinja a faringe posterior através das fossas nasais, local de eleição para a recuperação da Bordetella sp.. Adicionalmente, a amostra deve ser colhida na fase inicial da doença e antes da antibioticoterapia.

Referência:
Bortedella pertussis: Negativo B. parapertussis/B. bronchiseptica: Negativo Método desenvolvido e validado pela área de Anális Análises Clínicas.

DETECÇÃO DO VÍRUS DA INFLUENZA A (H1N1)

Sinônimos:
subtipo H1N1, detecção por PCR

Método:
RT-PCR em Tempo Real - Sistema TaqMan

Prazo:
3 dias

Interpretação:
A influenza é uma infecção viral que afeta o trato respiratório superior com apresentação clínica que varia de um quadro gripal auto-limitado (febre, dor de garganta, tosse, mialgia, cefaléia, sintomas gastrointestinais e fadiga) até as formas mais complicadas com evolução para Doença Respiratória Aguda Grave. O diagnóstico laboratorial da infecção pelo vírus Influenza A (H1N1) é fundamental para a abordagem terapêutica individual e para as medidas de controle coletivo. A fase de maior transmissibilidade da doença engloba o período entre um dia antes do início dos sintomas até o sétimo dia de evolução. O método RT-PCR em Tempo Real é um teste sensível e específico, capaz de detectar a presença do vírus. As amostras de secreções respiratórias devem ser coletadas preferencialmente entre o primeiro e o sétimo dia, após o início dos sintomas. A presença do RNA Influenza A (H1N1) indica a presença do vírus na amostra clínica. Este resultado deve ser interpretado juntamente com a clínica do paciente e com outros exames laboratoriais. O resultado não detectado não descarta a possibilidade da presença do vírus na secreção respiratória, mas que a concentração viral está abaixo do limite de detecção do método.

Referência:
Não Detectado

DETECÇÃO E TIPAGEM DE DENGUE

Sinônimos:
Subtipos do vírus da dengue; PCR

Método:
PCR em Tempo Real - SYBR/Sequenciamento.

Prazo:
20 dias

Interpretação:
Este teste deve ser realizado em um prazo máximo de cinco dias após o início dos sintomas, após este prazo os resultados poderão ser negativos, devendo ser realizada a sorologia para confirmar a presença de anticorpos contra o vírus da dengue. A detecção do RNA viral indica a presença do vírus da dengue no espécime clínico investigado. O resultado do teste deve ser usado em conjunto com outros dados clínicos e laboratoriais como um indicador prognóstico da doença e para seguimento de terapia. O resultado Não Detectado não exclui a possibilidade de infecção pelo vírus da Dengue, pois a concentração viral pode estar abaixo do limite de detecção do teste. A carga viral é maior nos primeiros cinco dias após o início dos sintomas. A infecção por qualquer um dos quatro sorotipos (DEN-1, DEN-2, DEN-3, DEN-4) produz uma doença febril branda, auto-limitada (Febre da Dengue). Entretanto, formas mais graves da doença podem ocorrer, acarretando anomalias vasculares e de hemostasia (Febre Hemorrágica da Dengue [DHF], Síndrome de Choque da Dengue [DSS]), sendo responsáveis por uma alta taxa de mortalidade, principalmente em crianças.

Referência:
Não Detectado

DETECÇÃO MOLECULAR PARA KPC (GENE bla KPC)

Sinônimos:
gene blaKPC

Método:
PCR em Tempo Real - Sistema Sybr Green

Prazo:
5 dias

Interpretação:
As enzimas KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemicosase) são carbapenemases pertencentes à classe A de Ambler e ao subgrupo 2f de Bush, Jacoby e Medeiros. Estas enzimas são inibidas por ácido clavulânico e tazobactam e, possuem a habilidade de hidrolisar uma grande variedade de ß-lactâmicos como cefalosporinas, penicilinas, aztreonam e inclusive, os carbapenêmicos. Foi encontrada pela primeira vez em K. pneumoniae, porém hoje já foram descritos casos de resistência pela presença de KPC em Salmonella enterica, K. oxytoca, Enterobacter spp, entre outros. Uma PCR blaKPC positiva indica que o isolado carrega o gene blaKPC codificador da enzima KPC.

Referência:

DETERMINAÇÃO DE CÉLULAS NATURAL KILLER CD16

Sinônimos:
Células Natural Killer CD16

Método:
Imunofenotipagem por Citometria de Fluxo

Prazo:
24h

Interpretação:
Significado Clinico : Fenotipo expresso na maioria das celulas natural killer. Celulas que participam da resposta imune contra infecções virais entre outros processos.

Referência:
3,0 a 23,0 %

DETERMINAÇÃO DO pH

Sinônimos:

Método:
pHmetria

Prazo:
12h

Interpretação:
- O pH fecal é dependente da dieta, da fermentação de açúcares e do teor de gordura nas fezes. A fermentação, que ocorre no cólon, da quantidade normal de hidratos de carbono e açúcares e a produção de ácidos graxos são responsáveis pelo teor levemente ácido das fezes. - O pH aumenta com a decomposição de proteínas e diminui na presença de intolerância e má absorção de hidratos de carbono e gorduras (pH menor que 5.3 é diagnóstico de intolerância a hidratos de carbono). Na intolerância aos dissacarídeos, com conseqüente má absorção de açúcares, o pH é ácido, sempre menor que 6.0, e a pesquisa de Substâncias Redutoras é positiva. Na diarréia secretória, colite, adenoma viloso e durante ou após o uso de antibióticos, o pH é levemente alcalino. Na ressecção do intestino delgado com diarréia pós-prandial biliosa o pH é maior que 6.8.

Referência:
Fezes : 6,0 a 8,0 Urina : 5,0 a 7,0

DIAZEPAN

Sinônimos:

Método:
Cromatografia Liquida de Alta Resolução - HPLC

Prazo:
20 dias

Interpretação:

Referência:
200,0 a 2000,0 ng/mL Nível tóxico: Superior a 3000,0 ng/mL

DIFTERIA - Anticorpos

Sinônimos:

Método:
ELISA

Prazo:
15 dias

Interpretação:

Referência:
Ausencia de imunidade : < 0,10 UI/mL Recomenda-se vacinação : 0,10 a 1,0 UI/mL Imunidade Adquirida : Transcorridos 5 a 7 anos : 1,0 a 1,9 UI/mL Transcorridos 10 anos : > 2,0 UI/mL 2° Se o nível pós-vacinal é maior que 1,00 UI/ c) Razão pós/pré-vacinal : > 3,0 bom respondedor.

DIGOXINA

Sinônimos:
Digoxinemia

Método:
Imunoenzimático Colorimétrico

Prazo:
12h

Interpretação:
Uso: avaliação de dose terapêutica e toxicidade da digoxina. A digoxina é um glicosídeo cardíaco utilizado no tratamento de insuficiência cardíaca congestiva, e funciona pela inibição de uma ATPase. Isto causa diminuição no potássio intracelular e aumento de cálcio intracelular nos miócitos. A presença aumentada de cálcio melhora o processo de contratilidade cardíaca (efeito inotrópico). Valores mais elevados diminuem a taxa de depolarização ventricular, o que pode ser útil no controle de taquicardias, porém, com um certo risco, visto que as dosagens necessárias para este efeito são coincidentes com as dosagens tóxicas. A toxicidade da digoxina afeta muitos órgãos e células, comumente culminando com náuseas, vômitos e problemas visuais, além de efeitos cardíacos como contrações ventriculares e bloqueio atrioventricular. A absorção oral da digoxina é variável e influenciada por vários fatores. Na circulação, cerca de 25% é ligado a proteínas. A forma livre é seqüestrada pelas células. Em equilíbrio, a concentração tecidual é cerca de 20-30 vezes maior do que a plasmática. Sua eliminação ocorre principalmente por filtração renal da forma plasmática livre, sendo o restante metabolizado pelo fígado, resultando todo o processo em uma meia vida de cerca de 38 horas. O maior contribuinte para esta relativamente alta meia vida é a pequena taxa de liberação de digoxina tecidual ao plasma. Devido às condições variáveis e individuais de absorção da digoxina, o estabelecimento de dosagem necessita de um controle inicial para acerto de dose para valores efetivos e não-tóxicos. Este acerto deve ser realizado também em doentes com insuficiência renal crônica, onde as taxas de filtração glomerular variam com o tempo. Outros fatores como a concentração de potássio e magnésio e também o estado tireóideo do paciente podem interferir na efetividade do agente. O tempo da tomada de amostras é essencial na análise da digoxina, devendo ser mantido para um dado paciente. Os picos séricos ocorrem em cerca de duas horas após a ingestão do medicamento, mas estima-se que amostras de 6-8 horas após a ingestão possam ser mais confiáveis pelo equilíbrio entre o tecido e o plasma. Alguns pacientes podem apresentar substâncias não-digoxina (que reajam com os anticorpos utilizados em sua dosagem): geralmente gestantes, pacientes com insuficiência hepática e renal, hipertensão hiporeninêmica e outros estados com retenção de sal e fluido, além de neonatos. Resultados inesperadamente reduzidos podem estar associados a distúrbios tireóideos, malabsorção, aterosclerose mesentérica, além de interação com metoclopramida, colestiramina, neomicina e sulfasalazina. É possível o encontro de pacientes com resistência aos digitálicos, que requerem dosagens maiores do que as usuais, objetivando faixas séricas maiores.

Referência:
Limites terapêuticos : 0,90 a 2,00 ng/mL Efeitos tóxicos : > 2,0 ng/mL Valor de referência antigo: 0,80 a 2,00 ng/mL ATENÇÃO: Novos valores de referência a partir de 27/07/2012.

DIHIDROTESTOSTERONA - DHT

Sinônimos:
DHT

Método:
ELISA

Prazo:
48h

Interpretação:
A DHT é amplamente derivada da conversão tecidual periférica da testosterona (catalisada pela enzima esteróide 5 - alfa - redutase) sendo, portanto, o metabólito primário ativo da testosterona que é responsável pelo crescimento capilar. Valores aumentados: hirsutismo. Valores diminuídos: deficiência de 5 - alfa-redutase, hipogonadismo.

Referência:
Homens: 250 a 990 pg/mL Mulheres: Pré menopausa: 24 a 368 pg/mL Pós menopausa: 10 a 181 pg/mL

DIHIDROTESTOSTERONA - DHT - Curva

Sinônimos:
DHT

Método:
Elisa

Prazo:
48h

Interpretação:
A DHT é amplamente derivada da conversão tecidual periférica da testosterona (catalisada pela enzima esteróide 5 - alfa - redutase) sendo, portanto, o metabólito primário ativo da testosterona que é responsável pelo crescimento capilar. Valores aumentados: hirsutismo. Valores diminuídos: deficiência de 5 - alfa-redutase, hipogonadismo.

Referência:
Homem: 250 a 990 pg/mL Mulher: Pré menopausa: 24 a 368 pg/mL Pós menopausa: 10 a 181 pg/mL

DINITROFENILHIDRAZINA - ceto-ácidos

Sinônimos:

Método:
Colorimétrico

Prazo:
45 dias

Interpretação:

Referência:
Negativo

DREPANOCITOS - Pesquisa

Sinônimos:

Método:
Microscopia - Coloração Giemsa

Prazo:
24h

Interpretação:

Referência:
Negativa

Drogas - Amoxicilina

Sinônimos:

Método:
Fluorescência Enzimática (FEIA)/Immunocap

Prazo:
24 hs

Interpretação:

Referência:
Concentração de Anticorpos IgE especificos (KUA/L) Classe Intervalo Nível de alérgeno Classe 0: Inferior a 0,35 : Indetectável Classe 1: 0,35 a 0,70 : Muito baixo Classe 2: 0,71 a 3,50 : Baixo Classe 3: 3,51 a 17,50 : Moderado Classe 4: 17,51 a 50,00 : Elevado Classe 5: 50,01 a 100,00 : Muito alto Classe 6: Superior a 100,00 : Muito alto (*) kU - Unidades Internacionais A-Anticorpo Específico para o Alergeno pesquisado. Nota: Exame processado no Equipamento Unicap 1000 - Tecnologia ImmunoCAP. Grau de Sensibilização (correlação clínica) 0,10 a 0,70 KUA/L : Baixo 0,70 a 3,50 KUA/L : Moderado Superior a 3,50 KUA/L : Alto *Limite de Detecção : 0,10 KU/L

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